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Carollayne Mendonça Rocha 
O TGI é revestido por uma mucosa e nessa mucosa tem glândulas – da mesma maneira que a gente tem glândulas que 
se desenvolvem independentemente – são anexas, não fazem parte da mucosa mas elas contribuem com sua secreção 
para fases da digestão. 
O TGI pode ser compartimentalizado e cada compartimento vai estar responsável por uma função – por exemplo: 
Compartimentalizando a cavidade oral: mastigação, salivação, formação do bolo alimentar 
Esôfago: canal que vai comunicar a cavidade oral com o estomago 
Estomago: tem seus esfincters, formação do quimo 
Intestino delgado: mistura com as secreções, unifica tudo, forma o quilo 
Intestino grosso: faz a digestão 
(a partir do estomago o conteúdo é liquido – enzimas fazem hidrólise – precisam de agua pra realizar as quebras das 
grandes moléculas; esse meio liquido também facilita a absorção) 
Intestino delgado pra frente que tem a função de captar algumas moléculas como açúcares, aa, ácidos graxos (que são 
da digestão da gorduras) 
As glândulas são importantes em todos os seguimentos 
Glândulas anexas (que não fazem parte da mucosa mas contribuem de alguma forma) 
Glândulas salivares – temos de 2 tipos – 1 delas faz parte da mucosa – a simples –as glândulas simples salivares, se a 
gente for fazer uma analogia, elas são parecidas com as sudoríparas 
O outro tipo é a composta – é uma glândula exócrina composta – 
Classificação das glândulas exócrinas – de acordo com o tipo de secreção 
 
Primeira coisa que a glândula exócrina se classifica é de acordo com o ducto dela 
O que é um ducto? Tem uma superfície, por exemplo a da cavidade oral, ela tem vários poros pequenos, então ducto, 
tem a função de se abrir na superfície, ele desce na mucosa e lá no fundo tem a porção secretora, as células secretoras; 
então o que acontece: o ducto é uma porção de tecido epitelial de revestimento, não tem células secretoras, e no final 
do ducto há uma porção de células que secretam 
Esse ducto pode se ramificar: 
 Carollayne Mendonça Rocha 
 
O epitélio de revestimento no ducto normalmente é simples cubico, porem, algumas glândulas compostas podem ser 
bem desenvolvidas, por exemplo, a parótida, a submandibular, sublingual, o ducto principal vai unir todas as 
ramificações em um ducto só e esse ducto principal pode ter um epitélio estratificado cubico, que é um epitélio mais 
reforçado. 
As glândulas simples salivares estão em toda a cavidade oral pra manter umidificada sempre, mas a capacidade de cada 
glândula é limitada, então tem um numero extremamente alto de glândulas, diferentemente da composta, que 
consegue concentrar varias porções secretoras liberando somente em um lugar, ela ganha em volume. 
Glândulas exócrinas compostas da cavidade oral (são anexas): submandibular, sublingual e parótidas – todas em pares 
(uma em cada hemisfério da face). 
Obs: tumor que é originado de tecido epitelial glandular é normalmente chamado de adenoma – porque a porção 
secretora da glândula, o ácino, também pode ser chamado de adenoma. Os tumores originados de tecido epitelial de 
revestimento, são chamados de carcinomas. 
Abaixo da mucosa, no tecido submucoso, próximo da musculatura, vamos encontrar uma cápsula de tecido conjuntivo, 
abrindo essa cápsula, vamos ver outras unidades isoladas, que tem outra cápsula que envolve, esses são os lobos da 
glândula (lobo é anatômico). Se pegar um lobo, ele ainda é organizado lá dentro, ele é subdividido em unidades 
menores, cada unidade chamada de lóbulo - tem o ducto terminal e subdivisões que seriam a comunicação do ducto 
com a porção secretora (o ácino é só a unidade secretora). 
Cápsula – toda a inervação e vascularização se distribui por ela – tem função de proteção e isolamento 
Diferencial da glândula exócrina composta – quantidade de subdivisões que tem no ducto dela – é uma maneira de 
otimizar e aumentar a quantidade de secreção. A secreção dessas glândulas está vinculada principalmente à 
alimentação 
O ácino secretor normalmente tem formato túbulo acinar – a porção secretora pode ter um formato mais tubular ou ter 
um formato mais arredondado 
Glândula seromucosa – conteúdo proteico e mucoso 
O que vai diferenciar essas 3 glândulas da cavidade oral vai ser o ácino – a porção funcional da glândula 
Célula acinar faz parte do ácino 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Normalmente o núcleo está próximo da lamina basal e tem uma serie de organelas (depende da secreção) responsáveis 
por reticulo endoplasmático, ... 
Todo ácino é envolto por células musculares lisas 
SNA estimula o bulbo olfatório, o arcoreflexo do SNA promove a contração das células musculares lisas, o ácino 
‘’espreme’’ as células acinares e a secreção chega na cavidade oral 
(pode encontrar em algumas literaturas o ducto estriado – isso porque algumas células do ducto mantêm a função 
secretora) – não cobra isso 
Normalmente o ácino da parótida é um ácino (predominantemente seroso) pequeno em comparação aos outros – ele é 
bastante eosinofílico (cora muito em rosa) – produz muita proteína: lipase, amilase, lisozima e também produz a a IgA 
(ela não é função direta, as células locais não produzem esse anticorpo, quem produz esse anticorpo vai estar no 
conjuntivo, ao redor – primeiramente chega no vaso sanguíneo um linfócito do tipo B, esse linfócito posso ter espalhado 
no conjuntivo, uma vez que ele foi ativado, isto é, apresentado para algum antígeno, vai se transformar em um 
plasmócito, e esse plasmócito que vai produzi a IgA – protegem a mucosa, elas vão ser liberadas junto com o muco e 
quando o vírus ou a bactéria a qual ela é especifica, ela se liga a esse vírus ou a essa bactéria e aí o sistema imunológico 
reconhece esse complexo, facilitando a retirada dessas partículas do local. As imunoglobulinas tem uma função 
importante chamada de opsonização- elas conseguem reconhecer esse complexo com maior facilidade, ajudam as 
células fagocíticas a fagocitar esse complexo vírus-anticorpo. Essa IgA por difusão chega ao lúmen do ácino e vai ser 
liberada junto com a saliva). 
