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PLANO DE AÇÃO PARA A
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
DURANTE E PÓS
Associação dos Orientadores Educacionais
do Rio Grande do Sul
AOERGS
 
Fundada em 09 de março de 1966
Entidade declarada de Utilidade Pública em 27/09/82
SEDE PRÓPRIA: AV. ALBERTO BINS, 325- CJ./73/74 CEP: 90030-142 PORTO ALEGRE-RS
FONE/FAX: 51 3221-3487/32271306
CNPJ: 871355470001-82.
Email: aoergs@aoergs.org.br
Associação dos Orientadores Educacionais do Rio Grande do Sul
PLANO DE AÇÃO PARA A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL 
DURANTE E PÓS-PANDEMIA COVID-19 
JUSTIFICATIVA
PLANO DE AÇÃO PARA A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DURANTE E PÓS PANDEMIA COVID-19
AOERGS
4
JUSTIFICATIVA
A Orientação Educacional tem por objetivo 
fortalecer e promover espaços para o 
diálogo entre gestão, docentes, discentes, 
família e comunidade, visando a humanizar 
o processo de ensino e aprendizagem, 
bem como proporcionando condições 
apropriadas ao estudante para desenvolver-
se integralmente em sua cidadania e com 
dignidade. 
A partir dessa compreensão, a Associação 
dos Orientadores Educacionais do Rio 
Grande do Sul (AOERGS), entidade civil sem 
fins lucrativos, fundada em 9 março de 1966, 
busca congregar e promover o trabalho dos 
profissionais da Orientação Educacional 
neste Estado. Distribuídos nas diferentes 
redes, estadual, municipal e particular, os 
profissionais da Orientação Educacional 
são respaldados pela Lei nº 5.564, de 21 
de dezembro de 1968, que cria a profissão 
de Orientador Educacional, e pelo Decreto 
nº 72.846, de 26 de setembro de 1973, que 
regulamenta a Lei e trata de suas atribuições. 
Estes profissionais desenvolvem ações que 
objetivam garantir o direito à Educação 
de qualidade para todos, considerando a 
diversidade étnica, racial, cultural, linguística, 
religiosa e de gênero no contexto escolar.
É finalidade precípua da AOERGS promover 
a Orientação Educacional em todas as 
redes, pública (federal, estadual e municipal) 
e privada, reafirmando a importância do 
trabalho dos profissionais da Orientação 
Educacional no processo de desenvolvimento 
integral de todos estudantes.
A situação atípica provocada pela 
pandemia COVID-19, cuja principal forma de 
proteção à vida e à saúde, até o momento, 
é o distanciamento físico, segundo a 
Organização Mundial Saúde (OMS), também 
afetou o contexto escolar. As escolas 
públicas e privadas foram fechadas na sua 
totalidade, no Rio Grande do Sul, no dia 23 
de março de 2020, atendendo às medidas 
sanitárias necessárias para a proteção da 
vida.
Outrossim, é imprescindível pensar 
diferentes formas e estratégias de trabalho 
para a Orientação Educacional, considerando 
os estudantes das diferentes etapas e 
modalidades da Educação Básica e das redes 
de ensino, da Educação de Jovens e Adultos, 
da Educação Infantil ao Ensino Médio, da 
educação especial, indígena e quilombola, da 
educação do campo, das escolas urbanas, 
incluindo os que vivem em situação de rua.
A AOERGS tem a intenção, neste Projeto, de 
contribuir, a partir da ação–reflexão–ação, 
na elaboração de um planejamento coletivo 
com diretrizes gerais para a Orientação 
Educacional no RS, que dê conta dessa 
multiplicidade de realidades e contextos 
na condição de distanciamento social e de 
um provável retorno presencial às escolas, 
quando houver total segurança.
OBJETIVO GERAL 
PLANO DE AÇÃO PARA A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DURANTE E PÓS PANDEMIA COVID-19
AOERGS
6
A AOERGS visa a subsidiar os Orientadores 
Educacionais do RS na elaboração da proposta 
de trabalho da Orientação Educacional, 
integrada à legislação educacional e aos 
direitos e objetivos de aprendizagem da Base 
Nacional Comum Curricular e do Referencial 
Curricular Gaúcho. Intenciona igualmente 
humanizar esse processo e proporcionar 
condições ao estudante para desenvolver-
se integralmente, a partir do respeito às 
singularidades, aos saberes, aos ritmos, aos 
tempos e às histórias de vida de cada sujeito 
de direitos.
OBJETIVO GERAL
DESENVOLVIMENTO
PLANO DE AÇÃO PARA A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DURANTE E PÓS PANDEMIA COVID-19
AOERGS
8
DESENVOLVIMENTO
1 | CONTATO/BUSCA
Estratégias para prover o encontro, o 
contato, a busca de informações são 
permanentemente necessárias ao Orientador 
Educacional. Portanto, compete a ele mapear 
e acompanhar a situação individual e coletiva 
da comunidade escolar, utilizando diferentes 
meios e instrumentos, num universo 
intersetorial, ampliando a relação família-
comunidade-escola, na garantia de direitos, 
do acesso e da permanência com progressão 
escolar e condições para a construção de 
aprendizagens significativas.
Para tanto, pode-se contatar direção, 
supervisão, professores, redes de apoio, 
alunos e suas famílias. Os meios de contato 
podem ser:
Telefone
Whatsapp
Facebook
E-mail
Amigos
Vizinhos
Rádio
Redes De Assistência Social, Conselho 
Tutelar
Lideranças Comunitárias
Visita Presencial.
1.1 FICHA DE COMUNICAÇÃO DE ALUNO 
INFREQUENTE – FICAI
A Orientação Educacional é corresponsável 
pelo encaminhamento da FICAI, uma 
atribuição que ratifica a importância da 
atuação do profissional na efetivação jurídica 
(com o Ministério Público) dos direitos 
fundamentais previstos na Constituição 
Federal de 1988. O artigo 208, § 3º, obriga o 
Poder Público a “recensear os educandos no 
ensino fundamental, fazer-lhes a chamada 
e zelar, junto aos pais ou responsáveis, 
pela frequência à escola”. Essa prescrição 
é repetida no inciso III do art. 5º, da Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação, LDB, Lei 
nº 9.394/1996, e no art. 56 do Estatuto 
da Criança e do Adolescente, ECA, Lei nº 
8.069/1990.
1.2 BUSCA ATIVA ESCOLAR 
A Busca Ativa Escolar é uma plataforma 
gratuita para ajudar os municípios e o Estado 
a combater a exclusão escolar. É uma 
solução tecnológica e ao mesmo tempo uma 
metodologia inovadora por meio da qual 
o Unicef, a União Nacional dos Dirigentes 
Municipais de Educação (Undime), o 
Colegiado Nacional de Gestores Municipais 
de Assistência Social (Congemas) e o 
Conselho Nacional de Secretarias Municipais 
de Saúde (Conasems) apoiam os gestores 
das redes na identificação das crianças e 
dos adolescentes que estão fora da escola, 
ajudando-os a voltar às salas de aula, para ali 
permanecer e aprender.
www.buscaativaescolar.org.br
AOERGS
9
2 | ACOLHIMENTO 
VIRTUAL OU PRESENCIAL
(Equipe Diretiva, funcionários/
as, professores/as as famílias, as 
crianças e os/as estudantes)
O acolhimento nos remete à reflexão sobre o 
pertencimento. Como destaca Souza:
“É preciso que a escola viabilize a 
possibilidade e estimule a inserção 
comunitária das pessoas a fim de 
promover uma vivência construtora. O 
sentido de pertencer a uma sociedade, 
a uma cultura deve ser ampliado na 
convivência escolar. A escola é um lugar 
fundamental para construção e reflexão 
sobre o sentido de pertencimento, quer 
dizer, ter uma identidade, partilhar de um 
modelo que reúna ética, moral, afetividade, 
conhecimento, definidora de papéis sociais 
de homens e mulheres em um espaço-
tempo determinado”. (2006, p. 31)
A importância da escola na vida de uma 
criança ou adolescente vai muito além do 
ensino, mesmo que esse seja de forma 
não intencional. A instituição pode estar 
intimamente envolvida no crescimento e no 
desenvolvimento dos valores e princípios 
que seguirão uma pessoa durante toda a sua 
vida. 
O acolhimento é uma ação pedagógica que 
exige postura ética na escuta empática 
das crianças, dos/as estudantes, dos/
as professores/as, das equipes diretivas, 
dos/as funcionários/as, reconhecendo o 
protagonismo individual e coletivo, com o 
objetivo de favorecer a integração de todos 
os envolvidos no processo de ensino e 
aprendizagem. A integração é necessária 
para criar espaços e condições que envolvam 
os estudantes em atividades que garantam 
seu pleno desenvolvimento. O acolhimento 
das famílias, das crianças e dos estudantes 
é fundamental durante todo período escola, 
seja na primeira inserção à vida na escola, 
seja na mudança de turma, de série e até de 
instituição.Já no ato da matrícula, é de fundamental 
importância instruir as famílias sobre os 
procedimentos de adaptação das crianças, 
especialmente para as que iniciam o processo 
escolar. Ações tais como previamente levar a 
criança para conhecer a escola e explicar a ela 
como funciona podem favorecer a segurança 
necessária para afastá-la da família. A 
Orientação Educacional poderá criar várias 
estratégias para este momento, envolvendo 
os professores, direção, funcionários, pais e 
os/as estudantes, tais como:
Preparar o ambiente para o acolhimento;
Criar diferentes espaços e formas para 
fazer a escuta ativa da comunidade 
escolar;
Propiciar escuta individual ou em 
pequenos grupos;
Favorecer técnicas de grupo; círculos 
virtuais ou presenciais;
Produzir mensagens e vídeos para o 
momento;
Expor fotos de momentos vividos na escola 
ou de projetos presenciais desenvolvidos; 
Utilizar legendas ou aplicativos de mídia, 
como o Tik Tok.
SUGESTÃO DE LEITURA:
Modelo Pedagógico. Metodologias de Êxito 
da Parte Diversificada do Currículo Práticas 
Educativas.
O que é acolhimento? Quem deve ser acolhido? 
Como acolher os diferentes segmentos da 
comunidade escolar? Quando acolher? Estas 
e outras questões são foco de reflexões neste 
referencial teórico.
ACESSE AQUI
http://www.iema.ma.gov.br/wp-content/uploads/2016/10/5-MP-PRATICAS-EDUCATIVAS.pdf
AOERGS
10
3 | SONDAGEM 
DIAGNÓSTICA
Coordenar o processo de sondagem de 
interesses, aptidões e habilidades das 
crianças e dos estudantes é uma das 
atribuições do/da profissional da Orientação 
Educacional, descrita na legislação (Decreto 
Federal nº 72.846/1973). 
