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(APS) COVID

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3
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP SWIFT
 GLEISY OLIVEIRA BELO D14707-2
 Estudo de Caso Clínico (APS)
 CAMPINAS-SP
MAIO/2021
GLEISY OLIVEIRA BELO
 CASO CLINICO COVID 19
Atividade prática supervisionada (A.P.S)
Orientadora:Prof.* Lidiana Flora Vidoto Costa
CAMPINAS-SP
MAIO/2021
Sumário
I.​Introdução​____________________________________________________________3
1.​Teoria de Enfermagem​__________________________________________________3
2.​Diagnóstico Clínico​____________________________________________________3
2.1 Definição​____________________________________________________________3
2.2 Etiologia (Causa)​_____________________________________________________3
2.3 Fisiopatologia (Doença dentro do corpo)​_________________________________4
2.4 Tratamento​__________________________________________________________5
2.5 Complicações​_______________________________________________________14
II.​Objetivo (Geral)​_______________________________________________________14
2 Objetivos Específicos:​_________________________________________________15
III.​Sistematização da Assistência de Enfermagem​___________________________15
1.​Coleta de dados______________________________________________________15
1.1​Entrevista​__________________________________________________________15
1.2 Exame Físico​_______________________________________________________15
1.3.​Exames diagnósticos realizados recentes​______________________________16
2.​Diagnóstico de Enfermagem – NANDA​___________________________________16
3.​Classificação das Intervenções – NIC​____________________________________16
4.​Proposta dos Resultados – NOC​1_______________________________________17
5.​Evolução____________________________________________________________17
6.​Referências Bibliográficas​_____________________________________________18
 II- INTRODUÇÃO 
Estudo de caso realizado com dados de um paciente no campo de estágio no Hospital Municipal de Paulínia para a matéria de Atividades Práticas Supervisionadas (APS). 
1- TEORIA DE ENFERMAGEM 
 ● Teoria das Necessidades Humanas Básicas – Wanda Horta (1970) – A enfermagem respeita e mantém a unicidade, autenticidade e individualidade do ser humano – A enfermagem é prestada ao ser humano e não à sua doença ou desequilíbrio – Todo cuidado de enfermagem é preventivo, curativo e de reabilitação – A enfermagem reconhece o ser humano com membro de uma família e de uma comunidade – A enfermagem reconhece o ser humano como elemento participante ativo do seu autocuidado
2- DIAGNOSTICOS CLINICOS
Paciente internado com PCR + e quadro gripal descompensado
 2.1- DEFINIÇÃO 
É uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS- CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição .
 2.2- ETIOLOGIA 
A síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é um betacoronavírus antes desconhecido, que foi descoberto em amostras de lavagem broncoalveolar obtida nos núcleos de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019.Os coronavírus constituem uma grande família de vírus de RNA envelopados, inclusive alguns que causam doenças em humanos (por exemplo, resfriado comum, síndrome respiratória aguda grave [SARS], síndrome respiratória do Oriente Médio [MERS]) e outros que circulam entre mamíferos e aves. Raramente, os coronavírus de animais podem se disseminar para humanos e, em seguida, se disseminam na população, como foi o caso da SARS e da MERS.SARS-CoV-2 pertence ao subgênero Sarbecovirus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus a infectar seres humanos. Descobriu-se que o vírus é similar aos coronavírus do tipo SARS de morcegos, mas é diferente do SARS-CoV e do MERS-CoV.
