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Controledequalidade_Relatorio limpeza

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 
 
CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE SANEANTES 
 
EMPRESA: STARLUX IND.COM. DE MAT. DE LIMPEZA HIGIENE E 
CONSERVAÇÃO LTDA ME 
 
 
 
VITOR TROCCOLI RIBEIRO 
MATRÍCULA: 2010050622 
ORIENTADOR: PROF. DR. EVERALDO SILVINO DOS SANTOS 
SUPERVISOR: ADONAI NAGIB DE CARVALHO FRANÇA 
 
 
 
NATAL/RN 
MAIO DE 2015 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
DEQ 0537 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 
 
CONTROLE DE QUALIDADE NA PRODUÇÃO DE SANEANTES 
 
 
Relatório submetido à Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte como 
requisito para aprovação na disciplina Estágio 
Supervisionado (DEQ - 0537), referente ao 
estágio realizado pelo aluno Vitor Troccoli 
Ribeiro na empresa Starlux, durante o 
período de 01 de dezembro de 2014 a 19 de 
maio de 2015, sob a supervisão do 
Engenheiro Químico Adonai Nagib de 
Carvalho França e orientado pelo Prof. Dr. 
Everaldo Silvino dos Santos. 
 
 
 
 
 
 
NATAL/RN 
MAIO DE 2015
3 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 À minha família pela base que me foi dada e pelo apoio e incentivo desde 
o início da graduação. 
 Ao meu orientador, Prof. Dr. Everaldo Silvino dos Santos, pelo suporte no 
pouco tempo que lhe coube, pelas suas sugestões, incentivos e apoio. 
 Ao supervisor, Engenheiro Químico Adonai Nagib de Carvalho França por 
todos os aprendizados, conhecimentos e orientações que foram me passados durante 
o meu estágio. 
 À empresa Starlux, que me recebeu de portas abertas nessa experiência 
fantástica. 
 À minha amiga Bhianca Lins, pela orientação que me foi passada para que 
eu pudesse começar o estágio bem preparado. 
 Aos meus amigos do WHTC, pelos vários bailinhos que ocorreram e que 
continuam acontecendo, que nossa amizade seja eterna. 
 E por fim, a Deus, por minha vida, família e amigos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
AGRADECIMENTOS...................................................................................................3 
1. RESUMO................................................................................................................5 
2. A EMPRESA...........................................................................................................6 
2.1. A STARLUX..................................................................................................6 
2.2. OS PRODUTOS DA STARLUX....................................................................7 
2.3. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA STALUX.......................................8 
2.3.1. Administração.........................................................................................9 
2.3.2. Secretaria Administrativa........................................................................9 
2.3.3. Setor de Vendas.....................................................................................9 
2.3.4. Departamento Financeiro.....................................................................10 
2.3.5. Produção..............................................................................................10 
2.3.6. Controle de Qualidade..........................................................................11 
2.3.7. Expedição/Transporte...........................................................................11 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................................................12 
3.1. RECEBIMENTO E INSPEÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS E 
EMBALAGENS............................................................................................12 
3.2. CONTROLE DE QUALIDADE DO RECEBIMENTO DE EMBALAGENS...14 
3.3. LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE....................................17 
3.3.1. Análises realizadas para o controle de qualidade................................17 
3.3.2. Testes de estabilidade e “Shelf Life”....................................................20 
3.4. CALIBRAÇÃO DAS BALANÇAS E DO pHMETRO ...................................21 
3.4.1. Calibração do pHmetro.........................................................................22 
3.4.2. Calibração das balanças.......................................................................22 
3.5. CONTROLE DE LIMPEZA..........................................................................23 
3.6. CONTROLE E EMISSÃO DE ORDENS DE PRODUÇÃO.........................24 
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................26 
5. SUGESTÕES........................................................................................................27 
6. REFERÊNCIAS....................................................................................................29 
7. ANEXOS .........................................................................................................30 
 
 
5 
 
1. RESUMO 
 
 Este relatório tem como principal objetivo relatar as atividades 
desenvolvidas pelo aluno de graduação em Engenharia Química Vitor Troccoli Ribeiro 
no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório realizado na empresa Starlux 
Indústria e Comércio Material de Limpeza Higiene e Consumo Ltda – EPP, localizada 
no município de Parnamirim – RN, no período compreendido entre 01/12/2014 e 
19/05/2015. 
 O estagiário atuou na área de Controle de Qualidade da empresa e realizou 
atividades que seguiram as regras e normas da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) com ênfase na Qualidade e Boas Práticas de Fabricação. O 
estágio promoveu a integração do estagiário com o ambiente industrial, o que é de 
grande importância para o aprendizado profissional e pessoal para a formação do 
Engenheiro Químico. 
 As atividades realizadas pelo estagiário foram o recebimento e inspeção de 
matérias-primas e embalagens, o controle de qualidade do recebimento de 
embalagens, análises realizadas no laboratório de controle de qualidade, calibração 
de balanças e pHmetro, controle de limpeza e controle e emissão de ordens de 
produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Figura 1 - Logomarca da Starlux 
2. A EMPRESA 
 
