Buscar

MEU PROJETO DE ESTÁGIO PARA ENVIAR UNIASSELVI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENTRO UNVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
ANTONIO BISPO DA PPAIXÃO
SEGUNDA LICECIATURA EM SOCIOLOGIA TURMA - 0373FSS
PROJETO DE ESTÁGIO - HOMOFOBIA NO CONSTEXTO ESCOLAR
SALVADOOR
2021
SUMÁRIO 
1 PARTE I: PESQUISA
1:1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA
1:2 OBJETIVOS
1: FUNDAMNTAÇÃO TEÓRICA
2 PARTE II PROCEDIMENTO DE ESTÁGIO
2:1 METODOLOGIA
2:2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA ESTAGIADA
2:3 PROJETO E ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO
2:4 OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE 
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 - CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES 
5 – REFERÊNCIAS
 ANEXOS
1: PESQUISA
1.1 HOMOFOBIA NO CONTEXTO ESCOLAR
COMO COMBATE-LO
AREA DE CONCENTRAÇÃO:_ SOCIOLOGIA
TEMA:_ homofobia no contexto escolar
JUSTIFICATIVA
 A homofobia é uma repulsa ou preconceito contra homossexuais, ou seja, uma espécie de medo irracional a pessoa homossexual. Importante frisar que esse tio de comportamento homofóbico é um tema de reflexão e discussão por pesquisadores e estudiosos do assunto. A homofobia é uma forma de preconceito ao homossexual, que se instaura na condição de inferioridade, anormalidade, baseado no domínio da lógica heteronormativa, como sendo padrão normativo.
 O espaço escolar naturalmente já se faz um ambiente de conflitos, o conflito de ideias e opiniões já faz parte deste contexto, mas o que se observa nos últimos tempos é que esses conflitos têm tomado outras direções, como agressões físicas e verbais. O conflito tem ido para além das opiniões divergentes, agora mais do que nunca temos que nos dispor a resolver problemas antigos e que estavam implícitos no ambiente escolar. 
 Cresce a cada dia o número de vítimas da Homofobia; professores Gay são vítimas de homofobia no exercício da profissão; existem jovens Gay que não frequentam a escola por medo de ser agredidos.
Segundo Souza, Silva e Santos (2015), as representações de educadores a respeito da diversidade sexual e da homofobia podem influenciar tanto a construção, quanto a desconstrução de preconceitos e discriminações nas escolas. 
 É comum muitos docentes se omitirem de combater e problematizar a 
homofobia, e isso, muitas vezes, vem como consequência de uma formação docente deficitária, o que acaba gerando uma falta de discussões e 
informações, que contribui para o silenciamento e a negação da homofobia nas escolas.
 Na verdade, o profissional da educação deve transformar a sala de aula em um ambiente colaborativo, com uma gestão de saber que envolve também aspectos humanos, culturais e sociais. Portanto, desejamos neste artigo trazer breves reflexões acerca das temáticas: promoção da igualdade, respeito e valorização da diversidade étnico-racial, identidade de gênero e de orientação sexual, numa perspectiva de transformar as práticas de ensino de sala de aula, de maneira que venha a desconstruir preconceitos e romper o ciclo de sua reprodução na escola.
 