Aplicação prática: é possível estimular a produção dessa IgA? Sim, por exemplo a VOP 
Lisozima – destrói parede celular de bactérias – tem função também de controlar a população bacteriana 
Sublingual – predomina ácino mucoso – pouco eosinofílica (pouco corada) – acumulam grande quantidade de secreção, 
ácino fica maior de maneira geral 
Submandibular – é mista no mesmo ácino tenho células que produzem com e células que produzem proteína (ácino-
seromucosos) – as células que se coram com mais facilidade (produtoras de proteínas) formam uma semi-lua, chamada 
de semi-lua serosa 
Lâmina 65 - 
Lâmina 66 - 
Lâmina 67 - 
Glândula endócrina e exócrina – a gênese é a mesma, derivadas de tecido epitelial – exócrina: mantem o sistema de 
ductos, então a secreção vai ser direcionada para alguma superfície, a endócrina perde todo o seu sistema de ductos e 
fica isolada no tecido conjuntivo, então secretam dentro da corrente sanguínea 
Todo o pâncreas é derivado da parede do duodeno, como se fosse invaginando para dentro do tecido e formando essa 
glândula, o fígado, a mesma coisa, então a origem dessas glândulas é o tecido epitelial que reveste a parede do 
duodeno. E as glândulas da cavidade oral? Tecido epitelial que reveste a cavidade oral 
O pâncreas se organiza do mesmo jeito das glândulas salivares compostas – durante a embriogênese começa a se 
formar o sistema de ductos da glândula, vai se ramificando e lá na frente, o tecido epitelial se transformar em secretor. 
Da mesma forma, tem uma capsula que envolve de forma geral órgão, e mais interiormente tem as subdivisões, o lobo 
pancreático e dentro do lobo, as subdivisões que são os lóbulos pancreáticos, que no final apresenta a porção secretora 
– essa porção secretora é responsável por secretar as enzimas pancreáticas que vão caminhar até o duodeno 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Pâncreas tem função endócrina?Sim, insulina e glucagon 
No meio desse pâncreas exócrino, eu tenho algumas ilhas de tecido endócrino, de tecido epitelial glandular endócrino, 
normalmente isso é derivado dos ductos, porém, perderam a ligação e ficaram isoladas 
Por que é chamado de ilhota – parecem ilhas de glândulas endócrinas em um mar de ilhas exócrinas (ou ilhotas de 
Langerhans) 
A porção exócrina – tem 2 tipos de células – além da célula acinar, que vai ser responsável pelas enzimas digestivas – 
tem um controle hormonal da digestão: a colecistoquinina (cck) responde à chegada do alimento no intestino delgado e 
a célula acinar responde à colecistoquinina 
No centro do ácino, tem outro tipo de célula, a célula centro-acinar – tem função de produzir um muco rico em 
bicarbonato, porque o pâncreas também ajuda a equilibrar (o alimento chega do duodeno ácido, só que o intestino 
delgado não quer isso, ele atua em pH próximo do fisiológico) – baseificar o quilo – secretina – hormônio produzido na 
parede do duodeno com a chegada do quilo 
Função endócrina – temos 2 tipos de glândulas endócrinas em nosso organismo: 1 é a glândula endócrina do tipo 
cordonal e a outra é vesicular 
A cordonal funciona da seguinte maneira: as células vão se organizando em cordões ao redor do vaso sanguíneo, elas 
vão acompanhando o leito vascular – cordonal alfa (produtora de glucagon – vermelha no desenho – maiores e em 
menor quantidade), e cordonal beta (produtora de insulina – azul no desenho – menores e em maior quantidade) – 
secreta direto na corrente sanguínea – possui pelo menos 5 tipos diferentes de células – porem as mais estudadas são 
as alfa e beta 
A grande maioria das glândulas endócrinas se organizam como cordonal 
A classificação da ilhota pancreática é glândula endócrina cordonal 
Vesicular (ou folicular) – células formam uma vesícula e tem uma cavidade no centro, elas secretam primeiro para 
dentro da cavidade e depois para a corrente sanguínea – podem ser vistas na tireoide e nos ovários 
 
 
 
 
Aplicação – insulina e glucagon – o que controla a secreção das células beta? Normalmente os níveis de açúcar 
Insulina tem varias funções – nos tecidos periféricos vai facilitar a retirada de glicose da corrente sanguínea e no fígado, 
principalmente, transforma em glicogênio 
O glucagon controla a reserva do fígado de glicogênio – glucagon cai na corrente sanguínea, vai no fígado, o hepatócito 
tira o glicogênio, quebra ele e libera glicose na corrente sanguínea 
DM1 – as células podem ser destruídas e o tecido conjuntivo que estava ao redor vai formando uma cicatriz – (a ilhota 
pancreática vira uma cicatriz) e pra controlar seu nível de açúcar ele tem que tomar insulina 
Pesquisar a importância da célula centroacinar em casos de fibrose cística 
Fígado 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Temos que pensar em 2 coisas quando a gente começa a estudar esse órgão 
Primeiro é a vascularização: esse órgão recebe um suplemento arterial (artéria hepática que vai se distribuir para cada 
lobo do órgão – cada ramo oxigena um lobo); em respeito à venosa, o fígado recebe o sangue venoso, que vem da veia 
mesentérica, que vai lá drenar as alças intestinais, dependendo do momento, trazendo sangue rico em nutrientes, as 
veias mesentéricas se juntam e formam a veia porta, que vai chegar no fígado e vai se distribuir da mesma forma para 
todos os lobos do órgão 
Então temos o sangue arterial rico em oxigênio e o venoso rico em nutrientes chegando no fígado - são os 2 suportes 
que o fígado recebe 
A drenagem é feita pela veia hepática, vai vir um ramo de cada lobo 
A artéria hepática e a veia porta, se ramificam para todo o órgão e o órgão é dividido em subunidades menores que tem 
formatos poligonais (muitas vezes hexágonos, pentágonos, quadrados) e cada subunidade é separada por tecido 
conjuntivo que delimita cada lóbulo hepático. Os ramos que vem da artéria hepática e da veia porta vão no sentido do 
centro desse lóbulo, então no centro tem uma veia chamada veia centrolobular, ela depois vai ser drenada para a veia 
hepática que vai sair. O sangue que chega na veia centrolobular já sofreu a função hepática e vai ser direcionado para 
sair do órgão . 
Então é assim que funciona a vascularização: 2 suportes sanguíneos chegando, eles se distribuem para a subunidade 
funcional do órgão, que seria o lóbulo, dentro do lóbulo o sangue vai sofrer a função hepática e ser drenado para a veia 
centrolobular. Todas as veias centrolobulares se comunicam pra deixar o fígado pela veia hepática. Essa é como ocorre a 
função endócrina do órgão – dentro do lóbulo ele vai secretar algumas substancias: fatores de coagulação, proteínas, 
vai detoxifica, etc... 
