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2 Mecanismo de agressão e defesa Buco - Documentos Google

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Mecanismo de Agressão e defesa bucal. 
 
 
Professor: Jefferson ; 
Matéria: 2 Semestre Odontologia; 
Aluna: Eduarda Souza da SIlva . 
 
Aula: 03/09/2020. 
Aspectos Morfológicos, estruturais e imunologia do sistema 
Estomatognático. 
 
Estomatognático: Estômago, Ele é composto por estruturas 
estáticas, mandíbula, maxila, arco dentário, os ATM, e o osso 
Hióide. Estruturas dinâmicas: Músculos d a mastigação, face, os músculos superior e os músculos da 
Língua, lábios e bochechas. 
 
Estrutura Ósseas: 
● Ossos gnáticos 
● Maxila 
● Mandíbula 
 
Sistema Muscular Músculos da expressão Facial: 
● Occipitofrontal 
● Orbicular dos olhos 
● Prócero 
● Orbicular da boca 
● Bucinador 
● Risório 
● Zigomático maior e menos 
● Levantador e abaixador do ângulo da boca 
● Nasal 
● Platismo 
● Outros. 
 
Músculos da mastigação e supra hióideos: 
● Músculos temporal 
● Músculos pterigóideo medial 
● Músculos pterigóideo lateral 
● Massete r 
● Músculos digástrico 
● Outros. 
 
Articulação Temporomandibular(ATM) 
● Ligamentos 
● Côndilo 
● Cápsula Articular. 
 
O microrganismo se fixa nos dentes, no caso na esmalte e dentina que é um lugar Mineralizado. Ela 
pode ser destruída a ponto do microorganismo entrar na polpa dentária, uma vez que ela é agredida 
ela pode afetar o paciente. Chegando na polpa ela pode causar um distúrbio pla. 
 
 
Mucosas: 
● Queratinizada 
● Não queratinizada 
● Especializada. 
 A gengiva é rica em queratina, a Ulva a queratina ela é diferente, a língua a gente vê várias papila, 
vários tipos de mucosas. 
 
Inervação 
● Nervo Trigêmeo: Oftálmico, Maxilar, Mandibular. 
V par de nervos cranianos 
 
Funções: Sensitiva: Face, boca, articulação temporomandibular. 
Motora: Músculos da mastigação 
 
Nervo Facial 
VII par de nervos cranianos 
Funções: Motora: Músculos da expressão facial. 
 
Irrigação: Artérias, que levam substâncias bem organizadas. A irrigação da face é feita 
especialmente pela artéria maxilar, ela possui cerca de 15 ramos que se conectan a mandíbula, 
maxila, nariz.. 
 
Drenagem Venosa: 
● Veia jugular interna 
● Veio braquiocefálica 
● Veia cava superior 
Várias veias da face, a principal a veia facial, todas as veias da face são drenadas para veia jugular 
externa que leva ao final para veia cava superior. 
 
Aspectos gerais das resposta Imunológicas. 
 
Imunidade - Immunitas 
● Proteção contra infecções ou outras substâncias estranhas; 
● Composto por celular e molecular 
● A resposta imunológicas pode causar dano tecidual 
● Tipos de resposta imunológica: Inata e Adaptativa 
 
Imunidade Inata: 
● Linha de defesa inicial 
● Mecanismo de defesas celulares e bioquímicos 
● Pronto antes mesmo da infecção 
● Responde da mesma maneira em infecções repetidas 
 
Barreiras fisicas e quimicas: 
● Fagocitos, celulas NK e celulas dentriticas 
● Proteínas do sangue 
● Citocinas 
 
 Barreiras físicas: Pele, mucosas, cílios 
Barreiras Químicas: Na boca tem a saliva ela cria a película, no estômago suco gástrico, sistema 
respiratório o muco. 
 
 
Neutrófilo: 
● Primeira linha de defesa 
● Resposta inicial contra infecções bacterianas 
● Presentes principalmente em infecções agudas 
 
Adaptativa: 
● Humoral: 
● Microorganismos extracelulares 
● Linfócitos B 
● Mecanismo efetor: Anticorpo 
Celular: 
● Microrganismo intracelulares 
● Linfócitos T(Auxiliares e citotóxicos) 
● Mecanismo efeitores: Aux: Ativam macrofagos para destruir microorganismo previamente 
fagocitados; 
● Ctx: destroem células infectadas e eliminam os reservatórios de infecção 
 
ADAPTATIVA: 
● Especialidade 
● Diversidade 
● Memória 
● Expansão clonal 
● Especialização 
● Contração e homeostasia 
● Não reatividade ao próprio 
 
 
Anticorpos: formato de Y. 
● Imunoglobulina A : Ela está relacionada a defesa das mucosas. Ela fica em formato de 
imero. 
● Imunoglobulina M: Principalmente nas infecções agudas, são as principiantes. Ela fica unida 
num grupo de 5 
● Imunoglobulina G: Imunidade aquele tipo do microorganismo. Ela é um monômero 
 
Órgãos do sistema Imune: 
● Medula Óssea 
● Timo 
● Sistema Linfático: Linfonodos ; Baço 
1. Medula óssea: Presente nos ossos longos, la que a gente vai ter a maturação da células B. 
Além disso e na medula óssea e onde acontece a hematopoese, onde as células do sangue 
são formadas. 
2. Timo: Local da maturação da célula T. Órgão bilobado situado no mediastino anterior;A 
Corttex é rica em linfócitos T, a medula do timo é rico em matroficos. 
3. Sistema Linfático: Vasos especializados que drenam fluido dos tecidos paa dentro e para fora 
dos linfonodos e então para o sangue. 
Linfonodos temos vários na região do pescoço. São importantes para imunologia 
 
Baço: Órgão altamente vascularizado. Principais funções: Remover células sanguíneas velhas, 
danificadas e partículas(Tais como imunocomplexos e microrganismos opsonizados) da circulação. 
 
Inicia as resposta imunes adaptativas . Regiões ricas em linfócitos partes brancas, vermelha rica em 
vasos vermelhos, sangue. 
 
Componentes do sistema imune na cavidade Oral: 
Barreira epitelial: 
● Barreira física 
● Antibióticos naturais 
● Linfócitos intraepiteliais 
 
Conjunto de defesa: Adenóides: Amígdalas(Tonsilas) tubárias; Tonsilas palatinas e tonsilas linguais. 
 
Ecossistema Bucal; 
● Ecossistema é o conjunto formado pelos seres vivos e os elementos ambientais, sendo 
assim, o ecossistema bucal representado pelos microorganismo e o habitat bucal. 
 
Factores Bióticos: Propios Microorganismo; Microorganismo que viven ao habitat 
Fatores Abióticos: Habitat, estruturas anatômicas da cavidade bucal; Mucosas de revestimento, 
dente e sulco gengival. 
 
Ecologia Bucal: O estudo da influência do ambiente bucal sobre os microrganismos é denominado 
ecologia bucal 
 
Microbiota do Organismo: As superfícies das mucosas e da pele do organismo humano são 
colonizadas por uma microbiota característica. Nosso corpo é todo colonizada com microbiota so que 
cada parte tem um tipo. 
 
Microbiota Residente: Grupo fixo de microorganismo, microbiota que está sempre ali na boca onde 
seja ela está la. 
● Implementar : Ela está ali, porém ela esta em menor quantidade, ela normalmente aumenta 
em algumas situações 
● Transitória: Ela pode ser patogênica ou não, entãoela não é dali daquela região. Ela pode 
durar horas, dias ou semanas. Ela pode ir embora e deixa a residente tomar de conta 
 
Microbiota Bucal: Sistema aberto, tem entrada e saída de microrganismo e nutrientes. 
 
Número de microrganismo: Maior de microbiota: Intestinal, portanto ela é muito regular, organizada. 
Microbiota bucal ela é mais complexa temos em cerca de 700 espécies. A saliva tem 750 Milhões por 
Ml. 
 
Aquisição da Microbiota: O feto cavidade bucal estéril, após que bebe nasce umas horas já começa a 
ter alguma microbiota.. 3 meses depois as microbiotas começam a aumentar, começa a ser mais 
complexo quando os dentinhos surgem na boca, Nicius anaeróbios: Mudanças na microbiota de 
aeróbica para anaeróbia facultativas(bactérias que podem viver com baixa tensões de Ox). Na 
dentição decídua os dentes vão aumentando a quantidade de microrganismo. Edentulismo: Ele vai 
ter uma redução de microrganismos anaeróbios. Prótese e aparelhos ortodonticos: Aumento de 
microbiota. 
 
