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4 - AUDITORIA CONTÁBIL EAD - 202110 119736 05

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19/06/2021 Ead.br
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AUDITORIA AUDITORIA 
CONTÁBILCONTÁBIL
Me. Marcela Gimenes Bera Oshita
I N I C I A R
19/06/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_690369_1… 2/52
introdução
Introdução
Nesta unidade, passaremos a compreender a auditoria das contas
patrimoniais (PL), em que conheceremos os principais modelos burocráticos
dos papéis de trabalho das contas do PL, bem como o seu programa. Na
sequência, abordaremos o programa de auditoria das contas de resultado
realizando uma análise e veri�cação das contas de receitas e despesas, bem
como da estrutura dos papéis de trabalho do auditor na auditoria das contas
de resultado. Por �m, abordaremos a etapa de �nalização da auditoria, na
qual passaremos a tratar das orientações para auditoria, das representações
formais, do parecer e do relatório de auditoria.
19/06/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_690369_1… 3/52
Neste tópico abordaremos a auditoria das contas patrimoniais, isto é, do
Patrimônio Líquido. “O Patrimônio Líquido representa a parcela dos Ativos
�nanciada pelos acionistas. Ele é composto dos seguintes grupos de contas:
Capital social; Reserva de capital; Ajustes de avaliação patrimonial; Reservas
de lucro” (CREPALDI, 2019, p. 804). De acordo com Crepaldi (2019, p. 805) os
objetivos da auditoria das Contas de Patrimônio Líquido são:
determinar a quantidade de ações ou títulos de propriedade do
capital, bem como se tais foram adequadamente autorizados ou
emitidos;
determinar se todas as normas descritas nos estatutos sociais, as
obrigações sociais e legais foram cumpridas, tal como for entendido
pelo auditor;
determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade em
bases uniformes;
determinar a existência de restrições de uso das contas patrimoniais;
determinar se o Patrimônio Líquido está corretamente classi�cado
nas demonstrações �nanceiras, se as divulgações cabíveis foram
Auditoria das Contas PatrimoniaisAuditoria das Contas Patrimoniais
(PL)(PL)
19/06/2021 Ead.br
https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_690369_1… 4/52
expostas por notas explicativas;
estabelecer se o tratamento das contas do PL nos casos de
reorganização tem sido adequado;
veri�car a disponibilidade do PL quanto a sua distribuição aos
acionistas, quotistas ou proprietários;
veri�car a segurança dos comprovantes de requisição de
propriedade dos títulos emitidos, entre outras.
Assim a auditoria das contas do Patrimônio Líquido compreende a
conferência do auditor das transações que ocorreram ao longo do período
auditado, na qual analisa-se se as obrigações societárias e estatutárias foram
atendidas (CREPALDI, 2019).
Programa de Trabalho
O exame de auditoria realizado no Patrimônio Líquido possui como �nalidade
cumprir os objetivos determinados previamente. Ao de�nir o programa de
auditoria, o auditor deve estar atento para evitar trabalhos desnecessários, ou
seja, não realizar trabalhos que não estavam programados, entretanto,
importantes. Caso isso ocorra, deve-se alterar o programa original com a
introdução de eventuais itens não programados (CREPALDI, 2019). Conforme
podemos observar no Quadro 4.1.
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Quadro 4.1 Capital e outros itens patrimoniais: relação de tipos de erros das
demonstrações �nanceiras, objetivos de auditoria e testes substantivos de
auditoria 
Fonte: Crepaldi (2019, p. 810).
De acordo com Crepaldi (2019, p. 810) “A seleção e a data de aplicação dos
procedimentos de auditoria devem ser de�nidas visando à efetividade do
controle interno e à materialidade envolvida”.
Ao analisar as demonstrações �nanceiras de uma entidade, o auditor precisa
adquirir o entendimento de forma antecipada dos contratos ou estatutos
sociais, “de forma que lhe sejam úteis quanto a possíveis bases de
participação nos lucros, serviços e atividades desenvolvidos pela companhia,
nível de participação acionária, entre outros”(CREPALDI, 2019, p. 811).
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Uma das principais funções de um sistema de controle interno é assegurar
que todas as transações de patrimônio sejam autorizadas, uma vez que
devem ser controladas para se evitar a emissão ou transferência fraudulenta
das ações. Assim, deve-se veri�car os certi�cados de ações não emitidos, o
livro de certi�cado de ações e o razão dos acionistas (CREPALDI, 2019).
Papéis de  Trabalho
Perceba que os procedimentos de auditoria a serem empregados dependem
da avaliação do controle interno e da materialidade envolvida, podendo ser
descritos de forma separada, sem que isso esconda a relação entre as
inúmeras contas patrimoniais. Vejamos:
Ações de Capital
O interesse volta-se para o número de ações registradas em circulação e sua
avaliação cuja validade precisa ser certi�cada pelo auditor. Conforme Crepaldi
(2019, p. 806), os testes realizados pelo auditor constituem-se de:
soma do número de ações registradas e conferência dos totais com o
razão geral;
teste de informação detalhada dos dois registros, para ver se se
con�rmam;
exame de certi�cados cancelados, para veri�car se realmente se fez o
cancelamento; e
exame de certi�cados não emitidos, para assegurar que não houve
emissão sem autorização.
Dividendos
O auditor, ao examinar os dividendos, pode certi�car-se da correção das
contas de capital, conferindo as atas de Assembleia de Acionistas. Os
pagamentos podem ser constatados multiplicando-se o valor da ação pelo
número de ações registradas em circulação (CREPALDI, 2019).
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O auditor pode conseguir também uma lista de pagamentos de dividendos
aos acionistas, que podem ser confrontados com os dados do razão, na base
de teste, para se assegurar do pagamento na proporção correta do número
de ações que cada acionista possui (CREPALDI, 2019).
