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1 DISCIPLINA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AGENDA 30 Coordenação: Profª Drª Ana Maria de Almeida Santiago (UERJ) / Profª Drª Marilene de Sá Cadei (UERJ) Tutores à Distância: Profª MSc. Jucélia Rodrigues dos Santos; Prof. Esp. Marco Aurélio de Mattos Moreira Atividade 3 Orientações de redação do diagnóstico socioambiental Ana Maria de A. Santiago “O melhor caminho para se prever o futuro é o de criá-lo.” Peter Druck Introdução Esse texto de orientação se propõe a ajuda-los a redigirem as Atividades 3 da nossa disciplina. Você observará que, através do exercício proposto, estamos caminhando para uma meta maior: ser capaz de redigir um Diagnóstico Socioambiental e um Projeto de Intervenção a partir de um processo participativo real, coletivo. Lembrando alguns princípios... Toda ação pode ser Obviamente, o que queremos na elaboração de um Projeto de Intervenção é • IMPROVISADA • PLANEJADA QUANTO À ORGANIZAÇÃO • ARBITRÁRIA • PARTICIPATIVA QUANTO À TOMADA DE DECISÃO 2 uma ação planejada e participativa. Entendemos que Entendemos, também, como Lück (2000, p.27) que a participação, em seu sentido pleno, caracteriza-se por uma força de atuação consistente pela qual os membros da escola reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e dos seus resultados. Esse poder seria resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões que lhe dizem respeito. . Nesse sentido, o projeto de intervenção só pode nascer do planejamento participativo do coletivo de um território. Partindo do diagnostico, igualmente participativo, a comunidade propõe ações. Essas ações, também, planejadas e participativas apresentam, portanto, algumas características específicas: é clara, precisa, eficaz, direcionada, transformadora e integrada. 3 A Agenda 30 e a efetivação das ODS são fruto de um planejamento participativo de longo prazo; logo, pressupõe a realização de um diagnóstico socioambiental, igualmente, participativo. Para se chegar aos projetos de intervenção, um longo percurso terá que ser percorrido. Esse percurso exigirá intensa preocupação dos cursistas com a mobilização da comunidade no qual está inserido o território de ação selecionado. Redigindo o Diagnóstico Socioambiental - Atividade 3 Você deverá seguir a seguinte formatação do texto: Fonte: Arial ou Times New Roman Tamanho da fonte: 12 Espaçamento: 1,5, justificado O roteiro de redação é o seguinte: CAPA: Além do cabeçalho do CEDERJ, deve constar nome do Polo e nome dos realizadores da atividade, que podem ser até dois cursistas. INTRODUÇÃO: contextualização do território selecionado (dados históricos, geográficos, biológicos, etc). Você irá aqui selecionar um ponto de referência no município de residência no Estado do Rio de Janeiro1 e delimitar uma área no seu entorno para realizar o diagnóstico. Esse ponto de referência pode ser uma praça, um monumento, uma escola etc. Deverá ser incluído um mapa com o ponto de referência escolhido e a área que você delimitou para realizar o diagnóstico. METODOLOGIA: descrição das técnicas utilizadas e de que forma foi utilizada. Lembrando que, pelo menos DUAS das técnicas sugeridas na aula 6 do material didático devem ser utilizada! Realize uma exposição do processo de coleta de dados. Expliquem como vocês 1 Caso seja morador de outro estado da federação, seu trabalho deverá ter como referência o município do polo. 4 coletaram informações que permitiram identificar problemas e potencialidades. RETRATO DA REALIDADE: agora você vai apresentar os problemas e potencialidades encontrados Para facilitar a tarefa propomos que vocês preencham o Quadro Relato da Realidade. CONCLUSÃO: é a hora de apresentar as prioridades e metas, parte primordial do processo. É nela que a comunidade estabelece o caminho as ser seguido para o futuro na implantação de projetos de intervenção. Nesse momento, vocês deverão escreva como foi realizado o processo de estabelecimento de prioridades e metas. Alertas! Metas são objetivos com prazo para serem cumpridos. Um mesmo problema e uma mesma potencialidade podem necessitar de mais de uma meta. Nem sempre tudo que foi diagnosticado pode ser. Às vezes, não existem condições momentâneas de trabalhar um determinado problema ou uma determinada potencialidade. Logo, sejam realistas! Não é possível escolher e priorizar sem critérios. O critério fundamental 5 para o estabelecimento de prioridades dos problemas e potencialidades listados é a VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. Mas o que entendemos por VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL? Vamos deixar que Loureiro (2004, p. 42) nos dê um conceito. Em termos conceituais, cabe esclarecer que, por estado de vulnerabilidade socioambiental, entendemos a situação de grupos específicos que se encontram: (1) em maior grau de dependência direta dos recursos naturais para produzir, trabalhar e melhorar as condições objetivas de vida; (2) excluídos do acesso aos bens públicos socialmente produzidos; e (3) ausentes de participação legítima em processos decisórios no que se refere à definição de políticas públicas que interferem na qualidade do ambiente em que se vive. Para tornar a apresentação mais fácil, preencha o Quadro Planejando o Futuro. BIBLIOGRAFIA: fontes de pesquisa utilizadas (livros, sites, etc). Utilizem como base as normas ABNT para referências bibliográficas. ANEXOS: se houver fotos ou mapas ou outras imagens, devem ser colocadas aqui. 6 Referências LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Educação ambiental e gestão participativa na explicitação e resolução de conflitos. Gest. Ação, Salvador, v.7, n.1, p.42, jan./abr. 2004. Disponível em http://www.gestaoemacao.ufba.br/revistas/gav7n104.PDF#page=37. Acesso em 19/09/2016. LÜCK, Heloísa. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à Formação de seus Gestores. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 27, fev./jun. 2000. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/em_aberto_72.pdf. Acesso em 19/09/2016. http://www.gestaoemacao.ufba.br/revistas/gav7n104.PDF#page=37 http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/em_aberto_72.pdf
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