Sucessão Microbiana: Troca de um tipo de comunidade por outra em resposta a modificações no 
meio afetam a habitar, levando ao estabelecimento final de uma microbiota madura ou comunidade 
clímax; 
 
 
Processo dinâmico: 
● Alogênica: Motivo da substituição: Alteração do habitat por fatores não microbianos. 
Alteração locais do meio ou por modificações no hospedeiro. 
ex; nascimento, erupção e perda do dente, inserção de restaurações dentárias, aparelhos, 
mudanças nos hábitos alimentares e doenças sistêmicas, uso de fármacos 
● Autógena: A comunidade microbiana residente altera o meio de tal forma que é substituída 
por outras espécies adaptadas ao habitat modificado; Os pioneiros criam um meio mais 
favorável para a proliferação dos invasores secundários; 
ex: formação de ácido, e outros produtos inibitórios 
● Os Mecanismos eles vão se fixar na superfície, eles podem se fixar numa retenção adesiva: 
Mecanismo faz com que ele se fixe Ex: Fímbrias e resentação nao adesiva: São alterações 
nas estruturas dentárias que fazem ele se fixar. 
● Acidogênicos: Produzem ácidos. 
● Acidúricos: Conseguem sobreviver em Ph ácido, alguns produzem ácidos outros nao. 
● Proteolíticos: Destruição de proteínas 
 
Esses microrganismo causa doenças: Locais, Regionais e a distância. 
 
Regulação e controle Microbiota:Fatores relacionados ao hospedeiros Tem fatores endogenos e 
exogenos. 
 
● Presença ou não de dentes 
● Alteração nos dentes e mucosas.. 
● Crianças desdentados é uma Microbiota aeróbica, indivíduos dentados aumenta o número 
de microrganismo graus variados de anaerobic, presença de espiroquetas. 
● Extração dental redução do número total de microrganismo. 
● Alterações das mucosas e do dentes. Vai sair ate deixa a superfície do dente irregular, 
gengivite ela começa evoluir as vezes ela evolui para criar umas bolsas, no fundo da bolsas 
ela tem baixa concentração de Oxigênio assim ela vai ser anaeróbica. 
● Descamação Epitelial: Células descamadas carregam microrganismos aderidos a sua 
superfícies: Pacientes sem cárie: Maior número de células epiteliais descamadas pacientes 
com cárie: Menor número de células epiteliais descamadas. 
● Fluido gengival: Exsudato originário do plasma que atravessa o epitélio juncional e alcança o 
sulco gengival, FUNÇÃO lIMPEZA. O volume aumenta na inflamação. Contém 
imunoglobulinas IGM IGG, IGA, sistema complemento e Leucócitos. 
● Leucócitos: Menores que os linfócitos do sangue; Aumentados em número na inflamação; 
Advindos principalmente do sulco-gengival, função fagocitose. 
● Anticorpos: Imunoglobulina A presente na saliva; Função neutralização de vírus. Inibição da 
aderência bacteriana, inativação de toxinas e enzimas bacterianas 
● Salivar: Capacidade tampão, regulação de pH remoção de ácidos. Peptídeo antimicrobianos, 
lisozima, lactoperoxidase, lactoferrinas, Mucinas. 
● Dieta: O tipo de alimento afeta a qualitativamente a quantitativamente a microbiota bucal. 
● FATORES MECANISMOS: Higiene bucal: Redução dos depósitos bacterianos, evitar 
proliferação de anaeróbios e proteolíticos 
● Fatores químicos: Cremes bucais, bombinhas para quem tem problemas respiratórios e 
enxaguante bucal. 
 
Fatores relacionados a própria microbiota. Relações ecológicos entre os microrganismo da 
microbiota: 
● Protocooperação: cada uma pode viver separadamente. 
● Mutualismo: elas precisam uma das outras para sobreviver 
 
● Comensalismo: Uma espécie é beneficiada enquanto outras não são afetadas. 
 
Fatores Que dificultam o estudo da microbiota bucal. 
● Grande variedade de aspectos ambientais 
● Variedade de microrganismo que habitam a cavidade bucal 
● Microbiota apresenta diferenças durante e nos intervalos das refeições 
● Influência da dieta e higiene bucal. 
 
Regulação e controle da microbiota Bucal 
● Comensalismo: é o actinomicetos produzem lactato a partir de açúcares, o qual é utilizado 
por veillonella como fonte de energia. Ex: ela é uma espécie beneficiada enquanto as outras 
não são afetadas. 
● Protocooperação :Os estreptococos por exemplo produzem ácido láctico que é consumido 
por veillonella, que por sua vez mantém o pH, possibilitando que que os streptococcus 
continuem crescendo. Ex: Microrganismo que causa a doença cárie. 
 
● Antibiose ou Amensalismo- Streptococcus mutans produz medicinas que inibem várias 
bactérias Gram positivas e algumas Gram negativas. Ex: Alguns microorganismos inibem o 
outro. 
 
 
Aula: 10-09-2020. 
 
Aspectos Microbiológicos e Estruturais do Biofilme Dental 
● Na boca temos algumas superfícies não esmaltadas, que não se solte que no caso são os 
Dentes, o que faz desenvolver grandes depósitos bacterianos. 
● O acúmulo e o metabolismo das bactérias sobre as superfícies duras da cavidade bucal são 
considerados os principais motivos para as presenças de cáries, gengivites, doenças 
periodontais, infecções periimplantares e estomatites. 
 
Placa Bacteriana - BIOFILME 
● Os depósitos bacterianos são denominados de placa bacteriana. 
● Essa placa era capaz de produzir uma variedade de irritantes, como ácidos, endotoxinas e 
antígenos, os quais, com o tempo, invariavelmente dissolvem os dentes e destroem os 
tecidos de suporte. 
 
Hipótese da Placa Inespecífica 
●1965 - as pessoas que estudavam naquela época, coloca uma suposição que era a Placa 
Inespecífica, fizeram um experimento que alguns estudantes ficaram 20 dias sem escovar os 
dentes, enquanto os outros estudante continuavam escovando. Nesses dias começa a 
aparecer um aumento na gengiva, uma coloração diferente, o que disseram esses problemas 
gengivais está relacionada com a Placa bacteriana. Porém: Nem toda gengivite evolui 
invariavelmente para uma periodontite. Surgiu outra Hipótese: Não é o excesso das placas 
bacterianas que faz isso e sim por patógenos específicos; E ficou muito tempo nessa briga. 
● Em 1990 um grupo de estudante: Tanto a quantidade total de placa bacteriana, quanto a sua 
composição microbiana espécie podem contribuir para a transição da saúde para doença. 
 
Biofilmes: São colônias bacterianas, muito complexa, que consegue construir uma matriz extracelular, 
que necessariamente ela está numa superfície sólida, que no caso são os dentes. 
 
 
Biofilme Dental: Ela é uma comunidade bacteriana embebida por uma matriz grudenta e firmemente 
aderida sobre os dentes ou em outras estruturas bucais sólidas (Próteses, aparelhos ortodônticos, 
restauração, superfície de implantes ou cálculo salivar.) 
● Nem todos são microrganismo, na verdade de 15 a 20% SÃO MICROCOLÔNIAS DE 
CÉLULAS BACTERIANA, 75 A 80% É matriz ou glicólise: Polissacarídeos, células epiteliais 
descamadas, leucócitos, enzimas, sais minerais, glicoproteínas.. 
 
Formação do Biofilme 
● Fase 1: Aquisição da película adquirida, vai se fixando no dente. Adesina fixa os 
microrganismo pioneiro ao placa 
● Fase 2: Transporte de microrganismo e fixação reversível. 
● Fase 3: Colonização por microrganismos pioneiros e fixação irreversível. Meu Microrganismo 
se fixa na película adquirida, ele se adere por conta da adesina-Receptor. Adesão forte e 
irreversível 
● Fase 4: Coagregação/ com adesão e sucesso microbiana Interações: metabólicas uma 
colonização ajuda outra a se formar e crescer quem faz as co agregação e adesão são os 
Receptores de Leptina, ela vai fixar bactéria com bactéria. 
● Fase 5: Maturação: Tenho uma comunidade que chegou no topo. Todos os microrganismo 
vai estar ali com várias espécies; bem estabelecidos microrganismo são transportados 
passivamente através do fluxo salivar;s 
● Fase 6: Dissipação; 
 
Película Adquirida: Algumas partes do biofilmes são normais, o problema é o excesso. A película ela 
não é ruim para a gente, na verdade ela é protetora. A película ela se adere ao esmalte e as outras 
superfícies sólidas presentes na boca, normalmente livres de bactérias , ela é formada pela adsorção 
de proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na superfície dentária. 
Composição: 
● Glicoproteínas salivares 
● Estaterina, amilase, peptídeo ricos em prolina 
● Componentes de bactérias(Glucano) 
● Componentes do fluido gengival(Fluido crevicular). 
 
Propriedades da película adquirida: 
● Proteção da superfície do esmalte 
● Influência na aderência de microrganismo bucais 
● Reservatório de íons protetores, incluindo o fluor 
● Substrato para microrganismo adsorvidos. 
 
