Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga Acadêmica: Jéssica Caroline Gomes Evangelista Atividade 8 – Estabilidade de Taludes 1. De acordo com as normativas brasileiras para estabilidade de taludes, em relação ao fator de segurança mínimo; qual o valor considerado: alto, médio e baixo? Qual a norma que se refere a isso? De acordo com o que a norma NBR 11682:2009 estabelece com respeito a classificação dos níveis de segurança mínimos para determinação de um fator de segurança mínimo, o talude em estudo é classificado com nível médio em ambos os níveis relacionados na Tabela 1. Assim para a análise de estabilidade do talude em estudo é exigido um fator de segurança mínimo de 1,40. 2. Para a inclinação infinita indicada na figura (considere que não exista percolação pelo solo), determine: a. O fator de segurança contra o escorregamento ao longo da interface solo-rocha: 𝐹 = 𝑐′ 𝛾 × 𝐻 × cos 𝛽 × tan 𝛽 + tan ∅′ tan 𝛽 𝐹 = 10 (17,80) × (6) × (cos 15°) × (tan 15°) + tan 20° tan 15° 𝑭𝒔 = 𝟏, 𝟕𝟑 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga b. A altura, H, que fornecerá um fator de segurança (Fs) de 2 contra escorregamentos ao longo da interface solo-rocha. 𝐹 = 𝑐′ 𝛾 × 𝐻 × cos 𝛽 × tan 𝛽 + tan ∅′ tan 𝛽 2 = 10 (17,80) × (𝐻) × (cos 15°) × (tan 15°) + tan 20° tan 15° 𝑯 = 𝟑, 𝟓𝟎 𝒎 3. Um talude longo é constituído por um solo com peso específico iguala 19 kN/m³. Os parâmetros de resistência ao cisalhamento são c’ = 0 e ’ = 36°. Um estrato firme se encontra abaixo do talude. Admite-se que o lençol freático pode se elevar ocasionalmente até a superfície, com percolação ocorrendo no sentido paralelo ao talude. a. Determinar a inclinação máxima do talude para assegurar um fator de segurança igual a 1,5, admitindo uma superfície potencial de ruptura paralela ao talude; 𝐹 = 𝑐 𝛾 × 𝐻 × cos 𝛽 × tan 𝛽 + 𝛾′ 𝛾 × tan ∅ tan 𝛽 1,50 = 0 + 19 − 10 10 × tan 36° tan 𝛽 𝛽 = tan 19 − 10 10 × tan 36° 1,50 𝛽 = tan 0,229 𝜷 = 𝟏𝟐, 𝟗𝟎° b. Qual seria o fator de segurança do talude, com essa inclinação, se o lençol freático estivesse muito abaixo da superfície. 𝐹 = 𝑐 𝛾 × 𝐻 × cos 𝛽 × tan 𝛽 + tan ∅ tan 𝛽 𝐹 = 0 + tan 36° tan 12,90° 𝑭𝒔 = 𝟑, 𝟐𝟎 4. Pode ser feito um corte no solo tendo = 16,5 kN/m3, c’ = 28,75 kN/m² e ’ = 15°. A face do corte formará um ângulo de 45° com a horizontal. Qual deve ser a profundidade do corte para que se tenha fator de segurança (Fs) igual a 3? 𝐹 = 𝑐′ 𝑐′ Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga 𝑐′ = 𝑐′ 𝐹 = 𝑐′ 𝐹 𝑐′ = 28,75 3 𝒄′𝒅 = 𝟗, 𝟓𝟖 𝒌𝑵 𝒎𝟐 𝐹∅ = tan ∅′ tan ∅′ tan ∅′ = tan ∅′ 𝐹∅ = tan ∅′ 𝐹 tan ∅′ = tan 15° 3 ∅′ = tan tan 15° 3 ∅′𝒅 = 𝟓, 𝟏𝟎° 𝐻 = 4 × 𝑐′ 𝛾 × sin 𝛽 × cos ∅′ 1 − cos(𝛽 − ∅′ ) 𝐻 = 4 × 9,58 16,50 × sin 45° × cos 5,10° 1 − cos(45° − 5,10°) 𝑯 = 𝟕, 𝟎𝟑 𝒎 5. Consulte a Figura 15.9. Para uma superfície arbitrada de ruptura AC no talude, dados: H = 5 m, β = 55°, = 35° e = 17,5 kN/m3. Os parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo são c’ = 25 kN/m² e ’= 26°. Determine o fator de segurança Fs para esta superfície. 