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Impresso por Lelets Ribe, CPF 182.930.827-04 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 12/03/2021 16:43:47
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro
AD1 – Projeto Turístico
2020 / 1
Aluna: Fernanda Helena Matr.: 16115100063
Embratur pede que Funai desista da demarcação de terra 
indígena na Bahia para construção de resort.
 RESP.: Abordaria o assunto com os alunos em uma roda de conversa
 criando um debate, e começaria falando do grupo português que quer
 instalar empreendimento na área, que fica entre Ilhéus e Una, no Sul da
 Bahia. Onde a Embratur, subordinada ao Ministério do Turismo, enviou
 um ofício à Fundação Nacional do Índio (Funai) manifestando “interesse
 no encerramento” do processo de demarcação de terras do povo
 Tupinambá, no Sul da Bahia. O documento se baseia na “intenção” de um
 grupo de hotéis português de instalar dois resorts na área.
 A terra indígena está delimitada, segundo a Funai, e abrange os municípios
 de Una, Ilhéus e Buerarema. A área ainda precisa passar por três estágios
 dentro do processo administrativo da Funai: a declaração, a homologação e
 a regularização de fato, com registro em cartório. A Embratur é a empresa
 responsável pela política nacional de turismo, como a promoção de
 destinos, serviços e produtos turísticos brasileiros no mercado
 internacional. A Funai é vinculada ao Ministério da Justiça e tem como
 missão “proteger e promover” os direitos dos povos indígenas.
 A empresa portuguesa interessada na área é a Vila Galé que, de acordo com
 o documento da Embratur, pretende instalar “dois empreendimentos
 hoteleiros, do tipo resort, com 1.040 leitos”, empregando 500 pessoas
 diretamente e 1,5 mil indiretamente. O investimento é superior a R$ 200
milhões.
 O documento da Embratur cita a necessidade de “segurança jurídica” para
 que o investimento seja feito na área.
 No site da empresa Vila Galé, é possível ver o anúncio do projeto, previsto
 para 2021. O empreendimento é chamado de “Vila Galé Costa do Cacau”
 e, de acordo com a descrição, será um “resort all inclusive” incluindo spa,
 quadras poliesportivas, restaurantes e bares. 
 Ao analisar o caso, o antropólogo José Augusto Sampaio, o Guga,
 presidente da Associação Nacional Indígena (Anai), que atua no Brasil em
Impresso por Lelets Ribe, CPF 182.930.827-04 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 12/03/2021 16:43:47
 defesa dos direitos dos povos indígenas, disse que “é preciso entender
 melhor o que a Embratur quis dizer com a manifestação de interesse no
 encerramento da demarcação”. “Ou ela quis que a demarcação seja
 cancelada, o que é totalmente ilegal, sobretudo para a Funai, pois é dever
 dela legislar em favor dos índios, ou sugeriu que o processo de demarcação
 seja finalizado de modo a não interferir nos interesses econômicos do Vila
 Galé. Neste segundo caso, a terra teria de ser demarcada, e o presidente Jair
 Bolsonaro já disse que isso não ocorrerá em seu governo”,
 comentou.Segundo Guga, a parte da praia que o Vila Galé Costa do Cacau
 quer ocupar “é pequena em relação à área indígena, mas é um pequeno que
 vale muito, é o filé mignon do território, com praia limpa e deserta, rio e
 mata virgem”. “De forma alguma, a terra indígena deve sair para dar lugar
 ao hotel, o que tem de ser respeitado é o direito dos índios que estão na
 região e suas habitações tradicionais”, disse.

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