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RELATÓRIO - SEMINÁRIO 6

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SEMINÁRIO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS 4 
2021/1 
RELATÓRIO DA ATIVIDADE 
 
OBSERVAÇÃO: este Relatório é individual e deve ser preenchido para cada Atividade realizada. 
 
DADOS DO ESTUDANTE: 
- Nome: Raphaela Cristina Vieira Romão 
- Matrícula: 17112080218 
- Polo: Volta Redonda 
- Telefone: (24) 999965722 
- Endereço eletrônico: raphinha.romao@bol.com.br 
 
DADOS DA ATIVIDADE: 
- Atividade n°.: 3 
- Mês e ano da realização: junho/2021 
 
NO ESPAÇO A SEGUIR, VOCÊ DEVE REGISTRAR AQUILO QUE FOI PEDIDO NA 
ATIVIDADE: (NO MÍNIMO 1 E NO MÁXIMO 2 PÁGINAS) 
 
No início da mesa redonda recebemos as boas vindas de Viviane Almeida, que explicou a dinâmica da 
atividade e os desdobramentos da mesma. Ainda neste momento, a pandemia foi citada mais uma vez como 
situação que afeta a todos ao mesmo tempo em que nos impulsiona para inovar em nossa formação. 
A professora Anelise Reynoso também abriu a mesa de discussões afirmando ser este um momento de 
resistência por uma universidade pública de qualidade. Ela lamentou os ataques aos profissionais da educação 
e a desvalorização de todo o grupo. 
Com o tema “Educação, tecnologia e sociedade”, iniciamos a tarde recebendo a professora Helen Fer-
reira tratando sobre “Ensino Remoto Emergencial: dificuldades e experimentações na prática docente”. A 
professora contou um pouco sobre sua história com o uso da tecnologia e discorreu sobre as primeiras plata-
formas utilizadas por ela. 
Ao abordar a prática educativa, Helen afirma que uma de suas primeiras indagações foi sobre o porquê 
das tecnologias, tão utilizadas por discentes e docentes, não chegarem verdadeiramente ao ambiente e à prática 
escolar. De acordo com ela, a cibercultura amplia e mobiliza o acesso a diferentes conhecimentos, tudo isso 
permeado pela grande velocidade de compartilhamento. 
A mudança na relação professor x aluno, para ela, seria o ponto de partida para uma aula mais colabo-
rativa, onde o professor deixa definitivamente de ser o transmissor do conhecimento e se torna um verdadeiro 
mediador neste processo onde todos são aprendentes. 
Alguns questionamentos foram levantados para fomentar a reflexão durante a conversa. Dentre eles, 
quais ferramentas eram utilizadas antes da pandemia e quais novas ferramentas foram absorvidas pelas escolas 
 
 
neste novo momento da educação. A preocupação com a comparação entre ensino remoto, ensino híbrido e 
ensino a distância também gerou grande inquietação, visto que são abordagens distintas. De acordo com a 
professora Helen, os termos educação Maker, sala de aula invertida, gamificação e outros, passaram a ser 
conhecidos em larga escala, contudo Helen reforça que tais práticas já eram adotadas na escola. 
Ao longo da conversa, Helen se mostra ainda preocupada com a falta de conhecimento prévio das TICs 
por parte de alguns educadores e nos convida a pensar em uma cultura escolar voltada também para o manu-
seio de novos equipamentos e conhecimentos tecnológicos. Entender que não deve haver retrocesso após a 
pandemia, em relação a utilização da tecnologia, nos mostra que o trabalho em rede, o planejamento coletivo 
e o ensino híbrido são boas alternativas para os dias atuais. 
Na sequência recebemos o professor Leonardo Castro, com a temática “Condições e dilemas docentes 
no Ensino Remoto obrigatório”. Leonardo deu início a conversa discutindo sobre as políticas públicas ao 
longo da pandemia que contemplaram a educação, abordando a dificuldade de executar o processo pedagógico 
em meio as adversidades impostas pelo ensino on-line. 
Leonardo retoma os primeiros meses de pandemia e aponta a falta de articulação entre as diferentes 
esferas de poder para o enfrentamento da crise que se instalou a nível mundial como fraqueza. Ele aponta 
ainda a falta de planejamento, que não contemplou as demandas provenientes das diferentes condições de vida 
do povo brasileiro. 
Esforços insuficientes, estrutura precária, falta de recursos, desigualdade de acesso, dentre outras ma-
zelas, foram discutidas pelo professor demonstrando grande preocupação com os educadores e sua incansável 
luta para “fazer educação” em tempos difíceis como o que estamos vivenciando. Ele ressalta que muitos co-
legas inicialmente assumiram a responsabilidade dos fracassos para si, o que acarretou em tristeza, frustrações 
e adoecimentos. 
No decorrer da conversa, Leonardo discorre sobre a falta de empatia diante da realidade vivida pelos 
educadores e pelas famílias mais necessitadas em meio ao caos. Nos convida a pensar em possíveis planos de 
ação que auxiliem toda nossa categoria, que apesar de tão dedicada precisa de toda ajuda para se reerguer. 
Pensando na temática do nosso seminário, que aborda “Interdisciplinaridade na Educação Básica: dis-
cussões e práticas”, entendo que para uma educação de fato inclusiva, que possa acolher e lidar com as adver-
sidades encontradas no cenário da educação, a interdisciplinaridade como prática educativa é também um 
possível caminho para avanços. Assim como exposto pelos professores convidados, estamos vivendo em um 
mundo complexo, com necessidades de práticas colaborativas. O trabalho em equipe, a interação entre os 
profissionais e o respeito às diversidades nos desafia a trilhar novos caminhos. 
Finalizo, agradecendo mais este momento em minha formação e reafirmo aqui meu compromisso com 
a promoção de uma educação inclusiva, colaborativa e atenta às diversidades. Que possamos juntos agir em 
prol de novas e acertadas práticas educativas. Seguimos juntos!

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