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Estudo dirigido cabeça e pescoço

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Anatomia Médica II
3º Período de Medicina
ADRIENE GONTIJO RODRIGUES DE ANDRADE
Estudo dirigido de Cabeça e Pescoço
Valor de 10 pontos
Data de entrega: 04/06/2021
1 – Paciente admitido no pronto atendimento, vítima de queda da própria altura, que apresentava ferida corto contusa no couro cabeludo com sangramento ativo. O cirurgião de plantão fez a sutura com a ligadura da artéria. A ferida infectou e os linfonodos Parotídeos estão aumentados de tamanho, com base nessa informação, qual a possível localização da lesão? 
A lesão provavelmente está localizada ipsilateralmente na região que apresenta couro cabeludo na região do osso frontal/face lateral do esfenoide e parte anterior do temporal.
2 – Paciente do sexo masculino, 16 anos, admitido na unidade de emergência com quadro clínico de rebaixamento do nível de consciência, que foi precedido cefaleia intensa e febre, segundo acompanhante. Ao exame inicial os dados vitais demonstravam sinais de gravidade. No exame neurológico foi visto rigidez de nuca. Paciente foi encaminhado para o CTI e foi imediatamente intubado. Após estabilização do paciente foi feito uma punção lombar, onde foi constatado meningite. Na reavaliação do paciente no CTI, após a constatação da meningite, foi visto que o paciente apresentava várias pústulas (espinhas) na face, sendo que uma delas (no dorso do nariz) estava com sinais de infecção devido a manipulação recente. Faça a relação entre a infecção no dorso do nariz, drenagem venosa da face e o quadro clínico do paciente (meningite).
O trígono perigoso da face é uma região compreendida entre a glabela e os ângulos da boca (porções mais laterais da comissura labial), isso por que, especialmente a drenagem dessas regiões, vai através da veia facial para uma anastomose com as veias oftálmicas superiores e inferiores, que por sua vez, drenam para o seio cavernoso, formado por um destacamento das duas lâminas (periosteal e meníngea) da dura-máter craniana. Portanto, uma infecção com disseminação hematogênica nessa região pode causar infecção das meninges e até mesmo do encéfalo
3 – Utilizando dos seus conhecimentos da Fáscia Cervical, descreva como um paciente que se engasgou com um espinho de peixe, que ficou preso no recesso piriforme, evoluiu para mediastinite (infecção no mediastino).
Isso decorre do fato de que as camadas média e profunda da fáscia cervical profunda comunicam a região cervical com a mediastinal. A Lâmina visceal da camada média da fáscia cervical profunda envolve as vísceras da porção anterior do pescoço, esôfago e consequentemente o espaço piriform. Sua porção póstero-superior origina-se na base do crânio, posteriormente ao esôfago e anteriormente à cartilagem tireóide e osso hióide e continua-se inferiormente com o tórax, misturando-se com pericárdio fibroso, podendo ser uma via de contaminação, principalmente em infecções que se disseminam de superficial para profundo.
Outra via comum e que provavelmente foi lesionada nesse caso (contaminação com origem profunda) é uma comunicação direta com o mediastino através do “danger space”, espaço entre as duas laminas da camada profunda da fascia cervical profunda e permite contato direto com o mediastino superior a partir da sua perfuração.
4 – Descreva a inervação da mucosa da Laringe acima da Glote.
O espaço supraglótico vai das cordas vocais até a abertura superior da laringe. Os limite do abertura superior da laringe é formada anteriormente pela borda livre da epiglote, aos lados, pelas pregas aríteno-epiglóticas; posteriormente pelos vértices das cartilagens aritenóides. A inervação sensorial para a glote e o vestíbulo laríngeo se dá pelo ramo interno do nervo laríngeo superior.
5 – Paciente após se envolver em uma briga, foi admitido no Pronto Atendimento com ferimento em região cervical. Ao exame físico não consegue realizar elevação do ombro esquerdo e fazer a rotação da cabeça para o lado direito. Com base nessas informações, qual a possível localização da ferida na região cervical? 
A ferida lesionou o nervo Acessório (NC XI) em sua passagem pelo trígono cervical posterior, mais especificamente o trígono occipital. 
6 – Paciente foi submetido ao procedimento cirúrgico de Tireoidectomia total. Durante o procedimento, de forma inadvertida, houve lesão do Nervo Laríngeo recorrente direito. Cite as possíveis consequências dessa lesão para o paciente.
O nervo laríngeo recorrente inerva todos os músculos intrínsecos, exceto o músculo cricotireóideo, que é inervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior. A lesão do nervo laríngeo recorrente unilateral faz com que a prega vocal afetada repouse na posição paramediana (ou parcialmente lateralizada). A via aérea glótica geralmente é adequada e as queixas das vias aéreas são raras. A prega vocal contralateral pode ou não compensar para fornecer o fechamento glótico adequado durante a fonação. Se o fechamento não for alcançado, a lacuna glótica residual resulta em escape de ar com uma voz fraca e sussurrada secundária a um fenômeno de "válvula vazando". A incompetência glótica também apresenta risco de aspiração, principalmente com líquidos finos. A tosse, que requer um fechamento glótico tenso temporário, pode ser ineficaz. A perda sensorial associada (particularmente no caso de acidente vascular cerebral) também pode complicar a deglutição.
7 – Durante a micção, ocorre o fechamento da Glote. Diante disso, cite os músculos responsáveis pelo fechamento completo da Glote.
A rima glottidis é o espaço potencial entre as pregas vocais, servindo como canal primário para o fluxo de ar dentro da laringe, a rima glottidis pode ser aberta ou fechada secundária à abdução ou adução das pregas vocais, respectivamente. A adução das pregas vocais, com fechamento da glote é feita pelos músculos Cricoaritenóide lateral, interaritenóide e tireoaritenóide.
8 – Paciente tabagista inveterado apresenta lesão no lábio inferior. Foi feito biopsia dessa lesão e o resultado foi Carcinoma Espinocelular. Com base na drenagem linfática do lábio inferior, existe diferença na localização dessa lesão ser medial ou lateral do lábio inferior?
Os lábios superiores e as laterais dos lábios inferiores drenam para os linfonodos submandibulares.
O terço médio do lábio inferior drena para os linfonodos submentonianos
9 – A palavra Carótida vem do grego KAROTIDES, o nome das artérias principais do pescoço, de KAROTIKÓS, que o significado é “soporífero, o que dá sono”, ou de KAROS, “estupor, sonolência”, assim nomeada por Galeno, que notou que a compressão simultânea desses vasos acarreta esse sintoma. Faça um esquema com os principais ramos da Artéria Carótida externa. 
Artéria Carótida Externa
Ramos da a. carótida externa:
o A. tireóidea superior: seu principal ramo é a a. laríngea superior;
o A. lingual;
o A. facial;
o A. occipital;
o A. auricular posterior;
o A. faríngea ascendente;
o A. temporal superficial;
o A. maxilar. 
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