A autorização para dividendos em ações consta nas atas de Assembleias de
Acionistas. O montante capitalizado pode ser pelo valor de mercado ou
nominal, dependendo dos planos da diretoria e do montante de dividendos
(CREPALDI, 2019). O auditor deve examinar se o montante capitalizado é
apropriado, conforme os princípios de contabilidade, e, também, se o
montante apropriado ao capital e à conta de capital a integralizar é exato.
Capital Integralizado
Os lançamentos empregados para registro das transações devem ser
checados mediante registros contábeis e comparados com outros elementos
de prova disponíveis. Por exemplo: quando associados com emissões de
novas ações, é recomendável correlacionar a averiguação de ambos os itens.
Conforme Crepaldi (2019, p. 806),  a documentação Inclui, mas não limita-se a:
descrição dos procedimentos adotados;
memorando sobre as conclusões;
observações com respeito ao cumprimento da escritura de
constituição, de estatutos, de atas de assembleias, de planos de
alteração do capital, de contratos sociais, de leis e regulamentos
�scais e comerciais, de leis regionais e de outros requisitos legais; e
cálculos de restrições sobre distribuições do Patrimônio Líquido,
impostas por regulamentos, contratos de empréstimos sociaisou
outros instrumentos e regulamentos.
Além disso, o auditor precisa certi�car-se de que a seção de Patrimônio
Líquido do balanço esteja apresentada de forma correta e se faça
acompanhar de divulgação adequada. Certas regras básicas de divulgação a
serem seguidas são, conforme Crepaldi (2019, p. 809):
devem-se separar os valores realizados e os a integralizar;
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o capital deve ser apresentado por um valor adequado a sua
natureza;
em geral, deve-se divulgar a fonte dos diversos componentes do
capital integralizado;
as restrições aplicáveis aos pagamentos de dividendos devem ser
divulgadas.
Nesse aspecto, cabe ao auditor autenticar a propriedade dos valores e as
divulgações referentes a itens, como as ações autorizadas, emitidas e em
circulação; as ações readquiridas pelo próprio emitente; os dividendos
preferenciais em atraso; entre outros.
praticar
Vamos Praticar
A partir do nosso material de estudos, pudemos compreender que o patrimônio
líquido é o valor de todos os ativos menos o total de todos os passivos. Colocado de
outra forma, o patrimônio líquido é o que é possuído menos o que é devido.
Considerando a auditoria nas contas patrimoniais, assinale a alternativa correta.
a) Um sistema de controle interno possui como função assegurar que todas as transações de
patrimônio sejam autorizadas.
b) Os procedimentos de auditoria a serem utilizados independem da avaliação do controle
interno e da materialidade envolvida.
c) Normalmente, o auditor, ao analisar os dividendos, não consegue certificar-se da correção das
contas de capital.
d) A seção de Patrimônio Líquido do balanço deve ser apresentada de forma correta,
acompanhada de divulgação inadequada.
e) Numa auditoria, cabe à gestão autenticar a propriedade dos valores e as divulgações
referentes às ações autorizadas, emitidas e em circulação.
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A época indicada para realizar a auditoria das contas de resultado é um ou
dois meses antes do fechamento do exercício, nos quais grande parte das
despesas terá sido realizada, podendo ser analisada com mais tranquilidade e
ser feito um exame complementar dos meses não abrangidos pela auditoria a
�m de se testar a normalidade dos lançamentos (CREPALDI, 2019).
Recomenda-se realizar o exame de comparabilidade dos valores ao longo dos
meses, de forma que o auditor possa se munir de balancetes a �m de analisar
as variações, comparar o ano anterior com o ano corrente e, de forma
simultânea, a evolução das contas mês a mês (CREPALDI, 2019).
Ocorrendo �utuações mais profundas, é importante investigar as causas para
garantir a sua correção; para isso, é importante determinar o parâmetro de
comparação. Um dos mais apropriados é o comportamento das vendas, uma
vez que se aceita que as despesas podem se elevar em razão do crescimento
das vendas (ou da produção); assim, haverá despesas �xas, e isso deve ser
considerado quando as vendas (ou a produção) declinarem  (CREPALDI, 2019).
Auditoria das Contas deAuditoria das Contas de
ResultadoResultado
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Você pode empregar, para �ns de comparabilidade, as comissões sobre
vendas, se houver. Nesse sentido, a �utuação dessa conta estará em função
da �utuação das vendas, todavia, pode ocorrer o caso de maior incidência de
comissão em alguns produtos; e esse fato deverá ser considerado na análise
(CREPALDI, 2019).
Observe que as contas de receitas e despesas possuem in�uência direta nas
contas de disponibilidades (Caixa e Bancos), dessa forma, estão mais sujeitas
à tentação de fraude. Entretanto, não é só a esse campo que o exame �cará
limitado, isto é, há também as provisões para depreciação e amortização,
para devedores duvidosos e, ainda, para despesas �nanceiras vencidas e não
pagas. Desse modo, todas as contas que in�uenciam o resultado do exercício
fazem parte da área do exame. Conforme Crepaldi (2019, p. 839) a auditoria
nas contas de resultado possui como objetivos:
determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao
período estão devidamente comprovados e contabilizados;
determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao
período ou que bene�ciem exercícios futuros estão corretamente
diferidos;
determinar se as receitas, custos e despesas estão contabilizados de
acordo com os princípios de contabilidade, em bases uniformes; e
determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente
classi�cados nas demonstrações contábeis, e se as divulgações
cabíveis foram expostas por notas explicativas.
