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AV 1 - PROCESSOS GRUPAIS

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AV 1 - PROCESSOS GRUPAIS
3. Qual a relevância da PESQUISA-AÇÃO na construção da TEORIA DE CAMPO em KURT LEWIN?
Para Lewin, o ser humano não é sujeito passivo, mas é sujeito aberto e que interage com o grupo. Na visão de Kurt Lewin, os fenômenos sociais não podem ser observados de longe, era necessário que o pesquisador estivesse contido dentro do contexto social para ter noção de como o grupo social interage com meio, a pesquisa ação era a solução para os problemas sociais a partir da interação do pesquisador com meio. A sociedade, o grupo e sujeito não podem ser considerados paradoxo, pois um completa o outro e vice-versa. Então, surge o conceito pesquisa-ação em pequenos grupos. Na pesquisa-ação é impossível não se envolver com o objeto de estudo, ou seja, ser um pesquisador totalmente neutro, pois além de ser pesquisador somos objeto de estudo. A contribuição foi inserir o pesquisador no meio investigar como sujeito se comportam e interagem dentro do grupo e o que pode influenciar nos comportamentos dos grupos.
4. Cite e comente as 04 fases da metodologia vivencial de FELA MOSCOVICI.
Metodologia vivencial possui quatro fases sequenciais e interdependentes que são a atividade, análise, conceituação e conexão. 
A primeira fase os participantes se empenharam em realizar a situação proposta pelo facilitador podendo ser uma dramatização, simulação comportamental, jogo, exercícios verbais e não verbais etc. 
Se até aqui o facilitador parasse a dinâmica teria alcançado o mesmo objetivo? Sim, nas não com o fechamento positivo, objetivo e completo que a atividade mostra realizar. 
Nesta fase os participantes evocam lembranças e dão ressignificado a elas, e assim podendo ocorrer a mudança de concepção e atitude dos participantes. O facilitador resgata os princípios da Gestalt (figura-fundo, ressignificação, reificação, e processo de análise e síntese)
O facilitador tem que ter habilidade para manipular(controlar) a técnica para que não venha causar danos ao indivíduo.
Exemplos da dinâmica da elipse: o facilitador Alexandro Cruz pergunta: como foi para vocês pararem um tempinho da sua vida e poderem se olhar e/ou se confrontarem a partir de uma elipse?
Relatos todos os alunos: pensativo, reflexivo, chocado e apreensivo etc.
Na segunda fase, continua a discussão ampla da atividade, essa parte “o como” passar a ser mais importante do que o resultado propriamente dito, o objetivo é explorar “como” foi vivida a atividade proposta. Nesta fase há muita mobilização de energia, onde os participantes vão manifestar sentimentos, ideias e opiniões de como foi a experiência na fase da atividade, é o momento de reflexão e de evocação de emoções e sentimentos do passado (infância, adolescência), esse é momento de pura estimulação. Nesta fase a subjetividade do grupo fica bem exposta ao facilitador como as necessidades de cada um. Esse momento que o facilitador já obteve todas as informações sobre o grupo onde dará para fazer um melhor fechamento da dinâmica na fase da conexão.
Conceituação esta lincada com a etapa da atividade, isto é, na atividade iremos definir a temática o qual auxiliará os participantes buscarem significado para sua vida e assim delinear o seu próprio mapa mental.
Conexão, nesta etapa os participantes fazem correlações com o real e comprando com os aspectos e situações práticas vivenciada no trabalho e na vida em geral. Vou citar um exemplo vivenciado na dinâmica da elipse realizada pelo facilitador e mestre Alexandro Cruz: 
Facilitador marcou a fase da conexão com 3 perguntas e ainda relatou que não precisava ser respondida, era apenas para ser refletida:
1. Ao olha sua elipse ela verdadeiramente reproduz o que você gostaria de que ela fosse?
2. Se ela não representa, como você gostaria que ela ficasse?
3. Se precisa mudar, de quem depende essa mudança ou transformação?
Para finalizar o Facilitador fez a última pergunta: como você está saindo desta atividade?

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