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Fraturas do mmii 2- Alina Villela

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Parte 2
As lesões traumáticas do joelho são o “dia-a-dia” 
do esporte, principalmente o futebol. 
 
O joelho é a maior articulação do corpo humano e 
é formado pela tíbia (“planalto”) e côndilos 
femorais (“2 bolas”)→ instável aos traumas. 
A estabilidade é feita pelos ligamentos do joelho: 
▪ Ligamento cruzado anterior 
▪ Ligamento cruzado posterior 
▪ Ligamento colateral lateral e medial 
 
Ligamento colateral medial (losango com duas 
camadas) → preso ao menisco interno 
Ligamento colateral lateral (+ fino) → “recebe 
ajudinha do bíceps e da banda ileotibial”. 
Lesões meniscais 
Os meniscos são 
estruturas 
constituídas de 
fibrocartilagem e 
estão inseridos no 
platô tibial pelos 
ligamentos 
coronários. O ligamento transverso do joelho une 
as bordas anteriores dos dois meniscos permitindo 
a movimentação em conjunto durante os 
movimentos do fêmur sobre a tíbia. 
Menisco externo→ bem aderido ao planalto tibial 
Os meniscos servem de “travesseiro”→ 
amortecem os choques mecânicos. 
Os estabilizadores dinâmicos do joelho: 
▪ Quadríceps 
▪ Isquio tibial 
Mecanismos de trauma: 
Trauma rotacional→ o pé fica 
fixado no solo e ocorre rotação 
do fêmur (lesão do esquiador e 
do jogador de futebol). 
Classificação: 
 
Lesão em alça de balde→3 
Lesões horizontais 
 3 
Lesões transversas 
 
Quando ocorre uma lesão no menisco não há uma 
distribuição radial de forças→ força acontecerá na 
cartilagem→ artrose. 
O menisco possui uma parte vascularizada (20-
30%), contudo sua maior parte é avascular. 
Clínica: 
▪ História de trauma 
▪ Dor (linha interarticular→ palpação) 
▪ Edema (em alguns casos) 
▪ Derrame de repetição (sinal do rechaço 
patelar) 
▪ Falseio (falta de segurança) 
▪ Bloqueio (principalmente em lesões do 
tipo alça de balde→ pct perde a flexão e 
etensão) 
▪ atrofia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico: 
▪ Manobra de apley (testar menisco) 
 
▪ Sinal de rechaço patelar 
 
▪ Manobra de McMurray (testar menisco) 
 
Exames de imagem: 
O padrão ouro para avaliar lesões meniscais é a 
Ressonância magnética. 
 
 
 
Caso clinico 
Masculino,24 anos, trauma durante futebol há 6 
horas. Relata que o joelho “travou”. 
Procurou emergência onde foi constatado teste 
de Apley +. 
 
Lesão em alça de balde 
 
Cirurgia: incisão no portal interno→ distende a 
articulação com soro fisiológico→ faz a limpeza da 
articulação (shaver). Regulariza a lesão 
(incompleta)→ ressecção. 
Caso a lesão seja vascular em pacientes jovens→ 
sutura. 
 
Lesões dos ligamentos 
 
O ligamento cruzado anterior tem sua gênese na 
face posterior e medial do côndilo femoral latera, 
sendo sua inserção na tíbia, em forma de leque. O 
ligamento cruzado posterior origina-se na porção 
lateral do côndilo femoral medial, sendo sua 
fixação tibial na região posterior da face articular 
da tíbia→ Tais ligamentos desempenham função 
de manter a estabilidade articular ântero-
posteriormente, permitir os movimentos de flexão 
e extensão do joelho, assegurar o contato entre as 
superfícies articulares do fêmur e da tíbia, além de 
limitar os movimentos no plano frontal e sagital. 
 
O mecanismo de lesão mais comum é do tipo 
rotacional→ corpo gira para o lado oposto do pé 
fixado no chão. Contudo, pode ocorrer por trauma 
direto. 
↑ valgismo do joelho→ força o ligamento colateral 
medial (lesões de fora para dentro). 
 
Exame clinico: 
▪ História clínica: dor e equimose (em alguns 
casos); 
▪ Estresse em valgo→ flexão 30° 
Lesão total do colateral medial e do cruzado 
anterior→ joelho em extensão abre >1,5cm→ 
tríade infeliz (colateral, menisco e cruzado 
anterior). 
Ligamento cruzado anterior 
▪ Trauma direto no joelho em que o fêmur 
“vai para posterior”. 
▪ A lesão isolada pode ser por rotura, 
estiramento, desiincerção do fêmur ou 
tíbia. 
Exame clínico: 
História de trauma, derrame articular→ faz 
artrocentese (saída de sangue→ ligamento 
cruzado; sangue com gotículas de gordura→ lesão 
oculta; liquido sinovial→ lesão meniscal). 
▪ Teste de Lachman (emergência→30°) 
▪ Sinal da gaveta anterior (consultório→90°) 
 
