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SISTEMA DIGESTÓRIO SECREÇÃO E DIGESTÃO Profa. Dra. Rosany Piccolotto Carvalho Secreção Porção hidrelática – Água e íons minerais Porção enzimática – Enzimas digestivas A matéria-prima que nutre as glândulas vêm do sangue TIPOS Secreção salivar Secreção gástrica Secreção pancreática Secreção biliar Secreção intestinal ou entérica O Muco •Água, eletrólitos e mistura de glicoproteínas; Composição das secreções Secreção salivar Gl. Parótidas Gl. Submandibulares GlSublinguais Informações gerais sobre a salivação • Produção diária: 1,0 - 1,5 L/dia • pH (variável com o fluxo): 6,0 – 7,4 • 80-90% da produção diária ocorre por estímulos durante a alimentação, • Baixa secreção: sono • Paladar, olfação e forças mastigatórias Melvin et al., 2005 Histologia das glândulas salivares • Células acinares (serosa, mucosa ou sero-mucosa) • Células ductais (intercalar, estriado e excretor) • Células mioepiteliais localizadas entre a membrana basal e as células acinares. Junqueira e Carneiro, 2001 http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt As células mioepiteliais das glândulas salivares Quando estimuladas pelo SNA (Parassimpático e Simpático), contraem-se, “ordenhando” os ácinos e promovendo a ejeção da saliva pré-formada (~gls. mamárias). Secreção Composição da saliva Secreção protéica: 1. Secreção serosa (enzimática) α-amilase e lípase lingual, digestão de amidos - (Polissacarídeos). SecreçãoComposição da saliva .2. Secreção mucosa (mucina) – 1. lubrificação da mucosa do TG (eletrólitos, água, glicoproteínas) 3. Íons: Na+, K+, Cl-, F-, Tiocianato e Ca++, Br- http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.htmlhttp://html.rincondelvago.com/desorden es-salivales_saliva-y-medio-bucal.html e http://nossodentista.com/saliva.htm PRODUTOS ORGÂNICOS ∙ Compostos por proteínas salivares de 4 tipos: ∙ P. Enzimáticas: ∙ AMILASE: Inicia a degradação do amido e do glicogênio, mas tem um papel pequeno porque se inativa rapidamente pelo fluxo digestivo. ∙ LACTOPEROXIDASE: Ação antibacteriana destrói os microorganismos ao catalizar o peróxido de oxigênio. ∙ LISOZIMA : Ação antibacteriana, inibe o crescimento bacteriano, reduz a incorporação de glicose e produz ácido láctico. ∙LACTOFERRINA – Quelante de ferro Composição da saliva http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.html http://nossodentista.com/saliva.htm http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.htmlhttp://html.rincondelvago.com/desorden es-salivales_saliva-y-medio-bucal.html e http://nossodentista.com/saliva.htm ∙ P. ricas en prolina: - MUCINAS: Capacidade de formar uma pseudomembrana sobre superfícies finas e duras, tem uma função protetora. São proteínas ácidas ricas em prolina. ∙ P. Aromáticas: ∙ GUSTINA, que agudiza o gosto. ∙ ESTATERINA, que produz remineralização e evita a precipitação ou cristalização de sais de fosfato de cálcio supersaturado nos ductos salivares ∙ HISTATINA, que liga-se à hidroxiapatita; idem acima ∙ LACTOFERRINA, intervém no retardo do crescimento bacteriano. ∙ ALBUMINA, que produz compostos aromáticos. Composição da saliva http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.html http://nossodentista.com/saliva.htm http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.htmlhttp://html.rincondelvago.com/desorden es-salivales_saliva-y-medio-bucal.html e http://nossodentista.com/saliva.htm PRODUTOS INORGÂNICOS: ▪ Água (98-99%), Produtos Inorgânicos e Orgânicos ▪ Cálcio, flúor, Sódio, Potássio, Bicarbonato, Fosfato, Cloro, Magnésio. Importância da saliva na higiene oral ❖Embebição e lubrificação dos alimentos ❖Ação sobre a gustação Composição da saliva PRODUTOS ORGÂNICOS: ∙ Imunoglobulinas (IgA). (Proteinas) – ativa contra viroses e microrganismos orais (bactérias que provocam carie dental) http://html.rincondelvago.com/desordenes-salivales_saliva-y-medio-bucal.html http://nossodentista.com/saliva.htm Secreção Secreção salivar • Estado nutricional das glândulas; • Polipeptídeo calicreína – atua como enzima sobre a α 2 – globulina no sangue – liberando a bradicinina (vasodilatador). • A secreção salivar primária produzida no adenômero é isotônica em relação ao plasma Irrigação de um acino salivar Secreção Secreção salivar • Devido a reabsorção de Na+, Cl- e secreção de K+, e HCO3 - nos dutos ela torna-se hipotônica em relação ao plasma. Irrigação de um acino salivar Secreção Mecanismo da secreção salivar ácino •Fluxo sanguíneo ductos •Reabsorção passiva de Cl- Cl- •Secreção ativa de K+ K+ Na+ •Reabsorção ativa de Na+ HCO3 - •Secreção de HCO3 - cavidade bucal Secreção primária: ptialina mucina ácino Secreção das glândulas salivares Representação esquemática do modelo de secreção salivar em dois estágios Berne et al., 2004 Ducto impermeável à água ductos estriados e secretórios A ritmos máximos de secreção, as glândulas salivares podem secretar até 1 ml/min/g de tecido, isto é o próprio peso por minuto. Fig 1 - Cl–-dependent secretion model. Acinar cell secretion model based on the entry of Cl– across the basolateral membrane mediated by a Na+/K+/2Cl– cotransporter and the paired Na+/H+ and Cl–/HCO3– exchangers. Cl– exit across the apical membrane via a Cl– channel. Acinar cells are homogeneous, therefore the different transport elements are spread out for clarity, but all occur in each cell. Melvin et al., 2005 Na+ Cl- K+ HCO3 - Célula acinar hipo H2O canais de H2O : AQP-5 Mecanismos