A �nalidade maior do exame auditorial nessas contas é a busca de delitos
realizados contra o patrimônio da entidade, de forma intencional ou por
falhas do controle, praticados pelos administradores ou por empregados
desleais. A auditoria das contas de resultado deve possibilitar ao auditor
concluir as receitas, despesas e custos, que, conforme Crepaldi (2019, p. 839):
são pertinentes às atividades da empresa e estão suportadas por
documentação hábil e que as operações tenham sido
adequadamente autorizadas;
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foram contabilizadas corretamente de acordo com os princípios de
contabilidade e normas regulamentares, aplicados uniformemente
em relação ao exercício anterior;
estão corretamente classi�cadas nas demonstrações �nanceiras e
divulgadas consoante os princípios de contabilidade e normas da
CVM, quando se referirem a operações com partes relacionadas, e se
as observações cabíveis foram expostas por notas explicativas;
não atribuídos ao período ou que bene�ciem exercícios futuros estão
corretamente diferidos; e
determinar se os custos e despesas estão corretamente contrapostos
às receitas devidas.
Cabe destacar que o sistema de controle interno precisa ter uma autorização
para as despesas e o acompanhamento de seu registro �nal como uma forma
de impedir que a mesma despesa seja “paga por mais de uma vez”. O sistema
de vendas à vista deve buscar evitar o subfaturamento das vendas e garantir
que todas as notas emitidas sejam registradas efetivamente no caixa
(CREPALDI, 2019).
As funções divergentes devem ser evitadas, por exemplo: o caixa não pode
autorizar despesas, realizar faturamento, registrar cheques, etc., uma vez que,
se essas funções forem acumuladas em um mesmo indivíduo, poderão
propiciar alcances e desvios sem o controle imediato de outra pessoa.
Recomenda-se, portanto, o estudo dos controles internos existentes,
atentando-se para seus pontos mais vulneráveis, para, na sequência, ampliar
e aprofundar seus exames (CREPALDI, 2019).
Ressalta-se também que algumas contas precisam ser avaliadas mais
profundamente, enquanto outras por meio de testes e amostragens
(CREPALDI, 2019).
Assim, convém que o exame seja muito profundo ou integral nas contas em
relação às operações internas, isto é, aquelas referentes à movimentação de
valores com o pessoal interno: gerentes, diretores, encarregados de serviços
ou da contabilidade, etc. (CREPALDI, 2019).
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Há também aquelas que devem ser objetos de maiores cuidados, de análises
minuciosas, sendo as contas que envolvem descontos concedidos, juros
recebidos ou pagos, abatimentos, prêmios e outras de mesma natureza,
devendo o auditor recorrer, sempre que possível, ao documento autêntico ou,
em suafalta, à con�rmação por pessoa insuspeita que tenha conhecimento
direto do fato (CREPALDI, 2019).
Por sua vez, há contas que possibilitam o exame por testes ou amostragem. A
amostragem é realizada com base na seleção de várias despesas, de diversos
meses, de determinado número de contas. Realizada a seleção, o auditor se
aprofundará no exame desses casos, procurando veri�car a autenticidade da
autorização de documentos e comprovantes, sua aplicabilidade, adequação e
necessidade em relação às operações da entidade (CREPALDI, 2019).
Devem ser sempre veri�cadas as despesas incomuns ou atípicas, bem como é
preciso investigar se essa despesa se justi�ca em face das operações, dos
negócios, da entidade, e se seu montante corresponde ao vulto dessas
operações ou negócios.
De forma semelhante, devem ser avaliados os lançamentos a crédito, nas
contas devedoras, e os lançamentos a débito, nas contas credoras. É
importante analisar também os estornos ou correções por erros ou outros
fatores justi�cáveis, veri�cando se os ajustes foram intencionais para
adequação normal, lançando-se o restante em contas menos suspeitas a
exames e investigações (CREPALDI, 2019).
“Nas contas selecionadas para exames, a veri�cação deve estender-se à
conferência das somas, seja do próprio razão, seja em demonstrações
separadas que tenham servido de base para lançamentos contábeis”
(CREPALDI, 2019, p. 846).
As contas que in�uenciam diretamente os estoques, como vendas e custos,
devem ser avaliadas na conta de resultados e nos registros da escrita �scal
(CREPALDI, 2019). Vejamos um exemplo da relação de tipos de erros das
demonstrações �nanceiras, de objetivos de auditoria e de testes substantivos
de auditoria. 
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Quadro 4.2 Vendas e outras receitas e provisões relacionadas 
Fonte: Crepaldi (2019, p. 847).
Os lançamentos resultantes de baixas de títulos incobráveis diretamente ou
indiretamente, “com passagem pela provisão para créditos de liquidação
duvidosa, devem ser analisados um a um para veri�car sua regularidade,
inclusive quanto à autorização hábil para a baixa” (CREPALDI, 2019, p.846).
Assim, ao selecionar as contas de receitas e despesas a serem analisadas de
forma mais aprofundada, o auditor deve avaliar os seguintes pontos,
conforme Crepaldi (2019, p.846):
a natureza das operações incluídas na conta. Operações entre a
empresa e seus administradores, diretores ou empregados-chaves,
operações de natureza incomum e aquelas que têm importância
signi�cativa para a situação patrimonial e os resultados das
operações estarão sujeitos a receber atenção especial;
a extensão do controle interno sobre operações;
algumas operações incomuns podem ser submetidas a menor
controle interno do que outras operações mais comuns e
numerosas;
a importância relativa das operações. A relevância é sempre um
assunto importante em auditoria. Quanto mais relevantes as
operações registradas em determinada conta, mais atenção ela está
sujeita a receber;
a extensão em que outros testes forneceram, indiferentemente,
comprovação para o saldo da conta. Se grande número de
comprovantes foi examinado quando da auditoria nas contas
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patrimoniais, número relativamente menor de despesas a�ns a essas
contas necessitará de atenção.
Perceba que, ao analisar determinadas contas, o auditor comumente prepara
uma análise de conta, retrocedendo a conta do razão para os documentos
originais de registro, para, assim, evitar alguns tipos de erros das
demonstrações �nanceiras, conforme apresentado no Quadro 4.3. 
