Buscar

Aula 4 WORD - Finanças - Planejamento e Controle em Finanças

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
DISCIPLINA: FINANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES 
TUTORA: ORNELLA PACIFICO - 2020.1 
 
 
 
 
AULA 04 – Planejamento e Controle em Finanças. 
 
Objetivos. 
Módulo 1 - Reconhecer o planejamento financeiro nos horizontes de curto e longo prazo. 
Módulo 2 - Identificar as funções e as formas de organização da informação na área financeira. 
Módulo 3 - Aplicar as ferramentas de controle financeiro para a tomada de decisão. 
 
Definição. 
Conceitos iniciais sobre planejamento e controle na área de Finanças dentro do meio empresarial. 
 
Propósito. 
Compreender os conceitos básicos do planejamento financeiro de curto e longo prazo de uma empresa, 
bem como a eficiência e a eficácia do controle interno na tomada de decisão da administração. 
 
TEMA: Introdução. 
 
Controlar a execução do planejamento é uma função vital em uma empresa, pois ele ajuda a definir o rumo 
tomado para uma meta preestabelecida que seja alcançada, enquanto o controle, por sua vez, a ajuda a 
não se desviar dessa rota. 
 
Nosso conteúdo apresentará as diferentes funções dentro da área financeira e a atividade de cada uma, 
pois tal área não pode ser considerada especializada, e sim generalista, já que trabalha com informações de 
todas as outras áreas. 
 
Portanto, nosso estudo revela-se uma jornada por meio do processo financeiro de uma empresa, 
apresentando as funções, os planejamentos, os controles e as ferramentas necessárias para sua área 
financeira sempre fornecer informações gerenciais precisas e relevantes a uma tomada de decisão. 
 
Planejamento financeiro: o que planejar? 
 
Para entendermos o planejamento financeiro no âmbito empresarial, é importante que antes 
compreendamos o próprio conceito de planejamento. Segundo Sobral e Peci (2013), ele pode ser definido 
como a: 
 
“Função da administração responsável pela definição dos objetivos da organização e pela concepção de 
planos que integram e coordenam suas atividades”.(SOBRAL; PECI, 2013). 
 
Planejamento, portanto, integra o que deve ser feito à maneira como isso pode ser realizado ou atingido. 
Afinal, de que adianta planejar se depois não podemos checar o que foi planejado? 
 
Essa checagem é chamada de controle. Ainda de acordo com Sobral e Peci (2013), ele pode ser considerado 
a função da administração responsável pela geração de informações sobre a execução das atividades a fim 
de garantir o cumprimento das metas planejadas, monitorando-as e corrigindo desvios significativos. 
 
 
 
2 
 
Exemplo. 
Tracei como meta emagrecer dois quilos até dezembro deste ano (meta: objetivo + prazo). Farei isso por 
meio de dieta e exercícios físicos, embora meu planejamento também inclua a forma como esse controle 
será realizado: quantos minutos me exercito e quantas gramas perco por semana. Por fim, após o 
planejamento, começarei a execução do plano e seu controle (monitoramento e correção caso seja 
necessário). O planejamento do controle financeiro tem uma lógica semelhante. 
 
O planejamento também é muito importante ao organizar a vida financeira, seja de uma pessoa física ou 
jurídica. 
 
As metas são os objetivos com prazos que se deseja alcançar, enquanto a tática é a maneira ou o caminho 
para que elas sejam alcançadas. 
 
Veja o exemplo. 
Se a meta de uma empresa é: 
Dobrar o valor de sua receita em dois anos, suas táticas podem ser: 
1. Investir mais em marketing. 
2. Contratar mais funcionários para o departamento comercial. 
3. Aumentar a rede de distribuição. 
4. Iniciar uma nova linha de produtos. 
 
Note que as táticas geram e consomem recursos da entidade. Dessa forma, elas: 
1. Criam receitas (geram recursos). 
2. Criam despesas (consomem recursos). 
 
Se o planejamento não for bem feito, as despesas podem superar as receitas, não havendo, dessa forma, 
lucro – e sim prejuízo. 
 
Esta é a importância do planejamento: 
Alcançar as metas por meio de maneiras eficazes (atingir o alvo) e eficientes (utilizando menos recursos, 
como tempo, dinheiro, pessoas e materiais). 
 