A sondagem diagnóstica é um processo 
contínuo do uso de diferentes recursos 
e estratégias para identificar interesses, 
dificuldades, necessidades e potencialidades 
envolvendo aspectos afetivos, biológicos, 
cognitivos, psicossociais, culturais e 
econômicos das crianças e dos estudantes: 
dados imprescindíveis na elaboração, 
organização e execução do Projeto Político 
Pedagógico e da Proposta Pedagógica da 
escola.
Após a coleta de dados, é importante 
responder às seguintes questões: De que tipo 
de parceria a sua escola precisa para resolver 
os problemas identificados? Quais meios a 
escola utilizará para atrair as parcerias? 
Dentre as possíveis parcerias, sugere-
se: centros de saúde, universidades, 
Organizações Não Governamentais (ONGs), 
Conselhos de Direitos das Crianças e 
dos Adolescentes, Centro de Referência 
de Assistência Social (CRAS), Centro de 
Referência Especializado em Assistência 
Social (CREAS), Conselhos Comunitários, 
Defensoria Pública, Polícia Militar, Conselho 
Tutelar, profissionais da saúde na área de 
Psicologia, comunidade local. 
Criar uma rede de apoio com conexão direta 
com a Orientação Educacional é fundamental 
para garantir direitos, suprir necessidades 
e humanizar o processo de ensino e 
aprendizagem, proporcionando condições 
apropriadas às crianças e aos estudantes 
para desenvolverem-se integralmente.
Alguns recursos de sondagem diagnóstica:
Pesquisa in loco (visita às residências);
Pesquisa virtual (Google formulário);
Entrevistas (a estudantes e aos familiares);
Ficha de anamnese;
Pesquisa nas redes sociais;
Questionário socioemocional;
Visita e entrevista com líderes 
comunitários;
Visita e entrevista com os profissionais 
(saúde) da rede apoio da comunidade;
Pesquisa documental, de arquivos 
escolares, da comunidade e outros.
4 | ORIENTAÇÕES 
REFERENTES À 
SAÚDE 
Considera-se que saúde integral é o grau 
de bem-estar que permite às crianças e 
aos estudantes crescer e se desenvolver 
de acordo com seu potencial biológico, 
psicológico e social. 
No conjunto de esforços organizados em 
caráter intersetorial e interdisciplinar, a 
atenção integral visa a oferecer respostas 
adequadas às exigências cabíveis e 
necessárias para alcançar e manter a saúde 
das crianças, dos adolescentes e mesmo 
dos adultos. Tal ação passa pelo trabalho 
contínuo e articulado com a comunidade 
escolar e as redes de atendimento da saúde. 
É importante destacar que o Programa 
Saúde na Escola (PSE), política intersetorial 
da Saúde e da Educação, foi instituído em 
2007. Nele, as políticas voltadas às crianças, 
aos adolescentes, aos jovens e aos adultos 
da educação pública brasileira se unem para 
promover saúde e educação integral dos 
estudantes da rede pública de ensino. 
O Programa visa à integração e à articulação 
permanente da educação e da saúde, 
proporcionando melhoria da qualidade de 
vida da população brasileira. Contudo, como 
consolidar essa atitude dentro das escolas? 
Essa é a questão que nos guiou para 
elaboração da metodologia das Agendas 
de Educação e Saúde, a serem executadas 
como projetos didáticos nas Escolas.
O PSE tem como objetivo contribuir para a 
formação integral dos estudantes por meio 
de ações de promoção, prevenção e atenção 
à saúde, com vistas ao enfrentamento das 
vulnerabilidades que comprometem o pleno
AOERGS
11
desenvolvimento de crianças e jovens da 
rede pública de ensino.
O público beneficiário do PSE são os 
estudantes da Educação Básica, gestores 
e profissionais de educação e saúde, 
comunidade escolar e, de forma mais 
amplificada, estudantes da Rede Federal de 
Educação Profissional e Tecnológica e da 
Educação de Jovens e Adultos (EJA).
ACESSE AQUI
Programa Saúde nas Escolas
Dentre os temas para a formação em saúde, 
sugere-se:
Higiene e saúde;
Saúde mental;
Sexualidade e doenças sexualmente 
transmissíveis;
Programas e campanhas de prevenção ao 
uso abusivo de álcool e de drogas ilícitas;
Programas e campanhas de prevenção ao 
suicídio.
Na abordagem dos temas, pode se utilizar 
recursos diversos, como cards com 
orientações das autoridades sanitárias, 
cartilhas, live, vídeos entre outros.
OBS: Chamamos a atenção para o atual cenário 
de crise sanitária, que exige muitos cuidados 
e orientações técnicas dos profissionais 
da saúde. As orientações sanitárias devem 
ser constantemente trabalhadas com toda 
a comunidade escolar, de forma virtual ou 
presencial.
Dentre as ações, evidencia-se:
Criar e divulgar um protocolo de 
atendimento do/da Orientador/a 
Educacional – horários agendados, 
disposição da sala para manter o 
distanciamento e fazer um check list 
para o atendimento no SOE, conforme 
orientações das autoridades sanitárias;
Ter disponível álcool gel, máscaras, 
toalhas de papel, álcool 70, panos de 
limpeza, termômetro, limpeza, água e 
copos descartáveis;
Observar a ventilação do espaço e a 
organização do mobiliário para manter a 
distância requerida entre as pessoas; 
Dispor orientações escritas (Cartilha) 
acerca dos protocolos elaborados pelas 
autoridades sanitárias para o período 
pandêmico; 
Exibir cartazes informativos.
5 | ORIENTAÇÕES 
SOCIOEMOCIONAIS 
O ser humano é um ser essencialmente 
social. Relacionar-se com o mundo e com os 
outros é uma condição primordial da vida em 
sociedade. Nossa capacidade de conhecer, 
conviver, trabalhar e ser, assim como de lidar 
com nossas emoções é essencial durante 
os desafios cotidianos. Ao se dedicar ao 
desenvolvimento dessas potencialidades, o 
que se procura, através do gerenciamento 
de emoções, é proporcionar relações sociais 
benéficas e investir na busca de soluções 
para os problemas do dia a dia, 
O Referencial Curricular Gaúcho (como está 
no inciso IV, artigo 2º, da Resolução Ceed nº 
345/2018) destaca os direitos e objetivos de 
aprendizagens (tratados como equivalentes 
aos conceitos, competências e habilidades 
da BNCC). 
Os princípios éticos, políticos e estéticos que 
orientam a base curricular nacional visam 
à formação humana integral, considerando 
os direitos e objetivos de aprendizagens 
socioemocionais.
5.1 EMPATIA
É a capacidade de se colocar no lugar do 
outro. Permite o entendimento das ações e 
emoções dos outros indivíduos e estimula a 
abertura ao diálogo e à cooperação. 
5.2 RESPONSABILIDADE
Desenvolver a noção de que há consequências 
em cada atitude tomada é de extrema 
importânciapara a vida em sociedade. Por 
esse motivo, há necessidade de aprender 
a guiar as decisões com princípios éticos e 
democráticos. 
http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/14578-programa-saude-nas-escolas
http://portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-secretarias-112877938/secad-educacao-continuada-223369541/14578-programa-saude-nas-escolas
AOERGS
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5.3 AUTOESTIMA
Está ligada ao autoconhecimento e à 
capacidade de entender seus pontos fortes 
e suas limitações, sem que isso cause um 
prejuízo à sua confiança.
5.4 CRIATIVIDADE
Tem como foco o estímulo do pensamento 
crítico e da pesquisa a partir do uso da 
imaginação e da capacidade de criar algo 
novo, a fim de encontrar soluções inéditas 
para questões que se apresentem no dia a 
dia.
5.5 COMUNICAÇÃO
Ao conseguir se expressar de maneira 
assertiva e segura, conseguimos comunicar 
nossas opiniões e nossos sentimentos de 
maneira clara e direta. 
5.6 AUTONOMIA
Ao nos conhecermos e sabermos qual a 
melhor maneira de nos cuidar e cuidar dos 
outros, a capacidade tomar decisões por 
contra própria (e que impactem positivamente 
na coletividade) é estimulada.
5.7 FELICIDADE
Embora as definições para o termo sejam 
as mais variadas possíveis a partir das 
áreas do conhecimento que a estudam, a 
felicidade entra como uma aprendizagem 
socioemocional na medida em que representa 
o ato de se sentir bem de uma maneira ampla 
(considerando fatores emocionais, sociais e 
psíquicos como elementos de formação de 
cada um). 
5.8 PACIÊNCIA
Em tempos de alta ansiedade e estimulação 
acentuada através dos meios digitais, a 
paciência ganha ares de virtude. Entretanto, 
está totalmente ligada à capacidade de se 
controlar diante de situações complexas e de 
buscar soluções com calma e tranquilidade. 
5.9 SOCIABILIDADE
A capacidade de se relacionar com os demais 
também precisa considerar que a harmonia 
se estabeleça e, dessa maneira, o convívio 
em sociedade se guie através do diálogo e 
do respeito. 
5.10 ÉTICA
Poder avaliar de que maneira as situações 
são conduzidas por você mesmo e pelos 
outros, a partir dos valores sociais e de 
condutas que não causem prejuízo moral à 
sociedade. 
5.11 ORGANIZAÇÃO
Permite que se entenda a importância 
do planejamento para o atingimento dos 
objetivos, bem como a importância dos 
trabalhos desenvolvidos em grupos ou do 
gerenciamento de tarefas para se chegar a 
resultados propostos. 
5.12 PROJETO DE VIDA. 
É um tema transdisciplinar desenvolvido em 
todas as modalidades e etapas de ensino. 
Consiste na capacidade de nutrir anseios, 
desejos, habilidades e ainda fazer projeções 
de futuro. O Projeto de Vida é um processo de 
construção que permeia toda nossa vida, ele 
também está referenciado no texto da BNCC 
e sempre fez parte práxis da Orientação 
Educacional. 
Para além das aprendizagens socioemocio-
nais descritas na BNCC, outras temáticas de-
vem ser trabalhadas, atendendo demandas 
especificas do seu tempo e das necessida-
des levantadas na sondagem. 
Algumas sugestões de orientações 
socioemocionais:
Refletir sobre o valor da VIDA;
Vivenciar momentos de interação e 
afetividade de maneira inovadora;
Fortalecer laços entre pares em 
ambientes virtuais e sociais;
Cuidar da saúde física e emocional, 
reconhecendo suas emoções, autocrítica 
e capacidade para lidar com elas;
Fazer-se respeitar e promover o respeito 
ao outro e aos direitos humanos, com 
acolhimento e valorização da diversidade, 
sem preconceitos de qualquer natureza;
AOERGS
13
Buscar uma rede de parceiros (saúde, 
assistência social, Promotoria de 
Educação, Conselho Tutelar) para 
colaborar na discussão, reflexão, 
orientação e no enfrentamento das 
demandas psicossociais;
Realizar Círculos virtuais ou presenciais;
Desenvolver projetos interdisciplinares;
Utilizar recursos humanos, materiais e 
tecnológicos disponíveis e adequados à 
proposta de trabalho.
