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Bioisosterismo A estratégia do bioisosterismo no planejamento molecular de fármacos - Mudanças estruturais são necessárias para melhorar as propriedades físico-químicas sem causar alterações nas propriedades dos compostos protótipos; - O farmacoforo precisa ser mantido relativamente inalterado. - Isosterismo químico é a similaridade nas propriedades físico-químicas de ions, compostos ou elementos devido à similaridade de suas estruturas eletrônicas; - Esse conceito foi primeiro introduzido por átomos com propriedades eletrônicas parecidas. - Substituíção isostérica é a troca de um grupamento por outro com configurações estéricas e eletrônicas semelhantes; - Isso significa que a grande maioria dos isósteros possui volume molecular, número de átomos e disposição eletrônica semelhante. - Se um átomo ou grupo de átomos em uma molécula é substituído por seu isostero, as propriedades físico químicas do composto não mudam de forma significativa. - Isosteros químicos equivalentes podem ser utilizados para sintetizar diferentes compostos com as mesmas propriedades físico químicas. - O bioisosterismo é uma aplicação do isosterismo a sistemas biológicos que guia a modificação molecular de fármacos sem mudanças drásticas nas suas propriedades biológicas. - Bioisosterismo é, na verdade, uma substituíção isostérica em que se busca um melhoramento das propriedades do fármaco no qual se está realizando os experimentos de modificação molecular. - Obrigatoriamente, para ser considerado um bioisostero, o congênere produzido a partir da substituíção isostérica deve possuir a mesma ação biológica que o fármaco protótipo. - Se o composto modificado deve interagir com o mesmo alvo que o protótipo de origem para que se obtenha a mesma ação, então a modificação não pode ser muito drástica. - A razão para se fazerem modificações é a síntese de compostos similares que mantém a mesma atividade biológica, mas que apresentam melhoria nas propriedades físico-químicas. Qual seria a vantagem desse processo? - Pode-se obter um fármaco com a mesma ação terapêutica, contudo mais intensa, com menos efeitos colaterais, menos toxicidade, maior estabilidade e outras modificações benéficas. - Em alguns casos a motivação para o emprego do bioisosterismo resulta da necessidade de ultrapassar barreiras patentárias de determinada substância de interesse terapêutico.
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