Alguém ainda pode se perguntar: “O que eu tenho de planejar?” 
 
A resposta é: tudo (ou o máximo possível) que puder. Quando desejar alcançar uma meta, você só será 
capaz de verificar se conseguiu fazê-lo de forma eficiente se tiver planejado todos os passos relacionados a 
ela. 
 
Para entendermos isso melhor, imaginaremos a seguinte situação: 
 
Você deseja dobrar sua receita, promovendo, como consequência disso, um aumento de 80% no valor do 
gasto em marketing. 
 
Como podemos verificar se esse aumento foi grande ou pequeno? 
Não há como saber isso sem uma comparação. Se o planejamento incluía um aumento de: 
 
50% 
Então o gasto foi maior que o planejado – e o motivo disso deve ser verificado atentamente. 
100% 
Contudo, se esta era a porcentagem pretendida, o gasto foi menor que o esperado. 
 
O planejamento deve ser feito usando números factíveis. Não adianta nada fazê-lo inflando os tetos de 
despesas só para tornar mais fácil o seu alcance, pois isso, na verdade, atrapalha o processo de 
3 
 
planejamento. Entretanto, há itens cujo gasto de recursos no planejamento é maior que os ganhos a serem 
obtidos. 
 
Exemplo: 
Em uma grande empresa com receita anual de milhões de reais, o valor dos materiais de escritório é 
irrelevante. Desse modo, todos os tipos de despesas pequenas sem muita relevância normalmente são 
agrupados no subgrupo “Outras despesas”. 
 
Obviamente, tudo precisa ser planejado. No entanto, a atenção, nesse processo, deve estar concentrada 
nos itens maiores e mais relevantes. Isso não significa que os menores e menos relevantes não devem ser 
planejados. Eles, na verdade, são juntados para não haver o desperdício de vários recursos no 
planejamento de um valor muito pequeno. 
 
Tipos de planejamento financeiro 
 
Falaremos agora sobre dois tipos de planejamento: o de curto prazo, que normalmente tem o período de 
um ano, e o de longo prazo, que se estende por vários anos. 
 
Exemplo: 
O Governo Federal deve respeitar a Lei Orçamentária Anual, que versa sobre um planejamento de curto 
prazo. Já o Plano Plurianual aborda um de prazo mais longo (quatro anos). As empresas funcionam da 
mesma forma. 
 
Detalharemos a seguir as principais diferenças entre esses dois tipos de planejamento: 
 
1. Curto prazo. 
A principal ferramenta utilizada na área de Finanças para estruturar e materializar tal planejamento é: 
 
A) Fazer a estimativa de receitas previstas para um período (o anual é rotineiramente utilizado para 
períodos de curto prazo). 
B) Estabelecer limites para as despesas que pretendemos realizar. 
 
Para sabermos se as despesas fixadas são compatíveis com as receitas esperadas, fazemos uma 
comparação entre ambas em períodos definidos ao longo do ano. 
 
Atenção: 
Apesar de normalmente mensal, o período utilizado também pode ser quinzenal, semanal, bimestral ou 
trimestral. Isso varia em cada tipo de organização. 
 
O orçamento é uma ferramenta de confronto entre essas receitas e despesas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas como podemos fazer esse tipo de previsão orçamentária? 
 
Comecemos com a linha de receita. Você pode pegar a do último ano e usar como base para o próximo. 
Neste caso, qual é a expectativa: vender mais ou menos? 
 
Para responder à pergunta, precisamos analisar o seguinte exemplo: 
 
Após fazer uma pesquisa, a empresa XYZ verificou ser capaz de alcançar os seguintes resultados para o 
próximo ano: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
 
Primeiramente, temos de saber a receita total deste ano: 
45.000 x R$38 = R$1.710.000 
Portanto, para os cenários apresentados, ela fica em: 
Cenário A: (45.000 x 90%) x (R$38 x 115%) = R$1.769.850; 
Cenário B: (45.000 x 120%) x (R$38 x 92%) = R$1.887.840; 
Cenário C: (45.000 x 130%) x R$38= R$2.223.000 - R$50.000 = R$2.173.000. 
 