Fase 2: Transporte de microfonismo e fixação reversível 
● Os microrganismo são transportados passivamente através do fluxo salivar; 
● Formação de ligações fracas entre os microrganismo e a película adquirida(Van der Waals). 
 
Fase 3: Colonização por microrganismos pioneiros e fixação irreversível 
● Em minutos, cocos surgem na superfície. 
● Microrganismo pioneers: S. sanguinis, S. Oralis and S. mitis; 
● Actinomyces spp. Também são comuns após duas horas. 
● Mecanismo: Adesinas dos microrganismo se ligam a receptores presentes na película 
 
 Fase 4: Coagregação/ Com Adesão e sucessão microbiana. 
● Coagregação: Ligação entre bactérias de diferentes gêneros; 
 
● O metabolismo das comunidades pioneiras altera o meio ambiente local e torna as 
condições mais adequadas ao crescimento de algumas bactérias fastidiosa; 
● Gradualmente, as condições tornam-se mais favoráveis para o crescimento de bactérias 
Anaeróbias Obrigatórias. 
Microrganismo Fastidiosos: Aqueles que crescem apenas se determinado substrato estiver presente. 
 
Fase 5: Maturação 
● A diversidade microbiana da placa aumenta ao longo do tempo devido a ondas sucessivas 
de sucessão microbiana e crescimento subsequentes; 
● O crescimento confluente na superfície do dente produz um biofilme com uma estrutura 
tridimensional; 
● Algumas das bactérias aderentes sintetizar polímeros extracelulares(Glucanos, frutanos e 
heteropolímeros) que farão uma contribuição importante para a matriz do biofilmes 
 
Fase 6: Dissipação 
● As forças de cisalhamento podem remover microrganismos das superfícies orais, mas 
algumas bactérias podem se desprender ativamente de dentro do biofilme de forma a 
colonizar em outro lugar. 
 
Propriedades do Biofilme Dentário 
● Sistema de circulação 
● Quorum sensing 
● Estrutura 
● Heterogeneidade 
● Resistência antibiótica 
● Potencial patogênico 
 
Sistema de circulação 
● Canais de água entre as micro colônias bacterianas do biofilme 
● Passagem de nutrientes; 
● Sistema circulatório primitivo 
 
Quorum Sensing: 
● As funções do biofilme dependem da habilidade de comunicação entre as bactérias e as 
microcolônias; 
● Regulação de expressão de genes específicos; 
● Sinalização celular 
● Facilitação do crescimento de espécies benéficas e impedindo o crescimento de espécie não 
desejadas naquele momento 
 
Estrutura 
● Matriz glico polissacarídeos(75% 80%) 
● Microcolônias bactérias 15 - 20% 
 
Heterogeneidade 
● Formas filamentosas, coco, etc 
● Diferenças inter e intra indivíduo 
 
Resistência antibiótica 
● Proteção física 
● Transmissão de genes que conferem resistência entre as bactérias 
 
Os microrganismo em um biofilme são 1000 a 1500 vezes mais resistente a antibiotico em 
comparação com os microrganismo suspensos em um ambiente líquido 
 
Potencial patológicos Produzem ácidos a partir do metabolismo de açúcares; 
● Complexo dinâmico: Cariogênico e periodontopatogênico. Acidogênicos: Produzem ácidos a 
partir do metabolismo de açúcares; Promovem a desmineralização do dente. Proteolíticos: 
Lesão ao epitélio; Penetram no tecido conjuntivo; Desencadeia processo inflamatório.Biofilme Dental: Supragengival e Subgengival 
Diferenças na composição da microbiota depende: 
● Da disponibilidade local de produtos derivados do sangue 
● Da profundidade da bolsa 
● Da potencial de oxirredução 
● Da tensão de oxigênio 
 
A gengiva Supragengival é diferente do Subgengival 
● Supragengival: Margem gengival ou acima dela, Ambiente aeróbio, Cocos e bastonetes 
Gram +, Sacarolíticos. 
● Subgengival: Abaixo da margem gengival, entre o dente e o epitélio da bolsa, Ambiente 
anaeróbico, espiroquetas , bastonetes e filamentos Gram -. Proteolíticos 
 
Camadas do Biofilme Supragengival 
● Película adquirida, vai ser a região que as bactérias vão ser assentadas 
● Camada bacteriana condensada, camada densa de coco 
● Corpo: Maior parte do biofilme, múltiplos microrganismos 
● Superfície: Organizada frouxamente, amplos espaços intercelulares. 
 
Biofilme Subgengival: Mais de 400 espécies bacterianas; Varia de acordo com a profundidade da 
bolsa periodontal; Características ambientais propícias Metabolismo predominantemente anaeróbico, 
protegido contra agentes externos. 
● Biofilme aderido: Associado ao dente. 
● Biofilme não aderido: Associado ao epitélio do sulco gengival. 
● Camada interposta entre o biofilme aderido e não aderido: Frouxamente organizada e os 
microrganismo parecem flutuar no exsudato gengival 
 
Fatores que afetam a formação do Biofilme Dental: 
● Tempo (24 - 4 dias) 
● Topografia da superfície dental 
● Frequência e qualidade da higiene dental 
● Dieta 
● pH 
● Saliva 
 
Durante os primeiros dias, o biofilme é composto principalmente de coco e bastonetes Gram-positivo 
+ 
Mais tarde, a composição é deslocada para espécie gram-negativa, além de bastonetes e filamentos 
Finalmente, aparecem as espiroquetas gram-negativas 
 
Dieta e Biofilme Dental: 
Localização: 
● Região interproximal e margem gengival 
 
● Áreas não sujeitas ao atrito durante a mastigação 
 
Carboidratos: 
● Favorece a fermentação e a redução do PH crescimento de lactobacillus e streptococcus 
mutans 
 
Susceptibilidade do hospedeiro 
● Diabetes melito 
● Obesidade 
● Tabagismo 
● Imunossupressão(HIV, neoplasias, malignas, transplantados). 
 
Métodos de Controle do biofilme dental: Físicos ou mecânicos, químicos antissépticos, Químicos 
Fluoreto 
● Ação bactericida direta 
● Interferem nos processos enzimáticos das bactéria 
● Interferem na aderência de microrganismo aos dentes 
Meios mais eficazes de controle do biofilme dentário, desde que realizados com suficiência 
frequência e cuidado. 
Diversos princípios ativos; Coadjuvantes. 
 
Cálculo não tártaro. 
● Calcificação do biofilme dental 
● Composto por fosfato de cálcio 
● É formado em área adjacentes as saídas dos ductos das glândulas Salivares: Alto conteúdo 
de minerais 
● Supragengival(Ocorre na margem gengival ou acima dela) ou subgengival(Abaixo da 
margem gengival). 
● O cálculo subgengival tende a ser esverdeado ou marrom escuro(Presença de produtos 
sanguíneos advindos do fluido crevicular.) 
O cálculo por si só não causa doença, mas serve como um fator retentivo de microrganismos e sua 
remoção é a parte de terapia periodontal. 
 
 
17-09-2020 
 
Evidenciação de Biofilme Dental 
Porque fazer evidenciação do Biofilme 
● Acessar o nível de higiene oral do Paciente; 
● Fazer acompanhamento periodontal; 
● Estimular o paciente(Principalmente em Odontopediatria, Ortodontia e Cirurgia. 
 
Fica com a pastilha na boca em até 2 minutos mais ou menos, para da a cor rosa avermelhada onde 
mostrará a Higiene bucal do paciente. 
 
As fases dos Dentes 
Face mesial: próxima da linha média do arco dentário; 
Face distal: é a face mais afastada da linha média do arco dentário; 
Face vestibular: face de frente para os lábios / bochechas; 
Face lingual: face voltada para a língua nos dentes inferiores; 
Face palatal: face voltada para o palato dos dentes superiores; 
 
Fase Oclusal: Face cortante dos dentes posteriores. 
 
 
Aula: 24-09-2020 
 
Saliva: Ela é produzida pelas glândulas salivares, elas são exócrinas são localizadas na região da 
boca, as quais vendem seus produtos de secreção para a cavidade oral. 
 
Glândulas salivares: 
● Maiores: Organizadas aos pares. Localizadas fora da cavidade oral. Parótida, 
submandibular, sublingual 
● Menores: Dispersos em toda a cavidade oral. Situadas na submucosa Labiais, linguais, 
palatina, gloss palatinas, bucais e retromolares. 
 