6 | ORIENTAÇÕES 
PEDAGÓGICAS
São eixos do fazer do Orientador Educacional 
as concepções e práticas educativas 
instituídas na Educação em e para os Direitos 
Humanos, a partir de seus processos de 
promoção, proteção, defesa e aplicação na 
vida cotidiana e cidadã de estudantes.
Promover ações que envolvam toda a 
comunidade escolar, empregando os 
recursos (humanos, materiais e estruturais), 
as metodologias de ensino e de aprendizagem 
e a formação continuada dos professores, é 
imprescindível para garantir que a idealização 
do projeto político-pedagógico aconteça 
efetivamente. 
A persistência da pandemia e a consequente 
duração das medidas sanitárias e de 
distanciamento social implicam em outra 
organização de currículo, de ensino e de 
intervenções pedagógicas. Para tanto, 
as possibilidades e limites do ensino 
híbrido (combinação da continuidade das 
atividades não presenciais em conjunto com 
possíveis atividades presenciais) devem ser 
considerados neste atual contexto.
Neste enfoque, relevam-se as seguintes 
ações:
Adequar as atividades à realidade e às 
condições dos alunos;
Atentar para a transição entre etapas e 
modalidades e possíveis dificuldades 
nesses processos;
Diversificar as concepções, as 
metodologias, a avaliação e os 
recursos utilizados no processo de 
ensino e aprendizagem para atender 
às especificidades individuais dos/das 
estudantes (Inteligências Múltiplas); 
Promover ações para que todos os 
envolvidos no processo de ensino 
e aprendizagem (mães, pais ou 
responsáveis, professores, funcionários, 
equipe diretiva) possam reconhecer 
e compreender as diferentes etapas 
do desenvolvimento humano, suas 
características e necessidades (da 
Educação Infantil à Educação de Jovens 
e Adultos);
Contribuir para a superação 
da fragmentação do processo 
educativo, tendo como objetivo a 
interdisciplinaridade;
Desenvolver projetos interdisciplinares em 
parceria com os diferentes componentes 
curriculares;
Mobilizar os professores para a 
qualificação do processo de ensino e 
aprendizagem, através da composição, 
caracterização e acompanhamento das 
turmas;
Realizar leituras e análise de textos;
Propiciar espaços e tempos para os 
diálogos com os diferentes segmentos da 
comunidade escolar;
Aplicar testes e avaliações específicas, 
referendadas legalmente, quando 
necessário;
Acompanhar todos os processos de 
planejamento, organização e realização 
das atividades desenvolvidas com as 
crianças e os/as estudantes;
Coordenar, pesquisar, avaliar e colaborar 
no processo de identificação, de análise 
das causas e de acompanhamento dos 
alunos que apresentam dificuldades 
na aprendizagem, visando ao 
redirecionamento da ação pedagógica e 
coletando informações sobre os alunos;
Coordenar reuniões pedagógicas, 
juntamente com os demais especialistas, 
direção, professores e demais 
profissionais da Escola;
Contribuir e acompanhar o trabalho 
desenvolvido pelos profissionais da rede 
de apoio, psicopedagogo, psicólogo, AEE 
e outros, fazendo a interlocução com os 
professores da classe regular;
AOERGS
14
materiais e tecnológicos adequados à 
realidade escolar;
Auxiliar na busca da individualidade 
e da autonomia da gestão escolar, 
tornando os alunos sujeitos de direitos, 
pessoas em condições peculiares de 
desenvolvimento;
Manter permanente contato com os 
pais ou responsáveis, informando-os e 
orientando-os sobre o desenvolvimento 
do aluno, bem como obtendo dados de 
interesse, para a melhoria da qualidade 
do processo educativo;
Promover a troca de experiências 
entre professores, juntamente com os 
demais especialistas e profissionais da 
comunidade escolar;
Indicar leituras, para estudo e reflexão 
com a Comunidade Escolar;
Promover grupos de estudo, juntamente 
com a Equipe Gestora e com demais 
profissionais da escola.
7 | ORIENTAÇÕES PARA 
A CIDADANIA E PARA A 
ESCOLHA PROFISSIONAL 
(PROJETO DE VIDA)
Segundo Paulo Freire, a escola para a 
cidadania deve ser: 
[...] coerente com a liberdade. Coerente 
com o seu discurso formado, libertador. 
É todaescola que, brigando para ser ela 
mesma, luta para que os educandos-
educadores também sejam eles mesmos. 
E como ninguém pode ser só, a Escola 
Cidadã é uma escola de comunidade, 
de companheirismo. É uma escola de 
produção comum do saber e da liberdade. 
É uma escola que vive a experiência tensa 
da democracia. (FREIRE, 1997, apud 
GADOTTI, 2004).
A Orientação Educacional trabalha junto 
aos estudantes, professores, funcionários e 
familiares no processo de elaboração e de 
desenvolvimento de práticas de exercício de 
direitos e de construção de aprendizagens 
pautadas no diálogo, na intersubjetividade 
e na interdisciplinaridade, como mediadora 
de tomada de decisões. Ela relaciona as 
escolhas às questões sociais, culturais, 
políticas, éticas, científicas, estéticas e às 
utopias (sonhos). Faz a inserção do pessoal 
no social, como sujeito social e cidadão/ã, 
através da reflexão, problematização, análise 
e discussão crítica. Além do mais, oportuniza 
pensar coletiva e criativamente soluções 
possíveis para as dificuldades que se 
apresentarem em qualquer situação da vida.
 O Projeto de Vida é um tema transdisciplinar 
desenvolvido em todas as modalidades e 
etapas de ensino. Ele consiste na capacidade 
de nutrir anseios, desejos, habilidades 
e ainda fazer projeções de futuro. É um 
processo de construção que permeia toda 
a vida, conduzindo cada sujeito a entender 
o mundo do trabalho e fazer escolhas 
alinhadas à cidadania e ao seu projeto de 
vida, com liberdade, autonomia, criticidade e 
responsabilidade.
Para que este tema se desenvolva no contexto 
escolar, são relevantes as seguintes ações:
Coordenar o processo de Orientação 
Profissional do aluno, incorporando-o a 
ação pedagógica;
Fomentar e promover o desenvolvimento 
e a participação em projetos culturais e 
desportivos, de orientação profissional, 
em grupos de dança, teatro, corais, 
xadrez e outros;
Divulgar para o estudante cursos 
extracurriculares, levando-o a identificar 
suas potencialidades, características 
básicas de personalidade e limitações, 
preparando-o para futuras escolhas;
Promover o protagonismo juvenil através 
de projetos de formação de liderança e 
responsabilidade social. (representante 
de turma, conselheiro de classe, membro 
de Grêmio Estudantil).
Participar com a Comunidade Escolar 
na criação, na organização e no 
funcionamento das instâncias colegiadas, 
tais como: Conselhos Escolares, 
Associação de Pais e Professores, 
Grêmio Estudantil, e outros, incentivando 
a participação e a democratização das 
decisões e das relações, na escola;
Participar, com a Comunidade Escolar, 
no processo de elaboração e atualização 
do Regimento Escolar e na utilização 
deste como instrumento de suporte 
pedagógico;
AOERGS
15
Acompanhar e rever a elaboração do 
Planejamento Curricular, juntamente com 
os demais especialistas, a direção e os 
educadores;
Facilitar a troca de informações sobre 
os estudantes entre os professores, a 
equipe gestora e os pais, analisando 
periodicamente a ação pedagógica da 
escola;
Discutir e defender ideias, pontos de 
vista e decisões comuns, com base 
em direitos humanos, na inclusão, na 
consciência socioambiental e na ética; 
Construir um cronograma de ação com 
a participação dos estudantes e de 
representantes de turmas, de pais e mães 
ou responsáveis e parceiros;
Engajar-se no desenvolvimento de ações 
positivas para a promoção dos direitos 
humanos e da sustentabilidade social, 
ambiental e patrimonial;
Incentivar a criança, o adolescente 
e o jovem, a pensar, refletir, analisar, 
argumentar, e criar condições e 
estratégias que favoreçam o seu 
desenvolvimento pleno enquanto sujeitos 
de direitos;
Diferenciar direitos e deveres privados e 
públicos;
Propagar a Cultura de Paz;
Promover a Integração família e escola;
Proporcionar eventos, visitas e outras 
ações que contribuam para as escolhas 
profissionais dos/das estudantes;
Organizar celebrações, datas 
comemorativas, formaturas;
Integrar a comunidade local às atividades 
da escola.
8 | MANUTENÇÃO, 
VALORIZAÇÃO 
E EXPANSÃO DA 
ORIENTAÇÃO 
EDUCACIONAL
Para manter, valorizar e expandir a OE, é 
imprescindível:
Realizar e promover pesquisas e estudos, 
emitindo pareceres e informações 
técnicas na área;
Lutar pela manutenção, valorização e 
expansão da Orientação Educacional 
nos currículos escolares, defendendo 
a profissão, denunciando casos de 
exercício ilegal da profissão;
Defender e qualificar a Orientação 
Educacional, participando de suas 
entidades representativas, bem como de 
movimentos que promovam políticas em 
favor desta profissão;
Desenvolver o trabalho, considerando a 
ética profissional;
Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética 
do Orientador Educacional;
Acompanhar e avaliar o aluno estagiário 
em Orientação Educacional junto à 
instituição formadora;
Realizar outras atividades correlatas com 
a função.
AVALIAÇÃO
Utilizaremos a observação direta, a avaliação 
contínua e a avaliação institucional prevista 
para o final do ano letivo para verificar a 
satisfação da comunidade escolar com a 
proposta.
AOERGS
16
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Consulta Pública. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 
2015.
Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto 
da Criança e do Adolescente. 
BRASIL. Lei nª 13.185, de 06 de novembro de 2015. 
Programa de Combate à Intimidação Sistemática 
(Bullying). 
Código de Ética dos Orientadores Educacionais do 
Brasil.
CONCEIÇÃO, L. F. Coordenação Pedagógica e 
Orientação Educacional: princípios e ações em 
formação de professores e formação do estudante. 
Porto Alegre: Mediação, 2011.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS 
HUMANOS. Assembleia Geral das Nações Unidas 
em Paris. 10 dez. 1948. 
Decreto nº 72. 846 de 26 de setembro de 1973.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes 
necessários e a prática educativa. 42ª reimpressão. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996 (coleção leitura)
GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. Educação de 
jovens e adultos: teoria, prática e proposta. 4.ed. 
São Paulo: Cortez/IPF, 2001.
GRINSPUN, M. P. S. Z. A orientação educacional: 
conflito de paradigmas e alternativas para a 
escola. São Paulo: Cortez, 2001.
Resolução CEED nº 345/2018. Institui e orienta a 
implementação do Referencial Curricular Gaúcho 
– RCG, elaborado em Regime de Colaboração, a ser 
respeitado obrigatoriamente ao longo das etapas, 
e respectivas modalidades, da Educação Infantil e 
do Ensino Fundamental, que embasa o currículo 
das unidades escolares, no território estadual.