Verificamos que o Cenário C aumenta a receita para R$2.223.000. Mesmo que descontemos os R$50.000 
da despesa de marketing, o valor de R$2.173.000 ainda é o maior dos três cenários. Portanto, em suas 
projeções, o planejamento do ano seguintedeve usar os seguintes valores: receita de R$2.223.000 e 
despesa de marketing de R$50.000. 
 
Então, a reposta correta é o Cenário C. 
 
Mas você pode estar se perguntando: essa previsão não aborda as outras despesas? 
Outros custos não mudam muito no curto prazo. Na tabela do planejamento trimestral de uma empresa 
que já mostramos, podemos ver que as despesas administrativas (R$80.000) se mantiveram estáveis no 
período. 
5 
 
Desse modo, para fazer um orçamento, deve-se: 
1. Estimar a receita e as despesas que aumentam ou diminuem em relação à variação da receita; 
2. Colocar as despesas que não devem mudar no período. 
 
2. Longo Prazo: 
Este tipo de planejamento leva em consideração os gastos da empresa obtidos em longo prazo. 
Exemplo 
 
Uma empresa que fabrica produtos precisa renovar seu maquinário ocasionalmente, porém esse gasto não 
acontece todo ano, e sim em períodos maiores. Por isso, ele deve ser planejado em longo prazo. 
 
Quando uma empresa decide investir em um novo projeto, ela precisa fazer um planejamento do tipo, pois 
ele não se mostra rentável em curto prazo. Para vermos como isso é possível, será necessário entendermos 
os três conceitos seguintes: 
 
1. Payback. 
Ele está relacionado ao tempo em que um projeto retorna o valor inicial investido. 
Exemplo: 
Uma empresa pretende gastar R$100.000 em um projeto para desenvolver um produto que lhe vai trazer 
R$20.000 por ano de retorno. Seu payback, portanto, é de cinco anos (100.000 /20.000 = 5). 
 
O payback pode ser entendido como: Payback = investimento inicial / retorno 
 
Se o retorno for medido anualmente, como no caso exemplificado, a unidade de medida do payback será 
em anos; se estiver em meses, ela também será medida em meses – e assim por diante. O valor do dinheiro 
no tempo, contudo, não é constante. 
Exemplo 
 
Você acha que, para uma empresa, é melhor ganhar R$200 hoje ou ano que vem? 
Se ela já tiver em mãos esse valor, poderá utilizá-lo na organização para produzir mais resultados ou aplicá-
lo de forma que, no futuro, ele valha mais que os R$200 iniciais. 
 
TEMA: Valor presente líquido (VPL) 
 
Mesmo sendo possível termos uma ideia de quanto poderemos ter no futuro, resta a questão: 
Quanto valeria hoje o recurso (dinheiro) que, afinal, só poderei ter no futuro? 
Para descobrir isso, existe uma ferramenta chamada VPL. 
 
Se soubermos a previsão de fluxo de receitas e gastos ao longo do tempo para determinada situação, 
conseguiremos estimar o valor atual de um resultado que somente ocorrerá, de fato, daqui a algum tempo. 
 
O VPL serve para melhorarmos nossos processos de decisão. 
 
Se eu tiver uma boa ideia do valor atual de um recurso que só vai existir no futuro, poderei me planejar 
melhor para: 
 
1. Quando ele realmente existir; 
2. Escolher uma alternativa que aparentemente possa me retornar menos em um futuro mais 
próximo, mesmo hoje tendo um valor presente maior. 
 
6 
 
O VPL é uma generalização do conceito do payback descontado. Este tipo de payback ocorre quando o VPL 
é zero, embora haja ocasiões em que a empresa já queira calcular o valor do projeto durante a 
perpetuidade. 
 
O valor do VPL, desse modo, pode ser calculado da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i: 
É a taxa de desconto. 
Pode ser entendida como aquela que a empresa receberia investindo o mesmo dinheiro em outro lugar, 
como títulos públicos e poupança, ou a responsável por fazer com ele perca seu valor no tempo caso não 
seja aplicado, como ocorre na inflação. 
É a taxa de crescimento. 
 
c: 
Trata-se de qualquer taxa que o gestor acredite ser capaz de aumentar sua receita no tempo. 
É importante, no entanto, que a taxa de crescimento seja menor do que a de desconto. 
 
Analisemos o seguinte exemplo: 
 
Uma empresa investiu R$100.000 em um projeto com rendimento de R$20.000 por ano e inflação anual de 
5%. Qual será o seu VPL? 
 
