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TEMAS CONTEMPORÂNEOS N2

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TEMAS CONTEMPORÂNEOS N2 
 
PERGUNTA 1 
1. “’Se drogas são ruins, a proibição é muito pior. A falida e nociva 
política proibicionista, além de não funcionar em sua inviável 
pretensão de salvar as pessoas de si mesmas e construir um 
inatingível mundo sem drogas, produz violência, mortes, 
encarceramento massivo, doenças, danos ambientais, corrupção, 
racismo e outras discriminações, opressão e inúmeras violações a 
direitos humanos fundamentais’, opina Maria Lucia. Entretanto, o 
fato de não proibir o uso de drogas não significa que a sociedade e o 
Estado não devam combater o uso. Campanhas de conscientização e 
oferta de tratamentos voluntários – uma vez que, para Karam, 
qualquer tratamento só será eficaz se partir da vontade do usuário – 
podem ser úteis na redução do número de usuários”. 
Fonte: http://crppr.org.br/wp-
content/uploads/2018/05/99.pdf, acesso em 21/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a 
relação proposta entre elas. 
I. Uma alternativa para a questão posta pelo excerto, de acordo com 
o material de estudo é a adoção de políticas de redução de danos. A 
medida busca a socialização política de usuários de drogas de 
maneira crítica, no sentido de se tornarem protagonistas, de 
promoverem o autocuidado com a saúde e a busca por direitos. 
PORQUE 
II. Lancetti (2006; 2015) discute que o conceito de ampliação de vida 
caberia melhor ao que chamamos de Redução de Danos, por se 
tratar de uma perspectiva usuário-centrada de autonomia, 
agenciamentos de afetos, vínculos e conexões em um campo clínico-
político complexo e que não depende, necessariamente, da ação de 
redutores de danos para se fazer valer. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 a. As asserções I e II são proposições falsas. 
 b. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa. 
 d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa da I. 
 e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa da I. 
 
 
 
1 pontos 
PERGUNTA 3 
1. “Quando L.B., 15 anos, entrou na adolescência, uma deformação em 
sua face direita, fruto de uma doença congênita, começou a motivar 
piadas por parte dos colegas, especialmente dos meninos. Elas foram 
se tornando mais cruéis. “Me chamam de feia, boca torta e até 
perguntam se eu estou grávida na bochecha”, conta a menina, que 
sofre sem nenhum amparo do colégio estadual onde estuda desde 
janeiro, em São Paulo. “Aproveitam para me humilhar quando os 
professores não estão olhando”, diz L.B., que tenta esconder seu 
rosto com o cabelo. Tímida e sem amigos, ela acredita que pode 
superar o problema submetendo-se a uma série de cirurgias 
plásticas, já programadas. As cicatrizes das humilhações que sofre 
todos os dias, no entanto, ficarão para sempre em sua memória”. 
Fonte: VEJA. Bullying nas escolas: três depoimentos pungentes e um 
guia para os pais. Publicado por Blog ReVeja, da Redação, em 17 de 
fevereiro de 2017. Disponível 
em: https://veja.abril.com.br/blog/reveja/bullying-nas-escolas-tres-
depoimentos-pungentes-e-um-guia-para-os-pais/, acesso em 
15/10/2018. 
De acordo com o material de estudo, quais ações poderiam ser 
implementadas pelos profissionais da Psicologia para prevenção e 
enfrentamento de situações como essa? 
I. Proibir o uso de redes sociais e dispositivos com acesso à internet 
dentro do ambiente escolar. 
II. Promover palestras com os estudantes para discutir padrões, 
estereótipos e importância do respeito na comunidade escolar. 
III. Promover ações com os professores para que os mesmos possam 
ser capazes de identificar e problematizar discursos discriminadores 
e preconceituosos. 
IV. Promover ações com os pais, ensinando-os a monitorarem as 
ações de seus filhos na internet, dialogando e explicando a 
importância do respeito e a identificação de possíveis violências. 
É certo o que se afirma em: 
 a. I, II e III. 
 b. II, III e IV. 
 c. Apenas II e III. 
 d. I, II, III e IV. 
 e. I, II e IV. 
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PERGUNTA 4 
1. “Além do Brexit e da crise migratória, Bauman criticou a ascensão de 
Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que, para o pensador, 
estaria mais interessado em construir muros do que pontes.Para o 
professor emérito da UFRJ Márcio Tavares D’Amaral, um dos traços 
mais notáveis do sociólogo foi propor uma teoria distante de 
extremismos e capaz de conciliar diferentes paradigmas.— Ele não se 
deixou cair na armadilha da distinção excludente entre modernidade 
e pós-modernidade. Compreendeu que estamos vivendo uma 
mudança, não estamos bem num paradigma ou no outro, estamos 
nos dois — disse Amaral. — A grandeza dele é não ter feito uma 
ruptura inconciliável entre dimensões das nossas vidas atuais, que 
tanto conservam valores de mais de 2 mil anos como produzem 
outros totalmente novos e aparentemente incompatíveis”. 
Fonte: O GLOBO. Zygmunt Bauman, que revolucionou pensamento, 
fez palestra para O GLOBO. Publicado por CULTURA, O Globo em 
03/01/18. Disponível em: https://acervo.oglobo.globo.com/em-
destaque/zygmunt-bauman-que-revolucionou-pensamento-fez-
palestra-para-globo-22249188#ixzz5TNEc0DJn, acesso em 
08/10/2018. 
Diferentemente do que postula Bauman, outros autores, como o 
sociólogo Bruno Latour argumentam que ainda não saímos da 
modernidade porque: 
 