secretores dependentes do movimento transepitelial do Cl- Na+, Cl- e HCO3 - iso A multifuncionalidade da saliva “Famílias” salivares Anti- Bacteria na Tampona-me nto Digestão Minerali- zação Lubrifica- ção e visco- elasticidade proteção tecidual Anti- fúngico Anti- Viral Anidrases carbônicas, Histatinas Amilases, Mucinas, Lipase Cistatinas, Histatinas, Proteínas ricas- em-Prolina (PRP) e Estaterinas Mucinas, estaterinas Amilases, Cistatinas, Mucinas, Proteínas ricas-em-Prolina (PRP), Estaterinas Histatinas Cistatinas, Mucinas Amilases, Cistatinas, Histatinas, Mucinas, Peroxidases adapted from M.J. Levine, 1993 http://www.umich.edu/~bmsteach/lopatin/salivarygland/lectures/download/Chem_Comp_&_Funct.pptt • A secreção salivar é contínua; • É regulada exclusivamente por reflexos; Núcleos salivatórios superiores e inferiores; Localizados ao nível da junção entre a medula oblonga e a ponte. Regulação da Secreção Salivar “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos N. V N. VII, IX, X glândulas submandibulares e sublinguais glândulas parótidas N. VII N. IX gânglio cervical superior segmento superior torácico da medula espinhal “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos distensão gástrica ramos PS ramos SP Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares olfação Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina Início da salivação por reflexos incondicionados: Estimulação pelos diversos receptores, dentre eles os quimiorreceptores das papilas gustativas e mecanorreceptores dos ligamentos periodontais. I-OLFATÓRIO II-ÓPTICO III-OCULOMOTOR IV-TROCLEAR V-TRIGÊMEO VI-ABDUCENTE VII-FACIAL VIII-VESTÍBULO- COCLEAR IX-GLOSSOFARÍNGEO X-VAGO XI-ACESSÓRIO XII-HIPOGLOSSO http://www.blackwell-synergy.com/doi/full/10.1034/j.1601-0825.2002.02851.x mailto:cristina@ccb.ufsc.br “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Troncoencefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos N. V N. VII, IX, X glândulas submandibulares e sublinguais glândulas parótidas N. VII N. IX gânglio cervical superior segmento superior torácico da medula espinhal “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos distensão gástrica ramos PS ramos SP Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares olfação Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina . A inervação aferente transmite impulsos para o “centro da salivação” (núcleos salivatórios) no bulbo e ponte: nervos facial, glossofaríngeo e vago (paladar) e trigêmio (mastigação). Olfação e distensão do estômago são outras aferências que podem iniciar a salivação. I-OLFATÓRIO II-ÓPTICO III-OCULOMOTOR IV-TROCLEAR V-TRIGÊMEO VI-ABDUCENTE VII-FACIAL VIII-VESTÍBULO- COCLEAR IX-GLOSSOFARÍNG EO X-VAGO XI-ACESSÓRIO XII-HIPOGLOSSO http://www.blackwell-synergy.com/doi/full/10.1034/j.1601-0825.2002.02851.x mailto:cristina@ccb.ufsc.br “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos N. V N. VII, IX, X glândulas submandibulares e sublinguais glândulas parótidas N. VII N. IX gânglio cervical superior segmento superior torácico da medula espinhal “Centro” da salivação “Centro” da deglutição “Centro” da mastigação Tronco encefálico “Centros” superiores estímulos mastigatórios estímulos gustativos N. V N. VII, IX, X distensão gástrica ramos PS ramos SP Os principais componentes envolvidos na ativação neural das glândulas salivares Início da salivação por reflexos condicionados: A visão, olfação e o pensamento podem levar à formação de alguma saliva, dependendo do estado motivacional. Os “núcleos salivatórios” também recebem aferências de outras regiões do SNC que podem resultar em efeitos estimulatórios ou inibitórios sobre a salivação, dependendo, por exemplo, do estado emocional. visão, olfação e pensamento I-OLFATÓRIO II-ÓPTICO III-OCULOMOTOR IV-TROCLEAR V-TRIGÊMEO VI-ABDUCENTE VII-FACIAL VIII-VESTÍBULO- COCLEAR IX-GLOSSOFARÍNGE O X-VAGO XI-ACESSÓRIO XII-HIPOGLOSSO Pedersen et al., 2002: Saliva and gastrointestinal functions of taste, mastication, swallowing and digestion. Oral Diseases 8 (3), 117-129, 2002. Caso não seja possível o acesso, peça cópia à Profa. Cristina http://www.blackwell-synergy.com/doi/full/10.1034/j.1601-0825.2002.02851.x mailto:cristina@ccb.ufsc.br Regulação da Secreção Salivar ✔ Os núcleos salivatórios superior e inferior, controlam a secreção das glândulas salivares. ✔ Alimentos com paladar agradável produzem a secreção muito abundante de saliva. ✔ Alimentos desagradáveis podem reduzir a secreção salivar Regulação da Secreção SalivarDesidratação Alimento Náusea •Olfato PARASSIMPÁTICO SIMPÁTICO NC VII NC IX ACh Atropina Célula acinar ou ductal IP3, Ca ++ AMPc M β NE T1 –T3 SALIVA + - Medo Sono Condicionamentos ACh ACh recptr IP3 ↑Ca2+ ↑ volume do fluxo nervos parassimpáticos (Facial e Glossofaríngeo) Substance P SubP recptr DAG ↑ PKC ↑ secreção amilase α-recptr nervos simpáticos Noradrenalina β-recptr cAMP ↑ PKA ↑ secreção amilase ↑ transitório vol fluxo Mecanismo de ativação salivar (ácinos): nervos cranianos Bradykinin: powerful vasodilator (local effect).Stimulated glands release kallikrein (protease) which acts on plasma kininogen to form 9 AA bradykinin Inervação responsável pela estimulação da secreção salivar http://mcb.berkeley.edu/courses/mcb136/topic/Gastrointestinal/SlideSet2/GI2.pdf Cassola, ICB, USP O SN Simpático também inerva os vasos sangüíneos provocando vasoconstricção (receptores α-adren.), diminuindo conseqüentemente o fluxo