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Quadro 4.3 - Custo das vendas: relação de tipos de erros das demonstrações
�nanceiras, de objetivos de auditoria e de testes substantivos de auditoria 
Fonte: Crepaldi (2019, p. 847).
Assim, para cada lançamento, o auditor deve procurar resposta às seguintes
perguntas, conforme Crepaldi (2019, p. 842):
1. Foi a operação autorizada?
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2. Parece ela ser uma operação razoável para a empresa sob exame?
3. Foi ela registrada de acordo com sólidos princípios de contabilidade e
com a praxe contábil da empresa?
Assim, para responder a essas perguntas, o auditor precisa examinar os
documentos da operação que o lançamento objetiva registrar. Nesse aspecto,
algumas contas precisam ser examinadas de forma mais profunda, enquanto
outras por meio de testes e amostragens (CREPALDI, 2019).
Considerando as despesas, elas correspondem aos decréscimos nos ativos ou
acréscimos nos passivos, resultantes dos diversos tipos de atividades, que
podem alterar o patrimônio líquido. Os procedimentos que devem ser
realizados nas contas de despesa, de acordo com Crepaldi (2019, p. 844),
envolvem:
veri�cação de que os registros subsidiários coincidem com os saldos
do balanço e de que se constituem em base adequada para a
execução dos testes de auditoria;
revisão das principais práticas contábeis quanto a sua adequação e
uniformidade de sua aplicação;
exame de transações com partes relacionadas.
Assim, é importante realizar a revisão dos papéis de trabalho das sociedades
envolvidas e dos critérios adotados na remuneração de serviços comuns
entre as entidades do conglomerado, buscando:
● obter o demonstrativo comparativo do custo dos produtos vendidos e
executar as seguintes atividades:
con�ra os saldos do exercício com os papéis do ano anterior;
con�ra os saldos do exercício com o razão;
some integralmente;
confronte o custo das vendas por produto com o mapa de
apropriação dos produtos vendidos;
efetue as referências aplicáveis às folhas subsidiárias, à área de
estoques e à folha mestra. (CREPALDI, 2019, p. 844)
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●    obter a composição dos custos não absorvidos na produção e executar
as seguintes atividades:
some integralmente;
confronte os saldos com o razão;
referencie com as folhas de trabalho aplicáveis ao resultado e às
contas patrimoniais;
determine a correta apuração do custo das vendas (CREPALDI, 2019,
p. 845).
●    obter a distribuição da folha de pagamento mensal entre salários e
encargos sociais e executar as seguintes atividades:
some integralmente;
confronte com a distribuição contábil da folha de pagamento;
con�ra os honorários da diretoria com a ata de reunião da diretoria;
calcule os encargos sociais incidentes sobre os salários e ordenados
conforme legislação vigente;
efetue as referências aplicáveis. (CREPALDI, 2019, p. 845)
Discuta qualquer variação que lhe pareça anormal na distribuição da folha de
pagamento; relacione os trabalhos realizados e realize a avaliação dos
controles internos do ciclo da folha de pagamentos.
● Obtenha o demonstrativo comparativo das despesas de vendas e realize as
seguintes atividades:
con�ra os saldos do exercício com os papéis de trabalho do ano
anterior;
con�ra os saldos do exercício com o razão;
some integralmente;
efetue as referências aplicáveis às contas patrimoniais examinadas e
à folha mestra (CREPALDI, 2019, p. 846).
● Obtenha o demonstrativo comparativo das despesas administrativas e
realize as seguintes atividades:
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con�ra os saldos do exercício com os papéis de trabalhodo ano
anterior;
con�ra os saldos do exercício com o razão;
some integralmente;
efetue as referências aplicáveis às contas examinadas e à folha
mestra.
● Obtenha a movimentação da provisão para créditos de liquidação
duvidosa no período e some, referencie-na com a composição das contas a
receber e o complemento da provisão com o resultado.
● Realize o cálculo global da depreciação e referencie a contabilização da
depreciação no exercício. Para a conta de máquinas e equipamentos, realize o
cálculo aprofundado da depreciação contabilizada no resultado.
● Obtenha o demonstrativo comparativo das despesas �nanceiras e realize
as seguintes atividades:
con�ra os saldos do exercício com os papéis de trabalho do ano
anterior;
con�ra os saldos do exercício com o razão;
some integralmente;
efetue as referências aplicáveis às contas patrimoniais examinadas e
à folha mestra (CREPALDI, 2019, p. 847).
Para as contas não veri�cadas, busque visualmente no livro razão evidências
relevantes de auditoria e determine a essencialidade do exame documental. 
praticar
Vamos Praticar
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De maneira geral, a �nalidade da auditoria externa é aumentar o grau de con�ança
nas demonstrações contábeis por parte dos seus usuários. Nesse sentido,
compreende expressar uma opinião por meio da emissão de um relatório sobre as
demonstrações contábeis da empresa auditada no(s) período(s) sob exame e
assegurar que elas foram elaboradas em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com as normas brasileiras de Contabilidade e legislação especí�ca
aplicáveis.
LINS, L. S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa. São
Paulo: Atlas, 2017.
A partir do nosso material de estudos, considerando a auditoria nas contas de
resultado, assinale a alternativa correta.
a) A época indicada para realizar a auditoria das contas de resultado é seis meses antes do
fechamento do exercício.
b) Não é recomendado que o auditor realize análises para fins de comparabilidade dos valores
ao longo dos meses.
c) Quando o auditor encontrar diferenças não relevantes e nem suficientes, é importante que as
causas sejam investigadas para garantir a sua correção.
d) Numa auditoria, você pode empregar, para fins de comparabilidade, as comissões sobre
vendas, se houver.
e) As contas de receitas e despesas estão menos sujeitas à tentação de fraude.
