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Marcos estacionou seu automóvel diante de um prédio de apartamentos. Pouco depois, um vaso de plantas caiu da janela de uma das unidades e atingiu o veículo, danificando o para-brisa e parte da lataria. Não foi possível identificar de qual das unidades caiu o objeto. O automóvel era importado, de modo que seu reparo foi custoso e demorou cerca de dez meses.
Dois anos e meio depois da saída do automóvel da oficina, Marcos ajuíza ação indenizatória em face do condomínio do edifício.
De acordo com o caso acima narrado, responda fundamentadamente às questões a seguir.
A) R-Considerando que o vaso de plantas caiu da janela de apenas um dos apartamentos, pode o condomínio alegar fato exclusivo de terceiro para se eximir do dever de indenizar? 
Trata-se de hipótese em que é possível determinar que um ou alguns dos membros de um grupo deu causa ao dano, mas não é possível determinar quem é efetivamente o causador. Nesse caso quando não é possível a identificação certa de quem, pertencente ao grupo condominial, causou o dano, o legislador autoriza na forma do artigo 938 do CC 2002, a responsabilização de todos os condôminos.
B) R- Após a contestação, ao perceber que a pretensão de Marcos está prescrita, pode o juiz conhecer de ofício dessa prescrição se nenhuma das partes tiver se manifestado a respeito? 
A pretensão encontra-se prescrita aplicando-se o que dispõe o artigo 206, parágrafo 3º, V do CC2002, pois ultrapassou o prazo trienal, contados da data do evento danoso. A matéria pode ser conhecida de ofício pelo julgador nos termos do artigo 487, inciso II do CPC. No entanto após a contestação não se autoriza ao juiz o conhecimento da prescrição sem antes oportunizar às partes conforme compreensão trazida no artigo 487, parágrafo único e artigo 10 do CPC

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