2.1. A STARLUX 
 
A empresa Starlux Indústria e Comércio Material de Limpeza Higiene 
Consumo Ltda – EPP está localizada na rua José Ferreira de Lima, 11 – L633 Q44 – 
Emaús – Parque Industrial I, no município de Parnamirim, RN. Ela desenvolve 
atividades de produção, armazenagem e distribuição de produtos saneantes 
domissanitários e está sob a responsabilidade do Engenheiro Químico Adonai Nagib 
de Carvalho França. 
A empresa foi fundada em 1998 e conta com uma área total de 380,12 m2 
dividida em dois pavimentos que abrigam a recepção, secretaria administrativa, 
escritório, laboratório de controle de qualidade, sala de pesagem, produção e as áreas 
de recebimento, armazenamento, expedição e resíduos gerados. A Starlux opera suas 
atividades de produção seguindo sempre as Boas práticas de Fabricação e Controle, 
atuando com responsabilidade no intuito de preservar o meio ambiente, a segurança 
de seus processos, a saúde e segurança dos seus colaboradores, manipuladores e 
clientes. 
A fábrica possui um quadro de seis funcionários responsáveis pela 
produção, dos quais têm-se um fabricador, um auxiliar de fabricação, um envasador, 
um rotulador, um embalador e um chefe de produção. Na parte administrativa, são 
sete funcionários. 
A logomarca da empresa está representada, na Figura 1, abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.2. OS PRODUTOS DA STARLUX 
 
De acordo com a Anvisa/MS, saneantes domissanitários são substâncias 
ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfecção domiciliar, em 
ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamentode 
água, compreendendo: detergentes, desinfetantes, desodorizantes, amaciantes, 
ceras, polidores, entre outros. 
A Starlux possui mais de uma centena de produtos, sendo todos saneantes 
líquidos destinados à limpeza e conservação de objetos e ambientes. São produzidos 
na fábrica, por exemplo, detergentes, desinfetantes, amaciantes, ceras líquidas, 
sabonetes líquidos, etc. A Figura 2 abaixo ilustra um banner com alguns dos produtos 
da empresa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Produtos da Starlux 
8 
 
2.3. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA STARLUX 
 
A empresa é dividida em sete setores os quais são subordinados à gerência 
da Starlux, em que cada setor possui diferentes funções. Na Figura 3 abaixo, pode-se 
observar o organograma da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração 
Secretaria 
Administrativa 
Setor de Vendas 
Departamento 
Financeiro 
Produção 
Controle de 
Qualidade 
Expedição/Transporte 
Figura 3- Organograma da Starlux 
9 
 
2.3.1. Administração 
 
O objetivo da Administração da Starlux é a adequação normativa das 
práticas industriais nos processos de produção, armazenagem e distribuição dos 
produtos de limpeza, sempre seguindo as Boas Práticas de Fabricação e Controle 
(BPF) de saneantes, que são fornecidos pela Anvisa, agindo com responsabilidade 
no intuito de preservar o meio ambiente e a segurança de seus processos, garantindo 
a saúde e o bem estar de seus funcionários e clientes. 
Para isso, a administração é encarregada de elaborar os procedimentos 
necessários para o cumprimento das BPF, os quais focam-se em ações preventivas 
e/ou corretivas. 
 
2.3.2. Secretaria administrativa 
 
É responsável pelo planejamento diário dos pedidos a serem repassados à 
fabricação, além da elaboração das rotas diárias de entrega dos produtos e pelo 
pagamento dos funcionários. A secretaria administrativa também é responsável pela 
emissão de notas fiscais dos pedidos, uma vez que a empresa apresenta um processo 
produtivo caracterizado como descontínuo ou batelada, no qual a operação ocorre 
após um tempo determinado já que existem interrupções no processo. 
 
2.3.3. Setor de vendas 
 
O setor de vendas tem a função de divulgar e vender os produtos 
desenvolvidos pela Starlux. Além de programar, controlar e executar as atividades de 
faturamento e de expedição de produtos da empresa, desenvolvendo e mantendo um 
sistema de controle e registro de resultados e receitas comerciais. 
 
 
10 
 
2.3.4. Departamento financeiro 
 
É a unidade administrativa responsável pelos fluxos monetários derivados 
da atividade operacional da empresa, em termos de suas respectivas ocorrências no 
tempo. São desempenhadas por este setor as seguintes atividades: elaboração de 
romaneios e emissão de boletos bancários. 
 
2.3.5. Produção 
 
O setor de produção pode ser chamado de o coração da empresa, pois ele 
é responsável por todo o funcionamento da fábrica, desde o recebimento da matéria-
prima até a estocagem de produtos acabados. São 5 unidades ligadas à produção, 
que são: 
 Estoque de matéria-prima; 
 Fabricação; 
 Envasamento; 
 Rotulagem e embalagem; 
 Estocagem; 
Todo o processo é gerenciado pelo chefe de produção e pelo estagiário de 
Engenharia Química, que são subordinados ao Engenheiro Químico responsável. 
Estoque de matéria-prima: é a unidade responsável pelo recebimento e 
armazenagem das matérias-primas e das embalagens que serão utilizadas no 
processo de produção dos saneantes. 
Fabricação: é a unidade que tem como objetivo produzir todos os produtos 
acabados oferecidos aos clientes, obedecendo às boas práticas de fabricação e 
seguindo um processo de garantia de qualidade. 
Envasamento: é a unidade responsável por acondicionar todos os produtos 
acabados em embalagens plásticas com seu volume definido de acordo com os 
produtos oferecidos ao mercado pela empresa. 
11 
 
Rotulagem e embalagem: é nesta unidade que haverá a verificação se a 
quantidade de produtos envasados e de rótulos está de acordo com a ordem de 
produção. Haverá o processo de rotulagem, que terá a impressão do lote e da data 
de fabricação do produto no rótulo e a sua colagem nas bombonas. Também será 
neste setor que o produto finalizado será embalado utilizando caixas de papelão ou 
embalagem com plástico termoencolhível. 
Estocagem: esta unidade será responsável por separar os produtos 
finalizados, a fim de estocá-los na empresa. 
 