a
. 
ainda existem possibilidades de compreender os fenômenos socia
is e produzir conhecimento científico, sem considerar os aspectos 
sociais, culturais e econômicos. 
 
b
. 
as mídias sociais exercem um papel fundamental na constituição 
da subjetividade do individuo pautados pela pós-verdade. 
 
c
. 
a civilização não superou ou produziu um novo sistema 
produtivo e os impactos dessse modelo em nossa vida cotidiana. 
 
d
. 
não se superou a busca pela ordem social e o interesse 
pela construção das verdades científicas que 
se pretendem universais. 
 
e
. 
critica o mentalismo e, conseqüentemente, a existência da mente; 
desta forma, 
Latour trataria apenas de assuntos relacionados ao comportamen
to. 
1 pontos 
PERGUNTA 5 
1. “Exatamente. São as estratégias e do controle. Não há como 
desvincular a compreensão do catolicismo e do Papa daquilo que é a 
instituição católica. Ora, é uma instituição absolutamente 
androcêntrica, machista, que exclui as mulheres de qualquer parcela 
de poder e dá exclusivamente a homens celibatários o poder de 
governar essa Igreja, instituir a doutrina e definir os rumos da política 
pastoral. E há uma coisa que considero importante no catolicismo: a 
repetição cotidiana de que nós, mulheres, poluímos o sagrado. 
Porque aquele que pode fazer a ligação da comunidade com Deus – 
o que se dá na celebração cotidiana da Eucaristia na missa – é um 
homem que não pode tocar em mulher. Se ele toca em uma mulher, 
se torna inadequado, portanto, impuro. E não pode mais fazer essa 
ligação, tem de deixar de ser sacerdote. Então a Igreja está 
cotidianamente repetindo pela sua simbologia e pelo seu ritual que 
nós, mulheres, somos poluidoras do sagrado.Nessa lógica, nossos 
direitos seriam profanos?Na verdade, a Igreja não lida com a noção 
de direitos. Ela é uma instituição que fortificou o seu poder durante a 
Idade Média e até hoje não consegue incorporar de maneira 
adequada e definitiva os ganhos da modernidade em relação aos 
direitos individuais e à democracia”. 
Fonte: PESSOA, G. S. CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR. Publicado 
por Revista Trip em 31 de julho de 2013. Disponível 
em: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/catolicas-pelo-direito-de-
decidir, acesso em 09/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a 
relação proposta entre elas. 
I. A entrevista com uma das fundadoras da ONG “Católicas pelo 
direito de decidir” ilustra o contexto de surgimentoda Igreja Católica, 
na qual, a instituição era responsável pela organização social. Ou 
seja, por meio do divino a Igreja ordenava a sociedade. Nos dias 
atuais, de acordo com a entrevistada, a Igreja absorveu as 
características modernas em relação aos direitos individuais e à 
democracia. 
PORQUE 
II. O Estado Moderno, sobretudo a partir da mudança do sistema 
econômico feudal para o capitalismo, nasceu com a busca por uma 
sociedade planejada, rumo ao progresso social e econômico. A meta 
principal, nesse momento, passa a ser ordenação e classificação de 
seu território. Entendia-se que era necessário conhecer a sociedade 
em seus mínimos detalhes para poder controlá-la. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 a. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa da I. 
 c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa. 
 d. As asserções I e II são proposições falsas. 
 e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa da I. 
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PERGUNTA 6 
1. “Além do Brexit e da crise migratória, Bauman criticou a ascensão de 
Donald Trump, presidente eleito dos EUA, que, para o pensador, 
estaria mais interessado em construir muros do que pontes. Para o 
professor emérito da UFRJ Márcio Tavares D’Amaral, um dos traços 
mais notáveis do sociólogo foi propor uma teoria distante de 
extremismos e capaz de conciliar diferentes paradigmas.— Ele não se 
deixou cair na armadilha da distinção excludente entre modernidade 
e pós-modernidade. Compreendeu que estamos vivendo uma 
mudança, não estamos bem num paradigma ou no outro, estamos 
nos dois — disse Amaral. — A grandeza dele é não ter feito uma 
ruptura inconciliável entre dimensões das nossas vidas atuais, que 
tanto conservam valores de mais de 2 mil anos como produzem 
outros totalmente novos e aparentemente incompatíveis”. 
