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A REVISÃO (PRÁTICAS E OSCE)

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REVISÃO PARA OSCE E PROVA PRÁTICA DE SEMIOLOGIA 
SUMÁRIO 
1- Ectoscopia 
1.1. Estado Geral 
1.2. Hidratação 
1.3. Palidez 
1.4. Icterícia 
1.5. Cianose 
1.6. Consciência 
2- Cabeça e Pescoço 
2.1. Fácies 
2.2. Palpação do Crânio 
2.3. Implantação Capilar 
2.4. Orelhas 
2.5. Cavidade Oral 
2.6. Linfonodos 
2.7. Tireoide 
3- Cardio 
3.1. Delimitar precórdio e focos de ausculta 
3.2. Inspeção 
3.3. Avaliar Ictus Cordis 
3.4. Ausculta 
4- Pulmonar 
4.1. Regiões/Linhas 
4.2. Inspeção (estática/dinâmica) 
4.3. Palpação 
4.4. Percussão 
4.5. Ausculta 
4.6. Síndromes Pulmonares e Pleurais 
5- Abdome 
5.1. Divisão/Órgãos 
5.2. Inspeção (estática/dinâmica) 
5.3. Ausculta 
5.4. Palpação (superficial, profunda e órgão específica) 
5. 5. Percussão 
6- Neuro 
6.1. Consciência/Cognição 
6.2. Motricidade (força, tônus e reflexos superficiais/profundos) 
6.3. Sensibilidade (superficial/profunda) 
6.4. Coordenação 
6. 5. Equilíbrio/Marcha 
6.6. Sinais de Irritação Meníngea 
6.7. Pares Cranianos 
1- ECTOSCOPIA 
1.1. Estado Geral 
O estado geral deve ser o primeiro tópico a ser avaliado, que pode ser bom, regular ou mau 
estado geral. É uma avaliação subjetiva. Geralmente, se o paciente está hospitalizado, seu 
estado deve ser regular ou mau. 
1.2. Hidratação 
Deve-se observar as mucosas (oral e turgor da pele). O lugar mais indicado para medir o turgor 
da pele é o abdômen. No recém-nascido pode-se olhar a fontanela, que se estiver deprimida é 
sinal de desidratação. No idoso, não se aconselha utilizar o parâmetro turgor da pele, mas caso 
seja utilizado, uma boa região é a testa. 
1.3 Palidez 
Para avaliar o grau de palidez, observa-se na conjuntiva ocular e nas palmas das mãos (fazendo 
comparativo com as próprias mãos). 
1.4. Icterícia 
O local mais indicado para se observar casos de icterícia é o frênulo da língua e a conjuntiva. 
Quando acometer a pele, o frênulo já está acometido com icterícia. Na betacarotenemia, a 
pele também encontra-se amarelada, porém, a esclera e o frênulo não estarão amarelados. 
Pacientes negros podem ter fisiologicamente a esclera amarelada e a palma da mão 
amareladas 
1.5. Cianose 
Atentar-se à cianose central e periférica. A cianose central se manifesta na região perioral e do 
nariz, enquanto a periférica manifesta-se nas extremidades. 
1.6. Consciência 
Observar se o paciente está lúcido e orientado no tempo e espaço e se é cooperativo. “Lúcido, 
orientado no tempo e espaço”. 
“Paciente encontra-se em bom estado geral, hidratado, normocorado, anictérico, acianótico. 
Lúcido, orientado no tempo e espaço”. 
2- CABEÇA E PESCOÇO 
2.1. Fácies 
 
- Hipocrática: olhos fundos, parados e inexpressivos. Presença de 
batimento de asa do nariz. Indicam doença grave 
 
 
 
 
- Mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, 
supercílios escassos. Aparece no hipotireoidismo ou mixedema. 
 
 
 
 
 
- Basedowiana: exoftalmia e rosto magro. Pode apresentar 
bócio. Indica hipertireoidismo. 
 
 
 
 
 
 
- Cushingoide ou em lua cheia: arredondamento do rosto e 
atenuação dos traços faciais. Pode vir associado com acne. 
Pode aparecer em casos de Síndrome de Cushing ou pacientes 
em uso prolongado de glicocorticoides. 
 
 
- Leonina: madarose (queda de supercílios), com grande número de lepromas. Aparece 
em casos de Hanseníase. 
- Renal: edema periorbitário. 
- Miastênica: ptose palpebral. 
- Parkisoniana: perde a mimica facial. 
- Mongolóide: síndrome de Down. 
 