1.2 OBJETIVOS
· compreender e posicionar-se diante das transformações políticas,
econômicas e socioculturais que requerem o reconhecimento e o respeito à diversidade sexual.
· Identificar a diversidade na vivência das relações sociais e sexuais.
· Perceber possíveis situações de preconceito em relação aos
adolescentes e jovens.
· Desvendar as abordagens pedagógicas no campo dos estudos de gênero e sexualidade.
 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Miguel Vale de Almeida (1995) mostra que a masculinidade hegemônica se 
constitui, então, como um modelo ideal, praticamente irrealizável, que subordina outras possíveis variedades de masculinidades e exerce um efeito controlador no processo de constituição de identidades masculinas. Realizadas em Pardais (vilarejo alentejano), suas pesquisas encontram eco em outras produzidas no interior brasileiro, que mostram rapazes permanentemente submetidos a “processos de provação” que, em geral, se constituem de[...] demonstrações de força, destemor e virilidade que constroem a honra de um homem perante a sociedade ou o grupo em que vive. 
 Para um contraponto, cf.: FERREIRA, 2006.21Com efeito, como nota Roberto Da Matta (1997) em um estudo sobre a construção e o exercício da masculinidade em uma pequena cidade brasileira, os rapazes, ao serem submetidos a rituais inerentes ao “ser homem”, ficam expostos a dúvidas, incertezas e angústias relativas à confirmação de “não ser mulher” e “nem ser veado”. Assim, ao longo da construção de repertórios de masculinidades 
adolescentes, “o silêncio masculino acerca dos afetos e das emoções, como um território não explorado, muitas vezes é causador de atitudes e de comportamentos ligados à violência, à cultura do risco e da coerção” (NASCIMENTO, 2004: 109). Qualquer enternecimento ou preocupação com a segurança podem ser vistos como atributos desvirilizastes.
 Com efeito, como nota Roberto Da Matta (1997) em um estudo sobre a construção e o exercício da masculinidade em uma pequena cidade brasileira, os rapazes, ao serem submetidos a rituais inerentes ao “ser homem”, ficam expostos a dúvidas, incertezas e angústias relativas à confirmação de “não ser mulher” e “nem ser veado”. Assim, ao longo da construção de repertórios de masculinidades adolescentes, “o silêncio masculino acerca dos afetos e das emoções, como um território não explorado, muitas vezes é causador de atitudes e de comportamentos ligados à violência, à cultura do risco e da coerção” (NASCIMENTO, 2004: 109). Qualquer enternecimento ou preocupação com a segurança podem ser vistos como atributos desvirilizastes.
 A construção da masculinidade dentro do quadro das normas de gênero e da heteronormatividade (e outros arsenais) configura-se, portanto, em um processo dotado de altas doses de cerceamento, fazendo com que a parte dominante (o elemento “masculino”) seja ironicamente “dominada por sua própria dominação”. 
 Ó privilégio masculino é também uma cilada e encontra sua contraposição na tensão e na contensão permanentes, levadas por vezes ao absurdo, que impõe a todo homem o dever de afirmar, em toda e qualquer circunstância, sua virilidade. [...] A virilidade, entendida como capacidade reprodutiva, sexual e social, mas também como aptidão ao combate e ao exercício da violência (sobretudo em caso de vingança), é, acima de tudo, uma carga (BOURDIEU, 1999: 64).19 Por isso, dentro e fora do espaço escolar, a construção do modelo hegemônico de masculinidade costuma obrigar os que estão sendo provados a afirmarem diante dos demais suas virilidades por meio da violência física (SCHPUN, 2004), de demonstrações de intrepidez e de atos voltados a degradar e depreciar o “outro” por meio de insultos e humilhações de cunho sexista, homofóbico ou racista, que agem como mecanismos psicológicos ou ritualísticos voltados a instituir ou a reforçar suas autoimagens e identidades sociais masculinas e viris (LEAL e BOFF, 1996). 
 A masculinidade é disputada, construída como uma forma de ascendência social de uns e de degradação de outros.
 Ao envolver autoridades, profissionais da educação, membros da comunidade escolar e da sociedade em geral em esforços de desestabilização da homofobia, também será necessário não esquecer que o poder e as instituições (entre elas, a escola) funcionam produtivamente em termos de interdições e de estímulos.
 A repressão sexual (enquanto prática institucional, da qual a homofobia é uma de suas expressões, embora a transcenda) opera não só pelo conjunto explícito de interdições, censuras ou por um código negativo e excludente, mas se efetiva, sobretudo, por meio de discursos, ideias, representações, práticas e instituições que definem e regulam o permitido, distinguindo o legítimo do ilegítimo, o dizível do indizível, delimitando, construindo e hierarquizando seus campos. 
 Guacira Lopes Louro, observa que, embora não se possa atribuir à escola o poder e a responsabilidade de explicar identidades sociais ou de determiná-las de forma definitiva, é necessário reconhecer que “suas proposições, suas imposições e proibições fazem sentido, têm ‘efeitos deverdade’, constituem parte significativa das histórias pessoais” (LOURO, 1999: 21). Sobre a homofobia, acrescenta: “Consentida e ensinada na escola, a homofobia expressa-se pelo desprezo, pelo afastamento, pela imposição do ridículo” (ibid.: 29)
 O processo de invisibilizarão de homossexuais, bissexuais e transgêneros no 
espaço escolar precisa ser desestabilizado. Uma invisibilidade que é tanto maior se se fala de uma economia de visibilidade que extrapole os balizamentos das disposições estereotipadas e estereotipastes. Além disso, as temáticas relativas às homossexualidades, bissexualidades e transgeneridades são invisíveis no currículo, no livro didático e até mesmo nas discussões sobre direitos humanos na escola.
 Essa invisibilidade a que estão submetidos lésbicas, gays, bissexuais, travestis 
e transexuais comporta a sua exclusão enquanto tais do espaço público e, por isso, configura-se como uma das mais esmagadoras formas de opressão. É inquietante notar que alguém que não pode existir, ser visto, ouvido, conhecido, reconhecido, considerado, respeitado e tampouco amado pode ser.
 2- PARTE ll PROCEDIMENTO DE ESTÁGIO
 2.1 METODOLOGIA
 Este estágio supervisionado-observação e prática: ensino Fundamental, realizado na Escola Estadual Célia Mata Pires, situada na Rua direta de Santo Inácio S/N mata Escura CEP.41231580, Salvador, Estado da Bahia, o contato com a Escola pode ser realizado através do tel. (71) 23462209 e do e-mail escola celia20@yahoo.com.br.
 A Escola oferta atendimento no ensino fundamental ll e ensino Médio no período matutino e vespertino atende um total de 518 alunos, não existe aluno em processo de inclusão na escola estagiada.