𝜏 = 1 2 × 𝛾 × 𝐻 × sin(𝛽 − 𝜃) sin 𝛽 × sin 𝜃 × sin 𝜃 𝜏 = 1 2 × (17,50) × (5) × sin(55° − 35°) sin 55° × sin 35° × sin 35° 𝝉 = 𝟏𝟎, 𝟒𝟖 𝒌𝑵 𝒎𝟐 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga 𝜏 = 𝑐′ + 1 2 × 𝛾 × 𝐻 × sin(𝛽 − 𝜃) sin 𝛽 × sin 𝜃 × cos 𝜃 × sin 𝜃 × tan ∅′ 𝜏 = 25 + 1 2 × (17,50) × (5) × sin(55° − 35°) sin 55° × sin 35° × (cos 35°) × (sin 35°) × (tan 26°) 𝝉𝒇 = 𝟑𝟐, 𝟑𝟎 𝒌𝑵 𝒎𝟐 𝐹 = 32,30 10,48 𝑭𝒔 = 𝟑, 𝟎𝟖 6. A Figura mostra um talude de 10 m de altura em argila saturada. Dados: o peso específico saturado do solo = 19 kN/m³ e a resistência ao cisalhamento não drenado cu = 70 kN/m². Determine o fator de segurança Fs usando o método das fatias para o círculo de ruptura mostrado. N° da fatia Área (m2) ϒ (kN/m3) Peso (kN/m) Braço de momento (m) Md (kN- m/m) 1 0.852 19 16.188 12.74 206.24 2 9.363 19 177.901 11.495 2044.97 3 14.975 19 284.522 9.405 2675.93 4 18.559 19 352.625 7.315 2579.45 5 17.462 19 331.777 5.225 1733.54 6 12.007 19 228.134 3.135 715.20 7 5.768 19 109.600 1.045 114.53 8 2.811 19 53.410 -1.345 -71.84 9 1.211 19 23.000 -4.035 -92.80 Σ 9905.21 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga 𝑀 = 𝑐 × 𝑟 × 𝜃 𝑀 = (70) × (13,13) × 105 180 × 𝜋 𝑴𝑹 = 𝟐𝟐𝟏𝟏𝟓, 𝟒𝟎 𝒌𝑵 − 𝒎 𝒎 𝐹 = 𝑀 𝑀 𝐹 = 22115,40 9905,14 𝑭𝒔 = 𝟐, 𝟐𝟑 7. A Figura mostra um talude com dimensões semelhantes ao representado na Figura do exercício anterior. Para o solo, dados: = 19 kN/m³, ’ = 20° e c’ = 20 kN/m². Determine Fs usando o método de Fellenius. N° da fatia Wn (kN/m) αn (graus) sen αn cos αn bn ΔLn (m) Wn . sen αn (kN/m) Wn . cos αn (kN/m) 1 16,188 72 0,951 0,309 0,60 1,942 15,396 5,002 2 177,901 59 0,857 0,515 2,09 4,058 152,491 91,626 3 284,522 46 0,719 0,695 2,09 3,009 204,668 197,646 4 352,625 32 0,530 0,848 2,09 2,464 186,863 299,043 5 331,777 22 0,375 0,927 2,09 2,254 124,286 307,618 6 228,134 13 0,225 0,974 2,09 2,145 51,319 222,287 7 109,600 7 0,122 0,993 2,09 2,106 13,357 108,783 8 53,410 -6 -0,105 0,995 2,69 2,705 -5,583 53,117 9 23,000 -16 -0,276 0,961 2,69 2,798 -6,340 22,109 Σ 23,481 736,457 1307,230 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga 𝐹 = (∑ ∆𝐿 ) × (𝑐′) + (∑ 𝑊 . cos 𝛼 ) × (tan ∅′) ∑ 𝑊 . sin 𝛼 𝐹 = (23,481) × (20) + (1307,230) × (tan 20°) 736,457 𝑭𝒔 = 𝟏, 𝟐𝟖 8. Calcule o coeficiente de segurança para o círculo no talude. O maciço é formado por solo residual homogêneo, com coesão de 5 kPa e ângulo de atrito de 28º e = 18 kN/m³ . Utilizar o método de Fellenius. Lamela W α u sen α cos α b ΔL (m) U = u . ΔL W . sen α W . cos α (W . cos α) - U 1 2174 61,3 0 0,877 0,480 11,50 23,947 0,00 1906,916 1044,006 1044,006 2 3960 42 50 0,669 0,743 10,00 13,456 672,82 2649,757 2942,854 2270,037 3 4536 33,7 100 0,555 0,832 10,50 12,621 1262,09 2516,774 3773,744 2511,655 4 4347 20,9 110 0,357 0,934 10,50 