sangüíneo com subseqüente esgotamento metabólico das glândulas salivares Fig. 32-7 The cellular mechanisms whereby norepinephrine (Norepi), acetylcholine (ACh), and substance P evoke salivary secretion. Norepinephrine acting onα-adrenergic receptors, acetylcholine, and substance P increases intracellular Ca2+. Norepinephrine acting on β-adrenergic receptors increases intracellular levels of cyclic AMP (cAMP). Effectors that increase cellular cAMP elicit a primary secretion that is richer in amylase than is the secretion evoked by agents that increase intracellular Ca2+. Substances that increase intracellular Ca2+ produce a greater volume of acinar cell secretion than do agonists that increase intracellular cAMP. (From Peterson OH. In Johnson RL, editor: Physiology of the gastrointestinal tract, New York, 1981, Raven Press.) Berne et al, 2004 Mecanismos celulares de estimulação da secreção salivar nos ácinos PS SP H2O canais de H2O : AQP-5 secreção maior em volume A secreção serosa salivar: alfa-amilase (ptialina) Amilopectina (amido) de batata Fase da Secreção Salivar 1- fase psíquica : recebe o alimento e participa da secreção de saliva; 2- fase gustativa: fornece a saliva; 3- fase gastrintestinal: prolonga a secreção. •Secreção serosas •saliva aquosa (Ducto de Stenon) •Contribuição salivar: 25% sublingual submandibular parótida •água, íons, amilase salivar Secreção Salivar •Glândula Parótida •grânulos de zimogênio • Ducto de Wharton emerge na papila sublingüal ao lado do frênulo. •Células serosas e mucosas (tuboacinos) •Contribuição salivar: 70% diária •Glândula Submandibular Ducto de Bartholin que emerge nas pregas sublinguais - Glândulas salivares menores (orais) •Secreção Mucosa - Glicoproteínas (mucinas) •Contribuição salivar: 5% diárias Glândula Sublingual Melvin et al., 2005 A importância da SALIVA é bem ilustrada em indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas salivares quando manifestam: dor aumento da incidência de cáries infecções oportunistas tais como por Candida albicans, dentre outros. Complicações orais p. ex., do Diabetes Mellitus (causa possível: degeneração neural) • Periodontites e gengivites • Hiposalivação (xerostomia) • Cáries • Candidíase • Síndrome da ardência bucal • Abcessos periodontais • Edentulismo (perda dos dentes) http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinso n.ppt A importância da SALIVA é bem ilustrada em indivíduos que sofrem de hipofunção das glândulas salivares quando manifestam: http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt Fisiopatologia 1- Redução na produção de saliva (hipopsialose): - Xerostomia congênita - Síndrome de Sjörgen: atrofia adquirida das glândulas (exócrinopatia auto-imune; infiltração linfocitária) - Diabetes do tipo I (neuropatia; ↑ROS na hiperglicemia) http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Cassola, ICB/USP http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Fisiopatologia 2- Modificação da composição da saliva - Fibrose cística (obstrução dos ductos/canais CFTR): Elevação da concentração de Na+, Ca2+ e proteínas - Doença de Addison (insuficiência adrenocortical): Elevação na concentração de Na+ - Síndrome de Cushing e hiperaldosteronismo primário: redução na concentração de Na+ . - Digitálicos: causam aumento da concentração de Ca2+ e K+ da saliva. - Diuréticos de alça (Lasix): redução da produção de saliva por redução do LEC. http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.htmlCassola, ICB/USP http://www.fisio.icb.usp.br/~cassola/nutricao/secrsalivar_deglu.html Desordens cardiovasculares reatividade vascular tônus vascular Disfunção endotelial Distúrbios microvasculares secreção salivar http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinso n.ppt http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt http://www.fisio.icb.usp.br/aulasfisio/cv2006/secrecao_salivar_robinson.ppt Secreção Esofágica É revestido por glândulas mucosas simples que secretam muco e proporcionam lubrificação para a deglutição . Nas extremidades inicial e gástrica existem glândulas mucosas compostas. O muco secretado pelas glândulas compostas próximas à junção esofagogástrica protege a parede do esôfago de sucos gástricos que refluem do estômago. A secreção gástrica extraído de: Vander, Sherman & Luciano, 2002 http://www.cristina.prof.ufsc.br/digestorio/digestivo_cap17_vander_03766_biocourse_mcgrawhill.ppt Fases da Secreção Gástrica Secreção Gástrica Cefálica: 10% •Ocorre antes do alimento penetrar no estômago (visão, lembranças ou paladar). • Tempo: Duração de 20 a 120min; 0,5 a 1 mL/min. •VT/tempo: 50 a 150mL/20min de secreção. •Estímulos para secreção nesta fase são o olfato e o paladar, a mastigação e a deglutição. •Os mecanismos de secreção são o nervo vago e a gastrina. Gástrica: 80% •Ocorre quando o alimento penetra no estômago. •Estímulos: distensão do estômago e presença de aminoácidos, peptídeos pela ação da pepsina. . • ⇑ secreção de ácidos – gastrina • Tempo: 5h de fluxo, 0,75 a 1 mL/min. • Vol. 225 a 350 mL de secreção •Os mecanismos de secreção são o nervo vago, a gastrina e reflexos locais do antro. •O álcool e a cafeína também estimulam a secreção gástrica de HCl. FASE GÁSTRICA FASE INTESTINAL Intestinal: 10% (gastrina entérica) • Ocorre com o quimo presente no duodeno, produz reações: • Endócrinas estimulam e neurais inibem a secreção de ácidos no estômago. • A gastrina é liberada pela mucosa duodenal, pela