Referencial Político Pedagógico da AOERGS, 2003.
Lei nº 5.564 de 21 de dezembro de 1968.
Lei nº 6.672 de 22 de abril de 1974.
Lei nº 71.132 de 13 de janeiro de 1978.
Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996
Lei nº 8.069, 13 de julho de1990 – Estatuto da 
Criança e do Adolescente.
Lei nº 13.431 de 4 de abril de 2017, estabelece o 
sistema de garantia de direitos da criança e do 
adolescente vítima ou testemunha de violência 
e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 
(Estatuto da Criança e do Adolescente).
Pesquisa do Tribunal de Contas do Estado (TCE/
RS) sobre perfil dos Orientadores Educacionais. 
Publicada em 22/05/2018. Disponível em:
http://www1.tce.rs.gov.br/portal/page/portal/
tcers/administracao/gerenciador_de_conteudo/
noticias/TCE-RS%20lan%E7a%20pesquisa%20
sobre%20perfil%20dos%20orientadores%20
educacionais
Programa Saúde na Escola. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/expansao-da-rede-federal/194-
secretar ias-112877938/secad-educacao-
continuada-223369541/14578-programa-saude-
nas-escolas
LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação 
educacional. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
Revistas PROSPECTIVA, nº 29, 30, 32, 40.
SOUZA, Milena Pimentel de. O sentimento de 
pertencimento à escola e a depredação do 
patrimônio escolar. Disponível em: https://
monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-
sentimento-pertencimento-escola-depredacao-
patrimonio-escolar.htm
AOERGS
17
ANEXO 1
Materiais de apoio, links de acesso.Declaração Universal dos Direitos 
Humanos. 
www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-
dosdireitos-humanos 
Lei nº 13. 185, de 06 de novembro de 2015, 
que institui o Programa de Combate à 
Intimidação Sistemática Bullying. 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato20152018/201 5/lei/l13185.htm 
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, 
dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e dá outras providências. 
ECA. 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.ht 
Lei nº 13.431 de 4 de abril de 2017, 
estabelece o sistema de garantia de 
direitos da criança e do adolescente vítima 
ou testemunha de violência e altera a Lei 
nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente). 
www2.camara.leg.br/legin/fed/
lei/2017/lei-13431- 4-abril-2017-784569-
publicacaooriginal-152306-pl.html 
Lei do Estágio - Lei nº 11.788, de 25 de 
setembro de 2008. 
www.presrepublica.jusbrasil.com.br/
legislacao/93117/le i-do-estagio-lei-11788 
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 
1998, dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá 
outras providências. 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.
htm 
Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, 
dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá 
outras providências. 
legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI
&numero=10741&ano=2003&ato=c8egXU61
0dRpWT951 
HADDAD, Jane; SHUDO, Regina. Inventário 
Diário das Emoções 
janehaddad.com.br/arquivos/inventario_
emocoes_criancas.pdf
http://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dosdireitos-humanos
http://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dosdireitos-humanos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/201 5/lei/l13185.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/201 5/lei/l13185.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.ht
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13431- 4-abril-2017-784569-publicacaooriginal-152306-pl.html 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13431- 4-abril-2017-784569-publicacaooriginal-152306-pl.html 
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13431- 4-abril-2017-784569-publicacaooriginal-152306-pl.html 
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/93117/le i-do-estagio-lei-11788
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/93117/le i-do-estagio-lei-11788
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm 
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10741&ano=2003&ato=c8egXU610dRpWT951 
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10741&ano=2003&ato=c8egXU610dRpWT951 
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=10741&ano=2003&ato=c8egXU610dRpWT951 
http://janehaddad.com.br/arquivos/inventario_emocoes_criancas.pdf
http://janehaddad.com.br/arquivos/inventario_emocoes_criancas.pdf
AOERGS
18
EMOÇÕES E SENTIMENTOS: SINAIS 
BIOLÓGICOS E PESSOAIS
SENTIMENTOS E EMOÇÕES:
CONHECER E VIABILIZAR PARA TER UMA VISÃO MAIS NORMATIVA
Como sinal biológico e pessoal, não podemos 
mudar o que sentimos, mas podemos 
aprender como conduzir estes sentimentos. 
Neste sentido, e tomando como base este 
conceito, é importante conhecer, permitir-se e 
aceitar de forma consciente os sentimentos, 
para desenvolver habilidades para uma vida 
mais plena.
Emoções em grande escala exercem funções 
contagiosas. Assim, se tivermos consciência 
sobre o manejo com elas, podemos também 
escolher, por exemplo, como explicamos e 
compartilhamos informações sobre medos, 
ansiedades, alegrias, tristezas e raiva... 
Nossa comunicação traz muitas vezes 
uma enxurrada de emoções positivas ou 
negativas, que são apontadas no campo 
biológico e alisadas no nosso físico.
As emoções, para o bem e para o mal, são 
inevitáveis. Conhecê-las é o primeiro passo 
para elaborar de forma consciente estratégias 
de ação! 
MEDO
A Orientação Educacional é corresponsável 
Talvez seja a mais primitiva das emoções. 
Pode nos congelar, nos impelir a fugir e, 
em casos extremos, nos preparar para nos 
defendermos. Tipicamente, quando sentimos 
medo, nosso sangue sai das nossas mãos 
e estômago e vai para as nossas pernas. 
Nossa musculatura fica rígida, nosso 
coração acelera, e nossa respiração fica 
curta (puxamos mais ar do que soltamos).
Sua função é clara: o que chamamos de 
medo é uma série de respostas fisiológicas 
que nosso corpo produz para nos ajudar a 
fugir de uma ameaça. Sentir medo e fugir 
aumenta as nossas chances de sobreviver 
em um mundo que já foi mais perigoso do 
que é hoje – um mundo em que, detrás de 
qualquer moita, poderia haver um predador.
Ou seja, sentimos medo frente a alguma 
ameaça ou algum sinal de que alguma ameaça 
pode vir. Quando estamos com medo, nosso 
pensamento em geral se torna catastrófico, 
nos preparando para o pior cenário possível. 
Após sentirmos medo, tendemos a ficar 
“hipervigilantes” em situações semelhantes, 
procurando por sinais de perigo (e desatentos 
às outras coisas).
RAIVA 
Se sentimos medo quando alguma ameaça 
se dirige a nós, sentimos raiva quando algo 
ameaça uma pessoa ou coisa importante 
para nós. A mãe que se vê encurralada por 
um urso na floresta provavelmente só sente 
medo. A mesma mãe, quando vê seu bebê 
sendo atacado, além do medo, sente muita 
raiva do urso. A raiva nos prepara para o 
ataque, para proteger o que é importante para
AOERGS
19
nós. Provavelmente a raiva foi fundamental 
para a sobrevivência de uma espécie que 
tem filhotes tão frágeis quanto os bebês 
humanos. Podemos sentir raiva quando 
temos uma meta importante bloqueada. E 
raiva também pode ser um efeito colateral 
comum de frustração. Quando sentimos 
raiva, tendemos a fechar os punhos e apertar 
os dentes. Comportamentos agressivos com 
os quais visamos a machucar o próximo 
se tornam mais prováveis e trazem mais 
satisfação.
ALEGRIA
Infelizmente, a psicologia ainda pesquisa 
pouco sobre as emoções que gostamos de 
sentir. Temos tantas emoções prazerosas, 
agrupadas sobre esse guarda-chuva de 
felicidade, quanto temos emoções que 
não gostamos de sentir. Amor, felicidade, 
empolgação: são tantas sensações 
prazerosas que temos dificuldade em 
distingui-las. Como as outras emoções, a 
alegria estreita a nossa atenção para eventos 
congruentes com o sentimento. Eventos 
alegres, por assim dizer, atraem outros 
eventos alegres. Ou seja, podemos fazer um 
ciclo virtuoso quando nos colocamos em 
situações que trazem prazer.
TRISTEZA 
Uma das emoções mais difíceis de entender 
talvez seja a tristeza. Qual a utilidade dessas 
lágrimas e dessa falta de energia? Como isso 
pode ter sido importante em nossa história 
evolutiva? Os pesquisadores se dividem entre 
duas explicações. De um lado, a tristeza pode 
ser uma maneira de economizar energia, 
poupar recursos quando o mundo não está 
favorável. Pelo outro, a tristeza, nossos 
lábios para baixo e as marcas de lágrimas 
em nossas bochechas têm um importante 
poder comunicativo. Gosto de pensar que, 
na medida, a tristeza é uma cola social, uma 
maneira de sermos escutados e cuidados.
Imaginem uma criança chorando na sua 
frente e pare para pensar: qual é a sua 
postura típica em relação a ela? Em geral, 
frente a alguém sofrendo, temos o impulso de 
cuidar, de nos aproximar. Curiosamente, nos 
sentimos muito mais próximos de alguém 
que demonstra fragilidade e tristeza do que 
de alguém “hiperpotente”, que demonstra 
não sofrer.
Quando estamos tristes, nos sentimos 
cansados e sem energia. Às vezes, ficamos 
com a sensação de que nada mais vai 
ser prazeroso e de que as coisas vão 
ser desanimadoras para sempre. Temos 
dificuldade de nos lembrar de momentos 
felizes e tendemos a ruminar um passado de 
arrependimentos. 
Fonte:
danjosua.blogosfera.uol.com.br/2018/07/26/
um-guia-para-as-emocoes-medo-raiva-
tristeza-e-alegria/
http://danjosua.blogosfera.uol.com.br/2018/07/26/um-guia-para-as-emocoes-medo-raiva-tristeza-e-alegria/
http://danjosua.blogosfera.uol.com.br/2018/07/26/um-guia-para-as-emocoes-medo-raiva-tristeza-e-alegria/http://danjosua.blogosfera.uol.com.br/2018/07/26/um-guia-para-as-emocoes-medo-raiva-tristeza-e-alegria/
AOERGS
20
CÍRCULOS DE APOIO EM RESPOSTA 
AO DISTANCIAMENTO SOCIAL
Por Kay Pranis
Os círculos de apoio on-line devem iniciar 
dando-se as boas-vindas, esclarecendo como 
o processo funcionará e a ordem de falar. 
Então comece com uma abertura intencional 
– respiração profunda, meditação, leitura 
inspiradora, ou mesmo propondo um 
alongamento ou movimento. Uma rodada de 
valores: 
Qual é um valor em que você está tentando se 
apoiar neste momento de nossas vidas? 
Ofereça diretrizes-padrão com quaisquer 
adições especiais necessárias para a 
tecnologia. 
Escolha perguntas abaixo que lhe pareçam 
adequadas às suas circunstâncias e decida a 
ordem das perguntas. 