2.2. Palpação do crânio 
A palpação do crânio é importante na busca por cavalgamentos ou lesões. A palpação é feita 
geralmente com as duas mãos, procurando a integridade. 
2.3. Implantação Capliar 
Implantação capilar: androgênica ou ginecoide. Alopécia deve ser relatada pois é patológica, 
calvície não. 
2.4. Orelhas 
Atentar-se para a implantação das orelhas: normoimplantadas, baixo implantadas, etc. 
Também pode ser rotacionada. 
 2.5. Cavidade Oral 
Para o exame da cavidade oral deve-se pedir luva e abaixador de língua. Olhar bem a cavidade 
oral do paciente, apontar se houver lesões, ausência de elementos dentários, etc. 
2.6. Linfonodos 
É de grande utilidade traçar uma rota durante a palpação dos linfonodos. Geralmente se 
apalpa: occipital, pré-auricular, pós-auricular, submandibular, submentual, cervical posterior, 
cervical anterior, supraclavicular e infraclavicular. Em casos de gânglios palpáveis, indicar: 
consistência (endurecido ou elástico), fixo ou móvel, tamanho, sinais flogísticos (dor, calor). 
2.7. Tireoide 
A palpação pode ser realizada com o examinador posicionado anterior ou posterior ao 
paciente. Deve-se puxar o esternocleidomastoideo de um lado e palpar a tireoide ou com o 
polegar (anterior) ou com os dedos (posterior). Palpação da tireóide: pode ser palpada pela 
frente ou pelas costas. É importante pedir para o paciente deglutir durante a palpação. Em 
casos de tireoide palpável, indicar: consistência (endurecido ou elástico), fixo ou móvel, 
tamanho, sinais flogísticos (dor, calor). A tireoide pode ser auscultada para identificar presença 
de sopros. 
“Paciente apresenta fácies atípica, sem massas palpáveis ou cavalgamento de suturas; 
implantação capilar androgênica; orelhas normoimplantadas; presença de todos os elementos 
dentários, sem lesões na mucosa oral; linfonodos e tireoide impalpáveis”. 
3- CARDIO 
3.1. Delimitar Precórdio e Focos de Ausculta 
Precórdio: o limite superior é formado por uma linha horizontal passando pelo segundo espaço 
intercostal. O limite inferior é formado por uma linha horizontal tangenciando a base do 
apêndice xifoide. Já o limite direito consiste em uma linha vertical paraesternal. Finalmente, no 
limite esquerdo traça-se uma parábola com origem no ictus cordis, até a interseção da linha 
paraesternal esquerda com o segundo espaço intercostal. 
Focos de ausculta: 
 Foco Aórtico: linha paraesternal direita, no 
segundo espaço intercostal. 
 Foco Pulmonar: linha paraesternal esquerda, 
no segundo espaço intercostal. 
 Foco Aórtico Acessório: linha paraesternal 
esquerda, no terceiro espaço intercostal. 
 Foco Tricúspide: lateralizado a esquerda do 
apêndice xifoide. 
 Foco Mitral: ictus cordis, 5º e 6º espaço 
intercostal. 
 