Retorno = 20.000 
i = 0 
c = 0,05 
Investimento Inicial = 100.000 
 
Então temos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Taxa interna de retorno (TIR) 
 
TIR é a taxa que deixa o VPL na perpetuidade igual a zero: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você deve estar se perguntando: para que me serve a TIR? 
 
8 
 
Ela é a taxa de retorno de seu investimento. No exemplo acima, o projeto está rendendo 22% ao ano de 
retorno para sua empresa. 
 
Você poderá usar essa informação em seu planejamento para tomar as seguintes decisões: 
 
1. Em qual projeto devo investir? 
2. Vale a pena abrir um novo projeto.? 
 
 
Fim do modulo 1. 
Verificando o Aprendizado. 
 
Atenção! 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda corretamente a uma das seguintes 
questões. 
 
Questão 1. Qual das seguintes alternativas pertence ao planejamento de longo prazo? 
 
a) Projeção do custo das mercadorias vendidas. 
 
b) Projeção da receita operacional. 
 
c) Projeção de modernização da fábrica. 
 
d) Projeção das despesas financeiras. 
 
Parabéns! A alternativa C está correta. Projeção de modernização da fábrica. 
 
Comentário. 
Dependendo da quantidade, o custo das mercadorias vendidas vai variar no curto prazo. Portanto, ele deve 
ser analisado no planejamento de curto prazo, assim como a projeção da receita operacional. Já a projeção 
da modernização da fábrica demonstra ser um tipo de gasto não recorrente, ocorrendo apenas em longo 
prazo. Trata-se de um caso diferente das despesas financeiras, pois elas sempre ocorrem em todos os 
períodos. 
 
QUESTÃO 2. Uma empresa deseja investir em um projeto com custo de R$180.000 e receitas anuais de 
R$15.000. Sabendo que a taxa de desconto é de 10% ao ano, indique o VPL desse projeto. 
 
a) Negativo em R$150.000. 
 
b) Negativo em R$30.000. 
 
c) Positivo em R$30.000. 
 
d) Positivo em R$150.000. 
 
Parabéns! A alternativa B está correta. 
 
Comentário. 
O VPL pode ser calculado como: 15.000 /0,1 - 180.000 = 150.000 - 180.000 = - R$30.000. 
 
 
 
9 
 
Módulo 2. 
- Identificar as funções e as formas de organização da informação na área financeira. 
 
Organização financeira. 
 
Todos os gastos da área de Finanças devem estar categorizados corretamente; além disso, cada categoria 
precisa se referir a um tipo de gasto. Uma empresa deverá organizá-los nessas categorias para eles 
poderem ser controlados ao longo do tempo. 
 
Veremos a seguir de que forma essa organização é estruturada, destacando ainda as principais funções na 
área financeira. 
 
Funções na área financeira. 
 
Determinadas por cada empresa, as principais funções são: 
 
1 - Diretoria financeira. 
Funciona nela tanto a parte administrativa do setor financeiro quanto o setor de análise financeira da 
empresa. A parte financeira é um elo entre todos os setores. 
Por isso, a diretoria precisa coordenar o recebimento das informações de todos os setores para fazer a 
análise financeira de forma correta e, consequentemente, auxiliar na gestão da empresa. 
 
2 – Tesouraria. 
Sua principal função é administrar o caixa da empresa, sendo a responsável por manter a capacidade de 
pagar as obrigações dela sem atrasos. Além disso, a tesouraria precisa verificar a legitimidade dos 
pagamentos feitos pela empresa, aferindo se eles se referem a compras realmente efetuadas por ela. 
 
3 – Controladoria. 
Sua responsabilidade é acompanhar o setor financeiro da empresa e verificar se ela está seguindo o 
planejamento de curto prazo estipulado no início do ano. A controladoria também ajuda no processo de 
tomada de decisão dela, auxiliando em seu planejamento e acompanhamento. 
 
4 – Contabilidade. 
Prepara informações contábeis que serão utilizadas por todo o setor financeiro. A contabilidade também é 
responsável por fazer todos os lançamentos contábeis e elaborar as demonstrações financeiras da 
empresa. 
 