Para entender a função exócrina, temos que entender o sistema biliar – temos o ducto colédoco, que vai estar 
conectado no duodeno, tema vesícula, o ducto cístico que vem da vesícula e o hepático comum, o ducto hepático 
direito e esquerdo e os ductos biliares, eles vão se ramificando, então cada lóbulo também vai receber um ramo desse 
ducto biliar, que vai formar canalículos biliares dentro do lóbulo e aí vamos ver que os hepatócitos vão secretar como se 
fosse um ácino e os hepatócitos secretando aqui dentro a bile, que vai ser direcionada e coletada pelo ducto hepático 
comum, pode ser armazenada na vesícula ou pode ser lançada no colédoco e vai diretamente para o duodeno. Os 
acinos hepáticos vao estar dentro do lóbulo 
Lóbulo hepático 
Ele é delimitado por um tecido conjuntivo e nesse conjuntivo vão estar os ramos daquelas 3 estruturas que nós vimos ( 
um ramo da artéria hepática, um da veia porta e um ramo do ducto biliar chamado de tríade hepática); la no centro a 
veia centrolobular (que vai coletar o sangue que vai passar pela função hepática - então basicamente, o ramo da veia 
hepática vai lançar capilares para dentro do lóbulo e o ramo da artéria hepática também, que juntos, formam os 
capilares sinusoides hepáticos) 
Esses capilares sinusoides vão passar entre cordões de células (que são os hepatócitos) – passam em estreito contato – 
glândula endócrina do tipo cordonal – aqui: o excesso de glicose é captado pela célula hepática que vai armazenar na 
forma de glicogênio, da mesma forma ela secreta globulina e outras proteínas importantes para a circulação, fatores de 
coagulação... esses capilares sinusoides depois que sofrerem a função vão se juntar para formar a veia centrolobular 
O ducto biliar passa na periferia e lança canalículos biliares, os hepatócitos se organizam em volta dele como se 
formasse um ácino e no meio tem um lúmem que se continua com o canalículo biliar - o hepatócito secreta os 
componentes da bile (que são sais biliares, colesterol) e vão ser drenados para o ducto biliar – vai para ducto hepático 
esquerdo/direito, ducto comum e seguir para a vesícula ou para o duodeno diretamente – é uma glândula exócrina 
composta túbulo acinar 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Importante célula: macrófago que fica muitas vezes no espaço ou dentro do capilar sinusoide – chamado de célula de 
Kupffer – como parte do sangue vem da drenagem enteral, pode vir alguma partícula antigênica 
Sistema digestório 
Cavidade oral 
A cavidade oral tem uma mucosa mais resistente – tem tecido epitelial, tecido conjuntivo, lâmina basal, glândula salivar 
exócrina simples tubular espalhada por toda a mucosa – a mucosa vai estar sempre ligada à musculatura ou ossatura 
(no caso do palato duro por exemplo – nesse caso, o epitélio pode inclusive apresentar queratinização – as células do 
epitélio acumulam queratina – elas se acumulam, morrem e formam um ‘’cemitério’’ de queratina – na gengiva também 
pode ocorrer essa queratinização) 
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso – tem extratos: o extrato germinativo (são as células tronco 
desse tecido que estão em constante divisão mitótica) – extrato espinhoso e o ultimo nível, o extrato pavimentoso 
(células que por estarem em atrito com o alimento,vai se descamando) 
Esse epitélio tem rápida capacidade de regeneração, principalmente pelo extrato germinativo 
Língua 
(representada porção dorsal da língua no desenho dele) 
Na porção dorsal o epitélio mais o conjuntivo se organizam em algumas elevações (projeções), que são as papilas (mas 
nem todas são projeções) 
Papila filiforme – é a mais distribuída e populosa, esta em toda a porção dorsal da língua, tem função de atrito – facilitar 
a movimentação do alimento de um lado para o outro auxiliando na alimentação – ela é queratinizada 
Papila fungiforme – também em formato de projeção – tem um formato de cogumelo, por isso o nome, vem do fungi – 
tem função sensorial, encontramos botões gustativos entre as células epiteliais – em menor quantidade 
Botão gustativo – tem origem epitelial, só que são células epiteliais diferenciadas – tem o polo gustativo, que é uma 
abertura, onde as microvilosidades da célula tem facilidade de capacitar partículas dos alimentos que vão dar sabor 
 Tem 3 tipos de células nele – células colunar de sustentação, célula basal (célula tronco, que pode se diferenciar 
tanto na célula de sustentação quanto na célula gustativa) e célula gustativa, que é neuroepitelial, na borda superior 
dela forma microvilosidades (que são projeções da membrana plasmática da célula) para aumentar a superfície de 
contato 
 Esse botão gustativo tem fibras nervosas sensitivas e elas vão fazer sinapses com as células gustativas – então 
uma vez que a célula se ligou a uma partícula de alimento, ela gera potencial de ação, que vai ser captado pela fibra 
nervosa e vai ser transmitida para o SNC onde vai ser interpretada 
Papila circunvalada – ao invés de ser uma projeção, ela é uma depressão, tem dois sulcos ao redor dela – esse vale que 
se forma é muito rico em botões gustativos 
A submucosa é o local onde eu tenho o plexo submucoso vascular, que vai distribuir os vasos que entram para a 
mucosa, que vão drenam a superfície da língua – esse plexo seria uma divisão entra a mucosa e a porção muscular da 
língua 
A língua é um órgão muscular (musculo estriado esquelético) – são 3 grupos musculares que faz com que a língua tenha 
os movimentos complexos, que ajudam na mastigação e na fala – esses músculos são encontrados no corte longitudinal 
ou perpendicular – tudo isso sustentado por tecido conjuntivo, muito vascularizado e inervado. Tecido adiposo também 
é encontrado (unilocular) 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Esôfago 
É uma continuação da cavidade oral, ele serve de comunicação entre a cavidade oral e o estomago 
O que passa por ele esta em estado semi-sólido/pastoso, portanto, ele tem uma mucosa que protege de atrito e 
também ele tem uma porção glandular importante para que o alimento ‘’escorregue’’ 
A mucosa é semelhante à da cavidade oral, temos o epitélio ‘’cópia’’ do anterior, o que se acrescenta a partir do esôfago 
(como os órgãos se tornam tubulares) é uma camada de musculo liso (muscular mucosa) – a importância dela: é 
musculo liso inervado por plexo submucoso, a contração dela vai promover dobras na mucosa, essas dobras 
normalmente são do epitélio mais o conjuntivo, essas dobras são microscópicas – no esôfago tem mais importância no 
poder de distensão dessa camada de acordo com a deglutição do alimento (já no intestino delgado isso vai ter uma 
importância grande na absorção, em criação de área para absorção) 
Então o esôfago tem: tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, tecido conjuntivo, muscular da 
mucosa 
Na submucosa é uma porção de tecido conjuntivo e a delimitação dela nesses órgão seria a presença do plexo 
submucoso (plexo vascular que vai alimentar os tecidos) e inervação, principalmente para a musculatura lisa e também 
vai controlar a secreção das glândulas esofágicas 
A glândula esofágica está espalhada por toda a mucosa, ela se abre em poros por onde vai sair o muco que vai lubrificar 
o esôfago, aí dentro do epitélio forma-se o ducto dessa glândula, esse ducto vai ultrapassar todo o conjuntivo, a 
muscular da mucosa e vai se ramificar, a porção secretora da glândula vai estar presente em uma outra camada que é a 
submucosa, então essa é uma das particularidades que vai ser importante para identificar o esôfago na lamina (57) – os 
demais órgãos normalmente as glândulas elas são delimitadas somente à camada mucosa, somente no esôfago e no 
duodeno essas glândulas ultrapassam a mucosa e a porção secretora vai estar presente na submucosa 
A partir daqui os movimentos são movimentos peristálticos – os órgãos que promovem os movimentos peristálticos 
possuem uma camada circular de musculo liso que normalmente é interna e uma camada longitudinal, separando as 
duas temos um tecido conjuntivo onde encontramos um plexo mioentérico (mio de muscular e entérico a localização - 
que é um plexo nervoso e vascular). Por fim, há uma camada serosa que vai revestir a parte livre do esôfago. O esôfago 
está preso a outras musculaturas (parte não livre – região cervical e mesentérica), traqueia, por exemplo – então nesses 
locais onde ele não está livre, ele não apresenta camada serosa, mas sim uma adventícia (prender o órgão, tem uma 
delimitação do tecido epitelial). 