3.2. Inspeção 
Observar abaulamento, retração, cicatriz, circulação colateral e pulsação. Refluxo 
hepatojugular: pressionar o fígado e ver a turgência de jugular, indica insuficiência cardíaca 
direita. 
3.3. Avaliar Ictus Cordis 
Coloca-se a palma na região em que se acha que está o ictus, ao sentir a pulsação, delimitar o 
ictus com a ponta dos dedos (é indicado medir a ponta dos dedos e delimitar em centímetros). 
Inicialmente se tenta com o paciente em decúbito dorsal. Caso não seja possível, tenta-se em 
decúbito lateral esquerdo. Além do tamanho, deve-se descrever se está propulsivo. Se o ictus 
for palpável, se o paciente tiver cardiomegalia, durante o decúbito lateral, observar se o ictus é 
fixo (sinal de que está aderido a parede, comum na cardiomegalia). Na palpação, pode-se 
perceber o frêmito. O frêmito é a vibração da parede torácica. Pode-se sentir o frêmito de 
sopros a partir do grau 3. Deve-se espalmar as mãos nas regiões do foco da ausculta e nas 
áreas de radiação (pescoço e axila). 
3.4. Ausculta 
Na ausculta, deve-se descrever o ritmo (regular ou irregular), tempo (2, 3, etc.), bulhas (hiper, 
hipo ou normofonéticas), sopro (inaudível ou audível) e frequência. 
 “ritmo cardíaco regular (ritmo), em dois tempos (tempo), bulhas normofonéticas (bulhas), 
sem sopros audíveis (sopros) e frequência cardíaca (frequência)” 
Os sopros podem ser sistólicos ou diastólicos. Deve-se apontar seu foco. Irradiações: sopro de 
aorta irradiam para o pescoço e mitral irradia para axila. Auscultar os locais de irradiação: 
carótida e axilar para ver se tem irradiação no sopro. O raciocínio deve ser o seguinte: se o 
sopro for sistólicoem foco mitral, por exemplo, devo pensar “na sístole, a valva mitral deve 
estar aberta ou fechada?”. Sabemos que na sístole, a mitral está fechada, então o sopro sera 
de insuficiência mitral. 
Dica: se o sopro ocorrer na primeira bulha, é diastólico. Se ocorrer entre a primeira e a 
segunda, ou abafar a segunda, é sistólico. 
 Sopro sistólico em foco aórtico: estenose aórtica; 
 Sopro sistólico em foco pulmonar: estenose pulmonar; 
 Sopro sistólico em foco mitral: insuficiência mitral; 
 Sopro sistólico em foco tricúspide: insuficiência tricúspide; 
 Sopro diastólico em foco aórtico: insuficiência aórtica; 
 Sopro diastólico em foco pulmonar: insuficiência pulmonar; 
 Sopro diastólico em foco mitral: estenose mitral; 
 Sopro diast em foco tricúspide: estenose tricúspide. 
Pode-se ouvir também a presença de terceira ou quarta bulha. A terceira bulha se origina das 
vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que penetra 
na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. A quarta bulha ocorre na pré-sístole, e 
origina-se pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, ao 
encontrar a massa sanguínea existente no inteiro dos ventrículos, no final da diástole. 
“Ictus palpável, propulsivo, medindo aproximadamente 3cm. Ritmo cardíaco regular, em 2 
tempos; bulhas normofonéticas; sopros sistólicos audíveis em foco mitral; com frequência 
cardíaca de 90bpm”. 
4- PULMONAR 
4.1. Regiões/Linhas 
Linhas: 
 
 Face anterior: linha esternal/paraesternal direita e esquerda, linha medioesternal, 
linha hemiclavicular direita e esquerda. 
 Face posterior: linha escapular direita e esquerda, linha medioescapular. 
 Face lateral: linha axilar posterior, linha axilar médio, linha axilar anterior. 
 
 
 
Regiões: 
Face anterior: 
1- Supraclavicular 
2- Clavicular 
3- Infraclavicular 
4- Mamária: até a 6ª cartilagem condroesternal 
5- Inframamária 
6- Supraesternal 
7- Esternal Superior 
8- Esternal Inferior 
 
 
Face posterior: 
1- Supraescapular 
2- Supraespinal 
3- Infraespinal 
4- Interescapuloverbral 
5- Infraescapular 
 
 
 
 
 
 
 
 Face lateral: 
1- Axilar 
2- Infra-axilar 
3- 
4- 
5- 
 
 
 
4.2. Inspeção 
Estática: atentar para cicatrizes, abaulamento e circulação colateral. Também deve ser descrito 
o tipo de tórax, que pode ser: 
 