5 - Gestão de tributos 
Os tributos devem ser pagos; afinal, sua evasão configura um crime fiscal. No entanto, uma empresa 
poderá utilizar estratégias totalmente legais (chamadas de elisão fiscal) para minimizar o valor daquelesque precisar pagar. 
 
Além de trabalhar a fim de otimizar o pagamento dos tributos, a gestão de tributos também a ajuda a 
recolher os tributos dentro dos prazos, evitando, assim, multas e penalidades. 
 
TEMA: Informações financeiras. 
 
Elas são organizadas de diferentes formas. Analisaremos os três tipos de informação financeira a seguir: 
10 
 
1. Organização da informação contábil-financeira. 
As informações de uma empresa são organizadas seguindo diretrizes do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC). O CPC foi criado pelo Conselho Federal de Contabilidade, que possui membros de diversas 
áreas. 
 
Exemplo. 
Membros da Comissão de Valores Imobiliários. 
 
As informações de uma organização da informação contábil-financeira são divididas em relatórios 
financeiros. Seus três principais tipos de relatórios são: 
 
1. Balanço patrimonial 
Ele mostra o: 
Ativo: Quanto a empresa detém de bens e direitos. 
Passivo: O que ela possui de obrigações a pagar. 
Patrimônio líquido: Diferença entre o que ela tem e o que deve. 
Vejamos um exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Demonstração do Resultado do Exercício. 
“A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação, de forma resumida, das operações 
realizadas pela empresa durante o exercício social, [sendo] demonstradas de forma a destacar o resultado 
líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas”. (GELBCKE; SANTOS; 
IUDÍCIBUS; MARTINS, 2010). 
 
Dessa forma, a DRE aponta, de forma simples e prática, todas as receitas e gastos da empresa, 
demonstrando, no final do processo, se ela obteve lucro ou prejuízo. 
 
11 
 
Estrutura modelo de uma DRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentaremos a seguir a ordem de montagem (dividida em 11 etapas) de uma DRE: 
 
01. Inicialmente, a empresa registra na conta receita operacional bruta todas as receitas geradas pela sua 
atividade-fim. 
Exemplo: uma padaria registraria nela todo o dinheiro recebido pela venda de pães. 
 
02. Abaixo da receita operacional bruta, a empresa registra as (-) deduções da receita bruta, que são os 
impostos obrigatórios a serem pagos na produção de determinado produto. 
 
03. Quando retira a receita operacional bruta das deduções da receita bruta, ela obtém a (=) Receita 
operacional líquida. 
 
04. Da receita operacional líquida, também é necessário diminuir o (-) custo de mercadoria vendida (CMV). 
O CMV abarca todos os gastos necessários para a produção de um produto. 
Exemplo: Farinha, água, luz e tudo mais que for necessário para produzir um pão são considerados um 
CVM. 
 
05. A diferença entre a receita operacional líquida e o CMV é o (=) resultado operacional bruto. 
 
12 
 
06. Desse resultado, é necessário abater todas as despesas da empresa por meio das seguintes contas: 
 (-) Despesas operacionais; 
 (-) Despesas não operacionais; 
 (-) Despesas financeiras líquidas; 
 (-) Outras despesas. 
Em seguida, devem ser somadas ao restante as (+) receitas não operacionais e as (+) outras receitas. 
 
07. O resultado advindo da diferença entre o resultado operacional bruto e as despesas é chamado de 
lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA). No entanto, sua expressão em inglês 
também é muito usada no mercado de trabalho, devendo, por isso, ser lembrada. Trata-se de earnings 
before interest, taxes, depreciation and amortization (EBITDA). 
 
08. De LAJIDA ou EBITDA, é necessário abater o (-) imposto de renda (IR) e a (-) contribuição social sobre 
lucro líquido (CSLL). 
 
09. A diferença entre LAJIDA e impostos é conhecida como (=) lucro líquido antes das participações. 
 
10. Após a obtenção do lucro líquido antes das participações, devem ser deduzidas todas as participações 
nos lucros ,(debêntures, empregados, participações de administradores, partes beneficiárias, fundos de 
assistência e previdência para empregados). 
 
11. Ao final, é obtido o (=) resultado líquido do exercício. 
 
2. Demonstração do Resultado do Exercício. 
 
Organização da informação gerencial. 
 
