Buscar

Vistos e Deportação no Direito Internacional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
MARCOS VINICIUS GIMENI
DIREITO
SÃO PAULO
2020
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a globalização e as relações entre as nações têm se configurado com base
em dois fenômenos recentes. Por um lado, a expansão do comércio de bens e serviços. Por
outro, uma tendência à aproximação e intercâmbio entre países vizinhos.
DIREITO INTERNACIONAL
Muitos países exigem a apresentação de visto, uma autorização federal para que o estrangeiro
possa ingressar em outra nação. No caso do Brasil, é utilizado o princípio da reciprocidade,
ou seja, o Brasil exige visto de estrangeiros vindos de países que pedem visto para brasileiros.
As nações que não necessitam de visto brasileiro têm acordos com o Ministério das Relações
Exteriores. Aos estrangeiros que precisam de visto brasileiro são emitidas autorizações para
viagens diplomáticas, turismo, negócios, participação em eventos desportivos e artísticos e
conferências internacionais.
A Lei de Imigração define o visto em seu artigo 6°, como uma expectativa de ingresso. Esse
visto atende a quem tem interesse em vir para o Brasil, seja para residir ou passear, salvo
algumas hipóteses em que o Brasil celebra acordos bilaterais, em que há a dispensa do visto.
O estatuto do estrangeiro, lei no 6.815/1980 artigo 6° diz, a posse ou a propriedade de bens
no Brasil não confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza, ou
autorização de permanência no território nacional. Art. 7o Não se concederá visto ao
estrangeiro: I – menor de dezoito anos, desacompanhado do responsável legal ou sem a sua
autorização expressa; II – considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais; III
– anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada; IV – condenado ou
processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira; ou
V – que não satisfaça as condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
CONCLUSÃO
Determinadas circunstâncias exigem que o estrangeiro tenha sua documentação para poder
transitar pelo território nacional, assim como para poder obter conta bancária, moradia,
viagens dentro do país e principalmente sua identificação em situações em que a polícia exige
a apresentação.
A deportação consiste em uma medida decorrente de um procedimento administrativo que
gera a retirada compulsória da pessoa de nosso território, que esteja em uma situação
migratória irregular. É o estrangeiro irregular, que não tem visto, que está com o visto
vencido ou algo do tipo. Esta medida serve ainda aos que possuírem visto de visita e são
pegos exercendo atividades remuneradas. É irregular, conforme as nossas leis migratórias,
neste caso, instaura-se um procedimento administrativo que gera a retirada compulsória, a
deportação.