2.3.6. Controle de qualidade 
Este setor constitui o laboratório de análises físico-químicas da indústria, o 
qual é responsável pela avaliação da qualidade dos produtos fabricados, 
enquadrando-os dentro das especificações necessárias à comercialização 
estabelecidas pela Anvisa, através de um conjunto de análises, que são: 
 Verificação de pH; 
 Determinação da densidade; 
 Determinação da viscosidade; 
As análises são feitas pelo estágio, pelo chefe de produção e por um 
funcionário treinado para tal tarefa. 
O controle de qualidade dos produtos visa a otimização do processo 
produtivo, diminuição de custos e desperdícios e aumento de rentabilidade. 
Além dos produtos fabricados na Starlux, o laboratório tem por obrigação, 
analisar as mercadorias recebidas e aprová-las para que possam ser utilizadas pelos 
fabricadores. 
 
2.3.7. Expedição/Transporte 
Setor no qual os produtos serão separados de acordo com os pedidos, 
conferidos e encaminhados para o cliente. 
 
12 
 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
O estágio supervisionado obrigatório realizado na Starlux é organizado de 
tal maneira que o estagiário participe de todas as atividades relacionadas à produção 
de saneantes com foco no controle de qualidade da fábrica, seguindo as regras da 
Anvisa com o auxílio do Manual de Boas Práticas de Fabricação e Controle. 
O estagiário recebeu um programa de treinamento, antes de iniciar suas 
atividades, com a finalidade de facilitar a adaptação do mesmo às normas internas da 
empresa e segurança da fábrica, facilitando a interação com os funcionários e com a 
rotina da empresa. 
 
3.1. RECEBIMENTO E INSPEÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS E 
EMBALAGENS 
 
O procedimento de recebimento e inspeção é realizado toda vez que a 
empresa adquirir materiais e produtos para execução de suas atividades. Os 
responsáveis pela realização deste procedimento são o estagiário ou o chefe de 
produção. Toda e qualquer mercadoria só poderá ser adquirida pela empresa se os 
mesmos estiverem em conformidade com todos os documentos (Certificado de 
Análise, Ficha Técnica, Nota Fiscal e Rotulagem) exigidos pela legislação vigente. 
Os produtos e materiais que não atendam aos requisitos preestabelecidos 
são claramente identificados, com a colocação da etiqueta “NÃO CONFORME” e 
segregados para área específica com identificação semelhante. O Administrador 
decide o curso da ação a ser seguida quanto a sua devolução ou utilização. 
O procedimento utilizado para o recebimento e inspeção de matéria-prima, 
equipamento e utensílio, são realizados conforme segue abaixo: 
a) Na chegada do produto, verificar se o mesmo possui os documentos 
exigidos pela legislação vigente; 
b) Verificar se todas as embalagens estão íntegras; 
13 
 
c) Confrontar, em seguida, toda documentação com a mercadoria 
adquirida; 
d) Preencher, em seguida, a ficha de recebimento e controle, com os 
dados solicitados pela mesma. O registro terá os seguintes dados: 
 
I. Número de controle; 
II. Data da entrada; 
III. Data de fabricação, validade e número de lote do produto; 
IV. Quantia fornecida; 
V. Dados do fornecedor 
. 
e) Aprovar e rotular a mercadoria adquirida com os dados colhidos da ficha 
do item d), para em seguida armazená-los em “área de quarentena de 
matéria-prima”; 
f) Após conferência da qualidade, observação da qualidade e aspecto do 
material adquirido, o mesmo é levadopara a área de armazenamento 
de matéria-prima; 
g) No caso de embalagens estas poderão ter certificados internos de 
qualidade, baseados em padrões definidos pela empresa e lançados 
nas especificações da matéria-prima. 
 
Todos os produtos liberados pela inspeção deverão ser armazenados 
conforme áreas designadas para cada classe de produto. As áreas contêm uma boa 
circulação, estrados, ventilação e iluminação adequadas. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Na Figura 4, abaixo, pode-se observar o modelo da ficha de aprovação de 
matérias-primas e embalagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2. CONTROLE DE QUALIDADE DO RECEBIMENTO DE EMBALAGENS 
 
O controle de qualidade do recebimento de embalagens tem como objetivo 
garantir a qualidade das mesmas recebidas de acordo com as especificações 
informadas pelo fornecedor no certificado de qualidade. A sua função é de garantir 
que todos os padrões de resistência à pressão e queda de embalagens sejam 
obedecidos com a finalidade de evitar ao máximo o recebimento de embalagens 
avariadas e/ou sem resistência no processo de fabricação. 
O procedimento é realizado pelo estagiário ou pelo chefe de produção e 
segue o fluxo abaixo: 
a) Recebimento da mercadoria: Deve-se receber a mercadoria e conferir 
toda a documentação segundo o procedimento descrito em 3.1; 
NOME
CÓDIGO
DATA DE ENTRADA
FABRICAÇÃO
VALIDADE
LOTE
QUANTIDADE
FORNECEDOR
NOTA FISCAL
QUÍMICO
RESPONSÁVEL Adonai Nagib de C. França
CRQ/RN 15.300.072
 FICHA DE RECEBIMENTO DE MERCADORIA
APROVADO
Figura 4- Ficha de aprovação de matérias-primas e embalagens 
15 
 
b) Registro de informações: Deve-se registrar na ficha de recebimento os 
dados referentes à documentação, além do total de embalagens e do 
número de embalagens por fardo; 
c) Pesagem: Para descobrir a massa de uma garrafa, dez unidades da 
mesma são pesadas, a massa total será dividida por 10. Após isso 
pesa-se o fardo todo e divide-se a massa total pela massa de uma 
garrafa encontrada anteriormente, assim pode-se conferir se os valores 
que do fornecedor são válidos e coerentes; 
d) Análise visual dos lotes: Em cada fardo é observado e anotado a 
quantidade de embalagens contidas no mesmo, de tal forma que o 
número de garrafas para inspeção (NGI) é encontrado de acordo com 
fórmula NGI = √𝑛 + 1, onde “n” é o número de garrafas no fardo. Além 
disso, uma inspeção visual é feita nas embalagens selecionadas a fim 
de verificar a qualidade da mesma com relação a sua definição, 
geometria e qualidade do material; 
e) Teste de resistência e queda: As embalagens que serão analisadas são 
cheias com água e 2 testes de resistência são realizados: 
 