Possíveis perguntas para círculos de suporte 
on-line: 
a) Nesta nova realidade, pelo que você é 
grato?
b) Como a ansiedade está se manifestando 
em você – no corpo, no espírito, na mente e 
no coração?
c) Qual é o seu maior medo? Onde o medo 
se manifesta em seu corpo? 
d) Que práticas pessoais estão alimentando 
seus medos? 
e) O que está fazendo para apoiar outra 
pessoa neste momento? 
d) Com quem você pode falar sobre suas 
ansiedades e preocupações?
e) O que te dá esperança?*
f) Você tem práticas intencionais para 
interromper pensamentos de desesperança 
ou ansiedade? 
g) Qual é o presente deste momento? O que 
este momento lhe trouxe de bom?* 
h) O que está lhe trazendo conforto neste 
momento?*
i) O que é uma fonte de força para você 
neste momento?*
j) Que formas de conexão você está 
descobrindo ou recuperando? 
k) Como você gostaria de usar esse tempo?*
l) Qual é a oportunidade de crescimento 
deste momento, tanto pessoal como 
profissionalmente?
m) Quem é um modelo para você nesta 
situação?*
n) O que te ajuda a lembrar de que nunca 
está sozinho?*
o) Qual é sua música favorita para levantar o 
espírito?*
p) O que te faz morrer de rir – algo que você 
pode rir mesmo em tempos difíceis? (Filme, 
programa de TV, etc.)*
q) Como esse momento está afetando seus 
relacionamentos na família?
r) Qual é a parte mais difícil desta situação 
para você? 
s) O que é uma coisa positiva que você pode 
fazer por si mesmo na próxima semana?* 
t) Como podemos nos apoiar neste 
momento difícil?*
u) Do que está se orgulhando em sua 
resposta a este momento difícil?* 
* Use sempre uma ou mais perguntas positivas depois 
de ter permitido que os participantes falem sobre medos, 
preocupações, dor. É muito importante terminar com 
uma sensação de possibilidade positiva e esperança, 
mesmo em situações muito difíceis. 
No final, você quer um forte senso de 
conexão e apoio entre os participantes. Faça 
uma rodada de check-out: Como estão se 
sentindo ao final de nosso círculo? Termine 
com uma cerimônia de encerramento: um 
exercício de respiração, música, meditação, 
leitura inspiradora.
Círculos em 
Movimento
AOERGS
21
1 | Identificação 
Nome do aluno (a): 
Idade: Gênero: ( ) M ( ) F 
Data de Nascimento: / /
2 | Dados familiares
Nome do pai:
Nome da mãe:
Responsável pelo(a) aluno(a):
Nº de irmãos: Gêneros: Idades:
Posição no bloco familiar:
Pais: ( ) Casados ( ) Separados ( ) Separados com nova estrutura familiar. Qual?
Reação da criança à situação:
Em caso de separação, a criança vive com quem?
Quem costuma trazê-lo e buscá-lo a escola? 
Quem toma as decisões a respeito do aluno? A quem recorrer caso haja necessidade da presença 
do responsável?
Filho: ( ) Biológico ( ) Adotivo 
A criança é ciente de sua adoção? ( )Sim ( ) Não
Reação da criança à situação: 
3 | Histórico da Escolaridade
Inicio da escolarização
Recebe apoio pedagógico em casa? De quem?
Apresenta alguma dificuldade na fala: ( ) Não ( ) Sim. Qual?
Foi notada alguma dificuldade com a aprendizagem?
Caso tenha sido percebido, o aluno foi avaliado por algum profissional? ( ) Sim ( ) Não. Qual?
 
De que área? 
Ainda faz acompanhamento de um profissional específico? Ou tem apoio pedagógico especializado 
(professor particular, Psicopedagogo)?
Repetiu alguma série? 
Que disciplinas o aluno se interessa mais e/o possui maior facilidade para aprender?
Que disciplinas o aluno não têm interesse e/ou possui dificuldade? 
Faz atividades extraescolares? Quais?
4 | Aspectos motores 
Apresenta alguma dificuldade de locomoção, postura e /ou coordenação? 
( ) Sim ( ) Não
O desempenho nas aulas de educação física é bom? Possui interesse por essa disciplina? 
( ) Sim ( ) Não
Apresenta boa coordenação motora fina (preensão do lápis, uso da tesoura, desenho)? 
( ) Sim ( ) Não 
MODELO DE FICHA DE ANAMNESE 
AOERGS
22
5 | Aspectos perceptivos 
Apresenta alguma dificuldade para enxergar? (aproxima objetos dos olhos, franze a testa, etc.)
( ) Sim ( ) Não
Aparenta ter dificuldade para ouvir? (Necessita que se repita uma explicação dada anteriormente, 
etc.) ( ) Sim ( ) Não 
Especificar:
É desatento? ( ) Sim ( ) Não. 
Especificar:
É agitado? ( ) Sim ( ) Não. 
Especificar:
6 | Aspectos emocionais
( )Tranquilo ( ) Ansioso ( ) Seguro ( ) Alegre ( ) Queixoso ( ) Intolerante. Outros:
7 | Sociabilidade 
Faz amigos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não. 
Prefere fazer trabalho sozinho ou em grupo? ( ) Sozinho ( ) Grupo.
Possui baixa tolerância a frustração? ( ) Sim ( ) Não. 
Ajuda os colegas quando necessário? ( ) Sim ( ) Não. 
Adapta-se facilmente a novos grupos de trabalho? ( ) Sim ( ) Não. 
Mantém contato com os colegas de sala fora da escola? ( ) Sim ( ) Não. 
Possui rede de contatos virtuais? Interage através de telefone, E-mail, Messenger, Facebook, 
WhatsApp, Instagram, Twitter etc.? ( ) Sim ( ) Não.
8 | Atitudes sociais predominantes 
( ) Obediente ( ) Independente ( ) Comunicativo ( ) Agressivo ( )Cooperador
9 | Sono
( ) Normal ( ) Insônia ( ) Pesadelos ( ) Hipersonia (excesso de sono) 
10 | Medidas disciplinares empregadas pelos pais: 
11 | Como seu (sua) filho (a) reage quando é contrariado (a), e qual a sua atitude nesta ocasião? 
12 | Saúde
Apresenta problemas neurológicos? Qual?
Faz acompanhamento médico ( ) ou Psicológico ( )? Outro ( )
13 | O aluno (a) necessita de apoio educacional especial? 
( ) Sim ( ) Não. Caso a resposta seja positiva justifique-a:
14 | Outras informações importantes: 
de de .
Assinatura do Responsável
AOERGS
23
ANEXO 2
Projetos desenvolvidos por Orientadores 
Educacionais do Rio Grande do Sul nas 
diferentes redes de ensino.
ESCOLA GENERAL OSÓRIO CONECTADA COM A 
SOLIDARIEDADE NO ACESSO À EDUCAÇÃO PARA TODOS.
Catucia Venturini de Toledo 
Orientadora Educacional 
Osório, RS.
#todosjuntosescolageneralosório
#lageneralosórioconectadapelasolidariedade
#todoscomacessoaeducação 
PÚBLICO-ALVO: 6º a 9° anos do ensino 
fundamental 
JUSTIFICATIVA
Acreditamos que a educação é a principal 
ferramenta de transformação do indivíduo 
e do mundo, principalmente em momentos 
difíceis como o que estamos vivendo 
atualmente com a pandemia do Coronavírus. 
Estamos vivendo um momento único. A 
pandemia trouxe mudanças em nossas 
vidas, com transformações não só de 
comportamento, de sentimentos, como 
também de mudanças sociais e na educação, 
acentuando ainda mais as desigualdades 
sociais presentes em nossa sociedade. 
A partir da necessidade de todos os alunos 
migrarem para uma plataforma virtual 
(Google Classroom), sentimos falta de 
alguns dos nossos alunos no acesso à sala 
de aulas virtuais e durante as atividades 
on-line. Através do contato do SOE com as 
famílias, algumas relataram que não tem 
aparelho celular ou outro, nem internet, nem 
condições financeiras atuais para adquirir o 
aparelho e possibilitar o acesso. 
Conforme a problemática apresentada, nos 
reunimos, montamos este projeto, com a 
união de ideias dos professores relacionados 
às disciplinas de Português, Ensino Religioso,Projeto de Vida, mais a participação da 
Supervisão Escolar e da Direção. O projeto 
foi coordenado pela Orientação Educacional. 
O trabalho envolveu a interdisciplinaridade, 
com a meta de mobilizar os alunos e suas 
famílias como parceiros para contribuir de 
forma solidária com a escola na doação de 
aparelhos tecnológicos como computadores, 
tablets, notebooks e celulares novos e 
usados, em boas condições de uso para 
serem doados a alunos que não possuem, 
para que possam acessar as aulas da Escola 
General Osório. Os equipamentos serão 
doados para alunos carentes, tendo em vista 
a necessidade de acesso à educação por 
meio da tecnologia. 
A intenção é não deixar ninguém sem acesso 
à oportunidade da educação à distância; por 
isso o projeto tem o objetivo de garantir que 
todos os alunos tenham acesso à sala de
AOERGS
24
aula virtual. O projeto conta com a 
solidariedade da comunidade de Osório e da 
região, visto que neste momento de pandemia 
do novo Coronavírus, as aulas tiveram que 
ser suspensas para evitar aglomeração de 
pessoas. 
As doações serão recebidas na Escola 
Estadual de Ensino Fundamental General 
Osório, R. Cel. Reduzino Pacheco, 308 - 
Centro da cidade de Osório, através de 
agendamento pelo telefone (51) 3663-1963 
ou pelo e-mail: escolageneralosorio11cre@
gmail.com As entregas para os alunos, serão 
de acordo com a arrecadação. 
OBJETIVOS 
• Arrecadar aparelhos para distribuir para 
alunos em situação de vulnerabilidade 
social e, dessa forma, incentivá-los a dar 
continuidade aos estudos e à realização 
de atividades de forma on-line. 
• Buscar facilitar a prática do isolamento 
social e possibilitar que mais pessoas 
fiquem em casa e evitem a proliferação 
do Coronavírus. 
• Incluir todos os alunos no sistema de 
aulas remotas proposto pela SEDUC - 
Plataforma Virtual Google Classroom. 
• Realizar diálogo junto aos alunos sobre o 
significado de solidariedade. Sensibilizar 
a comunidade através de vídeos e posts 
elaborados pelos alunos na plataforma 
nas salas de aulas das disciplinas 
participantes. 
ATIVIDADES
1. Reunião virtual entre toda a equipe 
envolvida na organização e divulgação do 
projeto: SOE, Supervisão Escolar, Direção, 
professores das disciplinas de Português, 
Ensino Religioso e Projeto de Vida, do 
6º ao 9º ano do ensino fundamental. 
O objetivo é fazer trocas e elaborar 
atividades, sugestões e critérios. Após 
definidas coletivamente as propostas, 
serão agendados os encontros com os 
alunos. 
2. Diálogo realizado pelo SOE e professores 
envolvidos para a apresentação do 
Projeto, com cada turma, através de 
Google Meet. 