Fonte: O GLOBO. Zygmunt Bauman, que revolucionou pensamento, 
fez palestra para O GLOBO. Publicado por CULTURA, O Globo em 
03/01/18. Disponível em: https://acervo.oglobo.globo.com/em-
destaque/zygmunt-bauman-que-revolucionou-pensamento-fez-
palestra-para-globo-22249188#ixzz5TNEc0DJn, acesso em 
08/10/2018. 
Considere as assertivas abaixo a respeito do pensamento do autor 
polonês. 
I. A explicação de Bauman para sustentar que estamos vivendo em 
dois paradigmas parte do pressuposto de que hoje, tanto a ciência 
como a Igreja, possuem papel igualmente importante enquanto 
instituições ordenadoras da vida social. As mídias, apenas se utilizam 
do conteúdo criado por essas instituições para potencializar o 
controle social. 
II. As principais novas ideias da modernidade líquida centram-se no 
que o autor entende como metáfora da fluidez: na passagem da 
modernidade para a modernidade líquida, podemos fazer alusão à 
própria condição da vida moderna atualmente: vulnerável, incapaz 
de manter a mesma identidade por muito tempo. 
III. Para o filósofo, a pós-modernidade abarca a susceptibilidade de 
estar em estado de passagem e transformação das relações sociais, 
marcada pela condição da temporariedade. Ou seja, é se permitir 
viver sem garantias, mas com sustentação ética: ao passo que causa 
ansiedade não ter respostas para todos os fenômenos e, tampouco, 
ter uma única resposta para as mesmas situações. 
IV. Viver com as ambivalências trazidas por este novo cenário, nos 
levaria ao desenvolvimento de uma ansiedade paralisante e 
adoecedora, razão pela qual hoje existe um aumento tão grande de 
casos de doenças mentais como transtornos de ansiedade e 
depressão. Um dos aspectos fundamentais da pós-modernidade é 
justamente romper com essa fonte de incertezas. 
V. Além da emancipação, a superação do individualismo é um 
aspecto fundamental da modernidade líquida. Ao nos afastar da 
relação comunitária, a identidade pessoal se restringiu, de modo que 
o significado e propósito da vida e da felicidade passou a ser 
canalizado a tudo aquilo que acontece com cada pessoa 
individualmente e não em relação à noção coletiva e o sentimento de 
pertença. 
É certo o que se afirma em: 
 a. I, II, III, IV e V. 
 b. II, IV e V. 
 c. II, III e V. 
 d. I, II, III e V. 
 e. III, IV e V. 
1 pontos 
PERGUNTA 8 
1. “A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na 
extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e Madeira 
Cortada, na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas 
foram retiradas da construção de uma ponte sobre o Rio Iguará, a 26 
quilômetros de Vargem Grande.A maioria dos empregados que 
atuava na extração de carnaúba saiu do Ceará, contratada para as 
funções de cortador, aparador, desenganxador, camboeiro e 
lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram encontrados alojados 
em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.“Sem 
banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato ao redor da casa 
para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, 
higiene, conforto ou privacidade. Também não havia chuveiros e 
lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes 
próximos ao alojamento, compartilhados com animais”, informou o 
ministério, por meio de nota.A água do riacho “turva, com cheiro 
desagradável e impregnada de sedimentos diversos, de origem 
vegetal e animal”, segundo descrição dos auditores-fiscais, também 
era utilizada para higienização e cozimento dos alimentos. A 
cozinheira preparava as refeições em um fogareiro improvisado, no 
chão do cômodo, e os trabalhadores se alimentavam em pé ou 
sentados no chão. Além dos problemas relacionados à segurança e 
saúde, os auditores-fiscais constataram outras irregularidades, como 
ausência de controle de jornada, custeio pelos próprios 
trabalhadores das redes que utilizavam para dormir e alojamentos 
compartilhados por homens e uma mulher”. 
Fonte: AGÊNCIA BRASIL. Operação resgata trabalhadores em situação 
análoga à de escravidão. Publicado por Agência Brasil, Brasília, em 08 
de outubro de 2018. Disponível 
em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/operacao-
resgata-trabalhadores-em-situacao-analoga-de-escravidao, acesso 
em 10/10/2018. 
A notícia acima retrata como a escravidão é vista hoje em dia no 
Brasil, quais principais diferenças que podemos apontar com a 