 O estágio foi realizado no período de 05 de julho de a 30 de julho de 2021 no período matutino, sendo observada a turma do 2º ano. em modalidade regular. A turma do 2ª ano A, é uma turma composta por 34 alunos, todos com distorção idade série; os alunos com idade entre 18 a 23 de idade.
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
 Por meio de entrevista com a diretora da escola Claudiane Bonfim, a mesma relato que o projeto político pedagógico da Escola encontra-se em faze final de reajuste, pois era um projeto antigo e precisava passar por reformas para que viesse atender os objetivos propostos pela comunidade escolar e pela comunidade local. Mas a instituição segue um Regimento interno que norteia todas as ações desenvolvidas na unidade escolar. 
 A concepção pedagógica contida no Regimento interno é de uma Escola participativa e transformadora tendo como seu papel principal a emancipação dos jovens que ali estudam transformando-os em cidadãos críticos e reflexivos para atuarem na sociedade de maneira que venham contribuir para uma sociedade melhor, visa em uma Educação Progressista, transformadora, apostando e considerando a capacidade de cada aluno na construção do conhecimento, na condição de agente, de sujeito crítico, pensante, reflexivo e transformador da sociedade. Nesse âmbito, a aprendizagem é orientada pela noção histórico-crítica, cultural e discursiva, em que o sujeito e o objeto de conhecimento se relacionam nas e pelas interações sócio-históricas e culturais, mediadas pela linguagem.
 Logo, o currículo é entendido como um meio para ação-reflexão-ação, e deve dar voz à experiência vivida, dar voz à diversidade e à subjetividade no processo educativo. O currículo é um terreno de produção e de política cultural, em que as disciplinas curriculares funcionam como matéria-prima para a (ré) construção e, sobretudo para a contestação e a transgressão do saber. E como meio para a apropriação dos conceitos, os conteúdos disciplinares devem integrar, de forma Inter/multidisciplinar, as relações socioculturais, o tempo, o espaço e as relações com a natureza.
 Nessa concepção, o sujeito-aluno é entendido como síntese de múltiplas relações sócio-históricas, em constante construção e (trans) formação. É compreendido na sua heterogeneidade e diversidade, as quais são entendidas não como diferenças, mas como constitutivas ao próprio sujeito. Assim, a construção do conhecimento é, ao mesmo tempo, processo e produto (ir e vir), sendo que os elementos constituintes desse processo são: a) a linguagem; b) a mediação; c) a interação; d) a apropriação; e) os conceitos espontâneos e científicos.
 A respeito da disciplina de sociologia, o posicionamento da professora regente é o seguinte:
 Se a sociologia está começando a encontrar novamente um lugar no ensino é porque educadores descobriram que os jovens podem se encantar com ela, e que ela, contribui significativamente para seu desenvolvimento educacional.
 Toda disciplina parece ser mais fácil de aprender quando seu ensino é inspirado pelo princípio aberto, crítico e de rigor lógico característico da Sociologia, ajudando os alunos a refletirem efetivamente sobre os valores que constantemente são importantes para eles.
 O estágio supervisionado, objetiva instrumentalizar o aluno do curso de Sociologia para que este possa construir sua práxis pedagógica, ou seja, possibilita ao graduando compreender as relações existentes no processo de constituição escolar e analisá-las de forma crítica colaborando para estabelecer transformações neste processo, para que a escola venha a desempenhar sua função da melhor forma possível. 
 A formação profissional não ocorre pelo acúmulo de recursos, palestras e técnicas, mas por meio de um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas e (ré) construção contínua de uma identidade pessoal. Assim, o estágio se torna um momento de atividade teórico-prática que se apresenta num constante processo de ação reflexão levando a uma ação transformadora.
 A prática como imitação de modelos tem sido denominada por alguns autores “artesanal”, caracterizando o modo tradicional da atuação docente, ainda presente em nossos dias. O pressuposto dessa concepção é que a realidade do ensino é imutável e os alunos que frequentam a escola também são. Idealmente concebidos, competiria à escola ensiná-los segundo a tradição. Não cabe, pois considerar as transformações históricas e saciais decorrentes dos processos de democratização do acesso, o qual trouxe para a escola novas demandas e realidades sociais, com a inclusão de alunos até então marginalizados do processo de escolarização e dos processos de transformação da saciedade, de seus valores e das características que crianças e jovens vão adquirindo.
 2-3 ROTEIRO DE ATIVIDADES REALIZADS DURANTE O ESTÁGIO
 Em entrevista com a coordenadora pedagógica e a diretora da instituição as mesmas falaram sobre diversos, como: funcionamento e estrutura da escola, e a importância de cada disciplina no currículo escolar. 
 Foi me apresentado o Projeto político pedagógico da escola estagiada, que é o documento norteador das atividades a serem realizadas na escola. Durante o estágio, além de observar a prática docente na área de Sociologia, acompanhei a professora regente da disciplina, como também tive a oportunidade de ministrar aulas na turma do segundo e terceiro ano do ensino médio matutino, dando seguimento ao conteúdo programático da mesma.
 A professora Vânia Patrícia com quem realizei a observação da prática decência trabalha na unidade estagiada há dois anos já lecionou em outras escolas, está no magistério há cinco anos, é uma profissional bem experiente. 
 Possui Licenciatura Plena em Filosofia com Especialização em Cultura Folclórica (História). Leciona sociologia e Filosofia nos turnos: matutino e vespertino no ensino fundamental II e no ensino médio. Segundo a mesma, o livro didático é razoável, não pode se prender totalmente a ele, devendo sempre ter outros recursos didáticos para complementar as aulas com uma linguagem mais acessível aos alunos. As aulas são ministradas com muita dedicação pela professora, os alunos mantêm respeito pelo a mesma, existe um bom relacionamento entre professor - aluno. Predomina o diálogoentre a professora e os alunos em sala de aula.
 A professora é interessada na aprendizagem dos alunos e compromissada com sua profissão, ela impõe respeito em sala de aula chamando a atenção dos alunos com firmeza nas horas devidas. A metodologia utilizada é a tradicional utilizando o quadro branco, livros e o caderno como recursos didáticos. A regente utiliza em suas aulas os recursos tecnológicos que a unidade escolar possui como Datashow, notebook e aparelho de som, smart TV.
 