3. Sugestões de atividades: 
• Alunos de 6º e 7ª ano: Construção de um 
post para publicação nas redes sociais 
da Escola, que deve conter imagem e as 
informações do projeto. Objetivo principal 
do post é divulgar e incentivar a doação 
de aparelhos tecnológicos. Cada aluno 
irá realizar o seu post. A turma deverá 
escolher dois para postar no Facebook 
da escola. 
• Alunos de 8º e 9º ano: Produção de um 
vídeo curto: Tik Tok ou outro aplicativo 
(apresentação de paródia, teatro, poesia, 
dança... dinâmica escolhida pelo grupo), 
com no máximo 2 minutos de edição, 
com a finalidade de sensibilização e 
solicitação de doação de aparelhos 
tecnológicos. Pode ser um trabalho 
individual ou coletivo, podendo participar 
do vídeo as famílias e ou responsáveis.
AOERGS
25
PROJETO EMPATIA NA ESCOLA: PORTAS FECHADAS, 
MAS CORAÇÕES ABERTOS PARA A APRENDIZAGEM EM 
TEMPOS DE PANDEMIA
Aline Freire de Souza Aguiar
Orientadora Educacional
Rio Grande, RS.
Para a diminuição de contado social, 
em tempos de pandemia e de escolas 
fechadas, a Escola Engenheiro Roberto 
Bastos Tellechea, situada no bairro 
Parque Marinha, na cidade do Rio Grande, 
vem se reinventando e se estruturando 
na nova modalidade de ensino remota. 
Com a entrada do mês de junho, ao qual faz 
alusão ao dia mundial da empatia, a escola 
lançou para os alunos o “Projeto Empatia 
na Escola”, que visa discutir e problematizar 
emoções e sentimentos pessoais e sociais, 
uma vez que a empatia nos desacomoda, nos 
colocando no lugar do outro. Dessa forma, 
conseguimos movimentar a escola através de 
reflexões, pensamentos e produções, nesse 
tempo de isolamento social, e projetar um 
retorno com maior respeito e solidariedade 
entre a comunidade escolar. Esse projeto vem 
sendo planejado e executado pelo Serviço 
de Orientação Educacional da nossa escola.
Uma das atividades promissoras do projeto 
foi a realização da LIVE Tellechea, uma roda 
de conversas on-line transmitida pela página 
do Facebook da escola, aberta a toda a 
comunidade escolar. Até o momento foram 
três encontros de diálogo e de reflexão com 
a comunidade. O primeiro trouxe a discussão 
sobre a empatia dentro do espaço escolar; o 
segundo foi destinado aos pais dos nossos 
alunos dos anos iniciais e tratou sobre a 
alfabetização em tempos de pandemia; o 
terceiro, seguindo um pedido dos próprios 
estudantes, foi uma abordagem sobre o 
preconceito na sociedade e na escola. A 
próxima Live já tem data e assunto para 
desenvolver, falaremos sobre as escolhas 
profissionais após a pandemia, refletindo 
como a família e a escola podem auxiliar nessa 
escolha. Todos os vídeos ficam gravados e 
podem ser acessados após a transmissão. 
A escola já realizava rodas de conversas 
com os alunos no ano de 2019 sobre 
temáticas diversas. Nesses encontros, 
conhecemos a essência de cada um. Na 
LIVE, muitos professores e estudantes 
participaram e relataram a importância 
da saúde física e mental nesse momento. 
A saudade e os pedidos para a volta das 
aulas foram muitos, o que nos deixa 
bastante estimulados para projetar novas 
atividades que aproximem os estudantes 
da escola, mesmo que de forma remota. 
Ainda não sabemos quando tudo isso irá 
acabar, quando voltaremos a nos abraçar 
e estarmos em contato diariamente, 
desejamos que esse momento sirva de 
reflexão, de aprendizagem e de preparação 
para uma escola melhor, com seres 
humanos responsáveis e dignos em suas 
atitudes para consigo e para com o outro.
Atividades desenvolvidas pelos estudantes
AOERGS
26
AOERGS
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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PROFESSORA AGLAE KEHL
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – SOE
PLANO DE AÇÃO PARA PERÍODO PANDÊMICO / 2020
Cláudia Figueiró. 
Orientadora Educacional
Guaíba RS.
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: 
Tipos de Instituições: Públicas 
Sistema de Ensino: Educação Básica 
Turnos: Manhã, tarde e noite 
Orientadora Educacional: Claudia Figueiró 
Souza 
Público-Alvo: Ensino Fundamental (Anos 
Iniciais e Anos Finais) e Ensino Médio Diurno 
e EJA; Educação Infantil de 0 a 5 anos.
II – JUSTIFICATIVA: 
A Orientação Educacional é parte de 
um todo da escola, e com ela interage 
permanentemente, assim como com a 
própria sociedade. Para compreender o 
aluno e contribuir positivamente com sua 
aprendizagem, é necessário refletir sobre 
vários temas que não se esgotam no interior 
da realidade física e pedagógica da escola: 
o contexto social, político e econômico da 
comunidade; os aspectos cognitivos, afetivos 
e psíquicos dos alunos. 
Diante da pandemia estabelecida a nível 
mundial pela contaminação do COVID-19, 
que culminou com o isolamento social e, 
consequentemente, com o cancelamento das 
aulas presenciais, o Serviço de Orientação 
Educacional apresenta estratégias e 
sugestões para vencer os obstáculos que 
certamente se apresentarão. 
II – OBJETIVO GERAL: 
Prestar atendimento de orientação dentro de 
uma abordagem educacional, envolvendo 
todas as pessoas relacionadas com o 
processo de educação (alunos, professores, 
funcionários e Equipe Diretiva), visando 
assim a contribuir para a manutenção de um 
clima de harmonia, satisfação e confiança na 
escola, que favoreça o desenvolvimento da 
aprendizagem.
III – DESENVOLVIMENTO: 
1º PERÍODO DE ISOLAMENTO/
RESGUARDO (SEM AULAS): 
• Contato frequentedas Equipes Diretivas 
(diretor, vice-diretor, supervisor, 
coordenador, orientador) com os 
professores, funcionários e comunidade 
escolar através das redes sociais 
(página da escola no facebook, blog, site, 
Instagram, WhatsApp e/ou Telegram) 
visando o fortalecimento de vínculos e a 
divulgação das atividades escolares. 
• Registros das tarefas por setor (home 
office): o que cada um está fazendo? 
Temos uma carga horária de trabalho 
que precisará ser justificada mais tarde 
e é importante que cada profissional 
tenha o controle das suas atividades. 
Exemplo: ligações, reuniões, retorno de 
e-mails, orçamento, leituras, organização 
documental... 
• Acompanhamento online das 
atividades postadas pelo departamento 
pedagógico, a fim de evitar repetições 
e engessamentos. Podemos criar um
AOERGS
28
rodízio ou escala, que tal? 
• Linha direta com o SOE – via 
Messenger, Telegram ou WhatsApp. 
Houve um crescimento no número de 
casos de depressão e automutilação, 
principalmente na faixa etária da 
adolescência. Estarei online diariamente 
nos horários anteriormente divulgados 
pelo setor para atender à comunidade, 
efetuando o registro desses atendimentos. 
Estou organizando também um canal no 
YouTube para a postagem de mensagens, 
vídeos e entretenimento para nossos 
alunos. 
• Elaboração de um relatório semanal 
de atividades por turma/professor. 
Isso facilitará bastante para o 
acompanhamento e aprovação dos 
diários de classe, principalmente com 
aqueles colegas mais “esquecidos”. 
• Elaboração de um relato de experiências 
do período de quarentena – tipo um 
diário, que pudesse contar com as 
contribuições de toda a comunidade 
escolar. Como estão se sentindo, o que 
estão fazendo para manter a rotina de 
estudos, quem está fazendo companhia 
para quem, do que estão sentindo mais 
falta... Poderia ser uma página específica 
dentro da página da escola, ou um diário 
virtual: algo que pudesse reunir o maior 
número de participantes a fim de nos dar 
uma visão do “todo” da escola.
• Organização de um horário específico 
para as postagens das atividades por 
turma ou por professor, a fim de não 
acumular tarefas e evitar também a 
ansiedade e o estresse quanto a materiais 
e à organização. Exemplo: Segunda-feira, 
9h = 3º ano Turma 31; ou Professor... 
– toda terça-feira, às 14h. Isso ajuda 
bastante na rotina familiar. 
• Momento on-line do professor: 
Estabelecer um horário semanal para 
cada professor estar disponível para o 
esclarecimento de dúvidas dos alunos 
quanto às atividades/aulas enviadas. 
Exemplo: Quinta, das 9h às 10h – plantão 
do professor X; das 10h às 11h – plantão 
do professor Y. Tudo isso pode ser feito 
no próprio Facebook da escola. 
• Realização de reuniões periódicas com os 
professores via web conferência (zoom, 
Facebook, WhatsApp), visando manter a 
coesão do grupo e fortalecer laços. 
ESSENCIAL: Não esquecer os casos de 
inclusão no planejamento das atividades! Esses 
alunos precisam de atividades diferenciadas, 
adaptadas às suas necessidades e condições.
2º PERÍODO DE RETORNO DAS 
ATIVIDADES ESCOLARES (COM AULAS): 
• Capacitação dos profissionais da 
educação na questão da atuação e da 
prevenção ao tipo de crise vivenciada 
(epidemias, pandemias, eventos 
climáticos...): como lidar; procedimentos 
preestabelecidos; estratégias de 
superação.
• Foco no domínio das tecnologias 
voltadas à educação, extensivo a todos 
os profissionais: oficinas e aulas práticas 
envolvendo as TICs. 
• Campanhas de estimulação e de 
integração com a comunidade escolar 
visando cuidados com o meio ambiente, 
higiene pessoal, preservação da natureza, 
reciclagem, valores, qualidade de vida.
• Verificação das aprendizagens e do 
alcance das atividades enviadas durante 
o recesso, com retomadas específicas e 
flexibilização dos métodos avaliativos no 
primeiro momento. 
ESSENCIAL: Lembrar que os pais e familiares 
não são necessariamente professores nem 
estão preparados para ministrar aulas e lições. 
Fatalmente teremos muitas dificuldades e 
não podemos exigir que os alunos retornem 
para a escola com todos os conhecimentos 
necessários para a continuidade do processo 
cognitivo. 
Compreensão e tolerância serão as palavras-
chaves do período. 
IV– AVALIAÇÃO
Utilizaremos a observação e a avaliação 
institucional prevista para o final do ano letivo 
para verificar a satisfação da comunidade 
escolar com a proposta.
AOERGS
29
V – PERÍODO DE EXECUÇÃO: 
Ano letivo de 2020.
BIBLIOGRAFIA
ACKERMAM, H. Diagnóstico e Tratamento 
das Relações Familiares. Porto Alegre. Artes 
Médicas, 1980. 
ARROYO, M. G. Ofício de Mestre: imagem 
e autoimagens. Petrópolis, Rio de Janeiro: 
Vozes. 2000. CAMPOS, J.C. CARVALHO, H. A. 