Estômago 
Na região dao cárdia tem uma transição brusca do esôfago para o estômago, essa transição aparece principalmente no 
revestimento epitelial (esôfago – revestimento epitelial estratificado pavimentoso -, e na região do cárdia – tecido 
epitelial de revestimento simples colunar). OBS: pacientes com úlcera esofágicas ou com refluxo, se o conteúdo 
estomacal volta para o esôfago, vai estar lidando com uma mucosa que não tem as características da mucosa estomacal, 
essa mucosa não tem a mesma proteção de muco, é muito menos secretora, então essa mucosa não resiste ao PH ácido 
do estômago e provoca úlceras (degeneração do epitélio, lamina basal, chegando ao conjuntivo onde tem vasos 
sanguíneos) , levando a um pequeno sangramento (pequenos vasos que estão no epitélio, à medida que vai 
aprofundando, esses vasos vão ficando mais espesso, então a quantidade de sangramento dá uma ideia da 
profundidade da lesão). 
O estômago em si é todo formado por glândulas e pelas camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. E 
normalmente, utiliza-se a camada mucosa para identificar o órgão – é aquela que está em contato com o alimento, é 
aquela que vai mudar de compartimento para compartimento principalmente pela função, já que grande parte da 
função é exercida pela mucosa em si. No estômago, a função principal dessa camada é a secretora, e tem 2 tipos de 
secreção: a secreção mucosa protetora e uma secreção do suco gástrico em si, e as regiões vão se diferenciar 
 Carollayne Mendonça Rocha 
justamente por isso – não são todas as regiões que produzem o suco gástrico ricas em enzimas, te regiões que 
produzem suco gástrico rico somente em muco protetor. 
A abertura da glândula que produz o muco protetor, a porção inicial é o ducto dela, chamado de fosseta (pode ser mais 
profunda ou mais curta dependendo da região), e mais em baixo seria o que a gente chama de glândula, que possui as 
células secretoras em si (glândula gástrica), no mais, o limite seria a muscular da mucosa com a submucosa 
característica. O musculo liso do estômago tem um diferencial, que é uma camada mais interna, chamada oblíqua (do 
fundo para o piloro que está relacionada a um movimento de mistura e esvaziamento gástrico). Então, o estômago faz o 
movimento de peristaltismo, de mistura e esvaziamento. Todas as camadas são separadas por um tecido conjuntivo. 
Logo abaixo da oblíqua está a camada circular, e abaixo dela a longitudinal. O plexo mioentérico está no conjuntivo que 
separa as camadas. Vale destacar que, principalmente no mioentérico, tem corpos de neurônios – relacionado aos 
reflexos de movimentação das alças intestinais, ou seja, à da contração. 
Histologicamente conseguimos separar apenas: cárdia, corpo e fundotem histologia semelhante então considera-se um 
só e o piloro 
O cárdia se caracteriza por ser uma região de glândula mucosa (se coram menos) – contribui com o muco protetor, são 
glândulas bem desenvolvidas, a fosseta normalmente é mais curta e a glândula mais longa, mais desenvolvida, com 
capacidade de secreção maior. 
O piloro é uma glândula exócrina com função mucosa, pouco desenvolvida, fosseta mais longa e aglandula pouco 
desenvolvida lá no fundo, presença de célula enteroendócrina (faz parte da glândula gástrica nessa região). Produz 
grelina (hormônio relacionado à fome – atuam no SN no centro da fome). A célula G produz a gastrina (ao invés de ser 
secretada para o lúmen, é secretado para conjuntivo e é absorvida pelos vasos sanguíneos locais – é uma secreção 
endócrina), que atua na região do corpo/fundo estimulando a secreção de HCl. 
O corpo/fundo tem dois tipos de células, a parietal (se concentra mais no início da glândula – produz o HCl, atua na 
bomba de hidrogênio e cloro, para acidificar o meio – deixando o pH em aproximadamente 2) e a principal (se acumula 
da metade para o fundo – mais próximo à muscular da mucosa – produz as enzimas de secreção serosa). 
A gastrina vai pela corrente sanguínea do piloro para o corpo/fundo e vai estimular a produção de HCl – digamos que o 
conteúdo chega no estômago, passou pelo cárdia, chegou na região do corpo e do fundo e aqui começa a secreção 
ácida, secreção de enzimas, se esse conteúdo se mover para o piloro, o quimo vai estar com um pH específico, se esse 
pH estiver alto, (3,5; 4) isso vai ser um estimulo para a produção da gastrina, que cai na corrente sanguínea, e estimula a 
célula parietal a produzir HCl, acidificando ainda mais o meio – é uma forma de controle para a função das enzimas, 
porque elas funcionam o máximo em pH próximo de 2 
Intestino delgado 
O intestino delgado apresenta quatro camadas: 
1 Mucosa - importante para identificação do intestino delgado 
2 Submucosa 
3 Muscular 
4 Serosa (epitélio + conjuntivo) 
Obs: Formado por tecido epitelial, lamina basal, tecido conjuntivo, tecido epitelial glandular (a glândula aqui é intestinal 
– basicamente exócrina) e a limitante que seria a muscular da mucosa 
Dentro do epitélio temos duas células básicas – o epitélio continua sendo tecido epitelial de revestimento simples 
colunar – característica básica: o enterócito apresenta microvilosidades – lembrar que a absorção do alimento é feita 
 Carollayne Mendonça Rocha 
pela membrana plasmática das células – então essas dobras da membrana plasmática, que formam as microvilosidades 
seria uma forma de aumentar a superfície de contato 
Lembrando da fisiologia da digestão, o princípio básico, que pega a molécula no estado complexo, as proteínas, por 
exemplo, e a digestão tanto gástrica quando intestinal, vai hidrolisar, quebrar em presença de água, então no caso da 
proteína, ela vai sofrer uma hidrolise e ser transformada em pequenos peptídeos ou aminoácidos. O lipídeo vai ser 
hidrolisado (principal lipídeo é o triglicerídeo, ele tem um esqueleto de glicerol e 3 moléculas de ácidos graxos) e pode 
ser quebrado em glicerol e os ácidos graxos separados ou pode ser um monoglicerídeo, diglicerídeo... lembrando que 
essas moléculas, esses subprodutos, que vão ser absorvidos. No caso dos açúcares complexos (temos vários tipos), por 
exemplo, o amido, ele vai ser quebrado em glicose e a glicose que vai ser absorvida. Algumas moléculas vão ser 
absorvidas por transporte ativo, outras dependem de algum transportador... mas quem exerce essa função é a célula 
chamada de enterócito 
A partir do intestino delgado, MUITAS células caliciforme, com função de produzir muco, elas aparecem entrem os 
enterócitos 
O segundo nível de dobra, a vilosidade (já é uma dobra da mucosa, tem o epitélio mais o conjuntivo no centro, 
formando uma vilosidade, que pode se contrair ou relaxar – ela tem musculo liso no seu interior – controlado pelo SNA). 