 As avaliações são feitas com prova individual, trabalhos e questionários individuais. 
 A professora faz seu planejamento com livros didáticos, dicionário e gravuras; consegue mobilizar os alunos para a aprendizagem de forma clara, estabelecendo sequencias de aprendizagem coerentes, conseguindo gerar o tempo de forma eficaz, proporcionando aos alunos iguais oportunidades de participação, usando recursos e materiais adequados ao nível etário e de ensino dos alunos, dominando os conteúdos e explicando-os de maneira que todos os alunos compreendam, sempre dando espaço para perguntas para tirar dúvidas.
 
 2.4 OBSERVAÇÃO E PRÁTICA DOCÊNCIA
 Em entrevista com a diretora foi me apresentado o Projeto Político Pedagógico da Instituição de ensino, que é o documento norteador das atividades a serem realizadas na escola estagiada. Durante o estágio foi observado o funcionamento da secretaria, as atividades realizadas pela gestão escolar, e observação da prática docente na área de Sociologia, onde acompanhei a professora Vânia, regente da disciplina. 
 Fiz acompanhamento e observação da sua prática docente, a mesma me deixou à vontade para que eu me apresentasse para as turmas, onde em cada turma que a acompanhei me apresentei como estagiário do curso de Sociologia da UNIASSEI, por possuir Graduado em História, comecei minha falação dizendo que eu era professor de História e que meu objetivo de estar ali era de apreender um pouco mais com a turma, pois era estudante também. Logo um dos alunos perguntou o nome da Instituição que eu estudava, respondi que era em um Centro Universitário Leonardo da Vinci, UNIASSELVI, todos me deram boas-vindas.
 Durante a observação constatei que os alunos gays que estudam na Escola estagiada, são tímidos e se isolam, com pouca interação nas aulas e com os demais colegas, e segundo relatos de algumas alunas, os mesmos estudam na escola estagiada há três anos, e nunca participou de atividades extraclasses. 
 Foi dentro deste contexto, que considerei importante, que surgiu à ideia de criar um projeto que pudesse contribuir para que toda comunidade escolar refletisse sobre o papel da educação, como também uma maneira de fazer com que os alunos repensassem a maneira de convivência e tratamento para com os colegas Gays.
 Daí nasceu o Projeto homofobia no contexto escolar. Como combate-lo.
3- CONSIERAÇÕES FINAIS
 O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, pudemos acompanhar um pouco do dia-a-dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado aos grupos de estudo da escola e as dificuldades que impediam o bom desenvolvimento do trabalho coletivo. Esta ação nos permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo e pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos de estudos. 
 A disciplina de Estágio supervisionado nós proporcionou experiências muito válidas, e nos permite pensar e repensar na prática pedagógica. 
 Parece-nos clara a contribuição que essa experiência de estágio nos proporcionou, pois por meio dele nós podemos identificar novas estratégias para solucionar problemas que talvez não imaginasse que fosse encontrar na área profissional. É pelo estágio que se desenvolve, de uma maneira mais eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da autonomia para investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho, sendo uma oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros profissionais. 
 Se quisermos formar professores com condições para se inserir nas escolas de modo a poder propor as alterações necessárias em suas culturas, o estágio deverá desenvolver habilidades de participação e de atuação em colaboração com as equipes das escolas; esse conteúdo de reflexão, no entanto, precisa considerar as forças das práticas enraizadas e das crenças nas instituições e nas ações dos seus profissionais.
 Por isso, reflexão no estágio incluirá o questionamento destas, sua validade ética para as finalidades do ensino e da educação. Para isso, pode-se lançar mão da elaboração de narrativas sobre a história da vida dos professores-alunos, por meio das quais se auto revelam os vínculos com a profissão.
 A realização de mais um Estágio Supervisionado é para mim mais uma realização como profissional da educação.
 Espero que as reflexões citadas nesse Relatório de Estágio, sirvam de guia para os futuros professores.
4- CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DESEVOLVIDAS NO ESTÁGIO
	CRONOGRAMA DA ATIVIDADES 
	COLEGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
DISCIPLINA – SOCIOLOGIA ESTAGIÁRIO - ANTONIO BISPO
	Horas
	Datas
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	7:30as11.hs
	
05/07/2021
	
Conhecer a Unidade Escolar a ser estagiada e entrega da carta de apresentação
	08:30 as 11hs
	07/07/2021
	
Entrevista com a diretora da Unidade Escolar e leitura do Regimento Escolar
	7:30 as 11hs
	08/07/2021
	Entrevista com a professora regente da turma a ser estagiada 
	7:30 as 11hs
	13/07/2021
	Apresentação a turma que será estagiada
	7:30 as 11hs
	15/07/2021
	Observação da regência
	
	
	