Tipos de secreção: 
● Serosa: Saliva aquosa. Rica em eletrólitos e amilase. Ela é fluida 
● Mucosa: Saliva viscosa. Rica em mucopolissacarídeos 
 
Glândulas Parótidas: 
● Nero facial 
● Artéria carótida externa 
● Veio maxilar 
● Nódulos linfáticos 
 
● Ducto excretor: Ducto de stenon 
● Suprimento sanguíneo: Artéria carótida externa 
● Retorno venoso: Veia jugular externa 
● Inervação: Nervo auriculotemporal 
Secreção: Serosa 
 
Glândulas submandibular 
● Ramos da artéria e veia facial 
● Ducto excretor: Ducto de wharton 
● Suprimento sanguíneo/ retorno venoso Ramos da artéria e veia lingual; 
● Inervação: corda do tímpano e ramos linguais do nervo mandibular 
Secreção mista, predominante serosa. 
 
Glândulas sublingual 
● Ductos excretores: Ductos de bartholin 
● Suprimento sanguíneo/ retorno venoso: artéria e veia sublingual e submental; 
● Inervação: corda do tímpano e ramos linguais do nervo mandibular 
Secreção: mista, predominante mucosa 
 
Regulação da composição da saliva. Sistema nervoso autonômico 
● Aldosterona: Eleva o conteúdo de K+ 
● Vasopressina: Diminui o conteúdo de Na+ 
 
Regulação do fluxo salivar. Sistema nervoso autônomo 
Simpático: 
● Noradrenalina 
● B1 
 
● iNCREMENTO DA SECREÇÃO ENZIMÁTICA 
● Secreção salivar mais viçosa 
● A1(Vasoconstrição) 
● Redução do Fluxo salivar 
 
Parassimpático 
● Acetilcolina 
● Aumento do fluxo salivar 
● Efeito trófico 
 
Quais são as funções da saliva: 
● Digestão e proteção das células gástricas. 
● Mastigação 
● Fala 
● Deglutição 
● Sensibilidade gustativa 
● Lubrificação dos tecidos 
● Proteção das mucosas contra a penetração de diversas substâncias 
● Regulação do pH bucal 
● Formação do biofilme dentário. 
● Remoção mecânica dos resíduos, inclusive carboidratos. 
● Agregação e redução da aderência de microrganismos; 
● Atividade antibacteriana, antifúngica e antiviral 
● Maturação pós-eruptivado esmalte; 
● Regulação do balanço iônico nos processos de remineralização do esmalte; 
● Deposição da película adquirida; 
● Limitação da difusão de ácidos. 
 
Composição da Saliva 
● O líquido bucal é composto de 99,5% de água e 0,25% de matéria orgânica, principalmente 
proteínas 
 
Fluxo salivar 
● Em média, fluxo salivar em 24 Horas é de 1,200ML 
● É maior durante o período de atividade do que durante o sono(Somente cerca de 10 Ml são 
produzidas á noite). 
Essa redução noturna na secreção salivar é uma das razões pelas quais as pessoas devem fazer a 
higiene bucal antes de dormir. 
 
Fluxo salivar 
● Velocidade do fluxo salivar é avaliada em mililitro/ minuto; 
● Velocidade normal do adulto: 1 a 2 ml/ Minuto; 
● Velocidade diminuída: <0,7 ml/ minuto; 
● Velocidade: <0,1 Ml/ minuto caracteriza a Hipossalivação 
 
Xerostomia: Sensação subjetiva de boca seca. 
Hipossalivação: Mensuração objetiva de redução do fluxo salivar através de um teste de sialometria. 
 
Sialometria 
 
Saliva não estimulada 
 
● Coleta de saliva que é espontaneamente produzida num período de 1 min; 
● A saliva é depositada num tubo de coleta graduado 
 
Saliva estimulada 
● Requer estímulo previa a coleta; 
● Estímulo mecânico: Mascar papel de parafina; 
● Estímulo químico: Ácido cítrico em cotas 
 
Condições associadas á xerostomia e hipossalivação 
● Uso de medicamentos 
● Doenças autoimune 
● Radioterapia de cabeça e pescoço 
● Diabetes mellitus 
● Ansiedade e depressão 
 
Capacidade tampão da saliva 
● Saliva: é mantido próximo ao neutro, entre 6,7 a 7,3 
● O pH salivar pode ser alterado pelos ácidos resultantes do metabolismo bacteriano ou pela 
ingestão de bebidas e alimentos ácidos 
● Para manter o pH constante, a saliva dispõe de vários sistema-tampão. 
 
Capacidade tampão da Saliva 
● Sistema ácido carbônico/ Bicarbonato 
Quando o pH da saliva se torna ácido, o íon HCO3 associa-se com um ion H+ livre, formando ácido 
carbônico(H2CO3) a parte desse ácido carbônico se dissocia em H20 + CO2. 
Assim, o ion H+ fica aprisionado na molécula de H20, deixando de acidificar a saliva. 
 
Sistema ácido fosfórico/ fosfato 
● Funciona segundo os princípios gerais que regem o sistema bicarbonato. 
● Porém o tamponamento é menor 
 
Ureia 
● Continuamente secretada na saliva; 
● Podem se convertida pelos microrganismo da placa em produtos nitrogenados e amônia, os 
quais podem servir como tampão. 
 
Propriedades Antimicrobianas da Saliva: 
● Mecanismos de defesa específicos 
A maior parte da IgA salivar é sintetizada nas glândulas salivares, principalmente nas menores, pelos 
plasmócitos localizados em torno dos ductos Intralobulares. Imunoglobulina A é o anticorpo 
predominante na saliva, sendo considerada o principal mecanismo de defesa específico da cavidade 
bucal. Neutralização de virus, inibição da aderência bacteriana, e inativação de toxinas e enzimas 
bacterianas. 
 
● Mecanismos de defesa não específicos 
 
Lisozima(Muramidase: 
● Proteína catiônica de baixo peso molecular presente em todos os fluidos corporais; 
● Na saliva, sua concentração é elevada, variando entre 4 a 5mg/ 100Ml; 
● A lisozima leva a lise bacteriana por ser ligar ao peptideoglicano da parede das bactérias 
 
 
Lactoperoxidase: Enzima que oxida os ions tiocianato presentes na saliva, na presença de peróxido 
de hidrogênio, para formar o radical hipotiocianato, altamente tóxico para bactérias 
 
Lactoferrina: Glicoproteína salivar que exerce ação antibacteriana por ser ligar devidamente ao ferro, 
esgotando o meio desse mineral e privando os micro-organismo desse elemento essencial. Ela 
remove uma certa quantidade de ferro. 
 
Mucinas 
● Glicoproteínas que constituem o Muco; 
● Grande quantidade na Saliva 
● Tipos: MG1 de alto peso molecular e MG2 de baixo peso molecular. 
 
MG1: Formação da camada viscosa na superfície das mucosas bucal, que retém micro-organismo, 
impedindo a penetração dos mesmo no interior do tecido. 
MG2: Se liga a diversos micro-organismo promovendo agregação bacteriana, que facilita a remoção 
dos microrganismo pela saliva e dificulta sua aderência aos tecidos dos hospedeiro. 
 
Aula: 08-10-2020 
Cárie 
● Endêmica; 
● Doença da civilização 
● Mudanças de hábitos: Agricultura;dieta; 
Epidemiologia deve ser considerar: Início da desmineralização(Mancha branca) e presença de 
cavidade 
Processo carioso: Processo dinâmico. Resultante da dinâmica des/ remineralização, decorrente do 
metabolismo bacteriano e que pode, havendo predomínio da desmineralização, resultar em perda 
mineral e, então consequente possibilidade de cavitação. 
 
Conceitos: 
● Não transmissíveis: Antes diziam que quem tivesse cárie, outras pessoa tinha perigo de 
pegar. 
● Não infecciosa: Os microorganismo que causam a cárie são comuns a nossa boca. 
● Caráter Bio-social: Questão social, alimentar 
● Biofilme-açúcar dependente 
● Equilibrio e Desequilibrio: Balanço entre o mineral do dente e o fluido do biofilme 
 
Processo des-remineralização: 
Onipresente e fisiológico - Principal estrutura mineral do dente é a Hidroxiapatita(HA). 
 
I. Estágio do equilíbrio dinâmico 
II. Estagia da desmineralização do dente --- Meio bucal subsaturado em relação á HÁ do dente. 
III. Estágio da remineralização do dente --- Meio bucal supersaturado em relação a HÁ do dente. 
Tamponamento e neutralização ácida 
 
A estaterina, uma proteína contida na saliva e componente da película adquirida, mantém a 
supersaturação da saliva em relação ao produto de solubilidade de hidroxiapatita e impede o 
crescimento indeterminado do cristal. 
 
Desenvolvimento das lesões de cárie: 
Consumo de carboidratos fermentáveis + intensificação da atividade metabólica das bactérias. 
Desequilíbrio do processo DES-RE. 
 
 
Sinais --- Lesões da cárie 
 
● Ultra-estrutural: Não consigo ve 
● Microscópica: Não consigo o vê 
ainda. 
● Clinicamente visível: Consigo observa 
● Cavitação: Já forma uma cavidade 
● Perda total: O paciente só tem a raiz. 
 