Diagnóstico: Ressonância magnética 
 
1. Visualização do menisco lateral (fíbula) 
2. Menisco medial 
3. “virgula” → ligamento cruzado posterior 
4. Lesão do ligamento cruzado anterior 
Tratamento: Reconstrução cirúrgica 
▪ Osso-tendão-osso 
▪ Retira os ísquios tibiais para substituição 
 
 
 
 
1 2 
 
 
3 4 
 
 
Fraturas de grande articulação devem estar 
anatômicas → risco de artrose. 
Caso clinico 
Paciente,67 anos, queda de escada há 2 dias, 
tratada com tala de gesso. 
Artrocentese: hemartrose+ gotículas de gordura. 
Presença de derrame. Sinal da tecla + 
 
Tratamento: 2 parafusos canulados. 
Fraturas intra-articulares não podem ficar muito 
tempo imobilizadas devido ao risco de artrose. 
Fraturas unicondilar→ placa e parafuso (placa 
bloqueada. 
Fraturas bicondilar→ placas, parafusos, 
enxertos→ cirúrgico. 
O planejamento do tto é feito através da TC. 
Pacientes com lesões de pele 
(politraumatizados)→ redução indireta+ fixador 
externo→ síntese minimamente invasiva 
Lesões do aparelho extensor do joelho 
Lesão total→ dificuldade de extensão. Mais 
comum= lesão patelar. 
1. Quadríceps: 
Presença de GAP, dificuldade de extensão do 
membro 
2. Patela 
Dor, equimose, gap, e impossibilidade de extensão 
Tto cirúrgico (tto conservador em lesões sem 
desvio)→ técnica de cerclagem 
3. Tendão patelar 
Fratura dos ossos da perna 
A tíbia é um osso longo subcutâneo (↑ fraturas 
expostas)→ consolidação da diáfise é prejudicada 
pela ↓ vascularização, principalmente no 1/3 
distal→ risco de doença compartimental (↑ 
sangramento). A tíbia não tolera deformidades 
nem angulação→ artrose. 
Tais fraturas podem ocorrer por traumas diretos 
(alta energia) ou indiretos (quedas). 
Quadro clinico: 
Fratura de fácil diagnóstico; 
Dor intensa, edema, deformidade e perda de 
deambulação. 
TTO: 
Conservador→ sem angulação e desvios; gesso 
ignopédico→ + comum em crianças 
Cirúrgico→ haste intramedular bloqueadas, placas 
em ponte, fixadores externos (fratura exposta, no 
2° tempo faz a haste). 
Complicações: 
Deformidades angulares, deformidades 
rotacionais, encurtamentos, bloqueio de 
movimentos do joelho e tornozelo. 
Osteomielite, doença compartimental e 
pseudoartrose. 
São as lesões mais frequentes do 
aparelho musculoesquelético. 
O tornozelo é formado pelos 
maléolos tibial, fibular e talus→ 
pinça articular. 
O pilão tibial (superfície articular 
inferior da tíbia distal) é + largo na 
porção anterior e mais longo na 
lateral→ estabilidade na flexão dorsal. 
 
 
Mecanismo: 
Inversão→ pode ocorrer lesão ligamentar 
(entorse) ou fratura transversa do maléolo lateral. 
 
Eversão: 
 
Classificação de Weber: 
 
I. Entorse 
II. Infrasindesmal sem desvio→ 
conservador 
III. Infrasindesmal sem desvio 
IV. Infrasindesmal com desvio→ cirúrgico 
 
 
Fraturas do pilão tibial→ cirúrgico 
 
Fratura do talus 
▪ Vascularização retrograda 
▪ Traumas de alta energia 
▪ Fratura→pode haver necrose isquêmica e 
consolidação difícil 
▪ Tto→ cirurgico→ parafuso canulado; tto 
conservador em caso de fratura estável, 
reduzida e com fragmentos alinhados. 
Fratura do calcâneo 
▪ É o osso + comumente fraturado do tarso 
▪ Queda de altura→ carga axial 
▪ Observar o Ângulo critico (normal ou 
afundado) e o ângulo de Bohler. 
▪ Equimose na plantar, dor, alargamento do 
calcanhar... 
▪ Lesão associada: fratura de coluna lombar 
Fraturas extrarticular: 
Fraturas com desvio (tendão de aquiles puxou)→ 
cirúrgico 
 
Fratura sem desvio→ conservador 
Fraturas intrarticular: necessita do uso da TC para 
avaliar 
“fraturaem saco de osso”→ fratura cominutiva→ 
método de Essex-Lopresti. 
Fraturas do metatarsianos 
Mecanismo→ entorse 
Fratura sem desvio→ conservador 
Com desvio ou em alguns pacientes (como 
jogadores)→ cirurgia minimamente invasiva 
Fratura das falanges 
Tto conservador

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