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É uma técnica descrita de forma original pelo psicólogo William Miller, e foi desenvolvida na universidade do Novo México – EUA. Essa técnica foi desenvolvida para auxiliar na mudança dos comportamentos considerados aditivos, tais como transtornos alimentares, tabagismo, abuso de álcool entre outros. É uma técnica breve, podendo ser realizada em uma única entrevista ou como processo terapêutico. Inspira-se em várias abordagens, como A TCC, terapia sistêmica, terapia centrada na pessoa, combinando elementos diretivos e não diretivos. A entrevista motivacional, possui um caráter mais persuasivo do que coercitivo. A ambivalência no contexto da entrevista motivacional, é o primeiro princípio norteador do processo de mudança. As abordagens atuais de tratamento enfatizam a natureza situacional da ambivalência. Implícito no modelo de tomada de decisão, encontra-se o fato de que, se os prós superam os contras, é mais provável que o indivíduo tome uma decisão em prol da mudança. A motivação é entendida numa visão abrangente, como algo que a pessoa deve fazer, e há várias formas de auxiliar as pessoas no processo de reconhecimento do seu problema e a ação para que se tenha a mudança. A mudança é caracterizada por balança decisional, auto-eficácia e automotivação, e ela se dá em estágios. São eles: pré- contemplação, contemplação, determinação, ação e manutenção. Miller e Rollnick descreveram cinco princípios para trabalhar na entrevista motivacional: expressar empatia, desenvolver discrepância, evitar argumentação, fluir com a resistência, estimular auto-eficácia. Segundo Miller e Sanchez, a auto-eficácia é a percepção, a certeza e a capacidade de exercer as habilidades.
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