distensão ou estímulos químicos. • Volume 30 a 60 mL/h. • É mediada pelos produtos da digestão proteica. Interogástrica: • Ocorre na ausência da digestão e também durante o jejum • Principal causa da gastrite nervosa • Volume 5mL/h ou 30 a 60 mL~/h. FASE CEFÁLICA Secreção Gástrica Fases da secreção gástrica http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/digestion/stomach/index.html Regulação da secreção ácida gástrica Interogástrica: - ocorre na ausência da digestão e também durante o jejum - Principal causa da gastrite nervosa - Volume 5mL/h ou 30 a 60 mL~/h. http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/digestion/stomach/index.html Contrações de fome Ocorrem quando o estômago permanece vazio por muitas horas, são contrações peristálticas rítmicas no corpo do estômago. Essas contrações estão associadas a fome. Tempo do alimento no estômago Dr Vitor Sorrentino http://anatomy.iupui.edu/courses/histo_D502/D502f04/d502f08sched.html células mucosas células parietais muco e HCO3 - HCl e Fator Intrínseco SECREÇÕES EXÓCRINAS http://anatomy.iupui.edu/courses/histo_D502/D502f04/d502f08sched.html Estômago Estômago Dr Vitor Sorrentino Secreção Gástrica Biossíntese de HCl Transporte iônico na célula parietal Anidrase carbônica 1 2 3 4 Início da digestão das proteínas: estômago (pepsina) extraído de: Digestive System (Vander, Sherman & Luciano, 2002 Human Physiology, chap. 17, McGraw-Hilll) Volume diário: 2000 mL Pepsina – Gastrina e Histamina É armazenado como grânulos de zimogênio nas células principais das glândulas do fundo e do corpo do estômago; É enzimaticamente inativo. http://www.cristina.prof.ufsc.br/v2/digestorio/digestivo_cap17_vander_03766_biocourse_mcgrawhill.ppt http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072437936/student_view0/index.html Secreção Gástrica Importância do pH (H+) sobre a atividade enzimática da pepsina 1. Necessário para a conversão de pepsinogênio em pepsina; 2. Dispara um reflexo colinérgico que estimula a secreção de pepsinogênio; 3. Aumenta a sensibilidade das células principais a outros estímulos; 4. Promove a liberação de secretina pelas células duodenais. Secreção de HCl IP3, Ca++ AMPc CCKBM3 Cels. Enterocromafim Gastrina Vago ACH H2 Célula G Histamina Atropina Cimetidina Célula parietal Regulação da Secreção Gástrica H+K+-ATPase Gq Gs Gi SS PGE2 + + + - Omeprazol ║ ║ ║ EP3 Lec Lumém Potenciação Olbe, Carlsson & Lindberg, 2003. Nature Reviews Drug Discovery 2, 132-139 (2003) http://www.nature.com/nrd/journal/v2/n2/abs/nrd1010.html Regulação da secreção ácida gástrica e ações de drogas anti-ácidas: http://www.nature.com/nrd/journal/v2/n2/abs/nrd1010.html Secreção Gástrica Secreção Gástrica Células “G” secretoras de GASTRINA extraído, enquanto disponível, de: http://calloso.med.mun.ca/~tscott/digest/digtut.htm http://calloso.med.mun.ca/~tscott/digest/digtut.htm Regulação da liberação da gastrina Secreção Gástrica Inibição da secreção ácida • Tampões neutralizadores do alimento; • Somatostatina (queda do pH). Enterogastronas Hormônios duodenais que inibem a secreção gástrica • A liberação destes hormônios dependem da ação de ácidos, ácidos graxos ou soluções hiperosmóticas; • também possuem ação preventiva com relação á mucosa duodenal. - Peptídio inibitório gástrico (GIP) - Secretina; - CKK Secreção Gástrica • Inibição da secreção de HCl • Inibida pela baixa do pH do conteúdo gástrico • Alimento tampão para o H+ • ↓ pH – Inibe a secreção de gastrina – ↑ Secreção de somatostatina – ↑ Secreção de GIP Inibem a secreção de gastrina Secreção Gástrica • Fundo e antro • Controle inibitório da secreção ácida R ST-2 R ST-2 Célula D Célula G Somatostatina Célula ECS SangueSomatostatina Somatostatina Somatostatina Somatostatina R CCK-B Gastrina CCK H+ SECREÇÃO GÁSTRICA Sistema Digestório Fator Intrínsico: ✔Necessário para a absorção de vitamina B12; ✔ Mucoproteína com peso de 55.000 D; ✔ É secretada pelas células parietais; ✔Consequências da deficiência de fator intrínseco Como resultado de uma falta de factor intrínseco todos os sintomas de deficiência de vitamina B12 podem ocorrer. Em casos mais graves, anemia perniciosa (anemia grave) e mielose funicular (desmielinização da espinal medula) podem se desenvolver. https://www.vitamina-b12.net/fator-intrinseco/ https://www.vitamina-b12.net/fator-intrinseco/ célula parietal absorção da Vitamina B12 <> http://www.uq.edu.au/vdu/HDUAnaemiaMegaloblastic.htm e http://www.animatedmedical.com/Pernanem/pernanem.htmlhttp://www.animatedmedical.com/Pernanem/pernanem.html e http://www-ermm.cbcu.cam.ac.uk/03006434h.htm Fator Intrínseco e a absorção da Vit. B12 http://www.uq.edu.au/vdu/HDUAnaemiaMegaloblastic.htm http://www.animatedmedical.com/Pernanem/pernanem.html http://www-ermm.cbcu.cam.ac.uk/03006434h.htm SECREÇÃO GÁSTRICA Sistema Digestório Somatostatina, Enterogástronas, Secretina, CCK : Controle inibitório da secreção ácida (Inibem Gastrina); pH promove: Inibição da secreção de gastrina. Secreção Características da secreção Fatores que aumentam a secreção Fatores que diminuem a secreção Gástrica Ácida (HCl) Gastrina Acetilcolina Histamina H+ no estômago Quimo no duodeno(Somatostatina, Enterógastronas, Secretina,CKK) Atropina Cimetidina Omeprazol EM RESUMO • O estômago digere proteínas e gorduras e regula o movimento do quimo para o intestino. • Ácido no intestino, CCK e secretina atrasam o esvaziamento gástrico. A B C D E F Células secretoras do estômago