Algumas doenças, por exemplo, pessoas que são intolerantes ao glúten, quando tem lesões, o processo inflamatório 
crônico pode lesar essas vilosidades e elas podem ficar menor, causando ao individuo u problema de absorção de 
nutrientes. Lembrar também que como grande parte do processo de absorção ocorre aqui, pelo epitélio, que vai jogar o 
nutriente no conjuntivo e quem vai absorver vão ser os vasos sanguíneos e os linfáticos (o sistema linfático é 
importante) 
A glândula intestinal secreta algumas enzimas (secreta muco também) e tem lá no fundo as células enteroendócrinas 
(aqui no intestino tem mais de 15 tipos de células enteroendócrinas que são responsáveis pela endocrinologia da 
digestão) – exemplo: CCK, secretina, motilina (hormônio que estimula a motilidade) e VIP (peptídeo vasoativo intestinal 
– ele tem a função de relaxar os vasos sanguíneos, permitindo maior fluxo, e no período entre refeições, diminui a 
secreção para diminuir o fluxo). 
Possui uma submucosa típica, com os plexos nervosos e vasculares (plexo submucoso). Tem também a camada 
muscular (circular interna e longitudinal externa), separadas por tecido conjuntivo com o plexo mioentérico que 
controla os movimentos, principalmente o peristáltico 
Duodeno 
O duodeno tem como diferença a glândula duodenal (ou de Brünner), o ducto dela passa por toda a mucosa, vai 
ultrapassar a muscular da mucosa e vai se ramificar, no final da ramificação termina nos ácinos, então, tem função 
importante de produzir um muco rico em bicarbonato. Logo que o quimo sai do piloro e chega ao duodeno, essas 
glândulas são estimuladas (estímulo nervoso) para secreção de muco com a função de neutralizar o quimo. 
Jejuno e íleo 
A diferença é a presença de nódulos linfáticos – é uma estrutura do sistema imunológico, aqui é dividido em duas 
regiões, a região mais externa é mais povoada (região do manto): é onde se concentram as células de reserva; e a região 
interna, menos povoada (região germinativa): é onde ocorre a apresentação de antígenos para o sistema imunológico – 
algum antígeno que for absorvido, vai ser drenado pelo vaso linfático na região, vai passar por esses nódulos linfáticos e 
articulas antigênicas vão ser reabsorvidas pelo nódulo linfático. Esses nódulos são diferentes de linfonodos – o linfonodo 
é um órgão a parte, separado, que também vai drenar e promover a filtração da linfa; o nódulo seria a primeira linha de 
defesa do sistema linfático e ele está dentro da parede dos órgãos – começa lá dentro das tonsilas (uma diferenciação 
desse nódulos) e aparecem isoladamente do esôfago até o final do trato digestório, só que especificamente no jejuno e 
 Carollayne Mendonça Rocha 
do íleo aparece uma cadeia desse nódulos, isso é chamado de placa de Peyer, é provável que isso tenha uma função 
importante no desenvolvimento do sistema imunológico 
Intestino grosso (lâmina 63) 
Ele não tem as vilosidades, ficam somente as glândulas (uma do lado da outra), o epitélio continua semelhante: eu 
tenho os enterócitos e células caliciformes preenchendo, as glândulas são simples tubulares (são bem retas – parece um 
tubo de ensaio) 
Mucosa: tecido epitelial, o conjuntivo, as glândulas e a muscular da mucosa 
Submucosa característica 
Muscular: circular interna e longitudinal externa, conjuntivo com plexo separando as duas 
E tem as tênias – aqueles sulcos vistos anatomicamente – na verdade nesse local se tem uma concentração de músculos 
lisos e isso que faz formar os sulcos, então nada mais é que uma especificação da longitudinal externa – por isso se vê 
ela ao longo da alça intestina 
Lembrar que no processo digestivo o conteúdo vai ficando líquido porque a atuação das enzimas é em meio líquido, elas 
precisam da água para quebrar as moléculas e a absorção é facilitada em meio líquido por ele se espalhar mais 
facilmente. O intestino grosso tem função importante: toda essa água que foi secretada junto com o alimento ela pode 
ser reaproveitada – entãoele tem função de reabsorver grande parte desse líquido, que possui também uma série de 
vitaminas importantes 
A diarreia é um mecanismo de defesa – quando se tem algum agente agressor irritando a parede do intestino, ele libera 
mais secreção, que leva à diarreia, aumentado o fluxo para tentar diminuir a população daquela bactéria/vírus que está 
irritando a mucosa 
7-4-2020 
Glândulas endócrinas 
Se a gente for pensar, o controle endócrino é muito importante, normalmente uma glândula controla o funcionamento 
de outros órgãos, outros sistemas, através de seus hormônios . Normalmente a gente fala em órgão secretor. 
