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Aula 06 - Coleta - Estudo dirigido de vídeos

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TÍTULO: COLETA DE EXAME CITOLÓGICOS
DISCIPLINA: CITOLOGIA CLÍNICA
PROFESSOR: FABIANO LACERDA CARVALHO
ALUNA: LETÍCIA FELIX DA SILVA BORGES – 01022692
VALÉRIA GONÇALVES BEHERENDT – 01022028
ROBERTA OLIVEIRA DA SILVA RIBEIRO – 01023972
Questionário de vídeos – coleta de exame colpocitológico
VÍDEO 01 – TELESSAÚDE SANTA CATARINA
1 – Qual a periodicidade do exame de prevenção de câncer do colo uterino preconizado pelo Ministério da Saúde?
R: De acordo com o Ministério da Saúde o exame de prevenção do colo uterino preconizado deve ser realizado pelo menos uma vez por ano (mas não pra sempre) e após dois exames anuais consecutivos com amostra satisfatória e resultados negativos o período de exame entre um e outro são três anos.
2 – Em casos de amostras insatisfatórias, que conduta deve ser adotada?
R: Em casos de amostras insatisfatórias, ou seja, uma amostra que não tem a presença de células escamo-colunar (ausência de células de JEC), é um exame que não tem aquela mesma qualidade, então ele tem que ser repetido entre seis e doze semanas com correção, quando possível, do problema que motivou o resultado insatisfatório. Quadros de vaginoses e atrofia genital podem afetar a lâmina e as condutas são tomadas
3 – Quais as condutas para mulheres gestantes?
R: Em mulheres gestantes podem ser colhidas amostras ectocervical e endocervical. O importante é a mulher durante a gestação esteja num momento oportuno para coleta (dentro daquele intervalo preconizado de rastreamento) que a oportunidade seja aproveitada.
O rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres, devendo sempre ser considerada uma oportunidade a procura ao serviço de saúde para realização de pré-natal. Não há restrição formal sobre coleta endocervical, no entanto é comum que nesta fase haja eversão do tecido endocervical para a ectocérvice. 
4 – Quais as condutas com mulheres no pós-menopausa?
R: Tem mulheres que estão na faixa etária, apesar de terem parado o ciclo menstrual que podem estar apresentando uma atrofia genital. Nesse caso pode antecipar a coleta com uma estrogenização a base de creme de estrogênio conjugado, com baixa dosagem. Ver no município a disponibilidade nesse medicamento.
Devem ser rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres. Se necessário, proceder a estrogenização previamente à realização da coleta, com creme de estrogênios conjugados em baixa dose (0,5 g de um aplicador, o que contém 0,3mg 43 do princípio ativo) ou estriol vaginal, um grama com aplicador vaginal toda noite, durante 21 dias. A nova citologia será coletada entre cinco e sete dias após a parada do uso. Nas pacientes com história de câncer de mama ou outras contraindicações, o uso de estrogênios deve ser avaliado para cada paciente individualmente. É interessante conversar com o médico da equipe sobre a estrogenização via intravaginal ou seguindo os protocolos dos municípios que permitem a prescrição do enfermeiro.
5 – Quais as condutas com mulheres no histerectomizadas?
R: De fato quando não se tem o cólon estético não é necessário fazer, exceto quando a histerectomia foi causada por conta de uma lesão cancerígena, nesse caso é feito coletando as células do fundo do saco de Douglas.
Mulheres submetidas à histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais. Em casos de histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, a mulher deve ser acompanhada de acordo com a lesão tratada.
6 – Quais as condutas com mulheres no imunossuprimidas?
R: Nesse caso existem recomendações um pouco diferenciadas, o exame citopatológico deve ser realizado nesse grupo de mulheres após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de imunossupressão.
Exemplo de mulheres que fazem transplantes e precisam usar drogas imunossupressoras ou que tenha alguma doença autoimune em que cursa ali o uso de corticoides em altas dosagens de maneira contínua.
Mulheres HIV positivas: Se contagem de linfócitos CD4+ abaixo de 200 células/ mm³ devem ser priorizada a correção dos níveis de CD4+ e, enquanto isso, devem ter o rastreamento citológico a cada seis meses.
7 – Cite 06 materiais disponíveis para a coleta e 04 para o consultório?
R: Coleta: Espéculos de diferentes tamanhos, descartável de plástico ou metálico; 
 Lâmina com extremidade fosca para identificação de acordo com o padrão estabelecido pelo município ou pelo laboratório pactuado; 
 Espátula de Ayre com desnível nas extremidades; 
 Escova endocervical; 
 Par de luvas de procedimentos, não precisa ser estéril, material de proteção individual;
 Pinça de Cherron.
 Consultório: Mesa ginecológica ou maca (há mulheres que se sentem mais confortáveis sem o uso das perneiras) deixar os calcanhares próximos as extremidades da maca e colocarem os joelhos bem pra fora;
 Foco de luz com cabo flexível, ou lâmpada de cabeça;
 Biombo ou local reservado para troca de roupa, colocar a camisola;
 Balde com solução desincrostante em caso de instrumental não descartável, para os espéculos e as pinças;
8 – Cite 05 informações provenientes das instruções iniciais importantes para o diagnóstico citológico?