Diferentemente da organização da informação contábil-financeira (regulada pelo CPC e voltada para os 
usuários externos), a de informações financeiras gerenciais não precisa seguir obrigatoriamente nenhuma 
regulamentação, pois seu propósito é estritamente interno. 
 
Enquanto a informação contábil-financeira tem um viés histórico (contabilizando transações já ocorridas), a 
gerencial pode utilizar previsões sobre o futuro em seu planejamento interno. 
Organização da informação tributária 
 
Altamente regulada, a geração de informações tributárias tem como finalidade o cálculo de tributos para 
que uma empresa faça o recolhimento e o pagamento dos valores corretos dentro do prazo estipulado pelo 
órgão público. 
 
Essas informações são geradas por diferentes funções dentro da área financeira. Normalmente, as 
contábeis-financeiras são fornecidas pelo departamento contábil, enquanto as tributárias são da alçada do 
departamento de gestão de tributos. A informação gerencial, por sua vez, é responsabilidade da diretoria 
financeira, que também é habitualmente assistida pelo departamento contábil. 
 
Fim do módulo 2. 
Verificando o Aprendizado 
Atenção! 
 
Para desbloquear o próximo módulo, é necessário que responda corretamente a uma das seguintes 
questões. 
 
QUESTÃO 1. Qual dos seguintes tipos de organização da informação financeira é regulado pelo CPC? 
 
13 
 
a) Administrativa. 
 
b) Gerencial. 
 
c) Tributária. 
 
d) Contábil-financeira. 
 
Parabéns! A alternativa D está correta. Contábil-financeira. 
 
Comentário. 
Não existe organização administrativa da informação financeira. A informação gerencial não é regulada por 
nenhum órgão, enquanto a tributária o é pelo Código Tributário. 
 
QUESTÃO 2. Qual das seguintes funções circunscritas à área financeira é responsável pelo caixa de uma 
empresa? 
 
a) Tesouraria. 
b) Diretoria financeira. 
c) Gestão de tributos. 
d) Contabilidade. 
 
Parabéns! A alternativa A está correta. Tesouraria. 
 
Comentário. 
A diretoria financeira é a parte administrativa do setor financeiro, bem como a de análise financeira da 
empresa. A gestão de tributos se preocupa exclusivamente com a parte tributária, enquanto a 
contabilidade é responsável pelos lançamentos contábeis e pelas demonstrações financeiras da empresa. 
 
Módulo 3. 
- Aplicar as ferramentas de controle financeiro para a tomada de decisão. 
 
Controle financeiro 
 
Seu objetivo é verificar se uma empresa segue um planejamento – normalmente, o de curto prazo – 
anteriormente determinado. 
 
Exemplo. 
Se a empresa estimou que receberia receitas muito acima do que se verifica na realidade, é papel do 
controle financeiro fazer ajustes nas estimações das despesas a fim de que ela não saia dos trilhos e acabe 
gerando prejuízo. Por outro lado, se uma organização obtém receitas maiores que o previsto, é papel da 
controladoria, levando em conta a nova projeção, realizar reestimativas da receita para os meses seguintes. 
 
Embora tenhamos falado de receitas, também é papel do controle financeiro verificar a curva das despesas, 
determinando se elas estão dentro do que foi orçado e planejado. 
Caso um setor da empresa esteja tendo gastos maiores que o esperado, deve-se verificar então se está 
havendo desperdício de recursos e se eles podem ser geridos de forma mais eficiente e eficaz. 
 
14 
 
Pode-se, portanto, tanto ser eficaz sem mostrar-se eficiente quanto ser eficiente sem revelar-se eficaz. É 
função do controlador buscar a convergência de ambos ao executar o orçamento das despesas da empresa. 
 
TEMA: Ferramentas de controle financeiro. 
 
Existem diferentes ferramentas para o efetivo controle financeiro de uma empresa. Listaremos a seguir as 
mais usadas: 
 
1. Cartas de controle. 
Representadas graficamente, as cartas de controle apresentam dados ao longo de um período (série 
temporal) e possuem limites de controle (um limite superiore outro inferior). 
 
Ao longo do tempo, são feitas medições. Caso o valor esteja flutuando dentro desses limites, consideramos 
que tudo está dentro da normalidade. Alguma ação só será necessária se ele estiver abaixo do limite 
mínimo ou acima do máximo. 
 