2.3- FISIOPATOLOGIA 
O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) se liga ao receptor ECA2 nos humanos, o que sugere uma patogênese semelhante à da SARS.Uma característica estrutural particular do domínio de ligação ao receptor da glicoproteína da espícula do SARS-CoV-2 (responsável pela penetração do vírus nas células hospedeiras) confere uma afinidade de ligação potencialmente maior para o ECA2 nas células hospedeiras, em comparação com o SARS-CoV-1. Este sítio de clivagem semelhante à furina não existe em outros coronavírus similares aos causadores de SARS.A energia de ligação entre a proteína da espícula do SARS-CoV-2 e o receptor ECA2 foi a mais elevada para os seres humanos dentre todas as espécies testadas, o que sugere que a proteína da espícula do SARS-CoV-2 evoluiu para se ligar e infectar células humanas que expressam ECA2 de maneira exclusiva. Evidências mecanicistas de outros coronavírus sugerem que o SARS-CoV-2 pode fazer a downregulation do ECA2, causando um acúmulo excessivo tóxico da angiotensina-II no plasma, o que pode induzir síndrome do desconforto respiratório agudo e miocardite fulminante.Com base em uma análise de conjuntos de dados de sequenciamento do RNA de células únicas derivados dos principais sistemas fisiológicos humanos, os órgãos considerados mais vulneráveis à infecção por SARS-CoV-2 devido aos seus níveis de expressão de ACE2 incluem os pulmões, o coração, o esôfago, os rins, a bexiga e o íleo.Isso pode explicar as manifestações extrapulmonares associadas à infecção. A expressão de ECA2 também foi identificada no diafragma, o que pode causar fibrose do diafragma e miopatia.Uma menor expressão de ECA2 no epitélio nasal de crianças com idade <10 anos, em comparação com adultos, pode explicar por que a COVID-19 é menos prevalente nas crianças; no entanto, pesquisas adicionais sobre isso são necessárias.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:O período médio de incubação da infecção por coronavírus é de 5 -6 dias, podendo chegar até 14 dias 
 2.4- TRATAMENTO
NÃO HÁ medicamento específico para o tratamento da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19). 
 ADMINISTRE antimicrobianos empíricos para tratar todos os patógenos prováveis que causam SRAG; 
	 NÃO ADMINISTRE rotineiramente corticosteróides sistêmicos para tratamento de pneumonia viral ou SRAG; 
	 MONITORE de perto os pacientes com SRAG quanto a sinais de complicações clínicas como insuficiência respiratória e sepse; 
	Administre oxigenoterapia suplementar imediatamente a pacientes com SRAG e dificuldade respiratória, hipoxemia ou choque. 
OXIGENOTERAPIA 
Adultos com sinais de emergência (obstrução ou ausência de respiração, desconforto respiratório grave, cianose central, choque, coma ou convulsões) devem receber manejo das vias aéreas e oxigenoterapia durante a reanimação para atingir SpO2 ≥ 94%. 
INTUBAÇÃO 
Caso esses pacientes necesssitem de O2 via cateter nasal maior que 5 litros/minuto para sustentar SpO2 > 93% e/ou tenham frequência respiratória > 28 irpm ou retenção de CO2 (PaCO2 >50 mmHg e/ou pH < 7,25) devem ser intubados e ventilados mecanicamente imediatamente. 
FARMACOS EM USO:
CETRIAXONA 2G EV: 
Para tratamento de sepse
meningite 
	Borreliose de Lyme disseminada (estágios iniciais e tardios da doença) (doença de Lyme);
	Infecções intra-abdominais (peritonites, infecções do trato gastrintestinal e biliar);
	Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas;
	Infecções em pacientes imunocomprometidos;
	Infecções renais e do trato urinário;
	Infecções do trato respiratório, particularmente pneumonia e infecções otorrinolaringológicas;
	Infecções genitais, inclusive gonorreia;
	Profilaxia perioperatória de infecções.
 Farmacodinamica:A atividade bactericida da Ceftriaxona deve-se à inibição da síntese da parede celular. A Ceftriaxona, in vitro, é ativa contra um amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos, sendo altamente estável à maioria das betalactamases, tanto cefalosporinases quanto penicilinases desses microrganismo
Farmacocinética: da ceftriaxona não é linear, e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos,exceto a meia vida de eliminação, são dependentes da dose se baseados nas concentrações totais do fármaco, aumentando menos do que proporcionalmente com a dose. A não linearidade é devida à saturação da ligação com as proteínas plasmáticas e é observada, portanto, para a ceftriaxona plasmática total, mas não para a ceftriaxona livre (não ligada).