11,240 1236,35 1550,740 4060,987 2824,641 5 3969 10,8 115 0,187 0,982 10,50 10,689 1229,27 743,716 3898,698 2669,424 6 3024 0 85 0,000 1,000 10,50 10,500 892,50 0,000 3024,000 2131,500 7 1890 -10,8 30 -0,187 0,982 10,50 10,689 320,68 -354,151 1856,523 1535,843 8 756 -20,6 0 -0,352 0,936 12,00 12,820 0,00 -265,992 707,661 707,661 Σ 105,962 - 8747,761 21308,472 15694,767 𝐹 = (∑ ∆𝐿) × (𝑐′) + (∑ 𝑊. cos 𝛼 − 𝑈) × (tan ∅′) ∑ 𝑊. sin 𝛼 𝐹 = (105,962) × (5) + (15694,767) × (tan 28°) 8747,761 𝑭𝒔 = 𝟏, 𝟎𝟏 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga 9. Considere o talude apresentado pela Figura 1. No entanto, há uma percolação constante. A linha freática é exibida pela Figura 2. Com os outros parâmetros permanecendo iguais, suponha que gsat = 20,5 kN/m3. Determine Fs usando a por Fellenius. Figura 1 Figura 2 Faculdade Evangélica de Goianésia (FACEG) – Geotecnia II/ 8º Periodo Prof. MSc. Igor Cezar Silva Braga N° da fatia Wn (kN/m) αn (graus) sen αn cos αn un ΔLn (m) un.ΔLn (m) Wn . sen an Wn . cos an (W . cos α) - Un 1 16,188 72 0,951 0,309 0,000 1,942 0,000 15,396 5,002 5,002 2 177,901 59 0,857 0,515 0,000 4,058 0,000 152,491 91,626 91,626 3 284,522 46 0,719 0,695 9,516 3,009 28,630 204,668 197,646 169,016 4 352,625 32 0,530 0,84822,661 2,464 55,848 186,863 299,043 243,195 5 331,777 22 0,375 0,927 26,291 2,254 59,263 124,286 307,618 248,355 6 228,134 13 0,225 0,974 21,239 2,145 45,556 51,319 222,287 176,731 7 109,600 7 0,122 0,993 8,093 2,106 17,042 13,357 108,783 91,741 8 53,410 -6 -0,105 0,995 0,000 2,705 0,000 -5,583 53,117 53,117 9 23,000 -16 -0,276 0,961 0,000 2,798 0,000 -6,340 22,109 22,109 Σ 23,481 - 736,457 1307,230 1100,891 𝐹 = (∑ ∆𝐿 ) × (𝑐′) + (∑ 𝑊 . cos 𝛼 − 𝑢 . ∆𝐿 ) × (tan ∅′) ∑ 𝑊 . sin 𝛼 𝐹 = (23,481) × (20) + (1100,891) × (tan 20°) 736,457 𝑭𝒔 = 𝟏, 𝟏𝟖 10. De acordo com o exercício anterior, aplique o método de Bishop Simplificado, como premissa, o F.S encontrado no exercício 9. N° da fatia Wn (kN/m) αn (graus) sen αn cos αn u n bn (m) un.ΔLn (m) Wn . sen an (Wn- um*bn)*tgφ 1/malpha (N) X 1 16.188 72 0.951 0.309 0.000 0.60 0.00 15.40 5.89 1.66 9.78 2 177.901 59 0.857 0.515 0.000 2.09 0.00 152.49 64.75 1.28 83.07 3 284.522 46 0.719 0.695 9.516 2.09 19.89 204.67 96.32 1.09 105.09 4 352.625 32 0.530 0.848 22.661 2.09 47.36 186.86 111.11 0.99 109.84 5 331.777 22 0.375 0.927 26.291 2.09 54.95 124.29 100.76 0.96 96.63 6 228.134 13 0.225 0.974 21.239 2.09 44.39 51.32 66.88 0.96 64.07 7 109.600 7 0.122 0.993 8.093 2.09 16.91 13.36 33.73 0.97 32.75 8 53.410 -6 -0.105 0.995 0.000 2.69 0.00 -5.58 19.44 1.04 20.20 9 23.000 -16 -0.276 0.961 0.000 2.69 0.00 -6.34 8.37 1.14 9.55 Σ 18.520 - 736.46 - - 530.99 11. Qual o erro aceitável para as iterações obtidas pelo método de Bishop Simplificado? A diferença até a segunda casa decimal. 𝐹 = ∑ c' × Y + Z ∑ 𝑊 . sin 𝛼 𝐹 = (20) × (18,52) + 530,99 736,46 𝑭𝒔 = 𝟏, 𝟐𝟐
Compartilhar