Estímulo para liberação Função A - Célula mucosa do colo Muco Barreira física de proteção do tubo gastrointestinal Bicarbonato Tampona ácido gástrico para proteção do tubo gastrointestinal B - Células parietaisÁcido gástrico Ativa pepsina, mata bactérias Fator Intrínseco Liga-se a vitamina B12 para absorção C - Células enterocromafins Histamina Estimula a secreção de ácido gástrico D - Células principais Pepsina Digere proteínas Lipase gástrica Digere gorduras E - Células D somatostatina Inibe a secreção de ácido gástrico F - Células G gastrina Estimula a secreção de ácido gástrico Anna Claudia Domingos Resumo dos mecanismos para a estimulação de secreção e ativação do pepsinogênio Mecanismo nervoso Mecanismo humoral VÔMITO Vias aferentes Vias eferentes Centros neurais superiores Zona química de disparo Centro do vômito Área das ânsiasReceptores do labirinto Receptores tacteis da garganta Mecanoreceptores e quimioreceptores do intestino delgado e estômago Músculos respiratórios, abdominais e esofágicos e esfincteres esofágicos VÔMITO • DESCARGA SIMPÁTICA 1. Intensa salivação 2. Sudorese 3. Taquicardia e taquipnéia 4. Midríase 5. Queda da PA, sensação de desmaio 6. Ânsias Precede o vômito: CICLO DE ÂNSIAS • 1. Antiperistalses: iniciam-se nas porções distais do delgado (jejuno distal). • 2. Propulsão do conteúdo luminal na direção cefálica. • 3. Relaxamento do esfíncter pilórico. • 4. Contrações fortes antrais. • 5. Relaxamento do esfíncter esofágico inferior. • 6. Inspiração profunda e contração da musculatura abdominal. • 7. Gradiente de pressão do abdômen para o tórax, mas esfíncter esofágico superior fechado. • 8. Retorno do conteúdo luminal no sentido caudal. • 9. Repetição deste ciclo algumas vezes. • 1. Inspiração profunda com a glote fechada, o que eleva a pressão torácica. • 2. Contração do diafragma e dos músculos abdominais, aumentando ainda mais a pressão torácica. • 3. Relaxamento do esfíncter esofágico superior e expulsão violenta do conteúdo luminal. • 4. Podem ocorrer vômitos sem ânsias e vice-versa: são dois centros neurais distintos. Em geral ocorrem os dois eventos. O VÔMITO SÓ OCORRE QUANDO: SECREÇÕES Salivar: Características da Secreção:↑[HCO-], ↑[K+], hipotônica, α-amilase e lípase lingual. Fatores que ⇑ a secreção: Parassimpático (predominante) e Simpático. Fatores que ⇓ a secreção: Sono, Deprivação e Atropia. Gástrica: Características da Secreção:HCL Fatores que ⇑ a secreção:Gastrina, ACh, Histamina Fatores que ⇓ a secreção: H+ no estômago, Quimo no duodeno, atropina, Cimetidina e Omeprazol Secreção Intestinal Intestino Delgado Intestino Delgado ✔ Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado. ✔ Portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Intestino Delgado Glândulas (Criptas) de Lieberkühn Tipos de células que compõem seu epitélio: • Células indiferenciadas: migram em direção a superfície da vilosidade – Reposição e secreção • Células mucosas caliciformes: Secreção de glicoprotéinas – muco • Células de Paneth: Síntese de proteínas – Lisozima • Células Argentafins: Secretam serotonina – estimula a motilidade intestinal, inibição da contração da musculatura lisa vascular, da secreção gástrica e da secreção de Cloro pelas células intestinais Secreção Intestinal Intestino Delgado Glândulas de Brünner – Secreção de muco e bicarbonato Funções: a) Inibe a autodigestão da mucosa pela ação da pepsina; b) Inibe a ação do quimo ácido Células Intestinais Prismáticas (absortivas) (secretam água e eletrólitos). Secreção Intestinal Intestino Delgado Glândulas (Criptas) de Lieberkühn Secreção Intestinal Intestino Delgado Secreção Intestinal Enzimas intestinais • Dissacaridiases (maltase, isomaltase, sacarase e lactase; • Dipeptidases • Protease • Peptidases • Enteroquinase – Tripsinogênio-Tripsina • Amilase intestinal • Fosforilase alcalina, nucleofosfatase, nucleusidase. Suco Entérico • Liquído extracelular puro; • Rico em eletrólitos (Na, K, Ca, Cl, HCO3 etc) Secreção Intestinal •Colecistoquinina (CCK) ↑ Secreção pancreática e bicarbonato ↑ Contração vesícula biliar ↑ Saciedade ↓ Esvaziamento gástrico Secretina ↑ Secreção de bicarbonato, pepsina ↓ acidez gástrica Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIP) ↑ Secreção de insulina (mec antecipação) Secreção Intestinal •Motilina •↑ peristaltismo intestinal •Peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) •↑ Secreção de insulina e ↓ glucagon Mecanismo de secreção do suco aquoso: Criptas de Lieberkühn – HCO3 / Cl - Na -Água Secreção Intestinal Regulação da secreção • Regulação Mecãnica – Distensão – glândulas entéricas; • Regulação química – Agentes irritantes – toxinas bacterianas; • Regulação nervosa – Estímulos locais tácteis ou irritativos – quimo – estimulação Vagal. • Regulação hormonal – secretina e CKK, gastrina e glucagon, peptídeos isolados da mucosa duodenal VIP e GIP Intestino Delgado SECREÇÕES EXÓCRINAS PANCREÁTICA E HEPÁTICA http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/1090.htm http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/1090.htm Secreção Pancreática Pâncreas – Anatomia A- pâncreas B- baço C- duodeno 1- duto pancreático 2- duto acessório 3- duto biliar comum 5- veia porta hepática 8- artéria celíaca 9- artéria mesentérica sup. 13- artéria mesentérica sup. 15- dobras circulares 16- início do jejuno 17- muscular externa 18- ampola de Vater PÂNCREAS SECREÇÕESPancreática: Características da