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Neste tópico, passaremos a compreender como procede a �nalização da
auditoria, que envolve a análise de eventos subsequentes e a realização das
representações formais.
Neste contexto, o objetivo de auditoria voltado para os eventos subsequentes
na data do encerramento das demonstrações contábeis é determinar a
essencialidade de possíveis divulgações no parecer do auditor ou nas notas
explicativas por eventos relevantes (materiais) não contabilizados, que são
importantes para o bom entendimento das mesmas demonstrações (ATTIE,
2018).
Eventos Subsequentes
A NBC TG 24 (2017) é a Norma que trata da questão dos eventos
subsequentes e possui a �nalidade de determinar quando a empresa deve
 realizar os ajustes em suas demonstrações contábeis com relação a eventos
posteriores ao período que elas se referem. Exemplo:
Finalização da AuditoriaFinalização da Auditoria
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A administração da entidade conclui, em 28 de fevereiro de 20x2, a
sua minuta das demonstrações contábeis referentes ao período
contábil encerrado em 31 de dezembro de 20x1. Em 18 de março de
20x2, a diretoria examina as demonstrações e autoriza a sua
emissão. A entidade anuncia, em 19 de março de 20x2, o seu lucro e
outras informações �nanceiras selecionadas. As demonstrações
contábeis são disponibilizadas aos acionistas e a outras partes
interessadas em 31 de março de 20x2. Os acionistas aprovam as
demonstrações contábeis na sua reunião anual em 30 de abril de
20x2, e as demonstrações contábeis aprovadas são em seguida
encaminhadas para registro no órgão competente em 17 de maio de
20x2.
 
As demonstrações contábeis são autorizadas para emissão em 18 de
março de 20x2 (data da autorização da diretoria para emissão).
 (COELHO, 2017, item 5)
Perceba que essa Norma trata das informações que a empresa deve divulgar
e da autorização (do conselho de administração e/ou conselho �scal e/ou
comitê de auditoria) para emissão das demonstrações contábeis e dos
eventos subsequentes. Exemplo:
Em 18 de março de 20x2, a diretoria executiva da entidade autoriza
a emissão de demonstrações contábeis para o seu conselho. O
conselho é constituído exclusivamente por não executivos e pode
incluir representantes de empregados e de outros interessados. O
conselho aprova as demonstrações contábeis em 26 de março de
20x2. As demonstrações contábeis são disponibilizadas aos
acionistas e a outras partes interessadas em 31 de março de 20x2.
Os acionistas aprovam as demonstrações contábeis na sua reunião
anual em 30 de abril de 20x2, e as demonstrações contábeis são
encaminhadas para registro no órgão competente em 17 de maio de
20x2.
 
As demonstrações contábeis são autorizadas para emissão em 18 de
março de 20x2 (data da autorização da administração para
submissão das demonstrações à apreciação do conselho). (COELHO,
2017, item 6).
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Além disso, se os sócios da entidade ou outros tiverem o poder de alterar as
demonstrações contábeis após sua emissão, a entidade deve divulgar esse
fato (NBC TG 24,1013 item 17). Assim, é importante que os usuários saibam
quando foi autorizado a divulgação, uma vez que não deve haver eventos
subsequentes após essa data.
Observe que os eventos subsequentes são aqueles que originam ajustes no
que se refere às demonstrações contábeis, de forma que esses eventos
re�itam e evidenciem condições já existentes na data �nal do período
contábil, conforme abaixo:
(a)   decisão ou pagamento em processo judicial após o �nal do
período contábil a que se referem as demonstrações contábeis,
con�rmando que a entidade já tinha a obrigação presente ao �nal
daquele período contábil. A entidade deve ajustar qualquer provisão
relacionada ao processo anteriormente reconhecida de acordo com
a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
ou registrar nova provisão.  A entidade não divulga meramente um
passivo contingente porque a decisão proporciona provas adicionais
que seriam consideradas de acordo com o item 16 da NBC TG 25;
(b)   obtenção de informação após o período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis, indicando que um ativo estava
desvalorizado ao �nal daquele período contábil ou que o montante
da perda por desvalorização previamente reconhecida em relação
àquele ativo precisa ser ajustada. Por exemplo:
(i) falência de cliente ocorrida após o período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis normalmente con�rma que já
existia um prejuízo na conta a receber ao �nal daquele período, e
que a entidade precisa ajustar o valor contábil da conta a receber; e
(ii) venda de estoque após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis pode proporcionar evidência sobre o valor
de realização líquido desses estoques ao �nal daquele período;
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(c) determinação, após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis, do custo de ativos comprados ou do valor
de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes do �nal
daquele período;
(d)determinação, após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis, do valor referente ao pagamento de
participação nos lucros ou referente às grati�cações, no caso de a
entidade ter, ao �nal do período a que se referem as demonstrações,
uma obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais
pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela
data (ver a NBC TG 33 – Benefícios a Empregados); e
(e)   descoberta de fraude ou erros que mostram que as
demonstrações contábeis estavam incorretas. (COELHO, 2017, item
9)
Porém, há eventos subsequentes que não originam ajustes, isto é, valores que
estão nas demonstrações contábeis e que apresentam indicadores de
condições que surgiram depois do período contábil a que se referem. Por
exemplo “o declínio do valor de mercado de investimentos ocorrido no
período compreendido entre o �nal do período contábil a que se referem as
demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações”
(COELHO, 2017, item 11), uma vez que o declínio do valor de mercado não
está relacionado, normalmente, à condição dos investimentos no �nal do
período contábil, mas a questões que surgiram no período seguinte. Assim, a
empresa não realiza a atualização dos “valores divulgados para os
investimentos na data do balanço, embora possa necessitar dar divulgação
adicional” (COELHO, 2017, item 11)
Os procedimentos de auditoria, voltados aos eventos subsequentes entre a
data das demonstrações até a �nalização do trabalho do auditor, poderiam,
conforme Attie (2018, p. 692), estar calcados nos seguintes aspectos:
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a) exame de pagamentos realizados; 
b) exame de compras realizadas; 
c) revisão dos lançamentos contábeis; 
d) exame dos recebimentos realizados; 
e) exame das devoluções de vendas e abatimentos concedidos; 
f) discussão com os membros da administração quanto a: 
        •vendas e tendências dos negócios da empresa; 
        •condições e tendências de mercado;
        •aumentos ou diminuições nos preços de venda; 
        •aumentos ou diminuições nos preços de compra de matérias-
primas; 
        •existência de compromissos assumidos de compras e vendas; 
        •perdas de clientes signi�cativos; 
        •cancelamento de pedidos de vendas colocados; 
        •processos judiciais, legais e �scais em andamento; 
        •descontinuação de produtos fabricados pela empresa. 