Ouras opções que não estão apresentadas na imagem: em sino e traumático. 
Caso encontrada circulação colateral, testar o sentido da circulação, se é ascendente ou 
descendente. Para isso, pressiona-se o vaso com os dois dedos; depois, soltar um dedo. 
Apertar novamente o dedo que estava solto e soltar o outro. Com essa manobra, observa-se a 
dinâmica do sangue: o lado que se encher de sangue mais rápido demonstra o sentido da 
circulação. 
Dinâmica: atentar par o tipo de respiração, que pode ser costal superior (predominante no 
sexo feminino) ou toracoabdominal (mais comum em homens); ritmos (eupneico, dispneico, 
Kussmaul, suspirosa, Cheyne-Stokes, Biot) e frequência. Notar se há presença de tiragem 
intercostal ou uso de musculatura acessória. 
Vídeo mostrando respiração de Cheyne-Stokes: https://youtu.be/VkuxP7iChYY 
Vídeo mostrando os outros ritmos respiratórios: https://youtu.be/Ia1R_xrI-nQ 
4.3. Palpação 
Observar expansibilidade e frêmito toracovocal. 
Na expansibilidade, utiliza-se da manobra de Ruault, que consiste em colocar as duas mãos 
sobre o ombro do paciente, formando um ângulo de 90º com os dois polegares, e solicitar que 
este respire (não é necessário que seja uma respiração profunda). Além dos ombros, para 
avaliar a expansibilidade, abraça-se o terço médio e a base, deixando sempre as mãos 
simétricas. A expansibilidade deve ser descrita: se é presente ou ausente; aumentada ou 
diminuída (se estiver diminuída, apontar se é no hemitórax direito ou esquerdo). 
O frêmito toracovocal (FTV) sempre deve ser sentido com a mesma mão de um lado para o 
outro, sempre feito de forma comparativa. O paciente deve repetir a palavra “trinta e três”. 
4.4. Percussão 
Para realizar a percussão, evitar superfícies ósseas e fazer no sentido ápice-base. Espera-se um 
som claro pulmonar em todo o tórax, exceto na região do fígado, do precórdio (submaciço) e 
do espaço de Traube (timpânico). 
https://youtu.be/VkuxP7iChYY
https://youtu.be/Ia1R_xrI-nQ
Sinal de Jobert: ao percutir a região do fígado, a percussão pode ser hipertimpânica, indicando 
pneumoperitônio. 
 Hipersonoridade pulmonar  aumento de ar nos alvéolos pulmonares: pode ocorrer 
acima de um derrame pleural. 
 Submacicez e Macicez  diminuição de ar nos alvéolos: pode ocorrer nos casos de 
condensação pulmonar (pneumonia, tuberculose, infarto pulmonar). 
 Som timpânico  ar no espaço pleural: ocorre no pneumotórax. 
4.5. Ausculta 
A ausculta pulmonar deve ser feita sempre de forma comparativa, no sentido ápice-base, 
anterior e posteriormente. Relatar presença ou ausência de murmúrio vesicular e o hemitórax 
acometido. Relatar também presença ou ausência de ruídos adventícios (se houver algum 
ruído adventício, descrever a região que foi auscultado). 
 Ausência de murmúrio vesicular: pneumotórax; hidrotórax; enfisema pulmonar; dor 
torácica que impeça a movimentação dos mm. Respiratórios; oclusão de brônquios; 
obstrução das vias respiratórias.Estertor subcreptante ou bolhoso (grosso), creptante 
(fino), atrito pleural, , sibilos, estridores, roncos. 
 Estertores finos/creptantes: causado pela abertura de vias aéreas antes fechadas pela 
pressão de líquido ou exsudato. Geralmente ocorrem no fim da inspiração e são 
ouvidos nas bases pulmonares. Presente na pneumonia e congestão pulmonar. 
 Estertores grossos/subcreptantes/bolhosos: causado pela abertura ou fechamento 
das vias respiratórias contendo secreção. São audíveis na inspiração e na expiração, 
em todo o tórax. Relacionados com bronquite e bronquiectasias. 
 Sibilos: vibração das paredes bronquiolares. Ocorre na inspiração e na expiração. 
Comum na asma e bronquite de forma disseminada e nas obstruções (local). 
 Roncos: vibração da parede dos brônquios em caso de estreitamento ou presença de 
secreção. Comum na asma, bronquite ou obstruções localizadas. 
 Estridor: ocorre na inspiração e indica obstrução da laringe e/ou traquéia. 
“Ausência de cicatrizes, abaulamentos e circulação colateral. Tórax atípico. Respiração 
toracoabdominal. Respiração suspirosa, sem utilização de musculatura acessória. À palpação, 
expansibilidade e FTV presentes. À percussão, presença de som claro pulmonar em ambos os 
hemitórax. Murmúrio vesicular presente em ambos os hemitórax, sem ruídos adventícios”. 
4.6. Síndromes Pulmonares e Pleurais 
 Consolidação Pulmonar: é a ocupação de espaços pleurais por células e exsudato. 
Ocorre em casos de pneumonia, infarto pulmonar e tuberculose. Inspeção: 
expansibilidade normal. Palpação: FTV aumentado. Percussão: macicez. Ausculta: 
estertores finos. 
 Atelectasia: ausência de ar nos alvéolos, causada por corpos estranhos ou compressão 
pulmonar. Inspeção: presença de tiragem intercostal. Palpação: FTV diminuído. 
Percussão: macicez. Ausculta: MV abolido. 
 Enfisema Pulmonar (DPOC): hiperaeração por conta do aumento dos espaços aéreos 
do bronquíolo terminal ou por limitação do fluxo aéreo dos alvéolos. Inspeção: tórax 
em tonel. Palpação: FTV diminuído. Percussão: hipersonoridade pulmonar. Ausculta: 
MV diminuído. 
 Congestão Passiva dos Pulmões: causada devido a insuficiência ventricular esquerda. 
Acúmulo de líquido no interstício. Inspeção: normal. Palpação: normal. Percussão: 
macicez. Ausculta: estertores finos (creptantes). 
 Derrame Pleural: Inspeção: normal. Palpação: Expansibilidade e FTV diminuídos. 
Percussão: macicez. Ausculta: MV abolido. 
 Pneumotórax: Inspeção: abaulamento dos espaços intercostais. Palpação: FTV 
diminuído. Percussão:Hipersonoridade ou som timpânico. Ausculta: MV diminuído. 
 