OMEPRAZOL 40MG 1CP VO:
Tratamento de úlceras gástricas e duodenais;
Tratamento de esofagite de refluxo;
Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison;
Tratamento de manutenção para prevenção de recidiva em pacientes com ulceraduodenal, pacientes pouco responsivos com ulcera gástrica e tratamento de manutenção para pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada;
Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspiração de conteúdo gástrico durante anestesia geral (profilaxia de aspiração ácida);
Tratamento da erradicação de h.p associado à ulcera epatica
Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras gástricas e duodenais associadas a anti-flamatorio não-esteroidais (AINE);
Tratamento de dispneia associada à acidez gástrica.
Injetável
O omeprazol sódico por via intravenosa está indicado quando a administração do omeprazol na forma farmacêutica comprimidos está impossibilitada.
O omeprazol sódico está indicado para o tratamento de:
Úlcera péptica gástrica, ou duodenal;
Esofagite de refluxo;
Síndrome de Zollinger-Ellison;
Profilaxia de aspiração de conteúdo gástrico durante a anestesia geral empacientes de risco.
farmacodinâmicas:A supressão da acidez gástrica, obtida durante o tratamento com omeprazol e outros inibidores da bomba de prótons, pode reduzir ou elevar a absorção de fármacos cuja absorção depende do pH gástrico.
Assim como com outros medicamentos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de fármacos como cetoconazol, itraconazol e ernotinib pode diminuir, enquanto que pode aumentar para fármacos como a dioxina durante o tratamento com omeprazol. No tratamento concomitante com omeprazol (20 mg/dia) e digoxina houve aumento de 10% na biodisponibilidade da digoxina em pacientes saudáveis (aumentando até 30% em 2 de 10 pacientes).
Metabolismo:
farmacodinâmicas: O omeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, CYP2C19. Portanto, o metabolismo de fármacos também metabolizados pelo CYP2C19 administrados em concomitância com omeprazol, tais como diazepam fenitoínavariaria (R-varfarina) ou outros antagonistas da vitamina K e cilostrazol pode ser retardado. É recomendada a monitoração de pacientes recebendo fenitoína, sendo que a redução da dose de fenitoína pode ser necessária. Entretanto, em pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento concomitante com Omeprazol Magnésico na dosagem de 20 mg/dia não alterou a concentração sanguínea de fenitoína. Em pacientes recebendo varfarina ou outros antagonistas da vitamina K, é recomendada a monitorização do RNI (razão normalizada internacional) e uma redução da dose de varfarina (ou outro antagonista da vitamina K) pode ser necessária. Pacientes em tratamento contínuo com varfarina concomitantemente com Omeprazol Magnésico 20 mg diariamente, entretanto, não apresentaram alterações no tempo de coagulação. A administração de omeprazol em doses de 40 mg a indivíduos saudáveis em estudo cruzado, aumentou a Cmax e AUC para cilostazol em 18% e 26% respectivamente, e um de seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente.
ENOXAPARINA 40 MG SC:
Tratamento da trombose venosa profunda já estabelecida;Profilaxia do tromboembolismo venoso e recidivas, associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral.	Profilaxia do tromboembolismo venoso e recidivas em pacientes acamados devido a doenças agudas incluindo insuficiência cardíaca insuficiência respiratória, infecções graves e doenças reumáticas;Prevenção da coagulação do circuito de circulação extracorpórea durante a hemodiálise ;Tratamento da angina instável e infarto do miocárdio sem onda Q, administrado concomitantemente ao acido acetilsalicílico 
farmacodinâmicas: O princípio ativo de Enoxaparina Sódica é a Enoxaparina Sódica, uma heparina de baixo peso molecular com peso médio de 4.500 dáltons. Em sistema purificado in vitro, a Enoxaparina Sódica apresenta alta atividade anti-Xa (aproximadamente 100 U.I./mg) e baixa atividade antiIIa ou antitrombina (aproximadamente 28 U.I./mg).