I) Resistência à pressão: As embalagens cheias com água e tampadas 
são pressionadas com a mão constantemente, no seu centro, por 
um tempo de 10 segundos, observando-se se houve ou não rupturas 
ou aparecimento de furos ou vazamentos; 
II) Resistência a quedas: As embalagens cheias de água e tampadas 
são soltas a uma altura de 1 metro do solo, observando-se se houve 
quebra da embalagem. 
A Starlux aceita uma margem de erro de apenas 5% para estes ensaios. 
f) Conformidade: Observa-se se as embalagens estão dentro da margem 
de erro aceitável, anotando-se na ficha e registrando se está 
“APROVADO” ou “REPROVADO”; 
g) Caso esteja “APROVADO”, a embalagem segue para o setor de 
estoque e embalagens devidamente aprovada. No caso da embalagem 
ser avaliada como “REPROVADO”, deve-se entrar em contato com o 
fornecedor para devolução e troca da mercadoria. 
16 
 
Segue abaixo, na Figura 5, o modelo do relatório de análise de embalagem 
e o certificado de análise de embalagens (Figura 6) que será lançado no estoque no 
sistema da empresa: 
 
 
 
 
EMBALAGEM : COD.:
NGI = √n + 1 = + 1 = Embalagens p/ análise DATA :
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
 AP: APROVADO RE: REPROVADO 
 RESULTADO (SAT /NSAT) RESP. CONTROLE DE QUALIDADE:______________________
 DATA LIBERAÇÃO: QUÍMICO RESPONSÁVEL:_____________________________
 Adonai Nagib de C. França
 CRQ/RN 15.300.072
 RELATÓRIO DE ANÁLISE DE EMBALAGEM
A N Á L I S E S
DESCRIÇÃO
Análise Visual:
Teste de Resist. a Pressão
Teste de Resist. a Queda:
Figura 5- Relatório de análise de embalagem 
 Produto: Lote Nº:
 Espessura ( mm )
 Altura ( cm )
 Diâmetro ( cm ) / Área ( cm )
 Data: Analista:
 Resistência a estanqueidade
 Peso Médio ( g )
 Resistência ao impacto
ANÁLISE FÍSICA
TESTES ESPECIFICAÇÕES RESULTADOS
 Aspecto
 Cor
 Capacidade Volumétrica
 Fornecedor: 
CERTIFICADO DE ANÁLISE DE PRODUTO
 Matéria Prima
Figura 6- Certificado de análise de embalagens 
17 
 
3.3. LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE 
 
A função do estagiário no laboratório de controle de qualidade é de analisar, 
de acordo com ensaios pré-definidos pela Anvisa, as amostras recolhidas no processo 
de fabricação de todos os produtos desenvolvidos na fábrica e compará-las com as 
fichas técnicas dos mesmos, aprovando ou não o produto para ser envasado. 
O estagiário foi treinado para conhecer os equipamentos utilizados na 
análise laboratorial, como béqueres, provetas, pHmetro, densímetro, Copo Ford, etc. 
 
3.3.1. Análises realizadas para o Controle de Qualidade 
 
O laboratório de Controle de Qualidade recebe da fabricação uma amostra 
de 500mL de todos os produtos fabricados para serem analisados. Os procedimentos 
de análises realizados para aprovação da qualidade dos produtos são: 
a) Verificação de pH: 
I. Deve-se recolher 30mL da amostra recém chegada ao laboratório; 
II. Em seguida, retira-se a tampa de proteção do eletrodo, que mantém 
o mesmo úmido com solução de KCl. Feito isso, o eletrodo é lavado 
com água e limpo com papel macio até está pronto para fazer a 
leitura da pequena amostra; 
III. Analisam-se os resultados obtidos verificando se o valor encontrado 
está na faixa específica de cada produto. Se o mesmo estiver, os 
resultados são anotados na ficha de análise; 
IV. Os produtos “reprovados” retornam para a fabricação, são corrigidos 
e posteriormente, retornam ao laboratório de Controle de Qualidade 
para serem analisados novamente, seguindo o mesmo fluxo 
anterior. 
 
 
 
 
18 
 
b) Verificação do pH a uma solução de 1%: 
I. Adiciona-se a um balão volumétrico de vidro de 100mL com uma 
pipeta graduada, 1mL do produto fabricado a ser analisado; 
II. Em seguida, completa-se o volume do balão com água até atingir a 
marca indicadora de volume zerado. Deve-se fechar e agitar um 
pouco; 
III. Em seguida, realiza-se o mesmo procedimento descrito da análise 
do pH com a solução de 1% preparada. 
 
c) Determinação da densidade: 
I. Coloca-se toda a amostra de 500mL no interior de uma proveta 
limpa; 
II. Posteriormente, introduz-se o densímetro de leitura direta, à 
temperatura de 25ºC, deixando-o por alguns segundos até 
estabilizar o nível do líquido. É observada a sua densidade no nível 
do líquido com sua marcação; 
III. Verifica-se o valor encontrado e se faz as devidas anotações dos 
resultados; 
IV. Este método é realizado para os produtos de forma física líquida e 
pastosa. 
 