Gráfico: Carta de controle dos gastos da equipe de marketing durante o ano de 2019. 
 
Conforme podemos observar no gráfico, a equipe de marketing teve uma série de gastos ao longo do ano 
de 2019. Como o limite superior é de R$300.000,00 e o inferior, de R$100.000,00, eles estiveram fora do 
seu limite nos seguintes meses: abril, julho e setembro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Folha de verificação. 
 
Deve existir uma forma sistematizada para coletar os dados a serem utilizados em nossos controles 
financeiros. Embora haja, na maioria das situações, elementos automatizados para a coleta deles por meio 
eletrônico, ainda é possível deparar-se com outras em que ela é feita manualmente. 
 
Para casos do tipo, são necessárias folhas de verificação. Trata-se de um modelo de formulário para coletar 
os dados. 
Suas folhas são usadas para fazer o input de dados coletados (financeiros ou não) pela controladoria. 
Utilizar um formulário padronizado ajuda tanto na coleta dos dados quanto na futura análise deles. 
 
Observaremos a seguir um exemplo de folha de verificação. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Quantidade de peças para a montagem de uma bicicleta com e sem defeito por dia da semana: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este exemplo de folha pertence a uma loja que monta e vende bicicletas. A partir desse controle, é possível 
verificar quantas peças recebidas vieram com defeito. Baseado nos números, o gestor consegue tomar 
decisões estratégicas que envolvam, por exemplo, a decisão de manter o contrato com determinado 
fornecedor 
 
3. Histogramas. 
O histograma é um gráfico de frequência que mostra quão comum é o aparecimento de certo tipo de valor 
para o dado. Desse modo, valores muito pequenos ou altos podem ser visualizados facilmente e verificados 
pelo departamento de controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Gráfico de dispersão. 
Também conhecido como scatterplot, este tipo de gráfico permite a análise de uma associação entre duas 
variáveis. Com ele, é possível verificar a existência de uma relação positiva (gráfico inclinado para cima) ou 
negativa (para baixo) entre ambas. 
Exemplo: 
Valor de compra e número de unidades solicitadas do produto. 
 
Além disso, o gráfico de dispersão também permite a análise de valores 
destoantes do resto para uma possível verificação. 
 
5. Diagrama de Pareto. 
A Lei de Pareto atesta que 80% dos efeitos provêm 20% das causas. Assim, tal diagrama relaciona causas e 
efeitos de forma gráfica a fim de identificar possíveis pontos de melhoria e alcançar tanto a eficácia quanto 
a eficiência. 
 
TEMA: Tomada de decisão. 
 
O objetivo de um controle financeiro eficiente é auxiliar na tomada de decisão da empresa sobre assuntos 
financeiros e operacionais. 
16 
 
Para que uma empresa possa tomar boas decisões, é necessário que esse controle trabalhe com os 
planejamentos de curto e de longo prazo. 
 
Ele, portanto, precisa acompanhá-los, assegurando que o processo de tomada de decisão da administração 
será o melhor possível. 
 
Planejamento de curto prazo (ou orçamento). 
 
O controle coleta informações para verificar se cada setor e tipo de projeto da empresa está seguindo o 
que foi orçado e planejado. Caso o planejamento não esteja sendo cumprido, ele buscará os motivos para 
isso. 
Destacaremos a seguir os dois mais comuns: 
 
1. Impactos na economia como um todo. 
Choques macroeconômicos, recessão, variação cambial, inflação e outros eventos fora do controle da 
empresa afetam suas receitas e despesas. Neste caso, o controle fornece à administração informações para 
que seu planejamento possa ser refeito, levando em consideração o novo cenário econômico. 
 
2. Ineficiência de algum setor dentro da empresa. 
O controle pode fornecer à administração dela informações sobre quais setores estão sendo ineficientes, 
explicando como a eficiência deles pode ser aumentada. 
 
Planejamento de longo prazo 
 
O controle pode: 
 
1. Fornecer informações: 
Elas podem versar sobre: 
1. Renovação do maquinário da empresa; 
2. Manutenção de um imóvel; 
3. Gastos que não sejam recorrentes, ou seja, acontecem todos os anos. 
 
2. Verificar estimativas: 
O controle irá avaliar se a taxa de retorno estimada de um projeto corresponde à sua realidade. 
 