5- ABDOME 
5.1. Divisão/Órgãos 
O abdome pode ser dividido em quadrantes e em 
nove regiões. 
A divisão por quadrantes é feita através de uma 
linha vertical e uma horizontal que se cruzam 
perpendicularmente na cicatriz umbilical. As 
regiões delimitadas são: quadrante superior 
direito e esquerdo e quadrante inferior direito e 
esquerdo. 
 
 
A divisão em nove regiões é feita da seguinte maneira: primeiro, 
traçam-se duas linhas horizontais, a linha bicostal que une dois 
pontos nos quais as linhas hemiclaviculares (direita e esquerda) 
cruzam as rebordas costais correspondentes, e a linha bi-ilíaca, 
que une as espinhas ilíacas anterossuperiores. Em seguida, 
traçam-se duas linhas curvas que acompanham as rebordas 
costais, a partir da base do apêndice xifoide até as linhas axilares 
médias, as quais são designadas linhas costais. Por fim, 
demarcam-se duas linhas ligeiramente oblíquas, uma de cada 
lado do abdome, que ligam o ponto de cruzamento da linha 
hemiclavicular com a reborda costal e o tubérculo do púbis. Por 
duas linhas oblíquas unem-se, por fim, as espinhas ilíacas 
anterossuperiores com o tubérculo do púbis. 
 
As regiões, e os principais órgãos nelas encontrados são: 
1- Hipocôndrio Direito: lobo direito do fígado, vesícula biliar, flexura hepática do colo. 
2- Epigástrio: corpo do estômago, colo transverso, cabeça do pâncreas, primeira e segunda 
porção do duodeno, lobo esquerdo do fígado, aorta abdominal e veia cava inferior. 
3- Hipocôndrio Esquerdo: baço, flexura esplênica, cauda do pâncreas. 
4- Flanco Direito: rim direito, colo ascendente, ureter, vasos renais. 
5- Mesogástrio: jejuno, íleo, aorta abdominal e veia cava inferior. 
6- Flanco Esquerdo: rim esquerdo, colo descendente, ureter, vasos renais. 
7- Fossa ilíaca Direita: apêndice, ovário, trompas, ceco. 
8- Hipogástrio: bexiga, reto e útero. 
9- Fossa ilíaca Esquerda: ovários, trompas e colo sigmoide. 
5.2. Inspeção 
Estática: observar abaulamentos, cicatrizes, presença de circulação colateral, hérnias e a forma 
do abdome. 
Formas do abdômen: batráquio, escavado, avental, gravídico, globoso, semi-globoso e plano. 
Dinâmica: atentar para pulsação e movimentos peristálticos. Utilizar a manobra de Valsalva 
(soprar as costas da mão sem deixar o ar escapar) ou outras manobras (tossir, levantar o 
tronco ou levantar a perna em noventa graus) para identificar possível hérnia ou diástase do 
reto abdominal. 
5.3. Ausculta 
No exame físico do abdome, deve vir primeiro à palpação e percussão. Identificar presença de 
ruídos hidroaéreos (devem ser presentes), sopro aórtico e de vasos renais. No caso de 
presença de sopro de aorta ou artéria renal, descrever se é sistólico ou contínuo e onde foi 
auscultado. 
5.4. Palpação 
Dividida em três estágios: superficial, profunda e órgão-específica. É importante lembrar que 
antes de iniciar a palpação, deve-se perguntar ao paciente se sente dor em alguma região do 
abdômen. 
Superficial: é mais voltada para a parede abdominal. O máximo que pode ser aprofundado 
durante esta palpação é dois centímetros. Busca-se por massas, parede abdominal, tensão, 
sensibilidade e integridade da parede abdominal, além de pulsações. 
Profunda: aqui, busca-se por visceromegalias e massas palpáveis, além de sensibilidade 
doloroa. 
Órgão-específica: 
 Fígado: a palpação do fígado pode ser feita através de três manobras. A primeira é 
chamada de palpação bimanual ou de Lemos-Torres, em que se aprofunda o fígado 
com uma das mãos, e se palpa com a outra, quando o paciente estiver terminando a 
inspiração. A palpação em garra ou de Mathieu também pode ser utilizada para 
palpação do fígado em indivíduos que não apresentem ascite. Se o paciente 
apresentar ascite, a manobra indicada é a do rechaço, em que se faz uma pressão na 
região do fígado, soltando-a bruscamente, sentindo o órgão durante o retorno. 
Quando for palpável, lembrar-se de descrever sua borda, distância do rebordo costal, 
consistência (endurecido ou amolecido), se está liso ou nodular e se tem dor. 
 Vesícula Biliar: normalmente é impalpável. Para palpar a vesícula, é necessário 
localizar o ponto cístico, que se situa no ângulo formado pela reborda costal direita e a 
borda externa do musculo reto abdominal. Deve-se aprofundar o polegar e pedir para 
o paciente inspirar, se ele tiver colecistite aguda, interromperá a inspiração por sentir 
dor (sinal de Murphy). Pacientes ictéricos e com vesícula 
biliar palpável é sugestiva de neoplasia pancreática 
maligna, o que é denominado regra de Curvoisier. 
 Baço: as manobras são semelhantes às utilizadas para 
palpação hepática. Para facilitar a palpação do baço, 
pode ser necessário que o paciente fique na posição de 
Schuster: decúbito lateral direito, perna direita 
estendida, cocha esquerda flexionada noventa graus e 
braço esquerdo acima da cabeça. 
 Apêndice: seu ponto de palpação é denominado ponto 
de McBurney. Situa-se dois terços da linha que une a espinha ilíaca anterossuperior 
direita ao umbigo. Faz-se a manobra da descompressão brusca dolorosa, em que, se 
houver inflamação do apêndice, o paciente irá relatar muita dor (Sinal de Blumberg). A 
manobra de descompressão dolorosa pode ser realiza em todo abdome para busca de 
peritonite. 
 