d) Determinação de viscosidade: 
A viscosidade é determinada com o auxílio do copo Ford, de acordo 
com os seguintes passos: 
I. Retira-se da amostra de 500mL do produto fabricado, 100mL 
medidos com uma proveta graduada do mesmo volume do produto 
a ser analisado; 
II. A amostra precisa ser homogênea e livre de qualquer corpo 
estranho; 
III. Deve-se separar o copo Ford adequado para o produto que será 
analisado especificado na sua ficha técnica; 
IV. Separa-se o cronômetro para medida do tempo de escoamento em 
segundos; 
19V. Adiciona-se o produto a ser analisado ao interior do copo Ford 
fechando com o dedo seu furo inferior; 
VI. Deve-se zerar a parte superior com o auxílio da placa de plástico a 
fim de nivelar o líquido e zera-se o cronômetro digital; 
VII. Ao se retirar o dedo do furo inferior do copo Ford, aciona-se o 
cronômetro observando o escoamento do líquido, parando o 
cronômetro quando o escoamento encerrar ou respingar; 
VIII. O resultado obtido é anotado na ficha de análise, “arredondando” os 
valores para segundo; 
 
Os valores obtidos nas análises são comparados com os padrões descritos 
na ficha técnica de cada produto, onde o mesmo é aprovado ou reprovado, nesse 
segundo caso, retorna à produção, onde é feita as correções e posteriormente retorna 
ao laboratório de análise para passar por todas as análises de qualidade, novamente, 
até ser aprovado. 
A Starlux aceita uma margem de erro de apenas 5% para estes ensaios. 
Após as análises e a devida aprovação dos produtos, o mesmo é guardado em um 
retém de 100mL e armazenado no interior do laboratório por 12 meses, a partir da 
data de sua fabricação. Eles são devidamente rotulados para, posteriormente, 
realização de teste de prateleira (“shelf life”) e de estabilidade. 
 
 
PRODUTO:
LOTE: CÓDIGO: DATA:
VALOR ESPERADO A1 A2 A3 MÉDIA
RESULTADO: (SAT/NSAT) RESP. ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA: ______________________________
DATA LIBERAÇÃO: RESP. SETOR DE FABRICAÇÃO: ________________________________
QUÍMICO RESPONSÁVEL: _____________________________________
Adonai Nagib de C. França - CRQ/RN 15.300.072
Viscosidade
Aspecto Fisico
 Legenda: AP: APROVADO - RE: REPROVADO - COR: CORREÇÃO - SAT: SATISFAÇÃO - NSAT:NÃO SATISFEITO
RELATÓRIO DE ANÁLISE QUÍMICA
DESCRIÇÃO
pH prod.Puro (T ºc )
pH prod. Sol. a 1%
Densidade (g/mL)
RESULTADO (AP/RE/COR)
Figura 7- Relatório de análise química 
Figura 7- Relatório de análise química 
20 
 
3.3.2. Testes de estabilidade e tempo de prateleira (“Shelf Life”) 
 
O tempo de prateleira (“shelf life”) é o tempo que um produto pode ser 
armazenado em condições apropriadas enquanto mantém a sua ótima segurança e 
qualidade. É através dele que pode-se estabelecer uma data de validade para os 
produtos. Análises de pH, viscosidade, densidade, aspecto físico e cheiro são 
realizadas mensalmente em alguns produtos para verificar quanto tempo depois de 
sua produção, o produto ainda pode ser utilizado com qualidade e segurança. 
Os produtos domissanitários desenvolvidos na Starlux apresentam 12 
meses de validade. De todo produto fabricado, uma alíquota de 100mL é retirada para 
ficar armazenada no laboratório por 12 meses. 
A estabilidade dos produtos saneantes depende de fatores ambientais e 
fatores químicos. Temperatura, luz, umidade e condições de armazenamento são 
alguns dos fatores ambientais. Já o tipo e propriedade dos materiais das embalagens 
utilizadas, propriedades físicas e químicas das substâncias ativas e demais 
componentes da formulação são alguns dos fatores químicos que influenciam na 
estabilidade. 
O procedimento de estudo da estabilidade é realizado após 12 meses de 
fabricação dos produtos, a fim de obter informações sobre a estabilidade, 
características físico-químicas e biológicas dos saneantes produzidos, quanto aos 
limites previamente especificados, visando estabelecer ou confirmar seu prazo de 
validade projetado e período de utilização em embalagem e condições de estocagem 
determinadas. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Abaixo, na Figura 8, apresenta-se o modelo do relatório de estabilidade: 
 
 
3.4. CALIBRAÇÃO DAS BALANÇAS E DO pHMETRO 
 
A calibração de um equipamento é um procedimento de fundamental 
importância, pois irá estabelecer a relação entre os valores indicados pelo instrumento 
de medição e os valores correspondentes às grandezas estabelecidas padrões. 
Através da inspeção dos equipamentos, deve-se analisar as condições do estado 
destes e solicitar a manutenção dos mesmos se necessário, de acordo com as 
especificações do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia 
(INMETRO). 
Na Starlux, o estagiário é responsável pela calibração do pHmetro do 
laboratório de controle de qualidade e pelas balanças que se encontram tanto no 
laboratório quanto na produção. 
Figura 8- Relatório de teste de estabilidade 
22 
 