g) revisão das atas de reunião de diretoria, conselho de
administração e de assembleias; 
h) con�rmação de advogados sobre processos em andamento; 
i) obtenção de carta de representação.
O parecer do auditor é emitido de forma a re�etir a posição patrimonial e
�nanceira da entidade e o resultado das operações em relação ao período
�ndo em certa data (ATTIE, 2018). Como regra geral, o auditor inicia seu
trabalho após a companhia ter encerrado suas demonstrações contábeis, isto
é, quando um novo exercício social é iniciado pela entidade (ATTIE, 2018).
Representações Formais
A NBC TA 580 (R1) (2016) - Representações Formais - orienta sobre a
responsabilidade do auditor com relação a obtenção de representações
formais, isto é, por escrito, da administração e, quando apropriado, dos
responsáveis pela governança, na auditoria de demonstrações contábeis. Não
obstante, as representações formais de outras normas de auditoria não
limitam a aplicação desta Norma. Assim, temos que:
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As representações formais são importantes fontes de evidência de
auditoria. Se a administração modi�car ou não fornecer as
representações formais solicitadas, isso pode alertar o auditor
quanto à possibilidade de que possam existir um ou mais
problemas. Além disso, a solicitação de representações formais ao
invés de verbais pode levar a administração a considerar tais
assuntos mais rigorosamente, aumentando com isso a qualidade
das representações (COELHO, 2016, item A1).
Por mais que as representações formais forneçam evidência de auditoria
necessária, sozinhas elas não fornecem evidência de auditoria adequada e
su�ciente com relação a nenhum dos assuntos dos quais tratam. Ainda, o fato
de que a administração fornece representações formais con�áveis não
in�uencia na natureza ou extensão de outras evidências de auditoria que o
auditor obtenha a respeito da responsabilidade da administração ou de
a�rmações especí�cas  (COELHO, 2016). Assim, o auditor tem como objetivo:
(a)   obter representações formais da administração, e quando
apropriado, dos responsáveis pela governança, de que eles
cumpriram com suas responsabilidades pela elaboração das
demonstrações contábeis e pela integridade das informações
fornecidas ao auditor;
(b) dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as
demonstrações contábeis ou para a�rmações especí�cas nas
demonstrações contábeis por meio de representações formais, se o
auditor determinar que estas são necessárias ou se forem exigidas
por outras normas de auditoria; e
(c)   reagir apropriadamente às representações formais fornecidas
pela administração e (quando apropriado dos responsáveis pela
governança) ou se a administração (e quando apropriado, os
responsáveis pela governança) não fornecer as representações
solicitadas pelo auditor (COELHO, 2016,  item 6).
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Nesse contexto, “para �ns das normas de auditoria, representação formal é
uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para
con�rmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria” (COELHO,
2016, item, 7).
Vale ressaltar que, se as representações formais forem con�itantes em
relação a outras evidências de auditoria, é necessário empregar
procedimentos para tentar solucionar o assunto, e caso não seja solucionado,
é preciso determinar o efeito que isso pode ter sobre a con�abilidade das
representações (verbais ou escritas) e da evidência de auditoria em geral. Por
sua vez, se a administração não fornecer uma ou mais das representações
formais solicitadas, o auditor deve:
(a)  discutir o assunto com a administração; 
 
(b) reavaliar a integridade da administração e avaliar o efeito que
isso pode ter sobre a con�abilidade das representações (verbais ou
escritas) e da evidência de auditoria em geral; e 
 
(c)   tomar ações apropriadas, inclusive determinar o possível efeito
sobre a sua opinião no relatório de auditoria, em conformidade com
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a NBC TA 705 
 
considerando a exigência do item 20 desta Norma  (COELHO, 2016,
item 19).
Nesse contexto, de acordo com o Apêndice 2 do arquivo referenciado a
seguir, segundo a NBC TA  580, segue um exemplo de como deve ser uma
carta de representação, conforme apresentado no Quadro 4.4. 
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Quadro 4.4 - Exemplo de carta de representação formal 
Fonte: Coelho (2016, apêndice 2).
Perceba que as representações formais precisam ser apresentadas na forma
de carta de representação dirigida ao auditor. 
praticar
Vamos Praticar
A opinião do auditornão assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade
nem a e�ciência ou e�cácia com a qual a administração conduziu os negócios da
entidade. Em algumas situações, porém, a lei e/ou regulamento aplicável podem
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exigir que o auditor forneça opinião sobre outros assuntos especí�cos, tais como a
e�cácia do controle interno ou a compatibilidade de um relatório separado da
administração junto com as demonstrações contábeis. (LINS, 2017, p. 13)
LINS, L. S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria externa. São
Paulo: Atlas, 2017.
