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2 Atendimento pré-hospitalar e avaliação inicial da vítima


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PRIMEIROS SOCORROS EM 
ENFERMAGEM
Enf. Esp. Alisson Paschoal Câmara Torquato
PRIMEIROS SOCORROS EM ENFERMAGEM
ALISSON PASCHOAL CÂMARA TORQUATO
Bacharel e Licenciado em Enfermagem e Obstetrícia pela UEPB – Universidade Estadual
de Enfermagem da Paraíba de Campina Grande/PB em 2001. Especialista em Serviços
de Saúde Pública pela FACISA – Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas a Saúde em
Campina Grande/PB. Especialista em Saúde da Família pela UFPB – Universidade
Federal da Paraíba em João Pessoa/PB. Cursando Especialização em Docência no
Ensino Técnico pela Faculdade Unyleya. Tendo cursado o Curso de Qualificação em
Gestores do SUS pela FIOCRUZ/PB. Primeiro lugar no Concurso Público para Enfermeiro
de Cabedelo/PB. Atuou como: Enfermeiro Assistencial na Atenção primária a Saúde;
Presidente do COREN/AL; Gestor da Rede Especializada do SUS em Cabedelo/PB;
Presidente do Conselho Municipal de Saúde ‐ Cabedelo/PB e Diretor do sindicato dos
funcionários de Cabedelo/PB. Professor e Conteudista de disciplinas dos cursos
técnicos e superior da área da saúde e específicas da enfermagem. Coordenador de
Cursos de Pós‐Graduação em Enfermagem.
Suporte Básico de Vida 
UNIDADE I
Capítulo 1
Atendimento pré‐hospitalar e avaliação inicial da vítima
Atendimento Pré‐Hospitalar e 
Avaliação Inicial da Vítima
FONTE: https://www.suprevida.com.br/blog/solucoes‐
caseiras:‐o‐que‐ajuda‐e‐o‐que‐nao‐ajuda‐em‐caso‐de‐
queimadura
FONTE: https://www.expressremocoes.com.br/saude/afogamento‐
sintomas‐cuidados/
FONTE: http://socelnews.blogspot.com/2017/06/hospital‐
regional‐reduz‐tempo‐de.html
FONTE: PNG Wing
FONTE: https://www.inem.pt/wp‐
content/uploads/2017/06/Técnicas‐de‐Extração‐e‐
Imobilização‐de‐Vítimas‐de‐Trauma.pdf
Proposta pela American Heart Association, a Corrente de Sobrevivência representa uma série ideal de
eventos que deve acontecer imediatamente após o reconhecimento de uma vítima em Parada
Cardiorrespiratória. A metáfora “corrente” é utilizada para descrever esta sequencia de ações,
composta por cinco elos interdependentes, representando as cinco etapas a serem seguidas. A
corrente de sobrevivência do adulto inclui: Acesso rápido, RCP precoce, Desfibrilação precoce, Suporte
Avançado de Vida em Cardiologia precoce e Cuidados pós‐ressuscitação (AMERICAN HEART
ASSOCIATION, 2010)
Corrente de Sobrevivência 
FONTE: http://www2.eerp.usp.br/Nepien/pcr/con_corrente.html
Diferenciação 
• URGÊNCIA: ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem
risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência
médica imediata. Até 24h.
• EMERGÊNCIA: constatação medica de condições de agravo à saúde
que impliquem risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
(Portaria 354/14 Ministério da Saúde)
Modalidades de Atendimento de APH
• SUPORTE Básico DE VIDA – SBV
▪ Manobras não invasivas 
• SUPORTE Avançado DE VIDA – SAV
 Procedimentos invasivos de suporte ventilatório e
circulatório. Ex: intubação orotraqueal, acesso venoso.
SBV ‐ Definição 
O Suporte Básico de Vida (SBV) oferecido aos pacientes no ambiente
extra‐hospitalar consiste no reconhecimento e na correção imediata da
falência dos sistemas respiratório e (ou) cardiovascular, ou seja, a
pessoa que presta o atendimento deve ser capaz de avaliar e manter a
vítima respirando, com batimento cardíaco e sem hemorragias graves,
até a chegada de uma equipe especializada.