	7:30 as 11hs
	
18/07/2021
	Observação e participação na regência
	7:30 as 11hs
	
20/07/2021
	
Participação em planejamento
	7:30 as 11hs
	
21/07/2021
	
Observação e regência de uma aula de Sociologia
	7:30 as 11hs
	
23/07/2021
	
Observação da prática e participação na regência
	7:20 as 11hs
	
25/07/2021
	
Observação e regência de uma aula de Sociologia
	7:30 as 11hs
	
28/07/2021
	
Participação em aplicação de avaliação
	
	
REFERÊCIAS
BRITZMAN, Deborah. O que é esta coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 71-96, jan./ jun. 1996.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 1996.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997.
DINIS, Nilson Fernandes. Educação, relações de gênero e diversidade sexual. 
Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia 
nas escolas: A Coleção Educação para Todos, lançada pelo Ministério da Educação e pela UNESCO em 2004, Volume:23
Educação & Sociedade, Campinas, v. 29, p. 477-492, maio/ago. 2008.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996.
GUIA PARA EDUCADORES(AS). Educando para a diversidade. Curitiba: jun. 2006.
CEPAC.
JUVENTUDES E SEXUALIDADE. UNESCO. Brasília, 2004.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 1996.
LIMA, M. C. L. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de professores. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 8, n. 23, p. 195-205, jan./abr. 2008. 
PIMENTA, S. G. & LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis –Volume 3, nº 3, p.5-24, 2006. 
PROJETO ESCOLA ELETRÔNICA. Disponível em: <http://www.e-escola.com.br/>. 
.
REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS. Centro de Filosofia e Ciências Humanas.
SILVÉRIO, João. Devassos no paraíso. 5. ed. São Paulo: Record, 2002. ós estruturalista. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
TARDIF, M. Saberes docentes eformação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
TRACZ Marcelo; DIAS Anderson Nazareno Alves. Estágio Supervisionado: Um estudo Sobre a Relação do Estágio e o meio produtivo. Disponível em: www.fag.edu.br/adverbio/artigos/artigo04%20-%20adv06pdf Acesso em 29 de maio de 2021
PLANOS DE AULA DE SOCIOLOGIA
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
 PLANO DE AULA 1
DISCIPLINA: Sociologia
TURMA: 2º ano do ensino médio
Tempo: 45 minutos
Professor: Antônio Bispo
CONTEÚDO :RELAÇÕES DE GÊNERO
OBJETIVO GERAL 
Compreender introdutoriamente as relações de gênero como construção social.
Objetivos específicos de aprendizagem
Identificar práticas de dominação masculina;
Reconhecer elementos que reproduzem as relações de gênero e;
Desenvolver a oralidade.
 METODOLOGIA
1º momento:
Iniciar-se-á a aula com 5 supostos desafios (ver slides abaixo). O objetivo é observar o quanto a compreensão dos alunos está impregnada de “ajustes sociais” de gênero e iniciar a aula a partir de suas percepções do “lugar da mulher” e do “lugar do homem”.
2º momento:
Será assistido o curta-metragem “Acorda Raimunda” (está nos slides). A partir dele ampliar-se-á a discussão se existe naturalmente o “lugar de homem” e o “lugar de mulher”.
3º momento:
A fim de evidenciar que as relações de gênero são historicamente construídas serão apresentados vários exemplos de propagandas sexistas (ver nos slides).
4º momento:
Será apresentado a música “Não sou de ninguém” e a partir dela será promovido uma breve discussão em torno da “posse” da mulher na sociedade contemporânea (ver nos slides).
RECURSOS DIDÁTICOS
Datashow, música e curta-metragem
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados mediante a participação na aula e atividade a ser desenvolvida em casa.
Referência
BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Trad. Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 2
DISCIPLINA: sociologia
CONTEÚDO: Identidade: muito mais que um documento
TURMA: 2º ano ensino médio
Prof. Antonio Bispo
Duração 45 minutos
OBJETIVOS:
Introduzir a temática da identidade cultural;
Diferenciar identidade cultural de identidade documento
 Saber reconhecer uma pessoa ou grupo através da sua cultura 
 METODOLOGIA
1° Momento 
 Apresentação da música “Teatro dos Vampiros”.
· Discussão acerca da letra da música, buscando identificar qual das preocupações contidas nela dizem respeito ao jovem de hoje.
2° Momento (20 min.): Preenchimento do questionário sobre a “identidade” de cada aluno.
3. Estratégias de Ensino-aprendizagem:
 Debate do tema em sala de aula.
 RECURSOS DIDÁTICOS: 
·Data show;
·Aparelho de som e CD da Legião Urbana com a música “Teatro dos Vampiros”;
AVALIAÇÃO
 será preenchido um documento de identidade pelos alunos
Modelo de Identidade fotocopiado.
REFERÊNCIAS:
LEGIÃO URBANA. Teatro dos Vampiros. In: ______. Acústico
MTV. S.l: EMI Records,1992. 1 disco sonoro.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
 PLANO DE AULA 3
CONTEÚDO :política
Disciplina: Sociologia
 Turma: 2º ano ensino médio 
 Prof. Antonio Bispo 
DURAÇÃO da aula :45 minutos
TEMA: Introdução a Política
OBJETIVO GERAL: 
Entender a política como instrumento de intervenção social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1- Compreender a definição do termo Política.
2- Compreender a ideia de participação política.
3- Compreender “o que está por trás” dos interesses políticos.
METODOLOGIA: 
Começar com uma aula teórica, onde será explicitado o surgimento do termo política na Grécia antiga. Começando com a República de Platão, ao surgimento do termo política: a “polis” de Aristóteles, e qual sua definição científica e social na atualidade. Introduzir o panorama político brasileiro do Regime Regencial/Imperial até atualidade, usando como base um gráfico com a linha do tempo na história política brasileira com um breve resumo de cada período. Será distribuído uma cópia para os alunos.
Dividir a turma em grupos de 5 a 6 alunos, orientando-os a fazer uma simulação eleitoral dentro dos grupos de discussão, dando total liberdade de criação aos alunos quanto a escolha da legenda do partido “que criarão” – os planos de governo de tal partido, terá no mínimo de quatro ao máximo de oito metas. Dentro do grupo, eleger em voto secreto o “Governador ou Presidente”. Ao final da tarefa, o “Governador ou o Presidente” de cada grupo defenderá suas propostas para toda a turma. Finalizando com uma Eleição Geral e Secreta.
Material a ser distribuído aos alunos: folha A4 para formalizarem as metas de governo. Cédulas de votação para o pequeno e posteriormente o grande grupo. Uma caixa de papelão para ser usada como urna.
Objetivo do Exercício: Desenvolver nos alunos o interesse pelos assuntos relacionados à política:
O cidadão Político (no caso o Presidente ou Governador) é um membro do grupo, com isso desmistificar a distância do governante para com os governados. Instigar a participação política “todo o cidadão é um ser político e como tal tem direitos e deveres iguais a seus governantes em eleições livres e democráticas”
TEXTOS:
O QUE É POLITICA?