Secreção:↑[HCO-], lipase, amilase, proteases, Fator intrínsico e é isotônica Fatores que ⇑ a secreção: Parassimpático, Secretina, CCK potencia a secretina. Fatores que ⇓ a secreção: ? Biliar: Características da Secreção: Sais biliares, bilirrubina, fosfolpipidios e colesterol. Fatores que ⇑ a secreção: Parassimpático, CCK (contração vesículas biliar, relaxamento do esfincter de Oddi) potencia a secretina., Quimo no duodeno. Fatores que ⇓ a secreção: Ressecção ileal. Pâncreas – Anatomia e Histologia Pâncreas – Anatomia e Histologia Pâncreas – Anatomia e Histologia Pâncreas Exócrino – Histologia Secreção Pancreática Características do suco pancreático • É alcalina (pH entre 8,0 a 8,3); Apresenta baixa viscosidade; • Apresenta coloração clara e inodora. É isosmótica e isotônica em relação ao plasma; Secreção Pancreática Características do suco pancreático •O teor de proteína varia de 0,1 a 10% do VT – esta relação depende do estímulo responsável pela secreção; • O fluxo do suco pancreático secretado é intermitente, com nível basal muito baixo (1 a 2 ml/h). Aumenta em períodos digestivos (3 a 4 ml/min). VT diário de 1.200 ml. Pâncreas Exócrino Produção das enzimas digestivas Secreção de bicarbonato Fatores antibacterianos Produção do Fator intrínseco ( Absorção de Vit. B12 ) FUNÇÕES Secreção Pancreática Componente aquoso (hidrelático) do suco pancreático Quando a velocidade de secreção é baixa: os principais íons são Na e Cl. 1. Quando a velocidade de secreção é alta: os principais íons são Na e HCO3.- A concentração é igual em qualquer velocidade Modelo da secreção de HCO3 Secretina Secreção Pancreática Secreção de bicarbonato Locais e processos de transporte iônico envolvidos na síntese da secreção pancreática Secreção primária: ácinos Modificação da secreção primária: ductos Pâncreas Exócrino Produção das enzimas digestivas FUNÇÕES Zimogênios inativos Separação física da enteroquinase Vacuolos separados de lisossomas e zimogênios Fator inibidor da tripsina Pâncreas Exócrino – Fisiologia Defesas contra autodigestão Inibidores plasmáticos de proteases α1-Antitripsina α-Macroglobulinas Pâncreas Exócrino – Fisiologia Defesas contra as enzimas ativadas Pâncreas Exócrino – Enzimas Zimogênios inativos Tripsinogênio ------------- Tripsina Quimotripsinogênio ------ Quimotripsina Proelastase ---------------- Elastase Procarboxipeptidase - Carboxipeptidase Profosfolipase ----------------- Fosflipase Procolipase --------------------- Colipase Enteroquinase Tripsina Enzimas secretadascomo zimogênios Amilase Lipase Secreção Pancreática Lúmen ID Secreções pancreáticas Tripsinogênio Tripsina enteropeptidases Quimiotripsinogênio Procarboxipeptidase Procolipase Profosfolipase Quimiotripsina Carboxipeptidase Colipase Fosfolipase ATIVAÇÃO! ATIVAÇÃO! Componente enzimático do suco pancreático Componentes de Hidrocarbonetos: Amilase Pancreática; (atuação pH 4,5 a 11,0) ótimo (6,9 a 7,1) Maltase, isomaltase Componentes de Lipídios: • Lipase Pancreática – é secretada na forma inativa (prolipase) atua como estearase – hidrolisa as ligações éster das gorduras neutras. Sua ação catalítica é estimulada por aminoácicos, cálcio e principalmente os sais biliares.Digerem Lipídios em AG, MG e Colesterol • Fosfolipases – libera ácidos graxos dos fosfolipídios; • Colesterolestearase – produz colesterol e ácidos graxos – carboxilato; • Ribo e desoxirribonucleases – mononucleotídeos. Pâncreas Exócrino – Fisiologia Produção e Secreção pancreática exócrina Basal Estimulada Fase cefálica - (Vago) Fase gástrica - (Vago e gastrina) Fase intestinal - (Secretina e colecistoquinina) Regulação da secreção pancreática Fase cefálica Regulação da secreção pancreática Fase gástrica Regulação da secreção pancreática Fase gástrica Estímulo: Distensão das paredes do estômago – Estimulação vagal – Liberação de Gastrina Regulação da secreção pancreática Fase Intestinal Secretina CKK FASE INTESTINAL DA SECREÇÃO PANCREÁTICA: 70 a 75% da máxima Nervo vago (reflexo vagovagal) Céls. ducto Enzimas Células acinares Secretina Secretina Células S Células I Regulação da Secreção Pancreática Pâncreas Exócrino – Doenças Pancreatite aguda Pancreatite crônica Insuficiência pancreática exócrina Neoplasias Hiperplasia nodular PANCREATITES Inflamação aguda - Edema Principal causa: Litíase biliar Leve x Grave Inflamação crônica - Fibrose Principal causa: Alcoolismo Desnutrição Pancreatites Grave Aguda Crônica Moderada Envolvimento Sistêmico (Inflamação aguda) Envolvimento sistêmico raro (fibrose e atrofia) Quadros brandos, frequentemente sem diagnóstico Subclínica Classificação Pancreatite Pancreatite Aguda Pancreatite edematosa Pancreatite hemorrágica necrotisante Pancreatite Aguda Pancreatite crônica FÍGADO FÍGADO ▪ Órgão central do metabolismo e maior glândula do corpo ▪ Localização: hipocôndrio direito e parte do esquerdo, abaixo do diafragma ▪ Dupla irrigação = grande capacidade metabólica 1. Artéria hepática: transporta sangue rico em O2 para o fígado, pâncreas e estômago 2. Veia porta: transporta sangue rico em nutrientes provenientes do TGI, baço, pâncreas e vesícula biliar Artéria hepática Veia porta Metabolismo de carboidratos ▪ Manutenção da glicemia ▪ Glicogênese ▪ Glicogenólise ▪ Gliconeogênese Metabolismo de lipídios ▪ Armazenamento de triglicerídeos ▪ b-oxidação ▪ Biossíntese de lipídios ▪ Biossíntese de colesterol FUNÇÕES METABÓLICAS DO FÍGADO Metabolismo de proteínas ▪ Desaminação de aa’s ▪ Conversão da amina (NH2) em