SBV ‐ Definição 
Iniciar o suporte básico garantirá por meio de medidas simples, não
invasivas e eficazes de atendimento as funções vitais do paciente e
evitando o agravamento de suas condições.
Etapas de APH
1. Assistência ao paciente em cena;
2. Transporte do paciente até o hospital;
3. Chegada do paciente ao hospital; 
FONTE: 
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/188
4/42422/R%20‐%20D%20‐
%20YAGO%20WESCHENFELDER%20RODRIGUES.pd
f?sequence=1&isAllowed=y
A qualidade do atendimento nos serviços de urgência e
emergência é, sem dúvida, um diferencial tanto para a equipe
que presta o serviço como para quem recebe o atendimento 
Sistema de Atendimento e Melhoria 
Contínua da Qualidade 
Sistema de Atendimento e Melhoria 
Contínua da Qualidade 
• Qual a situação?
• Como a situação pode evoluir?
• Que recursos devem ser acionados?
Sistema de Atendimento e Melhoria 
Contínua da Qualidade 
AVALIAÇÃO DA CENA
FONTE: https://blog.mastt.com.br/socorrista‐entenda‐importancia‐da‐avaliacao‐de‐cena‐em‐um‐atendimento‐confira/
• Acionar a equipe de resgate 
Sistema de Atendimento e Melhoria 
Contínua da Qualidade 
• Sinalizar o local 
• Lembrar sempre de recolher o máximo de informações possíveis, e sempre 
utilizar EPI’s. 
FONTE: https://segurancarodoviariaeps.wordpress.com/saude/primeiros‐
socorros/sinalizacao‐do‐local‐e‐a‐seguranca/
Sistema de Atendimento e Melhoria 
Contínua da Qualidade 
FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/56766383/cadeias‐de‐sobrevivencia
Diretrizes da AHA para RCP e ACE
Abordagem e Avaliação da Vítima 
1. Apresentar‐se 
“Sou um profissional da saúde, posso ajudar?”
2. Observar a cena 
3. Classificar o paciente
• Bebê – do nascimento ao 1º ano de vida;
• Criança – do 1º ano de vida até início da puberdade
• Adulto – a partir da puberdade 
4. Atender o mais grave
• AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: 
Permeabilidade das vias aéreas
Respiração eficaz
Estabilidade circulatória
Controle de grandes sangramentos
Estabilidade da coluna cervical 
Abordagem e Avaliação da Vítima 
FONTE: Shutterstock
Abordagem e Avaliação da Vítima –
Diretrizes da RCP 
FONTE: https://pt.slideshare.net/robertojfg/rcp‐2010‐2015
• Para um único socorrista ou dois socorristas: 
1. Iniciar as compressões cardíacas antes de aplicar as ventilações 
(C‐A‐B)
2. Fazer 30 compressões para 2 respirações
5 cm e não superior a 6cm
Abordagem e Avaliação da Vítima 
3. Verificar as vias aéreas
4. Realizar estabilização da coluna 
Abordagem e Avaliação da Vítima 
FONTE: https://consultaremedios.com.br/colar‐
cervical‐de‐emergencia‐ortocenter/m/p
FONTE:https://practiceparamedicine.wordpr
ess.com/2018/07/05/basic‐airway/
Manobras de desobstrução de vias 
aéreas
Tração de Mandíbula
23
(Jaw Trust)
1)Apoiar a região tenar da mão sobre a região zigomática da vítima, bilateralmente, estando
posicionado na sua “cabeceira”;
2) Colocar a ponta dos dedos indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateralmente,
exercendo força suficiente para deslocá-las anteriormente;
3) Apoiar os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio inferior, e promover a
abertura da boca.
FONTE: https://slideplayer.com.br/slide/12277597/
Elevação do mento
24
(Chin Lift)
1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região frontal da vítima;
2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do corpo da mandíbula;
3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, 
o suficiente para liberar as vias aéreas.
Manobras de desobstrução de vias aéreas
FONTE: https://irp‐cdn.multiscreensite.com/64d4fda7/files/uploaded/Apostila%20TF%2018‐
19%20MODI%20Primeiros%20Socorros%202018.pdf
FONTE: https://healthjade.net/head‐tilt‐chin‐lift/
Inclinação da Cabeça e Elevação do Mento
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(Manobra de Ruben)
1) Este movimento de Elevação do mento e hiperextensão do pescoço é denominado Manobra de Ruben.