Exemplo: 
Estimada em 20%, a TIR de um projeto, em seu desenvolvimento, revela-se muito menor: 2%. Neste caso, 
não é mais vantajoso para a empresa continuar com ela. Será preferível abortá-lo. 
 
3. Acompanhar o payback de um projeto: 
Isso é necessário para aferir se ele: 
1. Gera o retorno de acordo com o tempo planejado; 
2. Requer investimentos adicionais. 
 
TEMA: CONCLUSÃO. 
 
O planejamento deve vir antes da execução. Não devemos misturar essas duas etapas. No planejamento, 
devemos saber aonde queremos chegar e qual caminho foi escolhido para isso. Ademais, o controle deve 
ser detalhado. Sem isso, não saberemos se nossos planos foram ou não bem-sucedidos. O controle nos 
permite identificar oportunidades de melhoria, bem como saber o que está dando certo, o que foi e está 
sendo executado, favorecendo, assim, a transparência e a justiça. 
 
17 
 
Planejamento e controle são como gêmeos siameses, vivem juntos, andam lado a lado. Quem entre vocês, 
querendo edificar uma torre, não se dedicaria a fazer primeiro as contas dos gastos? Do contrário, poderão 
se tornar alvo de escárnio. Bons médicos pedem exames detalhados para tomar suas decisões. Os gestores 
profissionais fazem o mesmo: buscam tomar decisões racionais a partir de alternativas e critérios, mas 
geralmente baseados em informações provenientes do controle. Planejamento e controle bem gerenciados 
são o diferencial de um gestor competente. 
 
Depois de compreender a diferença e a importância dos planejamentos de curto e de longo prazo, você 
estará capacitado a entender a organização da área financeira, bem como a tomar decisões racionais a 
partir do controle financeiro. Em finanças, sabemos que não adianta ganhar muito dinheiro se não 
soubermos gerenciá-lo bem. 
 
 
FIM DO MÓDULO 3. 
 
Verificando o Aprendizado. 
 
QUESTÃO 1. Qual das opções a seguir não é um tipo de ferramenta de controle financeiro interno de uma 
empresa? 
 
a) Histograma. 
 
b) Diagrama de dispersão. 
 
c) Folha de análise. 
 
d) Folha de verificação. 
 
Parabéns! A alternativa C está correta. Folha de análise. 
 
Comentário. 
O histograma mostra a frequência de certos valores, enquanto o diagrama de dispersão (também 
conhecido como scatterplot) ajuda na análise de possíveis valores discrepantes. A folha de verificação, por 
sua vez, é um formulário padrão para a realização do input de dados. 
 
QUESTÃO 2. Escolha a opção que não indica um tipo de choque macroeconômico a ser levado em 
consideração na tomada de decisão de uma empresa. 
 
a) Inflação. 
 
b) Câmbio. 
 
c) Variação do PIB. 
 
d) Ineficiência de um setor interno. 
 
Parabéns! A alternativa D está correta. Ineficiência de um setor interno. 
 
Comentário. 
Tanto a inflação quanto o câmbio, além da variação do PIB, são mudanças sobre as quais uma empresa não 
tem controle, constituindo, assim, os chamados fatores “macroeconômicos”. Caso haja a ineficiência de um 
setor interno, a empresa possui o controle para melhorar isso. 
 
18 
 
Referências 
FREZZATI, F. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2014. 
GELBCKE, E. R.; SANTOS, A. dos; IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E. Manual de contabilidade 
societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. São 
Paulo: Grupo Editorial Nacional, 2010. 
PEREZ JUNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M. de; SILVA, C. A. dos S. Controladoria estratégica: 
textos e casos práticos com solução. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoriae prática no contexto brasileiro. 2. ed. São Paulo: 
Pearson Education do Brasil, 2013. 
 
Explore+ 
 EWALD, L. C. Sobrou Dinheiro! Como administrar as contas da casa. Bertrand Brasil: Rio 
de Janeiro, 2003. 
 Pesquise os sites Me Poupe, InfoMoney e Dinheirama, para obter mais informações sobre os 
assuntos abordados. 
 Assista aos vídeos do canal Finanças 101, que traduz os conceitos de finanças para 
profissionais que não são da área.

Outros materiais