R: Pedir a paciente que esvazie a bexiga, para que ela tenha um conforto maior na introdução do espéculo e manipulação do colo.
Que se deite na mesa, auxiliando-a a se posicionar-se adequadamente para o exame, com ou sem perneiras.
Não lubrificar o espéculo, pois, mesmo a base de água o lubrificante pode fazer um prejuízo na hora de analisar a lâmina. Em caso de grande ressecamento pode pingar uma gota de soro fisiológico no espéculo. Mas o ideal é que não seja feita nenhuma lubrificação.
Em casos de mulheres mais gordinhas, se tiver dificuldade para visualizar o colo peça que a paciente tussa e tente manobras delicadas com o espéculo, fazer de maneira bem atraumática.
Se houver grande quantidade de muco ou secreção retirar o excesso com uma pinça sem esfregar para não perder as primeiras células do epitélio.
9 – Quais as regiões anatômicas contempladas na coleta dupla, citando o material utilizado para retirada das células? (RESPOSTA TAMBÉM NO VÍDEO 02)
R: Ectocérvice com a espátula: Encaixar a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º, em torno de todo o orifício procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo para evitar sangramento e para não prejudicar a qualidade da amostra. Caso considere que a coleta não tenha sido representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação. Indicado para pacientes grávidas.
Endocérvice com a escovinha: Introduza a escova delicadamente no canal cervical, gire-a a 360º e recolha o material. Na lâmina, já devidamente identificada, estenda o material ectocervical dispondo-o no sentido horizontal, ocupando ½ da parte transparente da lâmina, em movimentos de sentido único, da direita para a esquerda, esfregando a espátula com suave pressão, garantindo uma amostra uniforme. Ocupando a ½ restante da parte transparente da lâmina, estenda o material endocervical, rolando a escova de cima para baixo, preferencialmente. Evite deixar espaço livre entre as duas amostras. As amostras não se brigam, não tem problema se houver uma mistura da amostra, um ponto de transição entre uma amostra da ecto e da endo, quem vai conseguir definir o que é o que é o médico.
10 – Qual a função da fixação da amostra? Cite as 3 formas de fixação de amostra?
R: A fixação do esfregaço deve ser precedida imediatamente após a coleta, sem nenhuma espera. Visa conservar o material colhido, mantendo as característicasoriginais das células, preservando-as do dessecamento que possibilitará a leitura do exame.
São três as formas usadas de fixação:
· Álcool a 95%: a lâmina com material deve ser submersa no álcool a 95%, em tubete de boca larga, lá permanecendo até a chegada ao laboratório;
· Propinilglicol: borrifar a lâmina com fixador, spray ou aerossol, a uma distância de até 20cm. Cobrir totalmente o esfregaço. Acomode-o em estojo adequado e fechado.
· Polietilenoglicol: pingar 3 ou 4 gotas da solução fixadora sobre o material, que deverá ser completamente coberto pelo líquido. Deixar secar ao ar livre, em posição horizontal, até a formação de uma película leitosa e opaca na sua superfície. Feche o tubete imediatamente após a colocação da lâmina e enrole no mesmo a requisição do exame, devidamente preenchida, prendendo com uma liga.
Depois de verificar que as lâminas estão corretas e de realizar todo esse processo pode-se fechar o espéculo, retirando-o delicadamente da paciente, inspecionando a vulva e o períneo. Avise ao paciente que pode haver um pequeno sangramento após a coleta e é extremamente normal, oriente a mesma para que vá pegar o resultado do exame conforme a rotina da unidade de saúde local.
VÍDEO 02 – TELESSAÚDE – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UFMG
1 – Conceitue Zona de Transformação e JEC do colo uterino?
R: Zona de transformação é a região do colo uterino onde o epitélio colunar foi e/ou está sendo substituído pelo novo epitélio escamoso metaplásico.
JEC do colo uterino é a união de epitélios diferentes. Termina abruptamente no nível do orifício anatômico externo. O ectocérvice é revestido por epitélio escamoso estratificado não-ceratinizado. Seu estroma não apresenta glândulas. Este epitélio também reveste os fundos de saco e vagina em toda a sua extensão. 
2 – Quais as causas de formação (patogenia) do cisto de Naboth?
R: São cistos de retenção que se desenvolvem como resultado da oclusão de uma abertura ou desembocadura de criptas endocervicais pelo epitélio escamoso metaplásico suprajacente.
3 – Conceitue metaplasia escamosa?
R: Indica para nós, uma substituição fisiológica, uma substituição normal, do epitélio colunar evertido na ectocérvice por um epitélio escamoso recém-formado de células subcolunares de reserva. 
4 – Qual etária (público alvo) da coleta de preventivo ginecológico?
R: A coleta inicia-se aos 25 anos de idade para as mulheres que já iniciaram a atividade sexual. Os exames continuam sendo realizados até os 64 anos e serão interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.
Para as mulheres com mais de 64 anos e que nunca fizeram o exame citopatológico previamente, é indicado a realização da coleta do exame citopatológico e depois de dois exames com intervalos de um há três anos negativos ela pode ser dispensada de exames adicionais.