Para estabelecer um conceito básico de política um caminho conveniente é buscar a origem da palavra, isto é, de onde ela veio e em que sentido foi usada no início. Tal verificação demonstra que essa palavra tem origem grega e foi usada por vários filósofos e escritores da Grécia antiga, sendo especialmente importante pra compreensão do seu sentido primitivo a obra denominada Política escrita por Aristóteles, filósofo que viveu em Atenas no quarto século antes da era cristã.
AVALIAÇÃO
 SEMINÁRIO representando o ato de votar.
RECURSO
Cartolina, piloto, fita crepe, caixa de papelão
REFERENCIAS 
1) Dallari, Dalmo de Abreu. O que é Participação Política. Coleção Primeiros Passos. Abril cultural. Ed Brasiliense. 1984 2 ed. pág 39 a 44
2) Guareschi, Pedrinho A. … [et al.]; org. Elisabeth M. K. Pedroso, Elizabth R. Torresini IN: Eleições: história e estratégias. Porto Alegre: Evangraf, 1999.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES 
PLANO DE AULA 4
DISCIPLINA Sociologia 
Turma:2º ano ensino médio
Prof. Antonio Bispo 
Duração da aula 45 minutos
CONTEÚDO: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA: SOCIALIZAÇÃO E FATO SOCIAL
OBJETIVO GERAL:
Familiarizar os alunos com o processo de socialização, e a teoria do fato social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Apresentar aos alunos os conceitos básicos da Sociologia, demonstrando como são construídos os fenômenos sociais.
Demonstrar como o processo de socialização vai nos tornando membros de uma sociedade
Identificar os padrões sociais a serem seguidos
METODOLOGIA
Esta aula se faz necessária às turmas que ainda não tiveram contato com a referida disciplina e desconhecem a forma que essa área do conhecimento tem de investigar os fenômenos sociais. É importante demonstrar que não se nasce membro da sociedade, mas que se nasce com certa predisposição a sociabilidade.
A aula será iniciada com a apresentação do texto “AMALA E KAMALA: as meninas-lobo”, demonstrando que o homem é um ser social, logo, este só existe em sociedade.
Deste modo, para pertencer ao gênero humano, o indivíduo terá que passar por um processo chamado de Socialização, pois, apesar de não nascer nesta condição, ele já vem ao mundo com predisposição a se humanizarem.
Adiante, através de vários exemplos, será demonstrado como muitas de nossas características
tidas como naturais, são na verdade frutos de uma construção social.
Assim, tais características já nos são impostas mesmo antes do nascimento, prova disso, é que
não escolhemos: a língua materna, a família a qual nascemos e a classe social que pertencemos.
Continuaremos afirmando que a sociedade estava aqui antes de nos nascer e continuará depois que morremos e depois citarei a frase de Karl Marx “Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência” e exemplificarei dizendo que a sociedade é que forma a consciência dos indivíduos e darei mais exemplos de como isso ocorre.
Apresentarem vários mecanismos que a sociedade tem de reprodução das relações sociais vigentes a exemplosdas instituições sociais e que esse processo é chamado de socialização.
Falarei um pouco de alguns processos de socialização primaria como aprender a andar, falar e a comer.
E começarei a fazer relação desse processo com o conceito de fato social de Émile Durkheim, para poder aprofundar na próxima aula.
1. AVALIAÇÃO:
A partir do que foi discutido na aula, os alunos deverão formar grupo de até cinco pessoas e elaborarem um resumo do que entenderam do texto “AMALA E KAMALA: as meninas-lobo” e correlacionar com o conteúdo aprendido em sala de aula. Feito o resumo, os grupos irão expor suas ideias e duvidas em debate na aula seguinte.
REFERENCIAS:
Guizo, João. Introdução a sociologia: Volume único. Ed. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2009.
DURKHEIM, Émile. Regras do Método Sociológico. 11 ed. São Paulo: SP, Editora Nacional.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 5
DISCIPLINA Sociologia
Truma:2º ano ensino médio
Prof. Antonio Bispo
Duração da aula 45 minutos
CONTEÚDO: Cultura de Massa e Indústria Cultural
Subtema: Internet e Industria Cultural
OBJETIVOS
GERAL – Discutir a forma como os diversos elementos culturais
transformam-se, dentro do Capitalismo, em mercadoria possível de ser
consumida, desprezando o elemento criativo e transformador da cultura.
ESPECÍFICOS
Reconhecer os meios de comunicação de massa que influencia na mudança social
Identificar cultura de massa e consumismo
 Saber que a Cultura de Massa é o produto realizado pela Indústria Cultural. Tem o intuito de atingir a massa social, considerando “massa” em seu sentido de coesão e opacidade. 
METODOLOGIA
PROBLEMÁTICA / DISCURSÃO
Ao pensamos os elementos de construção social proporcionados pela lógica da
cultura identificamos que o Capitalismo enquanto ideologia tem transformado os diversos elementos culturais em mercadoria que é passível de ser consumida, retirando deles as características criadoras e transformadoras da Cultura. Como esses bens culturais se transforma em mercadoria no Capitalismo? Como a autonomia criadora dos
sujeitos é roubado pela ideia da produção em massa? Como o Capitalismo reproduz a ideologia do consumo em massa na sociedade contemporânea? Como a internet contribui para essa lógica?
Exposição da aula em 50 minutos, com debates e exemplos para aplicação.
Apresentação de imagens que estimulem a percepção dos alunos acerca do tema trabalhando.
PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS
Avaliação escrita, individual e sem consultas.
Trabalho com pesquisa e individual a partir do livro didático.
SEMINÁRIO: uma mine feira realizada no pátio da Escola.
RECURSOS
Data show, computador
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira. Conhecimento e imaginação: sociologia
para o ensino médio. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2012, p. 127 a 146.
BLYM, Robert (et al.). Sociologia: sua bussola para um novo mundo. São
Paulo: Cergage Learning, 2010, p. 178 a 207.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012. pp. 309 a 339.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 6
DISCIPLINA Sociologia
Turma 2º ano ensino médio
Prof. Antonio Bispo
Duração da aula 45 minutos
CONTEÚDO: “A COESAO SOCIAL EM ÈMILE DURKHEIM”
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimentos sobre a estrutura do trabalho em sociedades no século XIX, como a divisão de classes entre sociedade mecânica e orgânica e suas consciências presentes, resultando mais a adiante na coesão social.
OBJETIVOS
GERAL
Explorar fundamentos do trabalho para Durkheim na produção industrial moderna, comparando e justapondo com a concepção de Karl Marx, dentro das funções, especializações e relações do trabalho. A diferenciação que o autor faz nas solidariedades serviram para
demonstrar a diferença entre sociedades, culturas e economia no mundo do trabalho, trabalhando com a interdependência das funções sociais dentro de uma necessidade de depender de outros como a coesão social, e suas implicações nas relações trabalhistas.
ESPECÍFICOS