5.5. Percussão 
Normalmente, o abdome apresenta som timpânico, exceto no fígado. No caso de ascite, 
realiza-se o piparote (pode-se colocar uma mão no meio para sentir a vibração da parede). É 
importante, também em casos de ascite, delimitar o semicírculo de Skooda (área timpânica 
envolta por sons maciços). Macicez móvel: quando o paciente se movimenta (decúbito lateral) 
o liquido se movimenta com ele, o som maciço acompanha o liquido. 
“Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes, indolor à palpação, sem presença de 
visceromegalia ou massas palpáveis. Fígado e baço impalpáveis”. 
 
 
6- NEURO 
6.1. Consciência/Cognição 
Deve-se conversar com o paciente para saber se ele está orientado e consciente. Perguntar se 
ele sabe qual é o dia da semana e do mês, o ano em que se encontra, quem ele é e onde 
nasceu. Pode-se fazer um teste de memória, como o de solicitar que ele repita 3 palavras ditas 
pelo examinador e depois repita essas 
palavras em um momento futuro no 
exame. 
 A escala de Glasgow também pode ser 
utilizada para delimitar níveis de 
consciência. 
“Paciente consciente, orientado em 
tempo e espaço”. 
6.2. Motricidade 
Testa-se força, tônus muscular e 
reflexos. Para testar força muscular, 
primeiro observa-se os movimentos 
voluntários. Depois, o paciente deve levantar o braço sem resistência, a fim de vencer a força 
da gravidade. Examinador deve, após o paciente vencer a força da gravidade, analisar se este 
pode vencer a resistência aplicada por ele. Quando for testar a resistência, testar em todo 
grupo muscular, sentido proximal-distal. Lembrar-se de testar agonistas e antagonistas. As 
provas de resistência devem ser feitas sempre com a mesma mão. A força é classificada da 
seguinte maneira: 
 0: sem contração muscular; 
 1: contração muscular sem deslocamento articular; 
 2: movimento quando a gravidade é eliminada; 
 3: movimento contra a gravidade, mas não contra a resistência; 
 4: movimento moderado contra a resistência; 
 5: força normal. 
Para analisar o déficit de forças são feitas manobras deficitárias, como as de Barré e 
Mingazzini. Na prova de Mingazzini, o examinador levanta a mão do paciente supinada (se o 
paciente pronar o braço, já é sinal de déficit de força), pedindo para ele a sustentar no ar. Nos 
membros inferiores, a prova de Mingazzini é realizada deixando a coxa em noventa graus, 
pedindo para o paciente a sustentar (é importante que ele não fique nem com os joelhos nem 
com os braços encostados). Na prova de Barré, o paciente fica em decúbito ventral, com a 
perna em 45%com a superfície. 
O teste de tônus é dividido em três etapas: palpação, balanço e movimento passivo. A 
hipertrofia ou hipotrofia muscular pode ser sentida na palpação. Para realizar o balanço, o 
paciente deve estar em decúbito dorsal. O examinador empurra o membro a ser testado 
contra a cama, movimentando-o de um lado para o outro. O normal é balançar, mas nem 
tanto. Se o membro balançar demasiadamente, é sinal de hipotonia e se não balançar indica 
hipertonia. A movimentação passiva é feita pelo examinador. Se houver uma liberação 
harmônica, é normal. As formas de liberação anormal são o sinal do canivete e a roda 
denteada. O sinal do canivete consiste em, quando o examinador pressiona o braço do 
paciente flexionado para baixo, primeiro há uma resistência e depois uma abrupta perda 
desta; indica síndrome piramidal, como AVC. O sinal da roda denteada é característico de 
síndrome extrapiramidal, como o Parkinson. Sinal do cano de chumbo é extrapiramidal. 
Os reflexos podem ser superficiais ou profundos. Os superficias: cutâneo plantar e cutâneo 
abdominal (é ausente em muitas pessoas). O cutâneo plantar é normal ser em flexão, se for 
em extensão, indica síndrome piramidal, sendo chamado de sinal de Babinski. Os profundos: 
biceptal, triceptal e estilo-radial nos membros superiores e patelar e aquileu em membros 
inferiores. São divididos em graus: 
 0: arreflexia; 
 1: hiporreflexia; 
 2: normorreflexia; 
 3: reflexo vivo; 
 4: hiperreflexia (aumento da área reflexógena e policinesia). 
 