Estudos em voluntários sadios mostraram que os parâmetros farmacodinâmicos com concentrações de Enoxaparina Sódica no intervalo de 100-200 mg/mL foram comparáveis.
farmacocinéticas: Os parâmetros farmacocinéticos da Enoxaparina Sódica foram estudados principalmente em relação ao tempo de atividade plasmática antiXa e também em relação à atividade antitrombina nas doses maiores que 40 mg, uma vez ao dia.
A determinação quantitativa das atividades farmacodinâmica e farmacocinética foi realizada por método amidolítico com substratos específicos, utilizando padrão internacional para heparina de baixo peso molecular (NBSC - National Institute for Biological Standards and Control).
SALBUTAMOL SPRAY 100MG: 
Indicado para a prevenção e controle dos espasmos (contrações que ocorrem nos brônquios) durante crises de asma brônquica, sendo utilizado para o tratamento de outras condições nas quais possa ocorrer obstrução reversíveis das vias aéreas como bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Farmacodinâmica: a maior quantidade da dose do salbutamol administrada por via inalatória, oral ou intravenosa é excretada em 72 horas. Esse medicamento está ligado às proteínas plasmáticas na proporção de 10%. Após a administração por via inalatória cerca de 10 a 20% das doses atingem as vias aéreas inferiores, o restante fica retido no dispositivo de liberação ou na orofaringe onde acaba sendo deglutido. A fração que é depositada nas vias aéreas é absorvida pelos tecidos dos pulmões e pela circulação, onde acaba sendo metabolizada pelos pulmões. Quando alcança a circulação sistêmica, o medicamento fica vulnerável ao metabolismo hepático e é excretado principalmente pela urina. Já a porção que foi deglutida é absorvida pelo trato gastrointestinal e sofre a metabolização considerável de primeira passagem a sulfato de fenólico. Tanto a droga inalterada quanto o conjugado são excretados principalmente na urina.
Farmacocinética:esse fármaco é agonista seletivo de Beta 2 adrenérgico, em doses terapêuticas atua nos receptores Beta 2 adrenérgicos da musculatura brônquica e tem pouca ação nos receptores de Beta 1 adrenérgicos do músculo cardíaco. O tempo de ação estimado é de aproximadamente 5 minutos (geralmente ocorrendo em 3 minutos ou até menos).
ATROVENT: 
Atrovent solução para nebulização é indicado para o tratamento de manutenção do broncoespasmo (falta de ar repentina) associado à doença pulmonar obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica (inflamação dos canais das vias respiratórias) e enfisema (DPOC que destrói a estrutura dos pulmões e geralmente afeta pessoas que fumam há muito tempo). Você pode usar Atrovent solução para nebulização junto com medicamentos como fenoterolno tratamento do broncoespasmo agudo (falta de ar repentina) relacionado com a asma e a DPOC, incluindo bronquite crônica.
Farmacodinâmica: Brometo de Ipratrópio é um composto de amônio quaternário com propriedades anticolinérgicas (parassimpaticolíticas). Em estudos pré-clínicos, parece inibir os reflexos mediados pelo vago por antagonismo do receptor da acetilcolina, o neurotransmissor liberado pelo nervo vago.
Agentes anticolinérgicos previnem o aumento da concentração intracelular de cálcio provocado pela interação da acetilcolina com o receptor muscarínico no músculo liso dos brônquios.
A liberação de cálcio é mediada pelo sistema de segundo mensageiro que consiste em IP3 (inositol trifosfato) e DAG (diacilglicerol).
A broncodilatação observada após a inalação de Brometo de Ipratrópio é devido primariamente à sua ação local e específica no pulmão, não apresentando natureza sistêmica.