5 – Comente sobre as recomendações dadas à paciente antes da coleta?
R: A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser evitada por 48 horas antes da coleta, pois essas substâncias recobrem os elementos celulares dificultando a avaliação microscópica, prejudicando a qualidade da amostra para o exame citopatológico. Porque essas substâncias vão recobrir os elementos celulares e vai dificultar a avaliação microscópica na lâmina pelo citopatologista, então, isso não só prejudica a qualidade quanto o exame como também. A realização de exames intravaginais, como a ultrassonografia, também deve ser evitada nas 48 horas anteriores à coleta, pois é utilizado gel para a introdução do transdutor. Embora usual, a recomendação de abstinência sexual prévia ao exame só é justificada quando são utilizados preservativos com lubrificante ou espermicidas. Na prática a presença de espermatozoides não compromete a avaliação microscópica. O exame também não pode ser colhido no período menstrual, pois, a presença de sangue pode prejudicar o diagnóstico citopatológico. No entanto, quando a paciente estiver com sangramento vaginal anormal o exame ginecológico é mandatório e a coleta se indicada, pode ser realizada. Normalmente, utiliza-se uma gaze para tirar o excesso de sangue e realiza a coleta.
6 – Quais os epitélios representados na amostra?
R: Escamoso: originado da ectocérvice.
Glandular: da endocérvice.
Metaplásico: epitélio que recobre a área que foi exposta.
7 – Qual a conduta diante de resultado de atrofia com inflamação?
R: São mais frequentes em paciente pós menopausa que não estão fazendo nenhum tipo de terapia hormonal.
A conduta clínica é continuar a rotina de rastreamento, mas se a paciente tiver alguma queixa em relação a essa atrofia, como, ressecamento vaginal, desconforto e dor durante a relação sexual, essa paciente tem indicação de fazer o exame ginecológico e ver se ela não tem nenhuma contra indicação quanto ao uso de cremes a base de estrogênio, uma vez que a atrofia é decorrente da diminuição do estrogênio normal na pós menopausa.
VÍDEO 03 – TELESSAÚDE ESPÍRITO SANTO
1 – Cite as finalidades do exame citopatológico?
R: Detecção precoce do câncer de colo de útero na população feminina, prevenindo que essa doença cause uma taxa de incidência de mortalidade por este câncer.
Pesquisar células neoplásicas ou pré-neoplásicas de colo uterino, antes que progridam para carcinoma invasor.
Avaliação de microflora.
Auxílio na avaliação hormonal.
2 – Quais os epitélios presentes na ectocérvice e endocérvice?
R: Ectocérvice é a área externa, é recoberta por epitélio escamoso estratificado róseo, consistindo de várias 
camadas de células.
 Endocérvice é revestida por epitélio colunar avermelhado com uma única camada de células.
3 – Qual a importância da JEC para o câncer do colo?
R: É uma linha que pode estar tanto dentro do canal cervical quanto na porção visível do colo, para dentro ou para fora do óstio, dependendo da condição hormonal da mulher, idade e paridade, entre outros fatores. Mas quando ela se exterioriza ela se transforma numa zona de transformação, fica na base do epitélio colunar e por ela ser uma área não tão própria, não tão protegida aos agentes adversos, vírus e bactérias, ela se torna muito mais suscetível ao HPV, origem de mais de 90% dos canceres de colo.
4 – Como realizar a identificação da lâmina?
R: As lâminas devem ter bordas lapidadas e extremidade fosca. Devem ser identificadas na extremidade fosca com lápis preto nº 2, informando: as iniciais do nome da paciente; o número de registro da mulher na unidade; a idade da paciente; nome do município, ou de acordo com as normas da unidade de saúde da cidade.
5 – Como realizar a confecção dos esfregaços?
R: Para que o teste seja eficiente, o esfregaço cérvico-vaginal deve conter células representativas do ectocérvice e do endocérvice.
As lesões malignas ou pré-malignas do colo do útero somente poderão ser detectadas se o esfregaço for de boa qualidade incluindo elementos representativos de todas as áreas de risco.
A coleta inadequada é a maior causa de falsos resultados (neg: +/- 10%; posit: +/- 4%).
Coletas realizadas coma espátula de Ayre, na ectocérvice, faz-se necessário a dispersão sobre a lâmina na forma vertical, próximo a identificação da lâmina.
Coletas realizadas com a escova, na endocérvice, faz-se necessário a utilização da outra porção da lâmina, fazendo uma rotação leve, como se estivesse passando um rímel, para não apertar e danificar as células. 
As amostras devem ser fixadas imediatamente em etanol por pelo menos 15 min ou por um spray fixador. Faz-se desejável que a fixação ocorra em um tempo menor do que 10s após a coleta, visando preservar a morfologia celular, suas afinidades tintoriais, facilitar a permeabilidade dos corantes nas células e preservar contra ressecamento da mesma.
Se tiver que repetir o processo para confirmação de resultado a paciente terá que aguardar entre 12 semanas há 6 meses, causando uma angústia e desconforto na paciente.

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