3.4.1. Calibração do pHmetro 
 
 A calibração do equipamento deve ser feita periodicamente e pode ser feita 
de duas formas: utilizando a calibração com a solução tampão pH=4 ou pH=10 ou 
utilizando a calibração com dois pontos, o da solução tampão pH=7 e pH=4 ou o da 
solução tampão pH=7 e pH=10. 
a) Deve-se, primeiramente, lavar o eletrodo com água destilada e depois secar 
com um papel bem macio, pois o eletrodo é bastante sensível ao atrito; 
b) Coloca-se certa quantidade da solução tampão pH=4 ou pH=10 no interior de 
um béquer pequeno (30mL) e se introduz o eletrodo dentro dele, não deixando 
encostar no fundo do béquer; 
c) Liga-se o pH metro na tomada, coloca-se o seletor de medição na posição 
temperatura, liga-se a chave liga/desliga, deixa-se estabilizar por alguns 
segundos e passa-se o seletor de medição para a posição de leitura do pH; 
d) Utilizando o auxílio do botão de ajuste (“sloope”), regula-se o pH da leitura com 
o pH da solução; 
e) Em seguida, deve-se retornar o seletor do aparelho para a posição da 
temperatura, desliga-se a chave liga/desliga e lava-se o eletrodo com água 
destilada, secando em seguida; 
f) O eletrodo quando não estiver em uso, deve estar mergulhado em uma solução 
de KCl molar para conservação do mesmo. 
g) Para as demais soluções tampão, utiliza-se o mesmo procedimento. 
 
 
3.4.2. Calibração das balanças 
 
O objetivo deste procedimento é aferir e conferir os valores padrões de 
pesagem de cada balança, utilizando pesos padrões certificados pelo INMETRO de 
50g, 500g, 1Kg, 5Kg. Dependendo do tipo da balança, sabe-se que pesos vão ser 
usados. 
 
23 
 
Na Starlux utiliza-se 3 tipos de balança: uma de 150kg, outra de 10kg e 
outra de 6 Kg. 
a) Na balança de 150kg, coloca-se o peso de 5kg, aguarda-se 
estabilizar, faz-se a leitura e anota-se os dados. Retira-se o peso de 5Kg e 
repete-se o mesmo procedimento para o peso de 1Kg; 
b) Nas balanças de 6Kg e 10Kg, coloca-se o peso de 500g, 
aguarda-se estabilizar, faz-se a leitura e anota-se os dados. Retira-se o peso 
de 500g e repete-se o procedimento com o peso de 50g. 
Caso alguma aferição não esteja conforme, deve-se solicitar 
imediatamente a assistência técnica da balança para conserto e aferição. Todos os 
resultados obtidos devem ser registrados em uma ficha de controle de calibração e 
arquivados na empresa. Esses procedimentos de calibração devem ser realizados a 
cada 90 dias. 
 
3.5. CONTROLE DE LIMPEZA 
 
O ambiente de produção deve sempre estar devidamente limpo e 
organizado. A área de produção deverá ser ampla, ventilada e iluminada. Cada 
funcionário deve prezar pela limpeza e organização, seja esse ambiente produtivo ou 
não, para se manter um ambiente adequado para o trabalho. 
A empresa aplica procedimentos para limpeza e desinfecção nas suas 
dependências conforme exigências com o intuito de assegurar a qualidade de seus 
produtos e se obter um ambiente de trabalho de boa qualidade. 
Estes procedimentos são realizados periodicamente e supervisionados 
pelo estagiário. O mesmo é responsável por colocar em cada setor da fábrica uma 
ficha de controle de limpeza mensal, na qual os funcionários que trabalham nos seus 
respectivos setores devem se responsabilizar por fazer a limpeza e registrá-la. O 
estagiário faz a supervisão visual e das fichas para que as mesmas estejam 
devidamente assinadas. 
24 
 
A limpeza da administração e do laboratório é realizada quando necessário, 
porém a limpeza do setor de fabricação e envase, rotulagem, expedição e estoque e 
vestuário e refeitório devem ser limpos duas vezesao dia, no final do expediente 
matutino e vespertino. 
 
3.6. CONTROLE E EMISSÃO DE ORDENS DE PRODUÇÃO 
 
As ordens de produção são fichas desenvolvidas pela Starlux que reúnem 
um resumo de todas as etapas que o produto passa desde a sua fabricação até sua 
estocagem, bem como informações importantes sobre cada procedimento de 
produção de um produto, quantidades de matérias primas, lote, volume produzido, 
quantidade de bombonas, quantidade de caixas. 
As ordens de produção relacionam todos os componentes e etapas de 
fabricação determinadas pela sua estrutura. É de responsabilidade do estagiário, a 
emissão destas ordens baseado nos pedidos solicitados pela administração, assim 
como o controle delas durante todo o processo de produção. Há um controle diário de 
ordens de produção, em que o estagiário assim que emitir a ordem de produção, deve 
anotar os dados correspondentes a mesma. O estagiário sempre deve fiscalizar para 
saber em qual setor da fábrica está a ordem de produção de um determinado produto. 
Além disso, é de responsabilidade do estagiário conferir os procedimentos descritos 
nas ordens com o relatório de procedimento aprovado pela Anvisa para cada produto. 
O fluxo das ordens de produção é o seguinte: 
1º) A administração solicita as ordens de acordo com os pedidos. 
2º) O estagiário emite e entrega as ordens ao fabricador, que inicia a 
produção. 
3º) A ordem é entregue ao estagiário para que o mesmo faça a análise 
físico-química do produto no laboratório de controle de qualidade. 
4º) Após aprovação do produto, o estagiário entrega a ordem ao envasador, 
para que o produto seja envasado. 
25 
 
5º) Após o envase, o envasador entrega a ordem de produção para o 
rotulador para que haja a rotulagem do produto. 
6º) A ordem de produção segue para a quarentena de produtos acabados, 
onde os produtos acabados seguem para o estoque. 
7º) A ordem de produção irá retornar ao estagiário para conferência de 
assinaturas e controle. 
8º) A ordens de produção, então, serão arquivadas por 12 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
4. CONCLUSÃO 
 