Explicação sobre as relações do trabalho com as sociedades modernas e suas divisões.
Destacar a divisão de classe feita por Durkheim: Solidariedade Orgânica e Solidar idade Mecânica.
Procurar relacionar a Consciência Coletiva e Consciência Individual no aspecto
empresa- empregado nas suas funções e ação.
Assimilar dos conceitos como observação da lógica capitalista.
REFERENCIAL /TEORICO
Procurar ver as transformações que ocorreram durante o século XIX para o
século XXI, levando em conta como mudou a maneira e a forma de
convivência entre os indivíduos.
Levar ao conhecimento do aluno que há uma divisão já estabelecida entre as
sociedades, diante do seu nível econômico e social.
Levar em consideração a coesão social existente de Durkheim, dentro dos
parâmetros da sociedade, com meio de uma consciência e dependência social.
Pensar sobre a questão das Solidariedades do autor na divisão do trabalho,
dentro das instituições com seus indivíduos.
METODOLOGIA
Exposição da aula em 45 minutos, com debates e exemplos para aplicação.
Vídeos explicativos sobre o assunto da aula.
AVALIAÇÃO
 A avaliação será através de aplicação do exercício abaixo 
Questões para exercício:
1- De acordo com Durkheim, para se garantir a objetividade do método científico sociológico, torna-se necessário que o pesquisador mantenha certa distância e neutralidade em relação aos fatos sociais, os quais devem ser tratados como “coisas”.
Considerando a frase acima, assinale a alternativa correta sobre fato social.
a) Corresponde a um conjunto de normas e valores que são criados diretamente pelos indivíduos para orientar a vida em sociedade.
b) Corresponde a um conjunto de normas e valores criados exteriormente, isto é, fora das consciências individuais.
c) É desprovido de caráter coercitivo, uma vez que existe fora das consciências individuais.
d) É um fenômeno social difundido apenas nas sociedades cuja forma de solidariedade é orgânica.
2. Assinale a alternativa que descreve o objeto próprio da Sociologia, segundo Emile Durkheim.
a) A cultura, resultado das relações de produção e da divisão social do trabalho.
b) O fato social, exterior e coercitivo em relação à vontade dos indivíduos.
c) O conflito de classes, base da divisão social e transformação do modo de produção.
d) A sociedade, produto da vontade e da ação de indivíduos que agem independentes uns dos outros.
e) A ação social que define as inter-relações compartilhadas de sentido entre os indivíduos.
3- Leia o texto a seguir.
De acordo com Susie Orbach, “Muitas coisas feitas em nome da saúde geram dificuldades pessoais e psicológicas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e achar que correspondem à realidade cria problema de autoimagem, o que leva muitas mulheres às mesas de cirurgia. Na geração das minhas filhas, há garotas que gostam e outras que não gostam de seus corpos. Elas têm medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Essa é a nova norma, mas isso não é normal. Elas têm pânico de ter apetite e de atender aos seus desejos”.
(Adaptado: “As mulheres estão famintas, mas têm medo da comida”, Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 ago. 2010, Saúde.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saúde/sd1508201001.htm>. Acesso em: 20/04/2021).
 ATIVIDADE
Responda:
1- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Émile Durkheim, é correto afirmar:
a) O conflito geracional produz anomia social, dada a incapacidade de os mais velhos compreenderem as aspirações dos mais novos.
b) Os padrões do que se considera saudável e belo são exemplos de fato social e, portanto, são suscetíveis de exercer coerção sobre o indivíduo.
c) Normas são prejudiciais ao desenvolvimento social por criarem parâmetros e regras que institucionalizam o agir dos indivíduos.
d) A consciência coletiva é mais forte entre os jovens, voltados que estão a princípios menos individualistas e egoístas.
e) A base para a formação de princípios morais e de solidez das instituições são os desejos individuais, visto estes traduzirem o que é melhor para a sociedade.
RECURSOS
Quadro branco, piloto para quadro branco
REFERÊNCIASOLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. Editora Ática – SP
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. 2 ed. SP, Saraiva, 2010
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 7
Disciplina sociologia
Turma 2º ano ensino médio
Prof. Antonio Bispo 
Duração da aula 45 minutos
CONTEÚDO: O Trabalho na Sociedade Moderna Capitalista
OBJETIVOS:
GERAL
Apresentar o surgimento do trabalho assalariado, as condições iniciais e o seu
desenvolvimento.
ESPECÍFICOS
Apresentar a crescente divisão do trabalho como característica das sociedades
modernas; 
Apresentar a questão do trabalho na perspectiva de Karl Marx em comparação com a perspectiva de Émile Durkheim.
Apresentar o Fordismo e o Taylorismo como processos de intensificação da divisão do trabalho e aumento da produção.
Apresentar as transformações gerais recentes no mundo do trabalho.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Enfoque crítico acerca da questão do trabalho na sociedade capitalista.
Abordagem da divisão social do trabalho e sua relação com a divisão de classes segundo
Karl Marx.
Abordagem da divisão social do trabalho e suas consequências segundo Émile
Durkheim.
Abordagem da influência das formulações de Durkheim nas formulações de Taylor, Ford.
METODOLOGIA
 Exposição oral de, aproximadamente, 45 minutos intercalando com a pergunta-chave para estimular o debate. Apresentar as características estruturais do capitalismo e a emergência e desenvolvimento do trabalho assalariado, bem como apresentar de forma geral as visões de Karl Marx e Émile Durkheim acerca da “divisão social do trabalho” e suas consequências para a sociedade. Apresentando as formas de intensificação da produção na sociedade moderna.
AVALIAÇÃO
Questões para pesquisa:
Apresentar a diferença das consequências da divisão social do trabalho na
perspectiva de Karl Marx e na perspectiva de Émile Durkheim.
presentar as características do fordismo e do taylorismo.
REFERENCIAS
DURKHEIM, Émile. Da divisão social do trabalho. 2ª edição. São Paulo, Martins Fontes, 1999.
MARX, KARL. Trabalho estranhado e propriedade privada. In. _____. Manuscritos
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES 
PLANO DE AULA 8 
Disciplina Sociologia
Turma 2º ano ensino médio 
Prof. Antonio Bispo 
 Duração da aula 45 minutos
TEMA: O pensamento sociológico de Max Weber 
OBJETIVOS
Compreender e empregar adequadamente o conceito-chave da teoria social de Max Weber: racionalidade/racionalização.
Identificar nos processos históricos os fatores que contribuíram para a racionalização no mundo moderno.
 Analisar como as inovações tecnológicas produziram impactos sobre as relações sociais e conflitos de diferentes ordens.
 Construir argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
CONTEÚDO
 Apresentando Max Weber;
 Conceituando racionalidade/racionalização;
 As mudanças produzidas pelas novas tecnologias;