uréia ▪ Síntese de proteínas plasmáticas ▪ Síntese de aa’s não-essenciais Armazenamento ▪ Lipídios ▪ Glicogênio ▪ Vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) ▪ Vitamina B12 ▪ Ferro, cobre Processamento de fármacos e hormônios ▪ Inativação e excreção de hormônios ▪ Conversão de medicamentos e toxinas em formas inativas ▪ Excreção de íons H (equilíbrio ácido-básico) Secreção da bile ▪ Função hepática mais importante para o aparelho digestivo ▪ Todos os constituintes da bile são sintetizados pelo fígado Fatores de coagulação ▪ Protombina (trombina – fibrinogênio – fibrina) FUNÇÕES METABÓLICAS DO FÍGADO Portanto, as doenças hepáticas, em especial as crônicas, podem cursar com ametabólicas e nutricionais que repercutem negativamente sobre a morbimortalidade dos pacientes anormalidades cometidos Circulação Hepática Arterial: Aorta abdominal → artéria celíaca Venosa: Veia porta Veia hepática → veia cava inferior Suprimento: artéria hepática e veia porta (sangue misto) Drenagem: Veia hepática Secreção HEPÁTICA A bile flui para fora do fígado pelas vias biliares circulação êntero-hepática Secreção biliar • Os sais biliares se orientam em torno de pequenas gotículas de lipídeos, mantendo-os dispersos na solução aquosa e aumentando sua área de superfície, para ação das enzimas • Os sais biliares formam micelas com os produtos da digestão lipídica, tornando estes solúveis no meio aquoso e permitindo sua absorção pela células epiteliais Secreção Biliar Bile = ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios e pigmentos biliares eletrólitos (HCO3 -, Na+, Cl- e K+) (outros: metais, xenobióticos) Vesícula biliar: concentra bile entre as refeições Ácidos biliares: emulsificação das gorduras e excreção de colesterol 1ários: cólico e quenodesoxicólico 2ários: desoxicólico e litocólico conjugados (glicina e taurina): mais hidrossolúveis Secreção biliar • No íleo são reabsorvidos (trocador Na+/ác.biliares) na forma desconjugada (Flora bacteriana) como ácido litólico e desoxicólico. (Circulação entero-hepática) SÍNTESE E SECREÇÃO DA BILE Secretina Circulação êntero-hepátic a Fígado Duodeno Íleo Sais biliaresBile Vesícula biliar Sangue porta Secreção biliar • Funções da vesícula biliar – Armazena a bile – Concentra a bile – Ejeta a bile para o lúmen do intestino delgado (contração da vesícula) SECREÇÃO DA BILE 1. Estimulação vagal: pouco efeito na contração da vesícula biliar 2. CCK: efeito colagogo = contração da vesícula biliar e relaxamento do esfincter de Oddi 3. Secretina e sais biliares: efeito colerético = aumenta o fluxo de secreção bilar 4. De dia: secreção aumentada pela circulação enterohepática e diminuição da síntese nos hepatócitos 5. À noite: síntese aumentada para reposição da quantidade excretada e diminuição da secreção Secreção Intestinal Intestino Grosso Glândulas de Lieberkühn – Células Caliciformes e Argentafins Sccreção de Muco para lubrificação das paredes das fezes e pH: 8,0 Secreção Intestinal Intestino Grosso Glândulas de Lieberkühn – Secreção Intestinal Intestino Grosso Regulação Nervosa • Nervos pélvicos – inervação parassimpática - ⇑ a secreção de muco (distúrbios emocionais) •Estimulação tátil direta das céls; GASES INTESTINAIS E FLATULÊNCIA ⚪ Eliminação: respiração, eructação (arroto) ou passados retalmente. ⚪ Sintomas: distensão abdominal, cólica ⚪ CAUSAS: inatividade física, motilidade GI diminuída, aerofagia, dieta e distúrbios GI, flora bacteriana, consumo de fibras, intolerância à lactose, consumo de álcool, açúcares simples, frutose ⚪ FORMAS DE EVITAR: comer lentamente, mastigar com a boca fechada, privar-se de beber através de canudinhos, evitar alimentos flatulentos GASES INTESTINAIS E FLATULÊNCIA CONSTIPAÇÃO ⚫ FISIOPATOLOGIA ⚪ DEFINIÇÃO: altamente subjetiva. Inclui fezes duras, evacuação incompleta, esforço para defecar e movimentos intestinais não frequentes ou menos que 3 fezes por semana são eliminadas enquanto uma pessoa está consumindo uma dieta de alto teor de resíduo ou mais de 3 dias se passam sem passagem de fezes ou o peso de fezes eliminadas em 1 dia totaliza menos que 35 g ⚪ Peso normal das fezes é aproximadamente 100 a 200 g /dia e a frequência normal pode variar de uma defecação a cada 3 dias a 3 vezes por dia. Tempo de trânsito normal varia de cerca de 18 a 48 horas. CONSTIPAÇÃO ⚫ FISIOPATOLOGIA ⚪ CAUSAS SISTÊMICAS: Uso crônico de laxantes Anormalidades metabólicas e endócrinas como hipotireoidismo, uremia e hipercalcemia Ausência de exercício Ignorar o estímulo de defecar Doença vascular do intestino grosso Doença neuromuscular sistêmica que leva á deficiência dos músculos voluntários Dieta precária, pobre em fibras Gravides CONSTIPAÇÃO ⚫ FISIOPATOLOGIA ⚪ CAUSAS GASTROINTESTINAIS: Doenças da parte superior do TGI Doençacelíaca Úlcera duodenal Câncer gástrico Fibrose cística Doenças do intestino grosso resultando em: Falha de propulsão por todo o cólon (inércia colônica) Falha de passagem através das estruturas anorretais (obstrução da saída) Síndrome do intestino irritável Fissuras anais ou hemorroidas Abusos de laxantes CONSTIPAÇÃO ⚫ TRATAMENTO ⚪ Inclui a fibra dietética adequada ⚪ Ingestão aumentada de líquidos ⚪ Exercício físico na rotina diária pessoal ⚪ Atenção ao estímulo de defecar ⚪ Retirada de laxantes ⚪ Tratamento da doença de base com uso de medicamentos específicos CONSTIPAÇÃO ⚫ CUIDADO NUTRICIONAL ⚪ Fornecimento de uma dieta normal rica em fibras solúveis e insolúveis (diferença