6.3. Sensibilidades: 
 Testam-se as sensibilidades superficiais e as profundas. 
Superficiais: 
 Tátil: roçar um pedaço de algodão em várias partes do corpo. 
 Térmica: quase nunca é realizada. Utilizam-se dois tubos de ensaio, um com água 
gelada e outro com água quente, tocando diversos pontos do corpo e alterando entre 
os tubos. 
 Dolorosa: utiliza-se geralmente um palito de dente, por ser descartável. 
 
Profundas: 
 Palestesia (vibratória): coloca-se o diapasão em saliências óssesa. 
 Barestesia (pressão): compressão digital em qualquer parte do corpo. 
 Batiestesia (cinética-postural): o examinador movimenta o hálux do paciente para 
cima e para baixo, e pergunta a ele, que deverá estar com os olhos fechados, se o 
dedo está para cima ou para baixo. 
 
 
 
6.4. Coordenação 
Quatro provas são comumente realizadas: 
 Index-nariz: deve ser feito primeiramente de olhos fechados e depois de olhos 
fechados. Observar se há tremor no inicio, durante ou no final do movimento. Se for 
no inicio, o tremor é de repouso, se for no meio é de movimento e se for de intenção é 
no final. Tremores de intenção indicam ataxia cerebral, enquanto os de repouso 
indicam síndrome extrapiramidal. 
 Cacanhar-joelho: em decúbito dorsal, o paciente deve tocar o joelho com o calcanhar 
do membro a ser examinado. 
 Movimentos alternados: testa-se a diadococinesia. Paciente deve realizar movimentos 
rápidos e alternados. 
 Manobra do rebote: faz resistência com o braço, depois tira a resistência, lembrar de 
proteger o rosto do paciente. 
6.5. Equilíbro/Marcha 
Para avaliar o equilíbro, utiliza-se a prova de Rumberg, em que o paciente encontra-se na 
posição vertical de pés juntos. Se ao fechar suas pálpebras, o paciente perder o equilíbrio e ter 
forte tendência a queda, diz-se que a prova de Rumberg é positiva. Se o paciente sempre cair 
para o mesmo lado, indica lesão vestibular no mesmo lado que cai. Se a lesão for 
propioceptiva, o paciente cairá para ambos os lados. 
Marchas: 
Ceifante: acontece em pacientes que apresentam hemiplegia. Vídeo 
Anserina/De Pato: sinaliza diminuição da força dos músculos pélvicos. Vídeo 
Marcha Parkinsoniana: ocorre na síndrome parkinsoniana. Vídeo 
Marcha Cerebelar/Do Ébrio: indica lesões no cerebelo. Vídeo 
Marcha Tabética: perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão posterior da 
medula. Vídeo 
Marcha Vestibular/Em Estrela: lesão vestibular. Vídeo 
Marcha em Tesoura/Espástica: frequente nas formas espásticas de paralisia cerebral. Vídeo 
6.6. Sinais de irritação meníngea 
Realiza-se a prova de Brudinski, em que o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do 
paciente em decúbito dorsal e membros estendidos e, com a outra, colocada na região 
occipital, executa uma flexão forçada com a cabeça. A prova é positiva quando o paciente flete 
os membros inferiores, havendo casos nos quais se observam flexão dos joelhos e expressão 
fisionômica de sensação dolorosa. 
 