Evidências pré-clínicas e clínicas não sugerem qualquer efeito prejudicial de Brometo de Ipratrópio sobre a açãosecretora da mucosa brônquica, na depuração mucociliar ou troca gasosa.
Farmacocinética:Absorção, o efeito terapêutico de Brometo de Ipratrópio é produzido por ação local nas vias aéreas. A broncodilatação e a farmacocinética sistêmica não correm em paralelo. O efeito inicia-se dentro de poucos minutos após a inalação. Em pacientes asmáticos, cerca de 50% do efeito broncodilatador do brometo de ipratrópio surge em torno de 3 minutos e 80% de seu efeito em até 30 minutos após sua inalação.
Após inalação, 10 a 30% da dose deposita-se nos pulmões, dependendo da formulação e da técnica de inalação. A maior parte da dose é deglutida e passa para o trato gastrintestinal.
A porção da dose depositada nos pulmões atinge rapidamente a circulação (dentro de minutos). A excreção renal cumulativa (0-24 horas), do composto inalterado é de aproximadamente 46% de uma dose administrada por via endovenosa, abaixo de 1 % de uma dose oral e cerca de 3-13% de uma dose inalada. Baseado nestes dados, a biodisponibilidade sistêmica da dose oral e da dose inalada de brometo de ipratrópio é estimada em 2% e entre 7-28%, respectivamente.
Levando isso em consideração, a ingestão de parte da dose de brometo de ipratrópio não contribui de forma relevante para a exposição sistêmica.
PREVENÇÃO E CONTROLE 
	 Higiene frequente das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica 
  Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos 
	 Evitar contato próximo com pessoas doentes 
	 Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar 
  Ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente 
  Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência 
Precaução por gotículas: profissional usa máscara cirúrgica, que deve ser de uso único. Cuidado com a umidade. Se necessário, pacientes podem ficar em enfermarias coletivas, desde que com distância de 1 metro entre os leitos.
Precaução por aerossóis: profissional usa máscara N95. Internação em leito de isolamento com filtro HEPA e pressão negativa. Atenção para o ajuste no rosto e para a correta conservação das máscaras. 
Evitar transportar pacientes em precaução respiratória. Se o transporte for necessário, tanto na precaução por gotículas quanto na por aerossóis, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica durante todo o tempo. Dentro do quarto, o paciente não precisa ficar de máscara. 
Quartos de isolamento: portas sempre fechadas. Se com filtro HEPA, as janelas permanecem fechadas. Se sem filtro HEPA, as janelas permanecem abertas. Após a saída do paciente, permanecer com o filtro ligado e respeitar o tempo em que deve continuar usando N95. 
Higienização das mãos: essencial em todos os tipos de precaução (e nos pacientes que não estão em precaução). Preparações alcoólicas são mais eficazes na maior parte das ocasiões. Respeitar os 5 momentos para higienização. Retirar adornos e dobrar as mangas do jaleco. 
Casos suspeitos/confirmados de COVID-19 requerem a associação desses três tipos de precauções (padrão, contato e gotículas) para qualquer procedimento e/ou assistência em geral, não geradora de aerossóis. 
1. Máscara cirúrgica: 
 Deve cobrir a boca e o nariz e ser ajustada com segurança para minimizar os espaços entre a 
face e a máscara; 
	Deve ser substituída por uma nova máscara limpa e seca assim que a antiga se tornar suja ou 
úmida; ou seguir a rotina do serviço e instituição/CCIH para trocas durante turno de 
trabalho; 
	 Não se devem reutilizar máscaras cirúrgicas descartáveis; 
	Máscaras de tecido não são recomendadas em serviços de saúde, sob qualquer circunstância; 2. Óculos de proteção; 
3. Faceshild;
4. Luva de procedimento; 5. Avental ou capote: 
Recomenda-se uso de capote ou avental impermeável (estrutura impermeável e gramatura mínima de 50 g/m2) ao participar ou executar PGA ou na presença de vômitos, diarreia, hipersecreção orotraqueal, sangramento, dentre outros. 