entre fibra solúvel e insolúvel) ⚪ Dieta com 25 g de fibras/dia: frutas , vegetais, cereais integrais ⚪ Aumento da ingestão hídrica ⚪ LAXANTES: óleo mineral após as refeições interfere com o a absorção de caroteno e VT lipossolúveis A, D e K CONSTIPAÇÃO DIARRÉIA ⚫ FISIOPATOLOGIA ⚪ A diarréia é caracterizada pela evacuação frequente de fezes líquidas , acompanhadas de uma perda excessiva de líquidos e eletrólitos, principalmente sódio e potássio ⚪ Causas: Trânsito excessivamente rápido dos conteúdos intestinais através do intestino delgado Digestão enzimática diminuída de alimentos Absorção diminuída de líquidos e nutrientes Secreção aumentada de líquidos no TGI DIARRÉIA ⚫ TIPOS DE DIARRÉIA ⚪ DIARRÉIAS OSMÓTICAS: Causadas pela presença no trato intestinal de solutos osmoticamente ativos que são pouco absorvidos Ex. diarreias que acompanham a síndrome do esvaziamento rápido e após a ingestão de lactose na presença de uma deficiência de lactase ⚪ DIARRÉIAS SECRETÓRIAS: Resultado da secreção ativa de eletrólitos e água pelo epitélio intestinal Causadas por exotoxinas bacterianas, vírus, secreção de hormônio intestinal aumentada Não são aliviadas pelo jejum DIARRÉIA ⚫ TIPOS DE DIARRÉIA ⚪ EXSUDATIVAS: Estão sempre associadas à lesão na mucosa, o que leva ao extravasamento de muco, sangue e proteínas plasmáticas com um acúmulo de líquido de eltrólitos e água no intestino As diarreias associadas à colite ulcerativa crônica e enterite por radiação são exemplos ⚪ DIARRÉIAS DE CONTATO MUCOSO LIMITADO: Resultam de condições de mistura de quimo e exposição deste ao epitélio intestinal inadequadas, normalmente devido à destruição ou diminuição na mucosa , ex. dç de Chron ou após ressecção intestinal extensa Normalmente complicado pela esteatorréia e pelas concentrações luminais reduzidas de sais biliares conjugados DIARRÉIA DIARRÉIA ⚪ CUIDADO NUTRICIONAL Como a diarreia é um sintoma, o objetivo do tratamento é remover a causa - tratamento clínico 1ª etapa: reposição de líquidos e eletrólitos como sódio e potássio, ferro 2ª etapa: nutricional Aumento da ingestão de fibras Quando cessa a diarreia e ocorre a tolerância alimentar, as quantidades devem ser aumentadas gradativamente. Primeiro alimentos fontes em amido (batata, arroz, cereais simples) e seguidos por alimentos proteicos Álcoois, açúcares, lactose, frutose e sacarose devem ser evitados Formulação da dieta se houver necessidade Restrição de gorduras DIARRÉIA⚪ CUIDADO NUTRICIONAL O que pode comer na diarreia No momento em que se está com diarreia deve comer-se alimentos de fácil digestão como: •Banana e frutas cozidas ou assadas como maçã ou pera; •Purês de legumes cozidos como cenoura, batata, abóbora, chuchu, batata doce, abobrinha; •Arroz e macarrão cozidos; •Frango cozido; •Mingaus de maizena ou arroz; •Pão francês e bolachas maizena. ESTEATORRÉIA ⚪ FISIOPATOLOGIA Consequência da má absorção na qual a gordura não absorvida permanece nas fezes Até 60 g de gordura podem ser perdidos com esta condição DIAGNÓSTICO: fezes de 72 horas são coletadas e analisadas quanto à gordura e ao mesmo tempo a ingestão dietética é registrada. ESTEATORRÉIA ⚪ CAUSAS Insuficiência biliar secundária à hepatopatia, obstrução biliar, síndrome da alça cega ou ressecção ileal Insuficiência pancreática Falha de absorção normal devido a dano na mucosa como na doença celíaca e doença de chron e após terapia de radiação GI Reesterificação de gordura diminuída , formação e transporte diminuídos de quilomícrons como ocorre na abetalipoproteinemia e linfangiectasia intestinal ESTEATORRÉIA ⚪ CUIDADO NUTRICIONAL Sintoma e não uma doença, deve-se tratar a causa de má absorção Aumento da ingestão calórica pela perda de peso Aumento na ingestão de proteínas e carboidratos Adição de gordura segundo a tolerância Suplementação de vitaminas e minerais com ênfase nas vitaminas lipossolúveis e minerais como cálcio, zinco, magnésio e ferro. ESTEATORRÉIA ⚪ CUIDADO NUTRICIONAL TCM- A ingestão inadequada de calorias pode ser aliviada pelo uso de TCM Feitas de AGs que possuem de 8 a 10 átomos de carbono (16 a 18 da maioria) São hidrolisados rapidamente, necessitam de pequena qtdd de lipase intestinal disponível ao invés da lipase pancreática, produtos de hidrólise são facilmente dispersos e absorvidos na ausência de ácidos biliares, entram diretamente no sangue venoso portal até o fígado sem serem ressintetizados em triglicerídeos. Funções imunes do trato GI • Mecanismos protetores do trato GI incluem ácido, muco, vômito e diarréia. • Células M pegam amostras do conteúdo intestinal e apresentam os antígenos às células do GALT. • Vômito é um reflexo de proteção integrado na medula. Anna Claudia Domingos Cavidade Oral e esôfago M: mastigação, deglutição S: saliva, lipase D: carboidratos, gorduras (mínimo) A: nenhum Estômago M: peristalse e propulsão S: HCL, pepsinogênio e lipase gástrica, muco e HCO3, gastrina, histamina D: proteínas e gordura A: substâncias lipossolúveis como álcool e aspirina Intestino Delgado M: mistura e propulsão S: enzimas, HCO3, bile, muco hormônios: CCK, secretina, GIP D: carboidratos, gorduras, polipeptídicos e ácidos nucleicos A: peptídeos, aa, glicose, frutose, gordura, água, íons, minerais e vitaminas Intestino Grosso M: mistura segmentada, propulsão S: muco D: nenhuma (exceto por bactérias) A: íons, água, minerais, vitaminas Anna Claudia Domingos MUITO OBRIGADA!
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