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Radioproteção em Serviços de Radiologia

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Radioproteção 
 
Conjunto de medidas que visam proteger o profissional, paciente e ambiente de trabalho dos 
raios ionizantes 
Objetivos: 
1- Prevenção da ocorrência de exposições desnecessárias 
2- Minimizar a exposição 
3- Estabelecer regras e conhecimento sobre o efeito da radiação ionizante 
 
Toda forma de vida na terra evolui sob exposição contínua à radiação, principalmente, de 
findo natural e de fontes médicas. 
 
Fontes de exposição: 
 
 
 
Exames que utilizam raio x: radiografias intraorais, extraorais, tomografia computadorizada. 
Já a ressonância magnética e ultrassonografia não fazem uso de raio X. 
 
Diretrizes para proteção: resolução n° 330 – estabelece os requisitos sanitários para a 
organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista, e 
regular o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrente do uso de 
tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas. Todos os procedimentos devem 
observar os princípios da justificação, otimização e limitação da dose. 
 
▪ Justificativa: nenhuma prática deve ser adotada a menos que sua realização produza 
benefícios para o paciente 
 
▪ Otimização: 
 ALARA: todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto 
 razoavelmente possível 
 ALADA: todas as exposições devem ser mantidas tão baixas quanto o 
 diagnostico seja permitido e aceitável (consiga ser visto o diagnóstico) 
 
▪ Limite da dose: fornece limites de dose para que nenhum paciente seja exposto a 
uma dose muito elevada 
 
Proteção ocorre a nível do paciente, profissional e ambiente 
 
Proteção do paciente: 
- Seleção do paciente: 
não realizar exame radiológicos antes do exame clínico 
redução dos exames radiográficos desnecessários 
indicação específica para determinado paciente 
exames radiográficos devem fornecer informações complementares que afetem o TTT 
(tratamento) e prognóstico 
 
 
-Aparelho: 
Filtro: Filtragem deve absorver os fótons com menor energia (que não conseguem atravessar 
o paciente e logo são inúteis), reduzindo radiações desnecessárias ao paciente 
 
Colimador: limita o tamanho do feixe de raios X ao mínimo necessário, pode ser redondo ou 
retangular. O ideal é o retangular pois temos uma área e exposição 60% menor. Porem o 
retangular não é produzido no brasil, por isso algumas empresas utilizam um adaptador 
redondo adicional. 
 
Dispositivo localizador: direcionador do feixe de raios X. O dispositivo preto não é mais 
usado, pois era de plástico e dissipava a radiação 
 
 
 
Calibração do aparelho: manutenção periódica para garantia de qualidade. 
 
- Receptores de imagem: filmes ultrarrápidos irão fornecer um menor tempo de exposição 
para a geração de uma imagem com pouca dose de radiação. No digital não precisamos de 
revelação. 
 
 
- Distância foco-objeto: o uso de distâncias foco-pele de 40 cm diminui a exposição em 10 a 
25%. Quanto mais afastado o cilindro menor o volume de tecido exposto, pois o nível de raio 
X é menos divergente. 
 
 
 
- Posicionadores: indicado pois temos um alinhamento preciso entre o objeto, receptor e o 
aparelho de raio x, evitando distorção da imagem. Direciona o feixe de raio x para o receptor, 
reduz repetição do exame 
 
- Aventais e protetores da tireoide: reduz a exposição da glândula tireoide, das gônadas e 
órgãos críticos à radiação X, reduz 92% da exposição da glândula tireoide. As crianças são 
mais radiossensíveis que adultos (pelo menos 0,25 mm de chumbo no avental). Colete 
obrigatório para todos os pacientes, deve-se guardar adequadamente após o uso para n]ao 
estragar a folha de chumbo. 
 
- Processamento do filme: o digital não passa por esse processo, já o analógico necessita. Se 
o revelador e fixador forem velhos pode acabar comprometendo a qualidade da radiografia 
 
Proteção ao Profissional 
 
Tipos de radiação: 
 
 
Uso de: 
- Barreiras: biombo de chumbo fixo ao chão com 2,10 m de altura no mínimo 
- Posicionamento e distância: quando não for possível usar barreiras ou sair da sala se deve 
ficar 2m do aparelho e 90° a 135° com o feixe primário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O profissional não deve: 
 Nunca ficar na direção do feixe principal de raio x 
 Não ficar atrás do cabeçote (devido à radiação de escape) 
 Não segurar o filme na boca do paciente, nem estabilizar sua cabeça (caso necessário, 
 um acompanhante deverá fazer) 
 Não segurar o cabeçote do aparelho 
 
Dispositivo de acionamento: sua localização ideal é fora da sala do exame e o fio deve ter no 
mínimo 2 metros para garantir que o profissional fique distante do aparelho. 
 
Monitoramento: uso de dosímetros individuais - registro da exposição de dose sofrida pelo 
usuário devido seu trabalho, seu uso é dispensado para o caso odontológico, pois é apenas 
usado um aparelho raio x, mas em caso de trabalho em uma clínica deve ser usado pois 
recebe diferentes tipos de radiação. 
 
Proteção ao meio ambiente 
 
Adequação das paredes: 
 Paciente posicionado de forma que o feixe primário de radiação esteja voltado para uma 
 parede 
 
Consultório com divisórias: parede de concreto mínimo de 8 cm e alvenaria de 12 cm, massa 
baritada de 1cm equivalente a 1mm de chumbo. 
 
Portaria RDC-330: 
Menores de 18 anos não podem trabalhar com raio x diagnósticos, exceto em treinamento 
Mulheres grávidas não podem trabalhar nesse tipo de serviço no primeiro trimestre e não 
deve exceder 2m5V durante toda a gestação. 
 
Fica proibida a exposição deliberada de seres humanos aos raios X com objetivo de 
demonstração, treinamento ou outros fins. 
 
Educação continuada: os profissionais devem se manter informados e atualizados de 
segurança e a disponibilidade de novos equipamentos, materiais e técnicas que possam 
melhorar a qualidade diagnostica. 
 
Diálogo com o paciente: alertar a importância da radiografia para seu diagnóstico, informar 
sobre o uso de filmes rápidos, os sensores digitais, colimação retangular, colares de tireoide, 
exposição pequena, obter radiografias prévias que podem auxiliar seu diagnóstico

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