Esmalte hígido cristais de hidroxiapatita 
firmemente unidos e translúcidos -- 
Organização: prismas e espaços inter 
cristalinos --- Desmineralização: Redução do 
tamanho dos cristais e aumento dos espaços. 
Inter Cristalinos: Maisporoso. ----- Lesões 
iniciais: Menor dissolução da região 
superficial: Película adquirida: Fator protetor e 
maior presença de íons flúor. 
 
Lesão branca: Lesão cárie que acabei de ve. 
 
Zonas histopatológicas da cárie: 
1. Superficial: Hígida-Microscopicamente. Aumento da porosidade. 14 dias de agressão: 
Mancha branca. 
2. Corpo da lesão: Área de maior perda mineral. Pode conter cavitação. 
3. Zona escura: Área de remineralização. 
4. Zona Translúcida: Linha de frente da lesão. 
 
Sinais e sintomas: 
Lesão brancas e cavitadas. 
Lesões ativas/ inativas. Ativas: Materiais amarelados e Inativas: Preta escura; 
 
Mancha branca inativa. Cavidade ativa não cavitada segue a curvatura da gengiva marginal 
superfície opaca e porosa e mancha branca. 
 
Sintomas --- Sensibilidade ao calor eo frio. Dor, disfunção, desconforto. 
 
Etiologia: Doença Multifatorial- Genéticos, ambientais e comportamentais. 
 Aspectos Microbiológicos da cárie: Cariogenicidade ou Virulência: Capacidade de um microrganismo 
de superar os mecanismo de defesa do hospedeiro e causar danos aos seus tecidos. 
 
Mecanismo de aderência a cavidade bucal; 
● Capacidade de produzir ácido(Acidogenicidade); 
● Capacidade de sobreviver em meio ácido(Potencial acido urico); 
● Formação e utilização de polissacarídeos intra e extracelulares. 
 
Microrganismo envolvidos na patogênese da cárie. 
Cárie dentária Supragengival: 
Estreptococos do grupo mutans(sTREPTOCOCCUS MUTANS E s. SOBRINUS). 
Lactobacilos. 
 
 
Cárie radicular: Actinomyces spp. 
 Taxonomia dos Streptococcus; 
 
Estreptococos do Grupo mutans 
 
Streptococcus mutans foi isolado por Clarke(1924) a partir da lesão de cárie. 
● Forma era mais oval que esferica. 
● 7 Espécie(Diferenças de virulência e sorotipagem). 
● Cocos gram-positivos 
● Imóveis 
● Catalase-negativos 
● Formam cadeias curtas ou média em meio líquido 
● Fermentam manitol e sorbitol 
● Desenvolve-se bem em pH ácido(<4,5) 
 
Streptococcus Mutans 
● Streptococcus mutans é encontrado em grande número na placa isolada de população 
cárie-ativas. 
● Mais frequente no biofilme de lesões de cárie do que de biofilme que recobrem superfícies 
dentárias sadias; 
● Concentração na saliva: Não detectável até 107 unidade formadores de colônias por mililitro 
 
Propriedades cariogênicas 
● Sintetizar polissacarídeos insolúveis no metabolismo da sacarose; 
● Formar ácido lático por meio da fermentação de carboidratos(Acidogenicidade 
● Colonizar superficies dentarias; 
● Apresentar maior potencial ácido úrico em relação aos outros estreptococos. 
 
Streptococcus mutans 
● Sistema enzimática para o metabolismo da sacarose, considerada a substância mais 
cariogênica consumida por seres humanos; 
● Converte sacarose em glicose(Polímero de glicose extracelular) utilizando três enzimas 
denominadas glicosiltransferases (GtfB, GtfC E GtfC). 
● As enzimas GtfB estão associadas a parede celular bacteriana e sintetizam glucano insolúvel 
em água, enquanto GtfD é secretada e sintetiza primariamente glicose solúvel em água 
● Glicanos: Adesão dos S. mutans as superfície dentárias 
● Eles são homofermentadores, altamente acidogênicos e acidúricos. 
● O único produto da fermentação da glicose e o ácido lático 
● Podem levar um pH inicial de 7,0 a um valor final de 3,4 em um período de 18 a 24 horas de 
crescimentos em meio de cultura. 
● Habilidade de permanecer em meio ácido 
 
Lactobacilos 
● A) Raramente estão ausentes de bocas de adultos portadores de dentes; 
● B) Aumentam em número nas superfícies do esmalte e nas placas, antes do aparecimento 
da cárie; 
● C) O aumento do número de lactobacilos da saliva precoce de 3-6 meses o aparecimento de 
lesões de cárie; 
● D) Aumentam na saliva, quando há aumento na predisposição a cárie. 
 
● E) A ingestão de quantidade maiores de carboidratos refinados aumenta a população de 
lactobacilos na saliva e a atividade de cárie. 
 
Lactobacilos: Características microbiológicas. 
● Bastonetes gram-positivos. 
● Não esporulados, 
● Crescem melhor sobre condições de microaerofilia; 
● Crescem bem em pH baixo 5, 4. 
 
Lactobacilos 
● Representam cerca de 1% da microbiota bucal. 
● Principais espécies: Lactobacillus casei e Lactobacillus fermentum(Mais comum no biofilme 
dentário e dentina cariada). 
● Necessitam sítios retentivos.. Precisam desse sítios para ficar retentivos. 
● Invasor secundário 
● Prossegue destruição iniciadas pelos EGM 
 
Actinomyces 
● Surgimento de cárie em superfície radicular(Cáries de raiz). 
● Lesões de cárie de superfície lisa profundas. 
 
Características: 
● Gram-positivos. 
● Imóveis 
● O formam esporos 
● Fermentan glucosa: Produce ácido láctico; 
● Actinomyces são bons formadores de biofilme. 
● Principais tipos na cavidade oral: Actinomyces odontolyticus; 
 
Etiologia 
● Falta de acesso ao flúor 
 
Dieta -- Efeito local direto 
● Utilização do diário alimentar 
● Uso inteligente do açúcar 
● Observação da frequência de ingestão. 
● Composição de microrganismo do biofilmes 
● Quantidade e qualidade de secreção salivar 
● Diminuição do pH(Produção de acido) 
 
Saliva 
● Troca iônica entre biofilme e saliva 
● Fosfato de cálcio -- presente na desmineralização e remineralização 
 
Influência indireta 
Secreção salivar fluxo. 
Capacidade tampão 
 
Fatores Modificadores 
Série de fatores que compõem o meio biopsicossocial no qual o indivíduo está inserido: 
● Fatores socioeconômicos 
 
● Fatores relacionados a saúde geral 
● Fatores epidemiológicos 
● Fatores clínico 
● Fatores culturais 
 
Aspectos Imunológicos da Cárie Resposta imunológicas Inata 
● Barreiras químicas 
● Fagocitos e proteínas do complemento 
 
Adquirida 
● Imunoglobulina 
 
Imunidade inata contra a Cárie 
Barreira químicas : 
● Produzidas pelo epitélio da mucosa bucal e das glândulas salivares, além de células do 
sistema imune; 
● Presentes em taxas relativamente constantes; 
● Amplo aspecto 
 
Barreiras químicas: 
● Lisozimas 
● Peroxidases salivares 
● Defensinas 
● Catelicidinas 
● Mucinas 
● Lactoferrinas 
 
Lisozima 
● Proteína catiônica 
● Altas concentrações na saliva 
● Enzima bactericida: Lise osmóticas - Atividade muramidase. Bactérias cariogênicas - 
Resistência. Atividade autolisinas da parede celular bacteriana. 
● Aglutinação; Elas uni várias bactérias 
 
Lisozima: Atividademuramidase na camada de peptideoglicano da parede celular; 
Mais susceptibilidade a lise osmótica 
Ela destrói a parede bacteriana; Assim ela expõe a bi camada lipídica 
 
Peroxidase: Sistema peroxidase salivar(SPS, Mieloperoxidase) 
H2O2 + SNC(Periódico de hidrogenio)+ OSCH(Ions tiocianato) + H20(Hipotiocianato). 
 
Oxida enzimas bacterianas - Inibe a glicose - Reduz o crescimento bacteriano - Quanto mais baixo o 
pH, maior a atividade do Hipotiocianato. 
 
