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Sais anestésicos usado na odontologia

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Anestésicos usado na odontologia
Classificação Química dos anestésicos: 
· ÉSTER (Anestésico tópico)
· AMIDA (Anestésico local)
Os sais anestésicos disponíveis atualmente no brasil:
Lidocaína: 
· Anestésico local mais empregado, considerado como padrão do grupo, para efeito de comparação com os demais anestésicos. 
· Porém, em alguns países, como a Alemanha, a articaína já́ está sendo usada em maior escala do que a lidocaína.
· Início de ação: 2-4 min. 
· Devido a sua ação vasodilatadora, o que promove sua rápida eliminação do local da injeção.
· a duração da anestesia pulpar é limitada a apenas 5-10 min. 
· não há indicação do uso da solução de lidocaína 2% sem vasoconstritor em odontologia. 
· Quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40-60 min de anestesia pulpar. 
· Em tecidos moles, sua ação anestésica pode permanecer em torno de 120-150 min.
· É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins. 
· Meia-vida plasmática é de 1,6 h.
· Toxicidade: os níveis plasmáticos para o início de reações tóxicas são de 4,5 μg/mL no SNC e de 7,5 μg/mL no sistema cardiovascular. 
· A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma.
Mepivacaína
· Potência anestésica similar à da lidocaína. 
· Início de ação: 1,5-2 min. 
· Produz discreta ação vasodilatadora. Por isso, quando empregada na forma pura, sem vasoconstritor (na concentração de 3%), promove anestesia pulpar mais duradoura do que a lidocaína (por até́ 20 min na técnica infiltrativa e por 40 min na técnica de bloqueio regional). 
· Sofre metabolização hepática, sendo eliminada pelos rins.
· Meia-vida plasmática de 1,9h.
· Toxicidade semelhante à da lidocaína
Prilocaína
· Potência anestésica similar à da lidocaína. 
· Início de ação: 2-4 min. 
· Por sua baixa atividade vasodilatadora (50% menor do que a da lidocaína), pode ser usada sem vasoconstritor, na concentração de 4%. 
· No Brasil, não é comercializada na forma pura, o que ocorre em países como os Estados Unidos e o Canadá.
· É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões. 
· Eliminação renal. 
· Meia-vida plasmática de 1,6 h. 
· Apesar de ser menos tóxica do que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue. 
· Portanto, é recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares).
Articaína
· Introduzida em 1976 na Alemanha e na Suíça, e por volta de 2000 no Canadá, nos Estados Unidos e no Brasil. 
· Início de ação: 1-2 min.
· Potência 1,5 vezes maior do que a da lidocaína. 
· Possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica. 
· É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo. 
· meia-vida plasmática é mais curta 
· eliminação mais rápida pelos rins. 
· Por essas características farmacocinéticas, a articaína reúne as condições ideais de ser o anestésico de escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática. 
· Sua toxicidade é semelhante à da lidocaína. 
· A presença de um anel tiofeno em sua estrutura química parece ser responsável pela maior difusão tecidual da articaína, permitindo seu uso em técnica infiltrativa, mesmo na mandíbula, dispensando assim o uso de técnicas anestésicas de bloqueio. 
· Já́ foram documentados alguns casos em que foi possível realizar exodontias na maxila apenas com a infiltração de articaína na região vestibular.
· Seu uso em técnicas de bloqueio regional tem sido associado a um aumento na incidência de parestesia, provavelmente devido à concentração de 4%, maior do que a dos demais anestésicos disponíveis no Brasil.
Bupivacaína
· Sua potência anestésica é 4 vezes maior do que a da lidocaína. 
· Por ser mais potente, sua cardiotoxicidade também é 4 vezes maior em relação à lidocaína. Por isso, é utilizada na concentração de 0,5%. 
· Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína. 
· Quando associada à epinefrina, apresenta, em técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior, tempo de latência variando de 10-16 min na região de molares e pré-molares. 
· Possui longa duração de ação. No bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual, produz anestesia pulpar por 4 h e em tecidos moles, por até́ 12 h. 
· Meia-vida plasmática de 2,7 h. • É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins. 
· Embora seja indicada para o controle da dor pós-operatória, tem sido demonstrado que este é mais efetivo do que o proporcionado pela lidocaína apenas nas primeiras 4 h após o procedimento cirúrgico. Após 24 h do procedimento, a bupivacaína promove aumento da concentração de prostaglandina E2 (PGE2) no local da aplicação, aumentando a intensidade da dor sentida pelo paciente. 
· Dessa forma, seu uso para controle da dor pós-operatória tem sido questionado. 
· Não é recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia dos tecidos moles.
Benzocaína
· Único anestésico do grupo éster disponível para uso odontológico no Brasil. 
· É empregada apenas como anestésico tópico ou de superfície. 
· Embora as reações alérgicas aos anestésicos locais sejam raras, sua incidência é maior com o uso dos ésteres. 
· Por isso, a benzocaína não deve ser empregada em indivíduos com história de hipersensibilidade aos ésteres. 
· Na concentração de 20%, a benzocaína, após aplicação por 2 min, promove anestesia da mucosa superficial (previamente seca), diminuindo ou eliminando a dor à punção da agulha, especialmente na região vestibular. 
· Na região palatina essa ação é menos eficaz, da mesma forma que no local de punção para o bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANDRADE, E.D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3d. São Paulo: Artes Médicas, 2014.

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