A produção de saneantes na empresa Starlux é um processo simples, 
envolvendo apenas mistura das matérias-primas, que irão reagir até originarem os 
produtos finalizados. 
Mesmo com esta simplicidade, o estágio supervisionado na Starlux foi 
muito importante para o desenvolvimento profissional e pessoal do estagiário, onde o 
mesmo adquiriu experiência e aprendizado, aprendendo a se relacionar com os 
colegas de trabalho, cumprir prazos e normas e aprender todo o funcionamento de 
uma fábrica de pequeno porte, desde o recebimento de pedidos até a expedição dos 
produtos acabados. 
Com a principal atividade do estágio, o laboratório de controle de qualidade, 
foi possível entender melhor os mecanismos de manutenção da qualidade dos 
produtos, bem como os procedimentos e métodos necessários para que o produto 
adquirisse o nível de confiança necessário para ser repassado ao consumidor. 
Como o processo de produção dos produtos domissanitários é bem 
simples, o estagiário apenas viu na prática a utilização das disciplinas de Qualidade e 
Segurança na Indústria Química e das disciplinas experimentais dadas ao longo do 
curso, como por exemplo Química Experimental. O fato de o estagiário já ter tido 
experiência em iniciação científica, na UFRN e na Lakehead University, foi de grande 
importância, pois o estagiário já conhecia muitos dos procedimentos utilizados no 
laboratório de controle de qualidade, como utilização do pHmetro, calibração de 
equipamentos, densidade, etc. 
 
 
 
 
 
 
27 
 
5. SUGESTÕES 
 
Assim como a maioria das indústrias de pequeno porte, a Starlux possui 
dificuldades referentes a automação, equipamentos velhos e no tratamento de 
efluentes. No intuito de melhorar e otimizar o processo de produção de 
domissanitários na empresa, o estagiário propõe as seguintes sugestões: 
 Compra de equipamentos para o laboratório: Alguns dos 
equipamentos fundamentais para as análises no laboratório de 
controle de qualidade da empresa estão desgastados devido ao 
tempo e ao grande uso. Logo, a aquisição de um novo pHmetro, de 
novos copos Ford e de um picnômetro, iria resultar em uma melhora 
das análises, aumentando a confiabilidade e otimizando o tempo 
para analisar os produtos. 
 Automação do envasamento e da rotulagem: Dentre as etapas da 
produção, as que consomem a maior parte do tempo são as etapas 
de envasamento e rotulagem, pois elas são manuais. Logo, a 
compra de máquinas para envasar e rotular iria reduzir o tempo de 
produção, gerando lucro para a empresa. 
 Compra de novos motores de agitação: Os motores, utilizados nos 
tanques de mistura, servem para agitar e homogeneizar as matérias-
primas, que irão reagir até produzir o produto final. Eles estão bem 
velhos, muitos deles cheios de ferrugem. Deve-se comprar novos 
motores e revesti-los com uma tinta especializada contra corrosão. 
 Tratamento de efluentes: Os efluentes provêm das águas de 
lavagens dos tanques e misturadores de produção, recipientes 
utilizados na separação de matérias-primas e da lavagem do próprio 
piso da fábrica, onde ocorrem derramamentos de produtos. Sugere-
se a criação de uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) 
operada por processos físico-químicos de coagulação/floculação e 
adsorção por carvão ativado para que haja o acompanhamento e 
avaliação de parâmetros como o pH, DQO, DBO, fósforo total, 
28 
 
nitrogênio total, óleos e graxas, surfactantes, sólidos sedimentáveis 
e sólidos suspensos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) 
(Brasil). Orientações para os consumidores de saneantes - Anvisa. 2012. 
Disponível em: <www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2007/cartilhasan.pdf>. Acesso 
em: 06 de maio, 2015; 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. PORTARIA 327: 
Boas práticas de Fabricação. Brasil: Anvisa, 1997; 
EPP, Starlux Ind. e Com. Material de Limpeza Higiene e Cons. Ltda –
. MANUAL DA QUALIDADE E BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO. Parnamirim, 
Rn: Starlux, 2013; 
Peres, S. Técnicas aplicadas ao tratamento e redução dos efluentes 
líquidos de uma empresa de saneantes domissanitários. 2005. 112 f. Dissertação 
(Mestrado Profissional em Engenharia) – Escola de Engenharia, Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. 
RS, Secretaria Estadual da Saúde -. DIVISÃO DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA - NÚCLEO DE VIGILÂNCIA DE PRODUTOS. Disponível em: 
<www.saude.rs.gov.br/lista/.../Centro_Estadual_de_Vigilância_em_Saúde>. Acesso 
em: 06 de maio, 2015; 
SANEANTES CONCEITO/LEGISLAÇÃO/CLASSIFICAÇÃO. Disponível 
em : <http://anvisa.gov.br/saneantes/conceito.htm> 
 <http://anvisa.gov.br/saneantes/legis/especifica/registro.htm> 
 <http://avisa.gov.br/divulga/sentinelas/apostila-saneantes.doc>. 
Acesso em: 05 de maio, 2015. 
 