6. Máscara 95 para profissionais em situação geradora de aerossóis:
Deve ser utilizada quando o profissional atuar em PGA, em pacientes suspeitos ou confirmados de infecção de COVID-19; 
 2.5- COMPLICAÇÕES
 Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG (17-29%) 
 Lesão cardíaca aguda (12%) 
 Infecção secundária (10%) 
II- OBJETIVO
 1. Objetivo Geral:
• Elaborar a sistematização da assistência de enfermagem baseada em dados de um caso clínico.
 2. Objetivos Específicos:
• Realizar a coleta de dados de um caso clínico;
• Desenvolver a capacidade de correlacionar dados clínicos, fisiológicos, farmacológicos, patológicos entre outros.
• Elaborar a sistematização da assistência de enfermagem baseada nas correlações clínicas.
III- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
1. INVESTIGAÇÃO
1.1 Coleta de dados
Paciente E.F.L é admitido no pronto socorro no dia 30/04/2021com relato de síndrome gripal ha aproximadamente 8 dias , alegando piora da dispneia no dia da admissão, pcr positivo do dia 26/04/2021, inicio de sintomas 22/04/2021 
1.2 Entrevista
Paciente se encontra na Enfermaria Respiratória 2, durante a entrevista o paciente se encontra em repouso no leito, consciente quanto a tempo e espaço, respondia as perguntas de forma clara.Paciente refere morar com esposa em bairro urbano em uma casa com quintal, saneamento básico e esgoto, refere fazer de quatro a cinco refeições por dia, aposentado, ex- tabagista a 25 anos, nega outras comorbidades, relata durmir de 6 a 7h a noite.
1.3 Exame Físico
Paciente consciente e orientado em regular estado geral, corado, anicterico, cianótico, afebril tem 37,3
ACV: 2BNF, SS, PA 110/60 MMHG FC 78 BPM
AR: MV+, REDUZIDO EM BASES, SEM RA, EUPNEICO CAT 5L / MIN
ABD: ABDOMEN GLOBOSO, FLACIDO RHA+, NORMOTENSO, TIMPANICO, INDOLOR A PALPAÇÃO SUPERFICIAL E PROFUNDA, REFERE ULTIMA EVACUACAO A 2 DIAS, ELIMINANDO FLATOS
MMII: SEM EDEMA, PANTURRILHAS LIVRES.
1.4 Exames diagnósticos realizados recentes.
PCR
· Alto risco: acima de 3,0 mg/L;
· Médio risco: entre 1,0 e 3,0 mg/L;
· Baixo risco: menor que 1,0 mg/L.
TC DE TORAX
O estudo da TC do tórax será considerado normal se as estruturas observadas não mostrarem alterações importantes ou suspeitas; por outro lado, a existirem alterações valorizáveis serão relatadas pelo médico radiologista, devendo estas serem relacionadas com outros MCDT e história clínica
HEMOGRAMA
	Parâmetro
	Homem
	Mulher
	Hemoglobina (g/dL)
	15.7 ± 1.7
	13.8 ± 1.5
	Hematócrito (%)
	46.0 ± 4.0
	40.0 ± 4.0
	Hematimetria (milhões/microL)
	5.2 ± 0.7
	4.6 ± 0.5
	Reticulócitos (%)
	1.6 ± 0.5
	1.4 ± 0.5
	Volume Corpuscular Médio (VCM) (fL)
	88.0 ± 8.0
	88.0 ± 8.0
	Hemoglobina Corpuscular Média (pg/hemácia)
	30.4 ± 2.8
	30.4 ± 2.8
	Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (g/dL de hemácia)
	34.4 ± 1.1
	34.4 ± 1.1
	Índice de anisocitose (RDW)
	13.1 ± 1.4
	13.1 ± 1.4
GASOMETRIA
· pH: 7.35 - 7.45
· pO2 (pressão parcial de oxigênio): 80 - 100 mmHg
· Bicarbonato (HCO3): 22 - 26 mEq/L
· PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35 - 45 mmHg
2. Diagnósticos de enfermagem- NANDA( domínios)
Padrão Respiratório Ineficaz (Domínio 4 – Atividade/ Repouso; Classe 4 Respostas Cardiovasculares/ Pulmonares), caracterizado por dispneia, relacionado a hiperventilação.