A glândula produz seu hormônio, ele cai na corrente sanguínea, e a gente chama o órgão que contem tecido, que 
contem células que respondem a esses hormônios, de órgão alvo dessa glândula 
Por exemplo, o intestino todo é uma grande glândula difusa, uma grande glândula endócrina, todo aquele 
funcionamento das células enteroendócrinas faz parte do controle endócrino 
Glândula pineal – ela tá no encéfalo e ela tem uma função importante que é produzir a melatonina e controlar o ritmo 
sincardiano, o que seria isso? Ela dá um shut down, a melatonina aumenta sua secreção a medida que a luminosidade 
diminui, então ela é influenciada pelo nervo óptico, pela quantidade de luz que entra pela retina. E a melatonina tem a 
função de diminuir o ritmo, ela prepara a gente para o sono, no dia seguinte, acontece o contrário, com o aumento da 
luminosidade, a função da pineal é inibida, diminuindo as concentrações de melatonina, estimulando o nosso corpo a 
aumentar ao longo do dia o nosso metabolismo. Além disso a pineal também produz serotonina, atua no humor. Ela 
tem os pinealócitos, que são as células que produzem melatonina e recebe terminações nervosas que vão levar a 
informação de quantidade de luz para ela entender e responder com a produção de melatonina ou com sua diminuição 
O nosso organismo tem os dois controles, a função nervosa, ela é realizada por terminações nervosa, comunicação 
entre neurônios através de sinapses, é uma forma rápida porém de curta duração, uma sinapse ocorre e logo depois a 
célula fica insensibilizada para receber uma nova sinapse dependendo do tecido. O endócrino, o hormônio primeiro é 
 Carollayne Mendonça Rocha 
secretado por uma glândula, ele cai na corrente sanguínea, vai ser distribuído pelo corpo, para chegar no órgão alvo ele 
vai demorar um certo tempo, porém, depois, os níveis desses hormônios, se estiverem mais ou menos constantes na 
corrente sanguínea, esse órgão pode responder por um período maior em relação à função nervosa 
Quando a gente fala em neuroendocrinologia, pense em uma combinação, o sistema nervoso deixaria o sistema 
endócrino funcionar por conta própria? Não, porque o sistema nervoso gosta de controlar tudo, então, como se dá isso? 
A função neuroendócrina – imagine só que uma região do cérebro, ela vai ter alguns neurônios que recebem estímulos 
via nervosa, principalmente via sensitiva, vai perceber, vai funcionar como se fosse um centro de interpretação, ele vai 
interpretar todas as condições do nosso organismo, o hipotálamo funciona assim, ele vai interpretar nossas condições 
endócrinas, a interação com o meio (se tá calor, se tá frio, se tá claro, se tá escuro), e esses neurônios do hipotálamo, 
invés de eles gerarem a partir da interpretação que eles tiveram a partir das informações que eles receberam de todas 
as partes do organismo, invés de eles se comunicarem por sinapses com a função motora dele, eles produzem 
hormônios, então essa parte do hipotálamo, a conversa que ele tem com a hipófise, seria um dos principais exemplos 
dessa função neuroendócrina 
O hipotálamo é responsável pelo controle da temperatura corporal, de que forma? A gente sabe que nossa temperatura 
interna, ela é influenciada pelo meio externo também e pelo metabolismo, a taxa de metabolismo, tem os hormônios 
da tireoide por exemplo, que aceleram ou diminuem o metabolismo, sempre que acelera o metabolismo a gente produz 
mais calor e sempre que diminui reduz a produção de calor, funciona em um ajuste bem fino, quando a gente tem um 
problema aqui no hipotálamo, quando a gente tem febre ou uma temperatura mais baixa, o centro de controle que está 
desregulado. Sensação de fome, sede, o ritmo sincardiano também passa por aqui, a libido (desejo sexual), então pra 
isso ele comunica o sistema nervoso com o sistema endócrino, a conversa que ele tem com a hipófise. Então eu tenho 
duas partes, o hipotálamo, ele pode se comunicar com a adenohipófise através de hormônios, ele produz hormônios 
que vão estimular a função da adenohipófise, nesse caso esses neurohomônios do hipotálamo são chamados de fatores 
liberadores ou hormônios liberadores, normalmente são proteínas ou pequenos peptídeos de meia vida muito curta, 
quando eles caem na corrente sanguínea eles são logo metabolizados, mas o hipotálamo com a adenohipófise tem uma 
ligação que permite tipo uma entrega direta, esses peptídeos não precisam passar pela circulação sistêmica, eles são 
entregues diretamente na adenohipófise para estimular a função da neurohipófise. A outra função seria: ele produz 
hormônios e armazena na neurohipófise para ser liberado, então a neurohipófise ela não produz nada, ela só é o centro 
de armazenamento desses hormônios produzidos por alguns núcleos hipotalâmicos. 
O núcleo lá no sistema nervoso central é o local que se concentra corpos de neurônios, o corpo do neurônio tá 
concentrado nesse núcleo, por exemplo, o supraóptico, o paraventricular, etc. cada núcleo desses tem neurônios que 
são responsáveis por determinadas funções. 
Histologia e embriologia da adenohipófise 
A adenohipófise, embriologicamente, é derivada do teto da cavidade oral (como se fosse uma evaginação do teto da 
cavidade oral durante a formação do embrião), já a neurohipófise é como se fosse um apêndice, um prolongamento do 
próprio hipotálamo 
A neurohipófise vamos falar de tecido nervoso e a adenohipófise vai ser uma glândula semelhante à que vimos em 
alguns locais do TGI, glândula endócrina cordonal (fígado, ilhotas pancreáticas,...), mas aqui ela só armazena 
A grande diferença da adenohipófise é que ela tem multifunções, ela produz vários tipos de hormônios e normalmente 
as células responsáveis por produzir determinado hormônio elas se combinam, estão juntinhas em um grupo e esses 
grupos de células recebem nomes específicos de acordo com o hormônio que elas produzem 
Muito vascularizado, vai chegar um plexo, que é a artéria hipofisária superior, que vai ter uma função importante na 
drenagem local; e a artéria hipofisária inferior, que vai ter uma função na irrigação e oxigenação do tecido 
Vai ter também a veia hipofisária, que vai fazer a drenagem, drenando também a neurohipófise 
 Carollayne Mendonça Rocha 
O tecido conjuntivo aqui é do tipo reticular, fibras curtinhas que vão estar ao redor das células; e capilares e pequenas 
arteríolas vão estar ao redor dos cordões de células 
A hipófise fica bem protegida em uma cavidade óssea que é a do osso esfenoide, essa cavidade é chamada de sela 
túrcica 
Funcionamento – histofisiologia 
Temos os núcleos do hipotálamo, que tem os corpos de neurônios, esses neurônios são controlados, eles recebem 
sinapses de outros centros superiores, então a função deles é controlada por centros superiores e eles fazem como se 
fosse uma interpretação, vai prevalecer uma determinada função 
Os principais núcleos hipotalâmicos, que controlam a função da adenohipófise, são: o pré óptico, o ventromedial, o 
arcoado e o dorsomedial 
A eminência média é o local que comunica o hipotálamo à adenohipófise - essa região é onde vão chegar as 
terminações nervosas, os axônios dos neurônios que vão controlar a adenohipófise 
Artéria hipofisária superior – vai chegar na eminência média e vai formar um primeiro conjunto de capilares, 
posteriormente, esses capilares vão se juntare formar a veia porta hipotalâmica hipofisária, essa veia vem em direção à 
adenohipófise e se capilariza. Então, o sistema é formado pela artéria hipofisária superior, o primeiro conjunto de 
capilares na eminência média, veio porta hipotalâmica hipofisária e o segundo conjunto de capilares na hipófise 
Para que server isso? Os neurônios aqui, produzem os peptídeos, que são os fatores liberadores, os hormônios vão ser 
transportados via axonal e vão se acumular na terminação nervosa, recebendo o estímulo, os hormônios vão ser 
liberados na eminência média, eles vão ser captados por esse primeiro sistema de capilares, descer pela veia porta 