2) Ao mesmo tempo em que realizamos esta manobra, devemos colocar os dedos da mão direita sob o queixo e, num
movimento de tração, proceder à abertura da boca e o deslocamento anterior da mandíbula, proporcionando a máxima
abertura da orofaringe e desobstrução da laringe.
Manobras de desobstrução de vias aéreas
FONTE: Wikispaces/Basic System Life
26
FONTE: https://pt.slideshare.net/IagoCaldas/primeiros‐socorros‐12145911
Manobras de desobstrução de vias aéreas
5. Verificar se há respiração, respiração anormal ou 
respiração de gasping
6. Nesse caso iniciar a RCP 100 a 120/min compressões nocentro do tórax, não 
parar até chegar o socorro. 
Gasping: é um padrão
respiratório caracterizado por
respiração agônica, ineficaz,
com movimentos de curta
duração, também descritos
como respiração ruidosa,
espasmos respiratórios, etc.
Abordagem e Avaliação da Vítima 
• Você está bem? 
• Posso ajudar?
• Qual seu nome? 
• Sistema AVDI
A: acordado/alerta 
V: verbal
D: doloroso
I: irresponsivo/inconsciente 
Abordagem e Avaliação da Vítima 
Avaliação neurológica 
1. Anamnese direcionada
2. Identificar ferimentos
3. Chegar a historia do acidente ou mal súbito
4. Aferir SSVV
5. Realizar exame físico padronizado
Abordagem e Avaliação da Vítima 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
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FONTE: Romulo Passos
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FONTE: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/novos‐valores‐de‐referencia‐para‐hipertensao‐o‐que‐mudou/
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FONTE: Romulo Passos
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• ——O que aconteceu?
• ——Isso já aconteceu antes?
• ——Algum problema de saúde?
• ——Está tomando algum remédio?
• ——Está fazendo algum tratamento de saúde?
• ——É alérgico a algum medicamento?
• ——Fez uso de algum tipo de droga?
• ——Qual o horário da última alimentação?
• ——O que você está sentindo? Sente dor em algum lugar?
Abordagem e Avaliação da Vítima 
• Dica para anamnese:
• A – alergias 
• M – medicamentos 
• P – passado médico 
• L – líquidos e alimentos 
• A – ambiente, eventos relacionados ao trauma ou emergência clínica)
Abordagem e Avaliação da Vítima 
NA PROXIMA AULA 
ESTUDAREMOS PARADA 
CARDIORRESPIRATÓRIA 
ATÉ LOGO
NAEMT, NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS. PHTLS: 
Atendimento Pré-hospitalar ao Traumatizado – Primeira Resposta no Trauma. 9ª Ed. Estados 
Unidos: Elsevier, 2020.
HAUBER, M. Primeiros socorros: revisão técnica. Porto Alegre: Sagah, 2018. 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de 
Cardiologia. Rio de Janeiro: Pocket Book; 2016.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Rio 
de Janeiro: Pocket Book Light; 2016.
FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte. Tradução de Douglas Arthur Omena. 5 ed. Barueri, 
SP: Manole, 2015. KARREN, K. J. et al. 
Referências Bibliográficas  
Primeiros socorros para estudantes. Tradução de Patrícia Pereira; Douglas Arthur Omena. 10 ed. 
Barueri, SP: Manole, 2013. 
LAMBERT, E. G. Guia Prático de Primeiros Socorros. 3ª ed . São Paulo: Rideel.
VELOSO, L. C. Assistência em Paciente Grave. Apostila da Escola de Saúde Unyleya. Brasília, 
2018.
TORQUATO, A. P. C. Enfermagem em Situações de Emergência e Urgência. Apostila da Escola 
de Saúde Unyleya. Brasília, 2019.
ALCANTARA, C.; ROCHA, M. P. S. Primeiros Socorros em Enfermagem. Apostila da Escola de 
Saúde Unyleya. Brasília, 2018.
Referências Bibliográficas  
Obrigado!
prof.alissontorquato@unyleya.edu.br