A Psicologia do Desenvolvimento: Influência 
da Família. São Paulo: EDICOM, 1983. 
CARVALHO, M. de L. R. da Silva. A Função do 
Orientador Educacional. São Paulo: Cortez, 
1989. 
GRINSPUN, M. P. Z. (Org.). A Prática dos 
Orientadores Educacionais. São Paulo: Cortez, 
1998. MALDONADO, M.T. Comunicação 
entre pais e filhos: a linguagem do sentir. São 
Paulo: Saraiva 1997.
 NEVES, I. de G. & SIQUEIRA, O. K. Dinâmica 
de Orientação Educacional. Porto Alegre: 
Globo, 1987. PARO, V. H. Qualidade do ensino: 
a contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 
2007. PRADO, D. O que é família. São Paulo: 
Brasiliense, 1981. 
SYMANSKY, H. A relação família/escola: 
desafios e perspectivas. Brasília: Plano, 2001. 
Guaíba, 23 de março de 2020. 
AOERGS
30
PROJETO INTEGRADO ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E 
EQUIPE PEDAGÓGICA
Márcia Heinen de Oliveira 
Orientadora Educacional
O trabalho da Orientação Educacional 
integrado com a equipe pedagógica na 
pandemia foi pautado na busca intermitente 
de alunos para realização das atividades, 
ajuda às famílias, participação e orientações 
ao segmento professores e ao Conselho 
Escolar; assessoria à equipe pedagógica e à 
direção quanto às normativas legais que nos 
são fornecidas pela AOERGS.
ALGUMAS AÇÕES:
• Estamos envolvidos na atuação da 
não volta às aulas. O professor Leonel 
e Sabrina, com o Grêmio Estudantil. 
Realizamos diálogos com a comunidade 
sobre o retorno presencial 
• Elaboramos kits 
pedagógicos para 
entrega às famílias 
nos anos iniciais, 
com cadernos, lápis, 
borracha, lápis de cor, 
apontador, tesoura, 
régua, cola, folhas 
coloridas, alfabeto 
móvel, máscara etc.
• Atualizamos dos dados, com os celulares 
dos grupos de WhatsApp, com a 
conectividade da plataforma Córtex. Se 
não baixaram o aplicativo, somos nós que 
estamos fazendo nos celulares, também 
orientando a baixarem as atividades e 
como devem enviar.
• Realizamos reuniões com o Conselho 
Escolar para deliberação de não volta 
às aulas, com decisões dos diferentes 
segmentos. Os pais estavam temerosos 
de tomarem decisões porque não 
conseguiram falar com seus pares. 
• Elaboramos uma pesquisa virtual sobre 
o retorno, usando o Google Forms. Foi 
divulgada nos grupos de whatsApp e 
Facebook para as famílias responderem.
• Foram montados kits para cada aluno do 
primeiro ao quinto ano, de A10 a B20, com 
mensagens dos professores e livros.
• Primeiro ano atividades no primeiro 
caderno.
AOERGS
31
ORGANIZAÇÃO DA RETIRADA E ENTREGA DE ATIVIDADES 
REMOTAS EM TEMPO DE PANDEMIA
Núcleo de Orientadores Educacionais de Bagé, NOEB
O trabalho da Orientação Educacional Este 
projeto foi desenvolvido para conclusão do 
curso Técnico de Administração e tem por 
objetivo o controle da retirada e da devolutiva 
das atividades pedagógicas na escola Dr. 
João Thiago do Patrocínio, no município 
de Bagé. Tal controle se dá através de uma 
planilha em que, tanto na retirada como na 
devolutiva do material, o aluno deve assinar 
seu nome. 
Os professores são orientados a encaminhar 
atividades pedagógicas para serem 
impressas na quinta-feira, e estas devem 
contemplar as mesmas habilidades 
desenvolvidas nos grupos de WhatsApp. 
Este material recebe o nome de “polígrafo da 
semana”. Todas as terças-feiras, a escola faz 
a entrega do material impressoaos alunos 
que optaram. 
Desta maneira, há um controle de quem retira 
e devolve as atividades, possibilitando que 
haja acompanhamento da equipe diretiva e 
que as estratégias necessárias para resgate 
dos alunos que não realizam atividades 
sejam implementadas. Aos Professores é 
possibilitado realizar o acompanhamento 
das aprendizagens dos alunos sem acesso à 
internet. Assim, os alunos tem seu direito de 
aprendizagem garantido. 
As estratégias de ensino à distância são 
importantes para a redução dos efeitos 
negativos do distanciamento social, mas as 
evidências indicam que lacunas de diversas 
naturezas serão criadas sem a interação 
presencial.
MODELO UTILIZADO NA ESCOLA PARA 
REGISTRO DAS ENTREGA E DEVOLUTIVA 
DAS ATIVIDADES REMOTAS 2020
Turma: Data: 
DISCIPLINAS 
(marcar material que compõe o poligrafo da 
semana)
( ) Língua Portuguesa
( ) Matemática
( ) Ciências 
( ) Geografia 
( ) História 
( ) Espanhol
( ) Educação Física
( ) Arte 
ALUNOS QUE UTILIZAM MATERIAL 
IMPRESSO
NOME RETIRADA DEVOLUTIVA
ALUNO A
ALUNO B
ALUNO C
Após a devolutiva das atividades escolares, 
o material é separado em sacos plásticos e 
identificado com nome do professor, para 
que seja retirado na escola e corrigido. 
Este movimento consta na planilha de 
acompanhamento das atividades remotas, 
que é quinzenalmente disponibilizado nos 
grupos do WhatsApp.
AOERGS
32
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM TEMPOS DE PANDEMIA
Núcleo de Orientadores Educacionais de Bagé, NOEB
O projeto tem o objetivo de acompanhar os 
alunos da Escola Municipal Dr. João Thiago 
do Patrocínio, em tempos da pandemia 
COVID-19, visando ao desenvolvimento da 
Inteligência Emocional. 
Tem como objetivos específicos: 
compreender os sentimentos, as emoções 
e as atitudes dos alunos; destacar a 
importância da Inteligência Emocional em 
tempos de pandemia; e desenvolver ações 
que trabalhem a Inteligência Emocional. 
O projeto é realizado de forma remota, com 
o auxílio de recursos tecnológicos. Entre 
eles, como meio de interação com os alunos, 
é utilizado o aplicativo WhatsApp, pois os 
educandos possuem um grupo denominado 
“Hora do Recreio”, que possibilita contato 
com a escola. 
As atividades realizadas dentro deste 
projeto são a aplicação de questionários, a 
visualização de vídeos, a reflexão sobre eles e 
a vivência de dinâmicas. A intenção é propôr 
ações em que os alunos possam exercer a 
empatia e que abordem os sentimentos e as 
emoções.
AOERGS
33
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AFONSO GUERREIRO LIMA
PROJETO DE INFORMAÇÃO E PREVENÇÃO AO USO 
ABUSIVO DE ÁLCOOL E DE OUTRAS DROGAS
Lourdes Alaídes Kalata Biberg 
Orientadora Educacional 
Porto Alegre, RS.
INTRODUÇÃO
Os problemas gerados pelo consumo de 
drogas são muito variados, Sua origem não 
se situa num fator causal único. É o resultado 
de um processo em que as características 
da pessoa, da droga que é consumida e da 
sociedade se entrelaçam.
O consumo de drogas não é um fenômeno 
novo na humanidade. Desde a suas origens, 
o homem aprendeu a utilizar drogas com 
distintos fins rituais mágicos, religiosos, 
curativos. Com o passar do tempo, as 
drogas utilizadas e as formas com que são 
consumidas foram mudando. Atualmente, o 
incremento de seu consumo e a incorporação 
de outras substâncias se tem convertido em 
um fenômeno preocupante.
Droga é qualquer substância que, uma vez 
introduzida no organismo através de distintas 
vias, altera ou modifica as funções corporais. 
Existem muitas classes de drogas. A grande 
maioria é composta de substâncias com 
as quais convivemos e que fazem parte de 
nossa forma de vida. Todas as substâncias 
psicoativas apresentam um denominador 
comum. Ao serem ingeridas, seja qual for a 
forma, passam ao sangue e, através dele, ao 
cérebro e a todo o organismo, provocando 
diferentes efeitos que levam o organismo a 
excitar, relaxar ou distorcer a realidade.
Algumas drogas são legais, como álcool, 
o tabaco e os fármacos. Outras são ilegais, 
como a maconha, a cocaína, a heroína, o 
crack, etc.
Em geral as drogas afetam a saúde das 
pessoas e seu desenvolvimento pessoal. O 
consumo de drogas induz a comportamentos 
descontrolados, a condutas que, em 
muitos casos, não medem os riscos ou as 
consequências. Um perigo que se corre ao 
consumir substâncias psicoativas, aliás, o 
mais importante, é a sua capacidade para 
desenvolver dependência. 
A dependência é o conjunto de 
comportamentos e de reações que 
compreendem o impulso e a necessidade 
imperiosa de tomar a substância de forma 
contínua ou regular, ou seja, para sentir os 
seus efeitos ou para evitar o mal-estar que 
provoca a privação de tal substância.
Consideramos que uma pessoa está saudável 
quando mantém um equilíbrio adequado 
entre seu físico, sua mente e sua forma de 
relacionar-se. A saúde está determinada por 
nosso estilo de vida. Por isso, para prevenir 
o consumo de drogas é fundamental educar 
para a saúde. A prevenção é antecipar-se, 
atuar para evitar que nossos jovens venham 
a consumir drogas.
JUSTIFICATIVA
Diante do crescimento considerável do uso 
e do abuso do álcool e de outras drogas, 
bem como do decorrente aumento da 
violência e de acidentes de trânsito, fazem–
se necessárias ações envolvendo toda a 
comunidade escolar para informação e 
prevenção, visando à promoção da saúde e 
do bem estar das pessoas.
AOERGS
34
OBJETIVO
Dar continuidade ao processo de aumento 
do nível de conscientização da comunidade 
escolar a respeito do uso, abuso e 
dependência do álcool e de outras drogas
OPERACIONALIZAÇÃO
• Abordagem, sensibilização e informação 
como prevenção, junto aos professores, 
pais, alunos e funcionários.
• Vídeos do Programa “Saber salva nas 
escolas”, do Ministério da Educação e 
Ministério da Saúde.
• Palestras,
• Oficinas com alunos.
• Sequências no desenvolvimento, durante 
o ano letivo, do Projeto Cidadania: Prática 
de Valores na Escola.
• Sequência dos “Momentos de Reflexão”, 
semanais, com todos os alunos, no início 
das aulas, no pátio da escola, em ambos 
os turnos.
Início:
DURAÇÃO: Durante o ano letivo.
AVALIAÇÃO: Será realizada no final do ano 
letivo. juntamente com todos os envolvidos.