hipotalâmica hipofisária e vão ser entregues diretamente na adenohipófise no segundo conjunto de capilares, e aí o 
hormônio vai atuar especificamente na célula, estimulando sua função 
Exemplo: no centro arcoado tenho neurônios que produzem um fator liberador chamado de GnRH – hormônio liberador 
de gonadotrofina, ele é produzido no corpo do neurônio, transportado, armazenado nas terminações nervosas, e o 
neurônio, uma vez que ele recebe o estímulo, ele libera nesse primeiro conjunto de capilares na eminência média, vai, 
via porta hipofisária hipotalâmica para a adenohipófise, e aqui, tenho células com receptores para esse hormônio, e 
uma vez ligado, essas células respondem produzindo por exemplo, o FSH e o LH, esses hormônios produzidos vão pela 
veia hipofisária, vão ganhar a circulação sistêmica e vão atuar lá no ovário ou no testículo 
TABELA – PRINCIPAIS HORMÔNIOS LIBERADORES PRODUZIDOS NO HIPOTÁLAMO 
GHRH – hormônio liberador do hormônio do crescimento – ele atua numa região da adenohipófise chamada de 
somatotrofo, as células dessa região produzem o gh, que é o hormônio do crescimento, que vai ter uma função no 
organismo de promover o crescimento, dependendo da idade do indivíduo, promover o crescimento do tecido ósseo, 
tecido muscular, então ele tem uma função metabólica 
GnRH – atua numa região chamada de gonadotrofo, lá tem as células que vão responder ao GnRH liberando os 
hormônios chamado de gonadotrofina (FSH, LH) 
TRH – que é liberado no hipotálamo, chega através do sistema porta hipotalâmico hipofisária na adenohipófise e vai 
atuar numa região chamada de tireotrofo, onde tem as células que produzem o TSH, esse TSH vai estimular a função da 
tireoide 
CRH – atua numa região chamada de corticotrofo onde tem as células que vão produzir o ACTH, esse ACTH cai na 
corrente sanguínea e vai atuar no córtex da adrenal 
 Carollayne Mendonça Rocha 
PIF – atua na região do lactotrofo, que é a região responsável pela produção da prolactina – a prolactina é um hormônio 
produzido somente no final da gestação e após a gestação (durante a amamentação), é o hormônio que estimula a 
glândula mamária a produzir o leite. O controle dele é um pouco diferente, ao invés do hipotálamo produzir o fator 
estimulador, na verdade ele produz um fator inibidor, então, em uma mulher que não é gestante e que não está 
amamentando, a dopamina que é o fator inibidor da prolactina, ela é liberada e vai inibir essas células de produzirem a 
prolactina. Quando a mulher está gestante ou lactando, essa dopamina vai ser produzida em menor quantidade por 
esses neurônios, liberando as células do lactotrofo a produzirem prolactina 
Todos esses hormônios são peptídeos, a meia vida deles é curta, por isso que existe esse sistema de entrega, que é o 
sistema porta hipotalâmico hipofisário. Imagine se essa veia fosse diretamente para a circulação sistêmica, passasse 
pelo coração, pulmão, depois que ela iria voltar pela artéria hipofisária e chegar no lugar desejado, o hipotálamo ia ter 
que produzir uma quantidade MUITO grande desses peptídeos, visto que eles são metabolizados muito rápido no 
pulmão, no fígado, etc. Então esse sistema é um sistema de entrega rápida . 
Ao passo que esses hormônios que são produzidos na adenohipófise, são ou proteínas ou glicoproteínas, aí eles já têm 
uma meia vida um pouco maior, durando mais tempo na corrente sanguínea para atuar nos órgãos 
Neurohipófise 
A origem embrionária da neurohipófise é uma protuberância do próprio hipotálamo, então basicamente, ela é tecido 
nervoso, tem células que parecem astrócitos, (na verdade são astrócitos mas com nomes diferentes) que são os 
pituícitos – célula estrutural, porque o americano chama a hipófise de pituitária 
Essa célula é toda ramificada, essas ramificações fazem às vezes das fibras de colágeno, sustentando os vasos 
sanguíneos, os prolongamentos axonais e as terminações nervosas. De onde vem esses prolongamentos? Dos neurônios 
principalmente de dois núcleos, o núcleo supra óptico e paraventrivular produzem o ADH, ele vai ser produzido, 
transportado e vai se acumular na terminação nervosa; da mesma forma tem a ocitocina, vai ser produzida, 
transportada e vai se acumular, pra ser liberada, ela precisa de um estímulo elétrico, receber um potencial de ação, que 
vai despolarizar o neurônio e ele vai liberar, por exemplo, a ocitocina para ser liberada para a circulação e atua ou no 
útero, ou na glândula mamária. O ADH é produzido nos dois núcleos e a ocitocina produzida no paraventricular 
Corpúsculo de Hering – é uma denominação histológica, utilizando o corante tricrômico, essas terminações nervosas 
onde ficam armazenados os hormônios da neurohipófise, eles são facilmente corados e podem ser facilmente 
identificados, então é uma característica histológica para identificar a neurohipófise 
Exemplo da histofisiologia da neurohipófise: a glândula mamária em si é uma glândula exócrina composta, possui 
alvéolos secretores (igual no pulmão), esses alvéolos secretores têm células musculares lisas em volta de cada alvéolo. A 
prolactina estimula os alvéolos secretores a produzir o leite, só que o leite fica aprisionado dentro do alvéolo, então tem 
um segundo mecanismo, que é a descida do leite, como se fosse um mecanismo pra apertar esses alvéolos fazendo com 
que o leite chegue no ducto principal do teto (cisterna do teto). Como isso acontece? A mulher lactante sentir o cheiro 
do bebê, o toque do lábio do bebê no teto, a mãe vendo o bebê, escutando o bebê chorar, tudo isso, esses órgãos 
sensoriais que vão controlar a liberação da ocitocina, que já está armazenada – esse estímulo forma um arco reflexo, 
esse neurônio despolariza o outro, libera o neurotransmissor na sinapse, ocorre a liberação da ocitocina, que vai cair 
nos capilares que irrigam a neurohipófise, essa ocitocina vai cair na corrente sanguínea e vai chegar na musculatura lisa 
dos alvéolos promovendo a descida do leite 
A contração da musculatura do útero funciona de forma semelhante 
Tireoide 
Histologia: ela tem uma cápsula conjuntiva, é formada por duas porções funcionais com duas funções especificas: uma 
função vai ser desempenhada pelos folículos tireoidianos (eles variam de tamanho, isso pode ser efeito do corte ou da 
produção, ele pode estar mais ou menos ativo) e a outra pelas células C 
 Carollayne Mendonça Rocha 
A glândula é bastante vascularizada e toda ela é sustentada por tecido conjuntivo reticular 
Histofisiologia: possui duas funções 
1 – função do folículo tireoidiano: produção de T3 e T4 – esse folículo forma uma cavidade no seu interior (tem 
conjuntivo com vasos sanguíneos). As células foliculares que são responsáveis por produzir o T3 e o T4, que são 
hormônios metabólicos, estimulam a queima de lipídeo, a produção de calor, etc 
O controle da tireoide tem o TSH envolvido. Lá no núcleo eu tenho um neurônio que produz o TRH (hormônio liberador 
de tireotrofina), ele vai cair no sistema porta hipotalâmico hipofisário, vai ser entregue na adenohipófise, vai atuar no 
tireotrofo, onde as células respondem produzindo TSH, esse TSH que vai estimular a função da célula folicular 
Como essa célula responde? Essa glândula é diferente, nós temos 2 tipos de glândulas endócrinas (glândula endócrina 
do tipo cordonal e as foliculares),nesse tipo de glândula, as células produzem um pró hormônio que é armazenado 
dentro da vesícula, nesse caso chamado de tireoglobulina. Essa tireoglobulina é uma proteína que serve de base para a 
produção do T3 e T4. Uma vez que essa célula recebeu estimula do TSH, ela recebe estímulo para secretar essa 
tireoglobulina e também para reabsorver a tireoglobulina, ela pega um pouquinho do meio, transforma essa proteína 
no T3 e no T4, e secreta eles para onde vasos sanguíneos para cair na corrente sanguínea. É uma glândula endócrina do 
tipo folicular. Controlado pelo eixo hipotálamo hipófise tireoide. 
