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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 1 Síndrome� pleuropulmonare�/Real�açã� d� toracocentes� Síndromes Pleuropulmonares - síndrome de consolidação ou condensação - atelectasia - hiperinsuflação pulmonar - derrame pleural - pneumotórax - cavitação O exame do tórax é realizado em etapas que permitem checar e confirmar os achados observados. Ao finalizar o exame, o médico deve ser capaz de classificar o conjunto de alterações observadas dentro de um diagnóstico sindrômico. Entretanto, não é incomum o encontro de sinais isolados que não permitem a caracterização de uma síndrome pleuropulmonar. CONSOLIDAÇÃO caracterizada por comprometimento predominante do espaço aéreo distal; (alvéolos, ductos e sacos alveolares) que estão preenchidos por líquido, tecido ou combinação de ambos. Representa substituição de ar dos alvéolos por líquidos, proteínas, células ou outras substâncias. Broncograma aéreo. Causa: pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose, câncer e congestão. Manifestações clínicas: taquipnéia e dispnéia (menos superfície para troca gasosa), tosse seca (questão irritativa) ou produtiva (formação de tecido inflamatório), pode ocorrer expectoração hemoptoica principalmente na TB (tuberculose), desconforto retroesternal e se comprometimento da pleura associado: dor pleurítica (piora na dor profunda, consolidação mais periférica e na tosse). Pneumonias Definição: são infecções respiratórias inferiores, gerando um processo inflamatório e compromete o interstício, alvéolos e bronquíolos. Produz exsudato. Paciente Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 2 apresenta: febre, mal estar, dores no corpo, tosse e frequentemente dor de cabeça. Doença sistêmica. - Adquiridas na comunidade PAC: é a infecção aguda do parênquima pulmonar manifesta clinicamente na comunidade ou dentro das primeiras 48h de internação. Fisiopatologia: inoculação direta, inalação de partículas infecciosas, aspiração de conteúdo de orofaríngea, gástrico, via hematogênica, invasão da infecção de estruturas contíguas, defesa do hospedeiro/virulência do agente, reativação. Fatores predisponentes: condições pré-existentes - fibrose cística/DPOC/uso de corticoides/ SIDA, tabagismo, etilismo, desnutrição, uso de drogas e hipoxemia. Fatores de risco: hospedeiro - estado nutricional e imunidade, faixa etária, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses respiratórias pregressas. Fatores ambientais - áreas urbanas poluidas, hábitos de fumo por familiares. Fatores socioeconômicos - más condições de habitação e sanitárias, dificuldade de acesso aos serviços de saúde, insuficiência da cobertura viral. Sintomas: tosse seca ou produtiva, a secreção pode ser hemoptoica, dor torácica ventilatório dependente, dispnéia em quadros mais extensos, febre. Exame Físico - inspeção: forma do tórax geralmente não se modifica, FR aumentada, com ou sem uso de musculatura acessória, ritmo respiratório normal, expansibilidade diminuída do lado acometido - palpação: confirmar a expansibilidade notada na inspeção, FTV aumentado, pode haver frêmito brônquico ou pleural - percussão: macicez ou submacicez das regiões afetadas - ausculta: MV diminuindo, crepitações finas, pode ser observado atrito pleural, podemos ter respiração brônquica substituindo o MV, sopro tubário, broncofonia ou egofonia, pectoriloquia. o frêmito é causado pela passagem das ondas sonoras pelo trato respiratório. Manobra do 33. Doença Predominantemente alveolar Consolidação parenquimatosa - imagem opaca - homogênea - obscurece vasos pulmonares - pequena ou nenhuma perda de volume - contornos mal definidos - aerobroncogramas - nódulos acinares PAC ex: complementares: raio x do tórax -> pedir sempre. A indicação dos demais exames depende de critérios clínicos de gravidade (hemograma, glicemia, U/Cr, eletrólitos, proteínas totais e fracoes, coagulograma, gasometria arterial) Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 3 Pneumonia aspirativa -> consolidação na base de pulmão D (mais paralelo à traqueia) Pneumonia lobar -> pega o lombo todo, lombo superior D Broncopneumonia -> envolvimento do saco alveolar e do brônquio Tuberculose Pulmonar doença reativada, necrose caseosa, grânulo faz condensação pulmonar ao ocupar o espaço alveolar. Sintomas: tosse pode ser seca no início, torna-se produtiva e ocorre por mais de 3 semanas, escarro hemopêutico, dor torácica, dispnéia, febre vespertina, perda ponderal. Exame físico: desnutrido, crepitação em ápice, sopro tubário (transmissão do sopro traqueal para os brônquios) e ou cavitário, rx de tórax e lesão em ápice com cavidade. cavitação é mais redondinha, pode ser grande e pequena. Embolia Pulmonar (TEP) - Infarto pulmonar geralmente trombo no VD -> artéria pulmonar -> não circulação adequada. Maior caso é o venoso. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 4 Sintomas: escarro hemopêutico, tosse improdutiva ou produtiva, dor torácica, dispnéia. Carcinoma broncogenico sintomas: dispnéia, tosse seca, perda ponderal, hemoptise, história de tabagismo ativo ou passivo, pneumonia de repetição no mesmo segmento pulmonar. sinais: inspeção - retração do hemitórax e triagem, palpação - expansibilidade diminuída, percussão - submacicez ou macicez, ausculta - MV diminuído, quando avançado gânglio supraclavicular. Neoplasia de pulmão - nódulo maligno, espiculado, não é redondinho, calcificação em pipoca, consolidação ATELECTASIA - alvéolos se juntam por ausência de ar, se colabam. Obstrução antes daquele ponto. Retração da traquéia e do mediastino para o lado da imagem. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 5 DERRAME PLEURAL Transudato: ICC, cirrose hepática, IR. Perde água, perde pressão oncótica para o 3o espaço. Exsudato: tuberculose, pneumonia (efusão parapneumônica ou empiema), malignidade (aumento de células neoplásica, aumenta pressão oncótica, efusão de células neoplásicas). Predomínio de linfócitos e monócitos, polimorfonuclear, células e citocinas…. Nos transudato, não há envolvimento primário da pleura, não havendo necessidade de futuros estudos dos líquidos pleurais ou biópsias pleurais. O diagnóstico deve ser conduzido na direção de doenças que cursam com aumento da pressão hidrostática, diminuição da oncótica e da pressão no espaço pleural ou comunicação com a cavidade periférica Nos exsudato, o derrame pleural é, em geral, consequência de processos infecciosos, inflamatórios ou neoplásicos e estudos mais detalhados do líquido serão indicados conforme a suspeita clínica. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 3o semestre 6 HIPERINSUFLAÇÃO dificuldade de expelir o ar, aumenta volume da caixa torácica. causas: dpoc, asmas, bronquite. PNEUMOTÓRAX sintomas: dor torácica aguda, dispnéia, tosse seca sinais: taquipnéia, expansibilidade reduzida, FTV reduzido ou abolido, timpanismo à percussão (hipertimpânico), MV reduzido ou abolido causas: espontâneo, trauma e doenças subjacentes aumentou distância -> FTV diminuído derrame - água pneumotórax - ar submaciça - consolidação
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