Mucinas 
● Glicoproteínas(>40% Carboidratos) relativamente insolúveis; 
● Representam de 20 a 30% do total de proteínas aliares; 
● Produzidas por glândulas salivares(exceto perdido); 
● Função: Lubrificação 
 
 
Mg1 : Alto peso molecular, viscosidade salivar, retenção de microrganismo; Interferem na adesão do 
S. mutans 
Mg2 : Baixo peso molecular, aglutinar bactérias na saliva; Eliminado pela saliva e deglutição: 
Prevenção da formação do biofilmes 
 
Lactoferrina 
● Glicoproteínas não enzimática bacteriostática; 
● Produzida pelas glandulas salivares, celulas epiteliais e fagoctios 
● Alta afinidade por FE 3+ 
● Ligação com íons de ferro -- privação nutricional no meio 
 Lactoferrina - captação de íons ferro - redução do nível local do ferro - Desfavorece o 
desenvolvimento microbiano (S. mutans)mesmo em pH ácido 
 
Defensinas 
● Peptídeo antimicrobianos; 
● A defesa: Neutrófilos 
● B DEFENSINA: epitélio gengival e glândulas salivares 
● Saliva> FCG; 
● Lise celular instabilidade osmótica(Ela ai fazer uma lise na célula, ela faz uma estabilidade 
na osmose da celular). 
 
Catelicidinas 
● Fragmento peptídico antimicrobiana ativo LL 37 
● Antibacteriano: Poros na membrana bacteriana 
● Quimiotaxia de leucócitos - Migração de leucócitos 
● Gram negativas e gram positivas, incluindo o S. mutans 
 
Fagocitos e proteinas do sistema complemento 
Celulas fagociticas 
95% -- Neutrófilos 
 
Proteínas do sistema complemento -- C3, C4 e C5. 
 
Imunidade adquirida(Adaptativa) contra cárie 
Anticorpo na saliva e no FCG 
 
● IgA secretora -- SaliVa 
● IgA, IgM e IgG -- FCG e menos quantidade na saliva 
 
Imunoglobulina A 
● Mais comum nas membranas mucosas e nas secreções corporais como saliva, muco e 
lágrima; 
 
IgA Sérica: Circula como monômero; 
IgA Secretora: É um dímero, conectado por uma cadeia J; 
 
Protege as moléculas da degradação proteica. 
Produção diária de IgA secretora é 2x maior do que todas as outras imunoglobulinas juntas. 
 
Iga secretora : 
Função: Principalmente antes da aderência bacteriana. Neutralização e Aglutinação 
 
● Limita a penetração de microrganismos na mucosa 
● Pode agir sinergicamente com componentes da imunidade inata como mucinas 
 
Imunoglobulina A e cárie dental 
● Alta incidência de cárie 
● Baixos níveis de IgA salivar total 
 
 
 
Aula: 15-10-2020. Fluoretos, dinâmica da cárie e risco da cárie 
 
Flúor: Aspectos gerais 
 
● Elemento mais eletronegativo 
Alta reatividade --- Forma sais de fluoreto com quase todos os metais 
● Fluritos ou fluoretos(CaF2). 
● Fluorapatite(Ca(PO4)6F2) 
 
Fontes do flúor no organismo: 
● Alimentos preparados com água fluoretada 
● Peixes e ossos de carne bovina 
● Frutos do mar 
● Fígado bovino. 
 
 
Absorção e distribuição do Flúor no organismo: 
● Uma vez ingerida, o fluir é rapidamente e quase totalmente absorvida pelo estômago e 
intestino 
● Absorção passiva: Difusão simples(Não depende de mecanismo específicos de transporte 
● Corrente sanguínea: 2 a 9h 
 
Depósito de flúor nos dentes: 
 Fase pré-eruptiva 
● Maior depósito de F nas camadas superficiais do esmalte 
● Depende da concentração de F nos fluidos que envolvem os dentes. 
● Maior depósito em dentes permanentes. 
 
Fase pós-eruptiva 
● Pequena aquisição de F, porém muito importante 
● Aquisição do F da saliva, agua de abastecimendo e aplicação 
 
Flúor na dentina e cimento: Concentração de F nos tecidos dentais 
Cimento > ESMALTE. 
Dentina > 
 
Estruturas mais porosas e metabolicamente ativas: 
 Flúor na saliva: Quantidade de flúor na saliva de indivíduos que residem em lugares com ótimas 
concentrações de substâncias na água de abastecimento é muito pequena. 
 
Plasma > Saliva 
 
 
Flúor no leite materno: 
● Os níveis são semelhante ao plasma; 
● Essa concentração dependo dos níveis de F na água de abastecimento público 
● Não tem aproveitamento significamento pelo feto 
 
Exceção do flúor: 
● Urina: 4 H após a ingestão, 3/4 F é excretado por essa via. 
● Fezes 
● Suor 
● Saliva 
 
Importante: crianças e adolescentes excretam menos(Parte é retida nos ossos e dentes) 
Gestante(Retenção é maior). 
 
Formas de aplicação do Flúor: 
● Sistêmica(Interna) 
● Local(Externa) 
 
Água de abastecimento Público: Evidências baseadas em observações epidemiológicas 
Incorporação do flúor na formação do dente -- maior resistência do esmalte a desmineralização 
Cidade que interromperam o abastecimento voltaram a ter cárie; 
 
❖ O fluoreto da água para consumo humano é uma medida preventiva de comprovada eficácia, 
que reduz a prevalência de cárie dental entre 50% a 65% em populações sob exposição 
contínua desde o nascimento por um período de aproximadamente dez anos de ingestão da 
dose ótima. 
❖ O benefício atinge toda população sem distinção de ordem econômica, social ou educacional 
Durante toda a vida do indivíduo os fluoretos provocam efeitos benéficos a saúde e protegem 
os dentes contra a cárie. 
 
Composto de flúor empregados: 
● Fluoreto de cálcio ou fluoreto 
● Fluossilicato de sódio 
● Fluoreto de sódio 
● Acido fluossilícico 
 
Flúor de uso tópico: Aplicações tópicas de Flúor 
● Há várias formas de aplicação tópica de flúor; 
● Sua atuação mais importante ocorre quando se encontra constantemente no meio bucal 
 
O racional de flúor e Risco de cárie 
 
Flúor nos dentifrícios(Creme dental) } Redução de risco de cair --- ---- 
Quando suplementar 
Flúor no abastecimento de água } 
Como suplementar 
 
Quais os riscos Uso racional do Flúor 
● Suplementação adequada ao risco de cárie individual do paciente -- Programa individual de 
controle preventivo; 
● Regime de alta frequência e baixa concentração de flúor na cavidade bucal; 
 
● Intoxicaçãopode ocorrer e deve ser evitada. 
 
Reações básicas entre o flúor e o esmalte dentário: 
 Remineralização de lesões de cárie incipientes 
● Lesões incipientes no esmalte são capazes de retornar a condição normal -- impedindo o 
progresso da desmineralização das camadas profundas; 
● Modificação no microambiente bucal: Como a presença de flúor 
● Flúor: Agente catalisador ou ativados nas reações de perda e ganho de calcio e fósforo pela 
hidroxiapatita. 
 
Reações básicas entre o flúor e o esmalte dentário: 
● Equilíbrio nas trocas iônicas: Saliva em condições supesaturantes. 
● pH Ácido: Saliva se torna subsaturada em relação ao produto de solubilidade de 
hidroxiapatita 
● Tamponamento: Neutralização ácida e retorno da saliva a condições supesaturadantes. 
 
Processo desre na presença de flúor: 
● Em pH ácido, o flúor que estava ligado ao biofilme ou outra substância qualquer, se torna 
livre e disponível a realizar outras reações. 
● Em pH ácido, há uma supersaturação em relação ao produto de solubilidade da fluorapatita: 
Ou seja o dente perde Ca e fosfato na forma de hidroxiapatita, mas ganha Ca e fosfato na 
forma de fluorapatita 
 
Reações básicas entre o fluxo e o esmalte dentário: Processo desre na presença de flúor: 
● Na presença de flúor(0,002 ppm) há incorporação de Ca e fosfato no dente na forma de 
fluorapatita 
● Quando o pH restabelece o dente ainda incorpora Ca e fosfato na forma de hidroxiapatita 
 
Importância do Fluoreto de cálcio(CaF2): 
● O produto da reação entre o flúor e o esmalte é fluoreto de cálcio. ---- Depósito de íons Ca e 
fosfato da saliva sobre o CaF2 --- Formando uma camada protetora de fosfato de cálcio ao 
redor do CaF2 ---- Essa camada reduz a solubilidade do CaF2 no meio bucal. 
● CaF2 funciona como reservatório contínuo de íons flúor quando o pH da placa bacteriana 
diminui. 
 
Efeito do flúor no metabolismo de microrganismo cariogênicos: Redução da produção de ácido 
láctico a partir do açúcar. 
 
Inibição enzimática 
● Inibe uma série de metaloenzimas(E Notase desidrogenase e fosfoglicomutase) 
 
Inibição do mecanismo de transporte de glicose 
● Inibe o sistema fosfotransferase dos estreptococos bucais(Mutans e sanguis). 
 
