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ATIVIDADE DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Nome: Bruna Bandeira/ Giulia J. Araujo Marques/ Maria Carolina Araujo Marques 
COM BASE NO ARTIGO INTITULADO “O CONTROLE JURISDICIONAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
DISCRICIONÁRIOS”, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO: 
1) Segundo os autores do texto, como é caracterizada a relação entre os 3 Poderes da 
República no contexto do Estado Democrático de Direito? 
R: A relação entre os poderes, segundo o texto, é uma relação de interdependência, 
onde há harmonia, respeitando a autonomia de cada um, mas sem que haja uma 
separação completa. Porém, com a constitucionalização do direito administrativo e da 
judicialização, o poder judiciário foi ampliado para abranger as lacunas deixadas por 
outros poderes. 
2) Descreva os elementos/requisitos do ato administrativo e distinga os elementos 
vinculados dos elementos discricionários. 
R: Os atos administrativos são exercidos em regime público, representa a vontade 
estatal. Têm como objetivo resguardar, adquirir, modificar, direitos ou também, impor 
obrigações. São elementos fundamentais do ato administrativo: competência, forma, 
finalidade, objeto, motivo. No entanto, no ato discricionário, atua em casos que a lei 
confere à administração tal poder, quando a lei é omissa ou quando não é muito clara. 
O Estado tem margem para escolher a melhor atuação conforme o caso concreto, mas 
mesmo havendo margem, esta, nunca é total. Em outras palavras, os atos poderão ser 
discricionários, apenas se autorizado por lei ou se discorrerem o ato (motivo) ou seu 
conteúdo (objeto). Dentre os elementos discricionários, caracterize-se: liberdade de 
escolha de seu conteúdo e destinatário, a oportunidade e a forma de sua realização. 
3) Explique o conceito clássico de mérito do ato administrativo e a revisão de tal 
entendimento pela doutrina mais moderna. 
R: O mérito do ato administrativo é o juízo de conveniência e oportunidade que o 
administrador público faz quando tem discricionaridade em suas mãos (A 
discricionaridade é o poder de decidir, e o mérito em si é a decisão que foi tomada). A 
valoração dos motivos e a escolha do objeto impulsionam o ato. Segundo Meirelles, o 
mérito administrativo consiste na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, 
feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre 
a conveniência, oportunidade e a justiça do ato a realizar. A administração pública 
controla o mérito do ato administrativo no exercício de seu poder de autotutela, o 
judicial não pode intervir em meio as decisões ex. um juiz não pode exercer o ato 
administrativo em uma decisão de advertência, por causa de sua competência e fere o 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
 
4) De acordo com os autores do texto, por quais razões pode o magistrado intervir e 
analisar o mérito do ato administrativo? Na sua opinião/do seu grupo, essa atuação 
judicial importa em desrespeito ao princípio da separação dos poderes? Justifique. 
R: O magistrado pode intervir, embora em caráter excepcional, quando sentir que a 
garantia da eficácia e integridade de direitos estampados na Constituição Brasileira, 
podem estar sendo infligidos. Desta forma, o magistrado, pode intervir e analisar 
qualquer ato, se interpretar que há desrespeito a qualquer princípio constitucional e 
interesse público, defendendo a ordem jurídica. Desse modo, o juiz pode reduzir ou 
limitar os atos administrativos. 
Acreditamos que, pode o Judiciário, diante de casos OMISSÃO, dentro da sua esfera de 
competência, poderia analisar o ato administrativo, não com o objetivo de substituir o 
agente administrador, mas, tentando efetivar princípios efetivados em âmbito 
constitucional. 
5) Qual seria o limite para a atuação do Poder Judiciário no controle dos atos 
administrativos discricionários? 
R: O Poder Judiciário pode intervir caso a decisão ferir a constituição ou interesse 
público, não ultrapassando essa exceção. O Poder Judiciário não pode adentrar a 
discricionariedade da administração pública, mas se o ato discricionário (estabelecida 
pelo o agente que a edita) for ilegal, o Judicial pode intervir.

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