A segunda função é a produção da calcitonina, e a célula C que é responsável por essa função. A calcitonina é 
hipocalcemiante, ela reduz o cálcio da corrente sanguínea. Ela normalmente atua lá no osso, fazendo com que o 
osteoblasto retire o cálcio do sangue e deposite no osso. Se tem alta concentração de cálcio, é o estimulo pra essa 
célula aumentar a produção de calcitonina. Elas estão no meio do conjuntivo e dispostas em grupos, do lado de fora dos 
folículos tireoidianos 
Paratireoide 
Parece a adenohipófise 
Tem uma cápsula de conjuntivo, é uma glândula do tipo cordonal, mas só tem um tipo de célula, a célula principal. Ai eu 
tenho cordões de células ao redor de vasos sanguíneos sustentado por tecido conjuntivo reticular. 
Histofisiologia 
Essa célula produz o PTH, que é hipercalcemiante, ele vai promover a retirada de cálcio do osso, vai estimular os 
osteoclastos. Também atua junto com a vitamina D diminuindo a excreção de cálcio lá no rim. Ele também atua como 
facilitador da absorção de cálcio no intestino. Se tenho baixa concentração de cálcio, é o estimulo para as células 
secretarem esse hormônio. 
Adrenal 
Tem um formato oval, ela tem uma capsula conjuntiva e é dividida em duas regiões: lá no centro seria a região medular 
e a cortical envolve toda a região medular. 
O sistema vascular penetra no órgão e se distribui abaixo da cápsula, no plexo capsular ou subcapsular. Tanto artéria 
quanto veia vai se ramificando em direção à medular, então o objetivo dos vasos é se concentrar nessa região medular, 
mas eles vão passando na região cortical – eles passam por 3 zonas: a zona glomerulosa, a zona fasciculada e a zona 
reticulada. 
A fasciculada é a mais desenvolvida delas – a célula aqui normalmente acumula lipídeo (principalmente colesterol – que 
é a base do hormônio que ela vai produzir) – principal secretora de cortisona e hidrocortisona, glicocorticoides de 
maneira em geral 
 Carollayne Mendonça Rocha 
Zona glomerulosa: todo o córtex é considerado glândula endócrina do tipo cordonal. Tudo sustentado por tecido 
conjuntivo. A característica das células é que elas são mais achatadas e a primeira pessoa que viu achou parecido com 
um glomérulo renal, por isso essa zona ficou chamada de glomerulosa. Responsável pela produção de aldosterona e 
também um pouquinho de glicocorticoide, então ela tem controle do ADH e também dos sistema renina angiotensina 
para liberar a aldosterona. E para o glicocorticoide o estámulo seria o hormônio estimulador do córtex da adrenal (ACTH 
que é produzido pela hipófise) 
A fasciculada e a glomerulosa consigo separar muito bem 
A reticulada já é um pouco difícil de ser separada da fasciculada, é como se fosse uma região de transição, é um lugar 
que tem mais vasos por área, mas as células não se diferenciam muito, elas podem ser um pouco mais separadas por 
causa da quantidade de vasos que estão entre elas. 
O córtex como um todo é controlado pelo eixo hipotálamo hipófise adrenal – tem o CRH liberado pelo hipotálamo, a 
hipófise responde produzindo o ACTH e a região cortical responde produzindo glicocorticoide 
A medular não tem nada a ver com o eixo, ela tem outra função, ela é responsável pela produção de adrenalina e 
noradrenalina 
A célula cromafim é a célula responsável pela produção da adrenalina e da noradrenalina (hormônios liberados 
diretamente na corrente sanguínea). Essa célula é originada da crista neural, essa célula era pra ser o neurônio de um 
gânglio, só que perdeu o axônio e as terminações nervosas, mas continua recebendo estímulo de fibras pré ganglionares 
que produzem acetilcolina, então a fibra chega, libera acetilcolina, e a célula responde produzindo adrenalina e 
noradrenalina. 
O córtex produz principalmente os glicocorticoides, que são hormônios hiperglicemiantes, são relacionados à fase 
crônica do estresse, eles tem a função anti inflamatória, eles inibem o sistema imunológico, e por serem 
hiperglicemiantes, eles retiram a reserva do individuo e aumentam a glicose na corrente sanguínea pra gente lidar com 
a situação estressante 
Na região medular, a adrenalina e a noradrenalina tem a mesma função, vasoconstrição periférica, sudorese, aumento 
da FR, FC 
Então imagina se recebesse uma notícia ruim agora, primeiro tem o disparo do sistema nervoso, que vai causar 
sudorese, vasoconstrição periférica, midríase, taquicardia, etc, ao mesmo tempo, o hipotálamo tá produzindo CRH, a 
hipófise tá produzindo o ACTH, vai cair na corrente sanguínea e estimular o córtex da adrenal e ao mesmo tempo o 
sistema simpático já tá estimulando a medular a produzir e liberar adrenalina e noradrenalina na corrente sanguínea 
(prolonga os efeitos)

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