Em resumo: 
● Mecanismos anticariogênicos do flúor 
● Diminuição da solubilidade do esmalte 
● Influência do flúor na maturação do esmalte 
● Interferência do flúor nos microrganismos 
● Efeito do flúor na saliva e na placa bacteriana sobre os microrganismo 
● Efeito do flúor na forma do dente 
 
● Remineralização de lesões incipientes. 
 
Retenção do flúor após as aplicações 
● Os produtos formados a partir da aplicação tópica são solúveis no meio bucal; 
● A maior parte do flúor se perde nos primeiros minutos após aplicação 
● 2/3 se perde nas primeiras 24h. 
 
Condições que afetam o depósito de flúor sobre os dentes nas aplicações tópicas 
● Idade do dente: Mais jovem, maior a capacidade de absorver flúor 
● Defeitos de estruturas(Porosidade, hipomineralização) Absorvem mais fluo 
● Cimento e dentina: Maior absorção de flúor 
● Tempo de aplicação e concentração de flúor 
 
Programa individual de uso flúor/ Avaliação de atividade de cárie e utilização racional do flúor. 
Considerações: 
● Presença de manchas brancas 
● Lesões de cáries ativas 
● Recidivas de cáries ou infiltrações 
● Novas lesões/ Ano 
● Experiência anterior de cárie 
● Fluxo salivar 
● Dieta 
● Escovação 
● Nível socioeconômico 
● Saúde geral 
 
Se paciente for considerado de alta atividade de cárie deve-se: 
● Aumento a frequência de profilaxia profissional 
● Recomendar maior frequência de aplicação típicas profissionais de flúor(Maior concentração) 
● Prescrição de bochechos caseiros 
● Monitoramento até a redução da atividade de risco 
 
Fluoreto de sódio 
● Um dos primeiros composto a ser empregado na forma tópica para prevenir a cárie dentária 
 
Formulações: 
● Soluções/ enxaguatórios bucais 
● Cremes e géis dentais 
● Gel de aplicação em consultório(Menos empregados atualmente). 
 
Cremes dentais: 
● Sensodyne: Fluoreto de sódio 0,15% 
● Colgate: Fluoreto de sódio 0,32% 
 Um dentifrício fluoretado deve ter concentração de no mínimo 1,000 ppm(0,1%) de flúor saliva para 
ter efeito anticárie 
 
Enxaguatórios bucais/ Soluções: 
● Colgate Total 12: Fluoreto de sódio 0,05% 
● Colgate Ortho Hard: Fluoreto de sódio 0,04% 
 
Importante: Uso regular supervisionado de bochecha fluoretado: 
 
● Diário: 225 ppm de F 
● Semanal: 900 PPM de F. 
 
Fluoreto de amina: 
● Amplamente difundido na europa 
● Escassez de estudos que comprovam a superioridade significativa quando comparada com 
os composto que contém fluoreto de sódio. 
 
Incorporação do flúor nos materiais dentários: 
● Recidiva de cárie nas paredes cavitárias 
● Necessidade de materiais com flúor incorporem esses elementos ao dentes 
 
1. Cimento ionômero de vidro 
2. Vernizes fluoretados 
 
Cimento de ionômero de vidro: 
● Vantagem; Liberação de F contentamento, mantendo baixas concentrações de F no meio 
bucal controlando a cárie 
● Desvantagens; Menor retenção e qualidade estética em comparação outras massas 
 
Vernizes fluoretados: Materiais aderentes a superfícies dentaria com o objetivo de reagir com a 
superfícies dental e manter uma liberação de F para o ambiente bucal por um período maior de 
tempo 
● Recomendam-se no mínimo duas aplicações anuais para pacientes com atividade de cárie 
ou com história passada de alta experiência de cárie 
 
Efeitos tóxicos e fluorose dental: 
 Ocorrem quando há administração de doses de flúor além das concentrações recomendadas por 
cada tipo de aplicação 
1. Toxicidade aguda: Acontecimento rápido 
2. Toxicidade crônica: Acontece ao longo do tempo. 
 
Ingestão de uma grande quantidade de flúor de uma só vez : Em nova york 1974. Uma criança de 3 
anos, sem lesão de cárie, recebeu tratamento preventivo com fluido(4% DE sNd2 COM PEDRA 
POMES); a auxiliar instruiu a criança para bochechas e saiu da sala. A criança ingeriu o fraco com a 
substância para bochecho e faleceu. 
 
Toxicidade Aguda: 
● Dose certamente leta: 32 - 64 mg de F/ kg 
● Dose seguramente tolerada: 9-12 mg de F/ kg● Dose provavelmente tóxica: Fmg de F/kg 
 
Toxicidade aguda: 
● Bloqueio de diversas rotas do metabolismo celular 
● Hipocalcemia 
● Sintomas: Dor difusa na abdome, náuseas, vômitos, diarreia e excesso de salivação 
 
Conduta emergencial : 
● Reduzir a absorção: Administrar cálcio(leite e água) 
● Administrar hidróxido de alumínio 
● Lavagem gástrica 
 
● O efeito é extremamente perigoso nas primeiras 4 horas. 
 
Toxicidade crônica: Ocorre em indivíduos expostos a altas doses por período prolongado, 
normalmente aquele que trabalha em indústrias no quais se manipula o flúor 
● Vias pulmonar(Inalação) 
● Ingestão de água de abastecimento com mais de 8 ppm de flúor 
 
Fluorose esquelética : 
● 8 ppm durante anos 
● Aumento da densidade óssea 
● redução da mobilidade articular 
Calcificação de tendões, ligamentos e músculos 
 
Fluorose dentária: A ingestão de quantidades excessivas de flúor durante o período de formação dos 
dentes pode resultar em expressiva defeitos do esmalte conhecidas como fluorose dentária. 
● Flúor cria defeitos no esmalte através da retenção das amelogeninas na estrutura do esmalte 
● Formação de um dente hipomineralizado que altera a reflexão da luz 
● Áreas esbranquiçadas com aspecto de giz 
 
Fluorose dentária: 
● A gravidade da fluorose e dose-dependente; 
● Ingestão de flúor durante período críticos do desenvolvimento dentário: Fluorose é mais 
grave; 
● Influência genética; 
● Queixa de estéticas 
● Ares de esmalte branco, opaco e sem brilho(Resistência a cárie) que pode apresentar 
pigmentação acastanhada 
● Esmalte mosqueado: Fluorose de moderada a grave 
● Diagnóstico: Defeitos bilaterais e simetricamente distribuído + Evidência de consumo 
excessivo de fluo 
 
Flúor presente no meio - Mais importante 
Flúor incorporado no esmalte - Pouco efeito na prevenção 
 
Crianças abaixo de seis anos de idade, especialmente aquelas menores de dois anos, têm risco 
aumentado para o desenvolvimento de fluorose pela inadequada desenvolvimento do controle reflexo 
de deglutição; 
● Pais e cuidadores devem ser aconselhados sobre os cuidados necessários para uso de 
dentifrícios fluoretados para criança 
● Limitar a frequência de escovação a duas vezes por dia; 
● Aplicar uma quantidade de dentifrício equivalente a uma ervilha ou grão de arroz(No máximo 
0,3 G por escovação) 
● Supervisionar a escovação e encoraja a criança a cuspir. 
 
Cárie dental versus Fluorose: 
 
Fluorose: 
● Prevalência aos 12 anos - 16,7% 
● Não causa impacto na qualidade de vida 
● Fraca evidência do efeito do flúor tópico na sua ocorrência 
● Não é um problema de saúde pública 
 
 
Cárie dental: 
● Prevalência aos 5 anos - 53,4% 
● Causa impacto na qualidade de vida 
● Forte evidência do efeito do flúor tópico no seu controle 
● É um problema de saúde pública. 
 
 
Aula 29-10-2020 Questões respondidas em Grupos. 
 
Caso 1 
 
1- Toxicidade crônica é o resultado da ingestão de fluoreto, que ultrapassam a quantidade 
recomendada e são recebidas durante longos períodos.. 
 
2- A fluorose esquelética é uma toxidade crônica, onde o paciente ingeriu grande quantidade de flúor 
durante anos, através da inalação ou ingestão, com isso acaba ocorrendo o aumento da densidade 
óssea, um redução na mobilidade articular e também ocorre a calcificação de tendões, ligamentos e 
músculos. Já a fluorose dental também é uma toxidade crônica, onde existe a ingestão de 
quantidade excessivas de flúor durante o período de formação dos dentes que acaba causando uma 
má formação no esmalte. O esmalte acaba apresentando áreas brancas, opacas e sem brilho, que 
também pode apresentar pigmentação acastanhada. 
 
3- O esmalte acaba apresentando áreas brancas, opacas e sem brilho, resistentes a cárie, que 
também pode apresentar pigmentação acastanhada. 
 
4- Baixo risco por conta da fluorose dental 
 
5- O tratamento mais indicado é a microabrasão feita com a aplicação de flúor e pedra pomes. E se 
tiver a presença de manchas acastanhadas, clareamento é a um método possível para retirar as 
manchas. 
 