https://youtu.be/EvFQHTucCz0?list=PLB3D3067F13CED7AF
https://youtu.be/qMUUPwXLJBU?list=PL-C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP
https://www.youtube.com/watch?v=0aPzdYBfTH0
https://www.youtube.com/watch?v=1C3hvOyPB9A
https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ&list=PL-C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP&index=10
https://www.youtube.com/watch?v=vPmUFWxh_YM&list=PL-C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP&index=12
https://www.youtube.com/watch?v=FY7eSIMqoy4&index=14&list=PL-C8ksOttkD47KwZ0AyahDe7EFcU-2SJP
6.7. Pares Cranianos 
Nervo Olfatório (I): usualmente não é testado, mas pode ser testado com o uso de aromas 
fortes e conhecidos, como café e canela. 
Nervo Óptico (II): testa-se acuidade visual, campo visual e fundoscopia. Para o teste de 
acuidade visual, o examinador pode pedir para que o paciente identifique objetos da sala ou 
leia algo. Cada olho deve ser examinado separadamente. Amaurose é o nome que se dá em 
casos de visão abolida, enquanto ambliopia é a diminuição da acuidade visual. No teste do 
campo visual, o paciente fixa um ponto na face do examinador, postado à sua frente. O 
examinador coloca suas mãos na periferia do seu campo visual e as move enquanto pergunta 
ao paciente se ele está vendo os movimentos. A fundoscopia é o exame de fundo de olho e 
deve ser feito com o oftalmoscópio. 
Nervo Oculomotor (III), Troclear (IV) e Abduscente (VI): são os responsáveis pela inervação 
dos músculos que controlam a motilidade do globo ocular. Deve-se analisar a motilidade 
intrínseca e extrínseca. 
Extrínseca: aqui, observa-se o movimento dos globos oculares. Pede para o paciente olhar em 
diferentes direções. O nervo troclear inerva o músculo oblíquo superior; nervo abduscente 
inerva o músculo reto lateral e o nervo oculomotor inerva os músculos reto medial, oblíquo 
inferior; reto inferior e reto superior. 
Intrínseca: é observado o movimento das pupilas, através de uma estimulação visual. Avalia-se 
o reflexo fotomotor, o reflexo consensual e o reflexo de acomodação. A igualdade nos 
diâmetros das pupilas é chamada de isocoria e a desigualdade de 
anisocoria. 
Nervo Trigêmio (V): é um nervo misto, tendo uma raiz motora e 
raízes sensitivas. A raiz motora é avaliada através do movimento 
mastigatório. As raízes sensitivas são a oftálmica, maxilar e 
mandibular, e devem ser testadas com o roçar de um algodão 
sobre cada uma das regiões, feito de forma bilateral. 
Nervo Facial (VII): solicita-se que o paciente enrugue a testa, 
franza os supercílios, cerre as pálpebras, mostre os dentes, abra 
a boca, assobie, infle a boca e contraia o platisma. A distinção entre paralisia periférica (nervo 
facial) e paralisia central (lesão da via corticonuclear ou feixe geniculado) tem importância 
prática. Na paralisa periférica, toda hemiface é paralisada, enquanto na paralisia central 
somente a metade inferior da face contralateral se mostra alterada. 
Nervo Vestibulococlear (VIII): também possui duas raízes, a vestibular e a coclear. Para 
avaliação da raiz coclear, pode-se fazer o teste do sussurro, ou a prova de Rinne (colocar o 
diapasão no maléolo lateral até o paciente parar de sentir a vibração; quando o paciente parar 
de ouvir a vibração, coloca-lo próximo ao conduto auditivo) e o teste de Weber (coloca-se o 
diapasão no topo da cabeça do paciente, pedindo para ele indicar se em algum ouvido ele 
ouve mais a vibração). A raiz vestibular pode ser testada duranteos testes de equilíbrio, como 
o de Rumberg. 
Nervo Glossofaríngeo (IX) e Vago (X): observar desvio palatino (desvia-se para o lado não 
lesionado), disfagia, cuidadosa estimulação do reflexo do vômito. Lesão isolado do nervo X 
determina disfonia. 
Nervo Acessório (XI): nervo essencialmente motor. Testar a movimentação do músculo 
trapézio e do esternocleidomastóideo. 
Nervo Hipoglosso (XII): é exclusivamente motor. Investiga-se o nervo hipoglosso pela inspeção 
da língua que deve ser movimentada para todos os lados, no interior da boca ou exteriorizada, 
forçando-a de encontro à bochecha e, por fim, palpando-a , para avaliação de sua consistência.

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