A partir do nosso material de estudos, considerando o processo de �nalização da
auditoria, assinale a alternativa correta.
a) Pode-se afirmar que a redução do valor de mercado da entidade está relacionada às
condições de investimentos no início do período.
b) Normalmente, o auditor começa seu trabalho após a empresa ter encerrado suas
demonstrações contábeis.
c) As representações formais fornecem evidência de auditoria adequada e suficiente.
d) O fato de que a administração fornece representações formais confiáveis influencia em outras
evidências de auditoria.
e) Se as representações formais forem conflitantes em relação a outras evidências de auditoria, é
necessário tentar solucionar o assunto.
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Neste tópico, passaremos a compreender os aspectos que envolvem o
parecer e o relatório de auditoria. Para que o objetivo da auditoria seja
atingido, é necessário que normas usuais de auditoria sejam empregadas, por
meio dos procedimentos de auditoria, de forma que lhe permitam a formação
de uma opinião fundamentada no trabalho realizado (ATTIE, 2018).
Assim, o encerramento do trabalho envolve a opinião formada pelo auditor e
como ele poderá fornecer informações adequadas à entidade em exame -
trabalho esse que poderá ser resumido em três itens básicos: lançamentos de
ajustes e/ou reclassi�cações, parecer de auditoria e pontos de recomendação.
Lançamentos de Ajustes e/ou Ajustes
Reclassi�icações
Durante a execução do trabalho, o auditor pode vir a descobrir erros ou
irregularidades nos dados contábeis sob exame que necessitam de correções
por parte da entidade auditada. Ao realizar a descoberta, é necessário
Parecer e Relatório de AuditoriaParecer e Relatório de Auditoria
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preparar um papel de trabalho apresentando os erros e as irregularidades
observadas (ATTIE, 2018).
Ao �nal de seu trabalho, o auditor reúne todas as informações obtidas e, de
posse de todos os papéis de trabalho, aprovados pelo corpo diretivo da
auditoria, realiza a avaliação global de todas as informações contidas ali
(ATTIE, 2018).
As provas de auditoria devem ser su�cientes para se chegar a uma conclusão
sobre o trabalho realizado. Nesse aspecto, Attie (2018) ressalta que é
necessário que os lançamentos de ajustes e/ou reclassi�cações sejam
apurados no transcurso do trabalho para:
1. Na Avaliação global dos pontos observados: é recomendável que
as reclassi�cações e os ajustes observados sejam resumidos em
relação à sua classi�cação nas demonstrações contábeis e aos efeitos
consequentes re�etidos no resultado.
2. A Possível discussão junto à empresa auditada: ocorre após os
ajustes e as reclassi�cações terem sido examinadas para que sejam
determinadas as resoluções que serão tomadas com relação às suas
demonstrações.
3. A Determinação dos lançamentos contábeis a serem procedidos
pela empresa auditada: ocorre após a discussão sobre as
reclassi�cações, e é necessário realizar o encaminhamento deles
para que os lançamentos  sejam efetivamente contabilizados.
4. Os Efeitos ocasionados pelos ajustes para a constituição de
provisão para Imposto de Renda e demais reservas: ocorrem
mediante determinações da legislação brasileira em que cada
empresa deve ter um livro de registro para a apuração de seu lucro
ou prejuízo tributável, sendo essa apuração escriturada mediante
algumas regras básicas.
5. O Ajustamento de folhas mestras de trabalho: ocorrem em cada
área de forma a re�etir seus valores �nais, que servirão de base para
as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria.
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6. A Conclusão sobre as áreas em exame: é realizada após os ajustes
e as reclassi�cações terem sido realizadas pela entidade e as folhas
mestras terem sido ajustadas, tendo em vista os ajustes
considerados ou não pela entidade (ATTIE, 2018).
Parecer de Auditoria
Após a consecução dos passos descritos acima sobre aos lançamentos de
ajustes e/ou reclassi�cações, o auditor deverá relatar sua opinião mediante o
parecer de auditoria estabelecendo o tipo de parecer aplicável que será
emitido (ATTIE, 2018).
Pontos de Recomendação
Durante a execução da auditoria, o auditor pode determinar a existência de
fraquezas de procedimentos ou aprimoramento de controle que sejam
importantes para a melhoria do controle interno (ATTIE, 2018). Durante a
descoberta dessas fraquezas, o auditor desenvolve um trabalho no qual
veri�cará quais as de�ciências existentes e quais seriam as possíveis
sugestões de melhorias para os pontos observados (ATTIE, 2018).
Ao �nal, deverá ser elaborado um relatório formal à administração da
entidade auditada para que ela possa tomar decisões com relação à
aplicabilidade dos pontos observados e colocá-los em prática para o
fortalecimento dos controles utilizados pela entidade (ATTIE, 2018).
Relatório de Auditoria
No �nal da auditoria, o auditor expressa sua opinião por meio do relatório de
auditoria, que se classi�ca em dois grandes grupos: relatórios sem opinião
modi�cada (relatórios sem ressalva) e relatórios com opinião modi�cada
(relatórios com ressalva, adverso e com abstenção de opinião) (LINS, 2017).
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O relatório sem opinião modi�cada é aquele em que a auditoria externa
não observou nenhum tipo de problema relevante nas demonstrações
contábeis ou a empresa auditada realizou os ajustes propostos pela auditoria
 (LINS, 2017). Dito de outra forma, o relatório sem ressalva indica que o
auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram
desenvolvidas conforme as normas contábeis (LINS, 2017). Vejamos um
exemplo, no Quadro 4.5, de um relatório sobre as demonstrações contábeis.
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Quadro 4.5 Exemplo de relatório sem opinião modi�cada 
Fonte: (CONSELHO, 2016 apud LINS, 2017, p. 281).
Já os relatórios com opinião modi�cada se dividem em relatórios com
ressalva, adverso e com abstenção de opinião. No Relatório com Ressalva, o
auditor deve relatar sua opinião modi�cada, com ressalva quando:
a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e su�ciente,
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
b)ele não consegue obter evidência apropriada e su�ciente de
auditoriapara suportar sua opinião, mas ele conclui que os
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não
generalizados. 