 
 
 
30 
 
7. ANEXOS 
STARLUX Ind e Com de Material de Limpeza,
Higiene e Conservação LTDA
CNPJ: 02.366.120/0001-32
Inscrição: 20.079.882-0
Emissão:
Data de Fabricação:
PRODUTO: VOLUME BOMBONA (mL):
CÓDIGO: VOLUME BOMBONA (L): 0
LOTE
CÓD: - CÓD: - CÓD: -
ROTULAGEM
Quilos
Quilos
Quilos
Quilos
Litros ( q.s.p )
HORA DATA RENDIMENTO %
FÓRMULA DE REPRODUÇÃO
Fab.: _____/______/_____
PROCEDIMENTO
Lote: _____________________
Fab.: _____/______/_____ Lote: _____________________
Lote: _____________________
Fab.: _____/______/_____ Lote: _____________________
Fab.: _____/______/_____
FABRICAÇÃO ACABAMENTO ENVASAMENTO EMBALAGEM
PLANOS DE FABRICAÇÃO
INICÍO: Hs.______:______
 VOL (L) QUANT. DE BB RÓTULOS (UNID)
ORDEM DE PRODUÇÃO 
CAIXAS OU BANDEJAS
 ITENS
VOL. PRODUZ. (L) QUANT. (BB) ASSINATURA
Figura 9- Ordem de produção (parte 1) 
31 
 
 
Produto: Código: Volume (L):
Data Fab.: N° Lote:Bombona (L): Validade:
* Fabricação: Operador:
( ) Ordem de Produção Início:
( ) Plaqueta de identificação no tanque de mistura Data:
( ) Matéria prima aprovada Término:
( ) Fórmula de Reprodução Data:
( ) Produto Fabricado dentro das especificações
( ) Encaminhado para Laboratório de Controle de Qualidade
* Laboratório de Controle de qualidade: Analista:
( ) Produto recebido para análise (amostra de 500 mL) Início:
( ) Análise de pH (puro e a 1% em solução aquosa) Data:
( ) Análise de Densidade Término:
( ) Análise de Viscosidade Data:
( ) Especificações do produto em ficha técnica
( ) Produto analisado
( ) Retem 100 mL
* Envasamento: Operador:
( ) Produto liberado para envase aprovado Início:
( ) Ordem de Produção Data:
( ) Embalagens aprovadas Término:
( ) Sistema de envasamento por lote a util izar Data:
( ) Verificação do rendimento
( ) Identificação do lote envasado em placa de identificação
* Rotulagem: Rotulador:
( ) Ordem de produção Início:
( ) Quantidade de Rótulos Data:
( ) Observação da data de fabricação, N° do lote e validade Término:
( ) Produtos a rotular separados em lote e identificados por plaqueta Data:
( ) Aplicação dos rótulos de acordo com o produto indicado
* Embalagem: Operador:
( ) Ordem de produção (Verificação do tipo de embalagem a acondicionar) Início:
( ) Quantidade total de embalagens do produto Data:
( ) Embalagem por lote para encaminhamento a quarentena de produtos acabados Término:
( ) Produtos encaminhados a quarentena de produtos acabados Data:
* Estoque de Produtos Acabados: Supervisor:
( ) Ordem de produção (Lote, Data de fabricação e Quantidade fabricada) Início:
( ) Produtos transferidos com via preenchida e assinada Data:
( ) Acondicionados em paletes de madeira Término:
Data:
_____________________________
Supervisor da Produção
_____________________________
Químico Responsável
SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE
VERIFICAÇÃO DE ITENS DE QUALIDADE
Figura 10- Ordem de produção (parte 2) 
32 
 
 
PRODUTO:
LOTE: CÓDIGO: DATA:
VALOR ESPERADO A1 A2 A3 MÉDIA
RESULTADO: (SAT/NSAT) RESP. ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA: ______________________________
DATA LIBERAÇÃO: RESP. SETOR DE FABRICAÇÃO: ________________________________
QUÍMICO RESPONSÁVEL: _____________________________________
Adonai Nagib de C. França - CRQ/RN 15.300.072
 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Starfresh
CÓDIGO VALOR
DATA: VISTO
 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Produto:
Código: Data de Fabricação:
Lote: Validade:
Quím. Resp.: Adonai Nagib de C. França
CRQ/RN 15.300.072
 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CÓDIGO
Volume das Bombonas: Litros
Lote:
Data de Fabricação:
DATA: VISTO
 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CÓDIGO
Volume das Bombonas: Litros
Lote:
Data de Fabricação:
DATA: VISTO
TRANSFERÊNCIA DE PRODUTO ACABADO
DISCRIMINAÇÃO
ENTRADA
Quantidade de caixas
RELATÓRIO DE ANÁLISE QUÍMICA
DISCRIMINAÇÃO
TRANSFERÊNCIA DE PRODUTO ACABADO
DISCRIMINAÇÃO
Viscosidade
Aspecto Fisico
RETEM 100mL
DESCRIÇÃO
pH prod.Puro (T ºc )
pH prod. Sol. a 1%
Densidade (g/mL)
 Legenda: AP: APROVADO - RE: REPROVADO - COR: CORREÇÃO - SAT: SATISFAÇÃO - NSAT:NÃO SATISFEITO
MOVIMENTO DE ALMOXARIFADO - SAÍDAS
RESULTADO (AP/RE/COR)
Starfresh
ENTRADA
Quantidade de caixas
Starfresh
Figura 11- Ordem de produção (parte 3) 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11- Ordem de Produção (Terceira parte) 
CÓDIGO FAB LOTE N° VOL. PROD ENTREGUE RECEBIDO
ENTREGUE- CHEFE DE PRODUÇÃO:_______________________ GARANTIA DE QUALIDADE:______________________
RECEBIDO- QUÍMICO RESPONSÁVEL:_____________________ PROPRIETÁRIO: ________________________________
 DATA: ____ /____ / ____
P R O D U T O QDE BB / EMB CONCL.
CONTROLE DIÁRIO DE ORDENS DE PRODUÇÃO
 MÊS: ____________________
Figura 12- Controle diário de ordens de produção 
Figura 13- Copo Ford utilizado na medição da viscosidade

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