6- Não, pois o paciente já apresenta a fluorose dental, que é um fator que faz o dente ter uma 
resistência maior a carie. 
 
 
Caso 3 --- Meu grupo fez. 
 
1-Qual risco de cárie desse paciente? 
Resposta: Alto risco pois o paciente possui hábitos ruins como a dieta rica em sacarose, não escovar 
os dentes principalmente antes de dormir e além disso usa se o aparelho ortodôntico, próteses, 
restaurações, são um grande local de acúmulo de microrganismos alogênica gerando assim uma 
alteração microbiota. 
Prof: moderado risco, pois o paciente é de classe média baixa, tem condições de pagar consultas 
particulares, comprar enxaguante bucal com flúor. 
 
2- Além dos tratamentos restauradores que serão realizados, quais orientações você daria 
para essa mãe e para o paciente? 
Resposta: A orientação para o paciente é para que o mesmo faça a escovação diariamente 3 vezes 
ao dia com dentifrícios fluoretados. O uso de fio dental é importante também para evitar a formação 
de biofilme entre os dentes, Uso diariamente de enxaguantes bucais com flúor auxiliam na limpeza 
 
bucal. E conscientizar o paciente da necessidade da mudança de hábitos alimentares (consumo 
inteligente do açúcar).Frequentar o consultório odontológico 
 
 
3- Você faria suplementação de flúor nesse caso? de que forma? 
Resposta:Sim. Devido às condições deste paciente faria a aplicação tópica de flúor diário com 
enxaguante bucal. Neste caso o flúor irá conseguir remineralizar as lesões de cárie que o paciente 
apresenta. E utilizaria cimento de ionômero de vidro na restauração que libera flúor constantemente 
 
4 - Explique a formação de fluorapatita: 
Resposta: A formação da fluorapatita (Ca(PO4)6F2) acontece devido a uma reação de flúor e 
esmalte, na qual em um pH ácido o flúor se torna mais reativo e suscetível a fazer ligações com o 
biofilme e outras substâncias que possuem muita atividade metabólica. O pH ácido que propicia a 
perda de Ca e fosfato no dente na forma de hidroxiapatita e o ganho de Ca e fosfato que impregna 
nos dentes na forma de cristais chamado Fluorapatita5-Cite três propriedades microbiológicas do streptococcus mutans e duas dos lactobacilos 
envolvidos na patogênese da cárie supragengival: 
 
Resposta: 
Streptococcus mutans: 
● Cocos gram-positivos 
● Mais frequente no biofilme de lesões de cárie do que de biofilme que recobrem superfícies 
dentárias sadias; 
● Coloniza superficies dentarias; 
● Eles fermentam os carboidratos, são mais ativo em lesões de cárie em quem tem ph muito 
ácido que fazem mais uso de açúcar. 
 
Lactobacilos: 
 
● Necessitam sítios retentivos.. Precisam desse sítios para ficar retentivos ao dente. 
● Invasor secundário se fixam na parede dentinária no esmalte. 
● Crescem melhor sobre condições de microaerofilia que são as regiões com pouco oxigênio. 
● São bastonetes gram - positivos 
 
Grupo 4 
1) Qual o efeito da radioterapia na região de cabeça e pescoço sobre o desenvolvimento da 
cárie? 
Resposta: Um dos efeitos colaterais da radioterapia são as lesões de cárie, isso ocorre quando a 
radiação fica próximo ao tecido saudável. Pelo fato da radiação ser na região de cabeça e pescoço, 
muitas vezes atinge as glândulas salivares o que ocasiona em um fluxo baixo de saliva, acarretando 
em um pH modificado levando uma alta probabilidade no desenvolvimento de cáries. Nas lesões de 
cáries causada pela radiação tem uma perda de minerais nos dentes por conta dos raios ionizantes 
sobre a dentina. (Resposta 1) A radiação e medicamentos para esse tipo de tratamento atacam as 
células do câncer, mas também as células saudáveis, provocando descamação, dores, sensação de 
carências e xerostomia, comprometendo assim as glândulas salivares que protege a camada do 
esmalte contra a Cárie por falta da salivação. Assim promovendo o aparecimento de cárie, que neste 
caso tem características diferentes, ao contrário de aparecimento nas faces oclusais, fiscais e 
medical, acomete a região por radioterapia tende a aparecerem no colo do dente em seguida raiz 
comprometendo também a vascularização óssea, mas antes de iniciar um tratamento desse é 
 
observar a prevenção com saliva artificiais, radiografias para identificar outros pontos de cárie, 
(Resposta 2) 
 2) Você consideraria avaliar o fluxo salivar desse paciente? Justifique sua resposta. 
 Resposta: Sim, pois o paciente foi submetido a radioterapia, que é uma das situações que propiciam 
a baixa produção de saliva, assim como situações de muito stress, uso de medicamentos 
antidepressivos, anti-hipertensivos e anti-histamínicos. Alterações hormonais e alterações das 
glândulas salivares. 
 3) Caso tenha respondido positivamente à pergunta anterior, qual o nome e como é realizado 
o exame que afere a quantidade de saliva? 
Resposta: Sialometria é um exame feito para medir a produção salivar. Como é realizado: Pedir que 
o paciente mas que o sialogogo mecânico por exatos cinco minutos, não engolindo, e sempre 
cuspindo a saliva que for acumulando dentro do tubo coletor até completar os cinco minutos. O 
exame pode ser feito em repouso (sem nenhum estímulo), sob estímulo mastigatório, utilizando um 
tubete de silicone para mascar, por exemplo, ou sob estímulo gustatório, usando o ácido cítrico e / ou 
ácido málico, para estimular a produção salivar. 
 4) Além das restaurações nos dentes com múltiplas lesões de cárie, quais orientações e/ou 
prescrições você daria/faria para esse paciente? 
Resposta: Analisaríamos as condições socioeconômicas, para assim atribuir hábitos alimentares com 
menos carboidratos sem prejudicar a saúde do paciente; indicaríamos o uso de flúor para ocorrer a 
remineralizaçao dos dentes, usando: fluoreto de sódio, como: cremes dentais, enxaguatórios bucais. 
Além de aumentar sua frequência de profilaxia profissional, possibilitando um tratamento pelo 
dentista de forma mais intensa, em que ele indicaria se suas consultas seriam semanais, mensais, 
etc. 
5) Qual o nome do microrganismo mais comumente envolvido com o desenvolvimento da 
cárie radicular? Cite pelo menos 3 propriedades microbiológicas deste microrganismo. 
 Resposta: Streptococcus mutans é o principal microrganismo associado à cárie radicular suas 
principais propriedades microbiológicas são: - sintetizar polissacarídeos insolúveis da sacarose; - 
formar ácido láctico por meio da fermentação de carboidratos; - possuir acidogenicidade (capacidade 
de produzir ácidos); - apresentar maior potencial acidúrico (capacidade de viver em ambiente ácido) 
em relação aos outros estreptococos (Resposta 1) Streptococcus mutans. As causas que levam à 
formação de cáries na raiz dos dentes estão em alguns fatores comuns em pessoas acima dos 50 
anos. Entre eles, diminuição das habilidades físicas, fumo e determinados tratamentos médicos. 
(Resposta 2) 
 
 
 
05-11-2020 Microbiologia da doença pulpar e periapical 
 
Endodontia: Estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos 
periapicais, bem como das doenças que os afetam 
● Polpa dentária: Tecido conjuntivo frouxo especializado, altamente inervado e ricamente 
vascularizado, envolto em paredes rígidas, inelásticas de dentina. 
 
Contém: 
● Células do sistema imune; 
● Substância fundamental; 
● Vasos sanguíneos; 
● Vasos linfáticos; 
● Nervos 
 
 
Anatomicamente: a polpa é o tecido mais interno do dente, ocupando sua porção central e é dividida 
em sua porção coronária e radicular ---- O tecido pulpar estende se pelo forame apical, onde faz 
continuidade com o tecido conjuntivo do periodonto. 
 
 
Sistema de canais radiculares. Embora a maior parte do dentes possua uma anatomia de canais 
radiculares bem estabelecida, o sistema de canais radiculares nem sempre é formado apenas por 
canais únicos, e sim por emaranhado de canais. 
 
Complexo dentino-pulpar: A dentina abriga em seu anterior prolongamentos de células do tecido 
pulpar, portanto, não pode ser considerada de um tecido isolado, e sim um complexo dentino pulpar. 
Sempre que eu tiver uma lesão na dentina, 
também irei está causando uma sinalização 
na polpa. 
 
Morfologia do complexo dentino - pulpar: 
 1- Camada odontoblástica: 
● Na periferia, adjacente a dentina ou 
pré dentina 
 2- Zona livre de células(camada celular): 
● Subodontoblástica

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