BIBLIOGRAFIA: 
Um guia para família – SENAD, SECRETÁRIA 
NACIONAL ANTIDROGAS.
Prencional Del consumo de drogas (guia para 
famílias) ayuntamento de Madrid.
- Plano municipal contra as drogas.
-Recortes de jornais, ZH Correio do povo, 
revistas.
A SEGUIR, UMA CARTA ENDEREÇADA AOS PROFESSORES:
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AFONSO GUERREIRO LIMA
(SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL)
Lourdes Alaídes Kalata Biberg 
Orientadora Educacional 
Porto Alegre, RS.
Prezado Professor:
Com o objetivo de facilitar o planejamento 
das aulas, incluindo orientações e atividades 
que possam contribuir para a informação e 
prevenção ao uso do álcool e outras drogas, 
conforme projeto em desenvolvimento em 
nossa escola, transcrevo abaixo os itens 11 
e 12 da publicação “Um guia para a família”, 
da série “Vamos descobrir um Brasil sem 
drogas”, do Ministério da Saúde (Pg. 23).
“11. COMO AS ESCOLAS PODEM 
COLABORAR NA PREVENÇÃO DO USO 
INDEVIDO DE DROGAS”
Diversas escolas têm adotado programas 
educativos com esse objetivo Eles podem 
ser de grande ajuda aos jovens, sobretudo 
a partir do início da adolescência desde que 
conduzidos de forma adequada. Como já 
foi explicado anteriormente, informações 
mal colocadas podem aguçar a curiosidade 
dos jovens, levando-os a experimentar 
drogas discursos antidrogas e mensagens 
amedrontadoras ou repressivas, além de não 
eficazes podem até mesmo estimular o uso.
Nos programas de prevenção mais 
adequados, o uso de drogas deve ser 
discutido dentro de um contexto mais 
amplo da saúde. As drogas, a alimentação, 
os sentimentos, as emoções os desejos, os 
ideais, ou seja, a qualidade de vida entendida 
como bem-estar físico, psíquico e social, 
são aspectos a serem abordados no sentido 
de levar o jovem a refletir sobre como viver 
de maneirasaudável. Os jovens devem 
aprender a conhecer suas emoções e a lidar 
AOERGS
35
com suas dificuldades e problemas. Um 
modelo de prevenção deve contribuir para 
que os indivíduos se responsabilizem por si 
mesmos, a fim de que comportamentos de 
risco da sociedade como um todo possam 
ser modificados.
1.2. EM SE TRATANDO DE JOVENS QUE 
JÁ USAM DROGAS, QUAL DEVE SER A 
ATITUDE DA ESCOLA? 
De preferência a escola deve ter algumas 
regras bem estabelecidas, tais como não 
autorizar o uso de drogas, sejam legais 
(álcool, fumo) sejam ilegais (maconha, 
cocaína), nas suas dependências. Por outro 
lado, seria abusivo e contraproducente a 
escola tomar atitudes drásticas com alunos 
que fazem uso de drogas (como a expulsão). 
A exclusão só irá diminuir as chances de os 
jovens serem compreendidos e seus casos 
tratados de forma adequada.
Nesse sentido, se for detectado que os 
alunos estão utilizando algum tipo de droga 
de forma abusiva, e a escola não souber lidar 
com esse tipo de situação, ela deve procurar 
apoio em serviços de saúde. Neles os alunos 
receberão atendimento especializado e, se 
for o caso, serão tratados. O mais importante 
é estimularem as atividades criativas que 
possam absorver e entusiasmar os jovens. 
Para alguém afastar-se das drogas, é 
necessário que existam outras opções 
mais interessantes e prazerosas, que 
possam ocupar o tempo que seria utilizado 
com drogas, dentro de um contexto muito 
saudável. 
Abaixo, acrescento uma relação de temas 
para contribuir no planejamento das aulas.
1 | DA 1º À 4º SÉRIE
1.1 | OBJETIVOS GERAIS:
• Saber da importância dos cuidados com 
a saúde, alimentação e hábitos saudáveis.
• Saber da diferença entre remédios e 
drogas, legais e ilegais (material de 
limpeza, como álcool, detergentes).
• Saber de quem pode receber remédios.
• Saber que as crianças enfrentam 
problemas e que é correto pedir ajuda 
para resolver estes problemas.
• Saber que existe uma força maior que é 
Deus e a importância desta busca através 
de momentos de espiritualidade.
• Ter uma visão positiva de si (autoestima).
1.2 | PLANEJAMENTO DAS AULAS 
OBJETIVOS:
• Discutir a qualidade de vida num contexto 
mais amplo de saúde.
• Distinguir entre remédios e drogas ilegais.
• Identificar indivíduos de quem é seguro 
receber remédios. 
• Desenvolver a habilidade de ajudar os 
outros. 
• Aprender sobre a amizade.
• Identificar os sentimentos e como eles 
afetam o comportamento. 
• Assumir responsabilidades pelos seus 
atos.
• Saber que as pessoas têm problemas e 
que é certo pedir ajuda.
• Perceber a importância da busca de 
deus para o fortalecimento espiritual das 
pessoas. 
• Levantar os aspectos positivos de si, para 
a construção de uma boa autoestima. 
2 | DA 5º à 8º SÉRIE
2.1 | OBJETIVOS GERAIS:
• Saber da importância dos cuidados com 
a saúde, alimentação e hábitos saudáveis.
• Desenvolver a habilidade de saber 
recusar e dizer não, quando não estamos 
de acordo com algo.
AOERGS
36
• Compreender a amizade.
• Compreender a importância de ajudar os 
outros.
• Aprender a lidar com as situações e com 
as pressões que apresentam.
• Desenvolver estratégias de como lidar 
com rejeições, frustações, decepções e 
fracassos.
• Ter compreensão das transformações 
que ocorrem nesta idade, tanto com 
relação ao corpo como com o emocional 
(adolescência).
2.2 | PLANEJAMENTO DAS AULAS 
OBJETIVOS:
• Aprender e estimular hábitos, atitudes e 
comportamentos que possam contribuir 
para uma vida mais saudável.
• Aprender a avaliar a credibilidade de 
fontes de informação e solicitações. 
• Saber como manter a sua individualidade 
e ainda pertencer ao grupo de colegas.
• Compreender a importância de ajudar os 
outros (solidariedade).
• Utilizar o raciocínio científico para chegar 
a uma decisão.
• Ter senso crítico para avaliar filmes, 
programas de televisão, propagandas e 
músicas como fontes de informação.
• Compreender as consequências de 
decisões a curto e a longo prazo.
• Saber quais os elementos de amizades 
saudáveis. 
• Desenvolver estratégias para enfrentar o 
estresse.
• Aprender a conhecer as suas emoções e 
lidar com suas dificuldades e problemas. 
• Ter conhecimento dos fatores que 
envolvem a adolescência, conhecimento 
do corpo, doenças contagiosas e as 
sexualmente transmissíveis.
• Saber que as pessoas têm problemas e 
que é certo pedir ajuda.
• Perceber os aspectos positivos e ter uma 
visão positiva de si (autoestima).
• Perceber a importância da busca de 
Deus para o fortalecimento espiritual das 
pessoas.
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AFONSO GUERREIRO LIMA
(SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL) 
REUNIÃO COM PAIS 5º A 8º SÉRIES (POR SÉRIE) 
ENTREGA DE AVALIÇÕES DO 2º BIMESTRE
Lourdes Alaídes Kalata Biberg 
Orientadora Educacional 
Porto Alegre, RS.
COMO OS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS 
PODEM FAZER PREVENÇÃO AO USO DE 
DROGAS
A família tem papel preponderante no 
desenvolvimento saudável das crianças e 
adolescentes. Todas as experiências vividas 
no âmbito familiar serão carregadas em 
boa parte ao longo do desenvolvimento dos 
sujeitos. 
A família pode oferecer aos filhos um 
ambiente de amor e acolhimento, dando-lhes 
a estabilidade emocional necessária para 
criar seu projeto de vida.
No meio familiar, os pais devem administrar 
normas de convivência que podem ser 
um modelo de aprendizagem, que facilita 
a socialização dos filhos, a convivência 
solidária e a autonomia. Ou seja, o que se faz 
AOERGS
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é muito mais importante do que o que se diz.
Nas escolas, os programas de prevenção 
ao uso de drogas mais adequados devem 
ser discutidos dentro de um contexto 
amplo de saúde, buscando compreender 
todas as consequências dos efeitos do uso 
de drogas ilícitas para o seu organismo, 
assim como as consequências sociais 
e emocionais no seu entorno. Os jovens 
devem aprender a conhecer suas emoções 
e a lidar com suas dificuldades e problemas. 
Reconhecer-se como seres incompletos, em 
constante aprendizagem, capazes de fazer 
e refazer suas trajetórias de vida. A saúde 
está determinada por nosso estilo de vida. 
PREVENÇÃO é chegar antes, é evitar.
ALGUMAS ORIENTAÇÕES QUE PODEM 
CONTRIBUIR: 
• Manter o diálogo sempre.
• É importante favorecer o uso satisfatório 
do tempo livre do filho.
• Saber escutar (encontrar um tempo para 
isso) e compreender as diferentes fases 
de desenvolvimento e suas caraterísticas.
• Saber fazer combinações. 
• Saber dizer não quando for preciso, 
mantendo a amorosidade (explicar o 
porquê de tal posição).
• Desenvolver a autonomia e a 
responsabilidade.
REFERÊNCIAS
Um guia para a família da série “VAMOS 
DESCOBRIR UM BRASIL SEM DROGAS”, 
do governo federal, guia para família 
(ayuntamento de Madri).
AOERGS
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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL AFONSO GUERREIRO LIMA
PROJETO “CIDADANIA - PRÁTICA DE VALORES NA 
ESCOLA”
Lourdes Alaídes Kalata Biberg 
Orientadora Educacional 
Porto Alegre, RS.
APRESENTAÇÃO
A educação em valores é uma exigência 
da sociedade atual, inserida no mundo 
globalizado e marcada, no início deste 
século, por tantas mudanças tecnológicas 
e novos paradigmas políticos, culturais e 
educacionais, ora debatidos por diferentes 
agentes sociais. Temas como ecologia, 
educação sexual, direitos e deveres do 
cidadão, ética na política e na vida política, 
são pautas de congressos, seminários, 
encontros internacionais, nacionais e locais. 
Esses espaços de formação levam-nos a 
crer que o currículo escolar, sem dúvida, 
ficou defasado, ou melhor, não conseguiu 
acompanhar a velocidade de transformação 
do mundo pós-industrial. Por isso, a escola 
não pode, na atual estrutura da educação 
básica em que as crianças e os jovens ficam 
grande parte do dia na escola, deixar de 
ensinar a prática de valores.
O trabalho explícito com a prática de valores 
pode advir das atividades docentes e 
curriculares no interior da sala de aula. Durante 
uma aula de Língua Portuguesa, por exemplo, 
o professor comprometido com a educação 
de valores

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