A expressão “generalizado” é o termo usado para descrever os
possíveis efeitos de distorções sobre as demonstrações contábeis que
não são detectados devido à impossibilidade de obter evidência de
auditoria apropriada e su�ciente. Efeitos generalizados sobre as
demonstrações contábeis são aqueles que, no julgamento do
auditor: 
(i)não estão restritos aos elementos, contas ou itens especí�cos das
demonstrações contábeis; 
(ii)se estiverem restritos, representam ou poderiam representar uma
parcela substancial das demonstrações contábeis; ou 
(iii)em relação às divulgações, são fundamentais para o
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. (LINS,
2017, p. 281)
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Com a estrutura semelhante ao relatório sem opinião modi�cada, o relatório
com opinião modi�cada, isto é, com Ressalva, diferencia-se quanto à
expressão “exceto quanto por”, incluída no parágrafo opinião. Sendo os demais
parágrafos iguais (LINS, 2017).
Cabe ressaltar que o motivo da ressalva precisa ser destacado no parágrafo
base para opinião com ressalva ou, também, pode ser referenciado para uma
nota explicativa das demonstrações contábeis (LINS, 2017). Vejamos um
exemplo, no Quadro 4.6, de um relatório sobre as demonstrações contábeis.
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Quadro 4.6 Exemplo de relatório com opinião modi�cada. Ressalva 
Fonte: (CONSELHO, 2016 apud LINS, 2017, p. 283).
O Relatório Adverso diferencia-se do relatório sem opinião somente pela
expressão “não apresentam adequadamente”, inserida no parágrafo opinião e
evidenciada no parágrafo base para opinião adversa. Os demais parágrafos
são semelhantes (LINS, 2017). Já no caso do Relatório de Abstenção de
Opinião, a expressão empregada, de forma geral, é “não expressamos uma
opinião sobre as demonstrações contábeis” (LINS, 2017).
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Tanto o auditor como o cliente-auditado têm obrigações e responsabilidades
perante todos os stakeholders. Um primeiro e fundamental ponto a ser destacado é
o fato de que as demonstrações contábeis são de propriedade e responsabilidade
exclusiva do auditado e que este, por conseguinte, é o responsável direto por tudo o
que nela conste ou que porventura seja omitido por qualquer motivo. (LINS, 2017,
p. 17)
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Paulo: Atlas, 2017..
A partir do nosso material de estudos, considerando o relatório e o parecer de
auditoria, assinale a alternativa correta.
a) Pode-se afirmar que a avaliação dos pontos observados está relacionada às reclassificações
nas demonstrações contábeis.
b) A discussão junto à empresa auditada deve ser realizada antes dos ajustes e das
reclassificações terem sido examinados.
c) A determinação dos lançamentos contábeis a serem procedidos pela empresa auditada ocorre
antes da discussão junto à organização.
d) O ajustamento das folhas mestras de trabalho se refere ao livro de registro para apuração do
lucro ou prejuízo tributável da entidade auditada.
e) O ajustamento de folhas mestras de trabalho servem para iniciar o planejamento de auditoria.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Auditoria: Uma Abordagem Prática com
Ênfase na Auditoria Externa
Luiz dos Santos Lins
Editora: Atlas
ISBN: 978-85-97-01179-1
Comentário: este livro está sendo indicado pois utiliza
a mesma metodologia de aprendizagem que
comumente é empregada por grandes empresas de
auditoria independente a nível mundial, abordando os
tipos de auditoria, interna e externa, bem como as
responsabilidades de um auditor externo e também da
empresa auditada.
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FILME
Um Sonho de Liberdade
Ano: 1997
Comentário: este �lme está sendo indicado pois
apresenta o poder do contador e da contabilidade de
realizar tanto coisas boas como ruins. O �lme narra a
importância da pro�ssão contábil por meio de um
contador que está preso e consegue adquirir a
con�ança das autoridades do presídio ao fazer a
declaração do Imposto de Renda de cada uma, bem
como controlar suas contas pessoais.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, você teve a oportunidade de conhecer os aspectos que
envolvem a auditoria das contas patrimoniais, os principais modelos
burocráticos dos papéis de trabalho das contas do PL, bem como
compreender o programa de trabalho delas. Abordamos as questões voltadas
para o programa de auditoria das contas de resultado e realizamos análise e
veri�cação das contas de receitas e despesas. Além disso, pudemos observar
a estrutura dos papéis de trabalho do auditor na auditoria das contas de
resultado, e nesse sentido, vimos a etapa de �nalização da auditoria, em que
tratamos das orientações para auditoria, das representações formais, do
parecer e do relatório de auditoria.
referências
Referências Bibliográ�cas
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 580 (R1). Representações
Formais. Brasília, 2016. Disponível em:
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2016/NBCTA580(R1)> Acesso em: 28 jul. 2019.
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA580(R1)
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https://uniritter.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_690369_… 52/52
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TA 700. Formação da
Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as
Demonstrações Contábeis. Brasília, 2016. Disponível em:
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2016/NBCTA700. Acesso em: 28 jul. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG 24 (R2) - Evento
Subsequente. Brasília, 2017. Disponível em:
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2017/NBCTG24(R2)&arquivo=NBCTG24(R2).doc. Acesso em: 28 jul.
2019.
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Auditoria contábil: teoria e prática. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2019.
JARDINS DE SOFIA. Um sonho de liberdade - trailer legendado pt br. 2012.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3n82KaVLSn8. Acesso em:
31 jul. 2019.
LINS, L. S. Auditoria: uma abordagem prática com ênfase na auditoria
externa. São Paulo: Atlas, 2017.
IMPRIMIR
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTA700
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2017/NBCTG24(R2)&arquivo=NBCTG24(R2).doc
https://www.youtube.com/watch?v=3n82KaVLSn8

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