Ventilação Espontânea Prejudicada (Domínio 4 – Atividade/ Repouso; Classe 4 Respostas Cardiovasculares/ Pulmonares), caracterizada por dispneia, relacionada a fadiga. 
-Risco de queda -Hipertermia evidenciado por taquicardia e dispneia.
3. Classificação das Intervenções - NIC
Padrão respiratório ineficaz: Monitorização respiratória: oxigenoterapia. 
Ventilação Espontânea Prejudicada: Monitorização respiratória: oxigenoterapia e pensionamento.
Monitorar quanto a sinais de fadiga da musculatura respiratória; Monitorar estado respiratório de oxigenação;
4. Proposta de Resultado - NOC
Estado respiratório:
- Frequência respiratória classificada com desvio substancial da variação normal. Manter em 2, aumentar para 5 em 1 hora.
- Uso dos músculos acessórios classificadoem substancial. Manter em 2 e aumentar para 5 em 1 hora.
- Ritmo respiratório classificado em substancial. Manter 2 e aumentar para 5 em 1 hora.
Ventilação Espontânea Prejudicada: Resultados para Mensurar a Resolução do Diagnóstico: Estado Respiratório; Resultados Adicionais para Mensurar as Características Definidoras: Sinais Vitais.
Resposta à Ventilação Mecânica: Adulto. Manter em 2 aumentar para 5 em 6 horas. (041126 Capacidade inspiratória/ 041103 Ritmo respiratório)
5. Evolução (se estudo de caso no estágio Hospitalar)
EFL, 71 anos, internado na ur desde 30/04 com hd de covid 19. Paciente consciente e orientado, em repouso no leito na posição decúbito dorsal com grades elevadas. SSVV: PA 120X70mmhg, FC 75bpm, FR 26rpm, T 34,6’C, SAT 89% com cateter de oxigênio a 3L/min, CVP em MSD sorolizado do dia 13/05/2021. Aceitando bem dieta oral. Glasgou xx, fugulin 20, ao exame fisico: hidratado, anicterico, acianotico, normofalico, implantação capilar preservada e bem distribuída, couro cabeludo integro e limpo, face simétrica, abertura palpebral normal, movimentos oculares preservados, pupilas isocáricas e fotoreagentes, conjuntivas ocular corada, nariz simétrico sem desvio de septo, pavilhão auricular preservados sem presenças de lesões e secreção, dentes em bom estado de conservação, pescoço com motilidade preservada sem presença de nódulos e linfonodos palpáveis, tireoide móvel em tamanho normal, indolor. A/P expansibilidade preservado apresenta taquipneia , MV + s/ra. A/C 2 BRNF S/sopro, pulso rítmico . Abdômen RHA + flácido, indolor a palpação, diurese + em papagaio, ausência de evacuação a 1 dia. MMII preservados, panturrilhas livres, sem edema, perfusão tissular bem perfundida.
6. Referências Bibliográficas
1. RABAHI M.F., Epidemiologia da DPOC: enfrentando desafios. Pulmão RJ, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 4-8, 2013 Disponível em:https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/17374/5/Artigo%20%20Marcelo%20Fouad%20Rabahi%20-%202013.pdf Acessado 10 mai 2021
2. Martins F; Castiñeiras T.M., Doença Causada pelo Novo Coronavírus (COVID-19): mais perguntas do que respostas. Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Disponível em: https://www.sbmt.org.br/portal/new-coronavirus-disease-covid-19-more-questions-than-answers/ Acessado 10 mai 2021
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