 O protestantismo e o “espírito” do capitalismo.
METODOLOGIA 
Exposição da aula em 45 minutos, com debates e exemplos para aplicação.
Apresentação de imagens que estimulem a percepção dos alunos acerca do tema trabalhando.
AVALIAÇÃO 
Avaliação escrita, individual e sem consultas.
Trabalho com pesquisa e individual a partir do livro didático e internet
RECURSOS 
Aula expositiva dialogada
Quadro branco;
Livro didático;
Filmes relacionados com a temática discutida em sala de aula;
Data show, computador	
REFERÊNCIAS
BOMENY, Helena [et al]. Tempos Modernos, tempos de Sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2013.
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 9 
Disciplina Sociologia 
Turma: 2º ano 
Prof. Estagiário – Antonio Bispo
Duração da aula 45 minutos
 CONTEÚDO
Democracia, Cidadania e Direitos Humanos; Tratados supra Nacionais de Direitos Humanos e suas
ressonâncias educacionais; O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e o projeto de pessoa;
Fundamentos mediadores para uma cultura dos Direitos Humanos.
OBJETIVOS
Entender a democracia e a cidadania como valores em/na sala de aula;
Pensar a escola como espaço de convivência plural e de cultura política;
Repensar a aplicação dos Direitos Humanos: Normatização, Legislações e suas ressonâncias na tessitura social;
Trabalhar a formação em Direitos Humanos: Escola e Pessoas entre os Direitos humanos.
METODOLOGIA 
Pesquisa e ação; estudo de caso; aulas expositivas; leitura de textos, legislações e normatizações.
 AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas através de apresentações de painéis com ilustrações referentes a cada temática.
AVALIAÇÃO 1: Estudo de caso em classe. Trazer textos e perguntas abaixo previamente pensadas: 
1- Quais os pontos fortes de cada documento? Por que?
2- Quais os pontos fracos de cada documento? Por que?
 3- Em que os documentos divergem?
 4- Em que os documentos convergem? 
5- Em que pontos pode haver dificuldade na efetivação dos planos traçados em ambos os documentos? 
6- Propostas para compatibilizá-los e efetivá-los?
AVALIAÇÃO 2: Apresentação através de um Painel Integrado - Abordagens temáticas interdisciplinares. 
Crianças e adolescentes 
Pessoas com deficiência
 Pessoas idosas, Pessoas LGBT
REFERÊNCIAS
Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Secretaria especial de Direitos Humanos. Ministério da Justiça e Cidadania. Explorar temas em: < http://www.sdh.gov.br/sobre/participacaosocial/comite-nacional-de-educacao-em-direitoshumanos-cnedh>
Declaração Universal de Direitos Humanos. Disponível em: www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf PINHEIRO, Paulo Sérgio. Os sessenta anos da Declaração Universal: atravessando um mar de contradições. Sur, 
NUNES, M.L.R.L. e SOUZA, J.P. Unidade 2. IN: Caderno de Educação em Direitos Humanos. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: SDH, 2013. Disponível em: 
ONU e UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos. Brasília, 2012. Disponível em: 
COLÉGIO ESTADUAL CÉLIA MATA PIRES
PLANO DE AULA 10
DISCIPLINA Sociologia
Turma :2º ano ensino médio 
Prof. Estagiário Antonio Bispo 
CONTEÚDO :INCLUSAO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS
OBJETIVOS
Conceituação de cidadania em seus diferentes aspectos, implicações culturais associadas a cidadania.
Exigências individuais e sociais da cidadania.
 O aluno poderá compreender as noções de liberdade e igualdade contidas na Declaração dos Direitos Humanos.
 Refletir se os direitos apontados no documento são efetivamente respeitados nas sociedades atuais, a partir da análise de situações do cotidiano.
 Identificar o papel dos movimentos sociais na defesa dos direitos prescritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos
METODOLOGIA 
Apresentação de forma expositiva a Estrutura da Declaração Universal dos Direitos Humanos que, segundo estudiosos, pode ser dividida em quatro partes de direitos, abaixo relacionados.
 Questionar os alunos se eles conseguem identificar essa estrutura na Declaração:
 A primeira (artigos I a III) dedica-se aos direitos fundamentais que embasam todos os outros subsequentes o direito à liberdade, à igualdade e à vida.
A segunda (artigos IV a XV) é voltada aos direitos civis e políticos o direito à não escravidão ou servidão, à não violência, à cidadania, à proteção e reparação legais.
A terceira (artigos XVI a XXVII) engloba os direitos econômicos, sociais e culturais.
A quarta (artigos XXVIII a XXX) estão citados os mecanismos de manutenção dos direitos.
O próximo passo e disponibilizar aos alunos o 1º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos impresso para que todos coletivamente possam lê-lo:
“todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotado de razão e de consciência devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”
Para estimular os alunos a desenvolverem uma pesquisa sobre os princípios de igualdade e liberdade na Declaração dos Direitos Humanos e seus impactos nas sociedades atuais, daremos continuidade as atividades utilizando o link que foi disponibilizado aos alunos através do WhatsApp para observação prévia do filme “Escritores da Liberdade” onde, os mesmos deverãoobservar e analisar as situações apresentadas dentro do contexto em que a disciplina apresenta.
ATIVIDADE 1: A RODA DE CONVERSA
I. Ao termino do filme organize os alunos para a roda de conversa, de maneira que todos possam ver os colegas e o professor.
II. Peça aos alunos para que, cada um relate qual foi sua visão no filme dentro do contexto da Declaração dos Direitos Humanos.
III. Levante algumas questões para serem discutidas pela turma, como:
a) Quais são os direitos que não eram respeitados no filme?
1) Dignidade humana.
2) Dignidade da personalidade.
3) Dignidade indisponíveis.
4) Racismo.
5) Preconceito.
6) Discriminação em geral.
b) O que vocês entendem por direito à liberdade?
c) Para vocês, o que significa direito à igualdade?
d) A ideia de que nascemos iguais, embora sejamos tão diferentes uns dos outros, ainda é, nos dias atuais, algo fácil ou difícil de ser compreendido? Justifique.
AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura de textos, a discussão do filme, a criação de um mini documentário sobre Direitos humanos
RECURSOS
•	Computador com conexão à internet
•	Textos
•	Filme: Escritores da liberdade
•	Sala de laboratório de informática
•	Celular
•	Reportagens.
REFERÊNCIAS
TOMAZZI, Nelson DARCIO. Sociologia para o ensino médio, Editora: Saraiva, 2010.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
ONU e UNESCO. Plano de Ação: Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos. Brasília, 2012. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002173/2173 50por.pdf Secretaria especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Plano Nacional de
Revista Internacional de direitos humanos. 2008, vol.5, n.9, pp. 76-87. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806- 64452008000200005&script=sci_abstract&tlng=es>

Outros materiais