escravidão praticada contra os negros no passado em nosso país? 
 a. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade 
do outro, e legalmente podem possuir bens e iniciar processos 
judiciais, bem como, sofrer maus-tratos e castigos. 
 b. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade 
do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores de 
direito. 
 c. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade 
do outro, embora não seja sujeito possuidor de direitos: não 
pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais. 
 d. 
Na noção atual o indíviduo poder ser propriedade do outro 
desde que receba uma remuneração suficiente por isso, afinal, 
é visto como um sujeito possuidor de direitos, não podendo 
apenas iniciar processos judiciais. 
 e. 
Na noção atual, o individuo pode ser propriedade de outrém 
desde que não sofram maus-tratos por serem vistos como 
possuidores de direitos. 
1 pontos 
PERGUNTA 9 
1. “Mas não foi a primeira vez que a Rafaella enfrentou uma situação 
desse tipo. No ano passado, quando a menina estudava em outra 
escola, e era a única negra dentre todos os alunos, ela foi escolhida 
para ser o Saci na peça de fim de ano. " A Rafa ficou triste e disse que 
não queria interpretar um 'menino bagunceiro' e não tinha nem ideia 
de por que ela tinha sido escolhida para isso. Imediatamente 
procurei a escola, queria saber se o critério de escolha tinha sido a 
cor da pele".Ranata ficou surpresa pelo episódio da van porque 
nuncatinha visto o racismo partir de uma criança. No dia seguinte, 
ela conversou com o motorista da van, que relatou exatamente quais 
foram as palavras do colega. "Ele disse que tinha vergonha de gente 
da cor da Rafa. isso é uma expressão muito adultizada para uma 
criança de 8 anos". 
Fonte: SALEH, N. "Você não consegue mudar a cabeça de um racista, 
mas consegue fazer com que seu filho não seja um". Publicado pela 
Revista Crescer, em 07 de dezembro de 2016. Disponível 
em: https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-
saber/noticia/2016/12/voce-nao-consegue-mudar-cabeca-de-um-
racista-mas-consegue-fazer-com-que-seu-filho-nao-seja-
um.html, acesso em 22/10/2018. 
Supondo que você seja um psicólogo escolar na escola de Rafa, quais 
ações você poderia tomar para lidar com a situação que sejam 
coerentes com as diretrizes do Conselho Federal de Psicologia? 
I. Propor atividades com toda a comunidade escolar, inclusive os pais 
e professores, problematizando falas e situações racistas do 
cotidiano, suas motivações e consequências. 
II. Elaborar, juntamente com o corpo docente, atividades que 
fortaleçam a autoestima das crianças negras, por meio da 
representatividade: apresentação de heroínas e mulheres de sucesso 
negras, por exemplo. 
III. Criar turmas especiais formadas por um público mais 
homogêneo, evitando assim a convivência das diferenças que 
possam gerar atritos e discriminações imotivadas. 
IV. Propor, juntamente como o corpo docente, atividades reflexivas 
aos estudantes, desenvolvendo a criticidade dos mesmos sobre a 
verdadeira história da África, oferecendo textos e atividades que 
dialoguem com essa ancestralidade, ensinando-os a problematizar 
falas racistas. 
V. Encaminhar a criança à um serviço de psicologia aplicada, para que 
possa tratar desse trauma e se adequar ao ambiente escolar de 
maneira mais saudável. 
É certo o que afirma em: 
 a. III, IV e V. 
 b. II, III e IV. 
 c. I, II e IV, V. 
 d. I, II e IV. 
 e. I, II, III, IV e V. 
1 pontos 
PERGUNTA 10 
1. “Tulio endossa a fala do rapper. “O filme é excelente. É uma história 
bem elaborada, com camadas de complexidade que dão um tom 
realmente interessante e rico para a produção. Personagens ricos, 
complexos, e cuidadosamente com detalhes subjetivos bem 
elaborados, de modo que você consegue perceber questões que vão 
além de uma jornada do herói clássica, ou mesmo maniqueísmos 
baratos do bem contra o mal. A história é rica por si só, mas dentro 
do universo Marvel ela ganha um sentido ainda mais interessante.”“A 
representação sempre foi um ponto doloroso para o nerd favelado 
preto, pois quando ele se caracteriza como seu personagem favorito 
que pode ter a pele clara, ele é ridicularizado”, continua Emicida. 
“Nisso, o filme acerta lindamente, entregar os ganchos mais incríveis 
às mulheres, um rei que consulta e ouve as mulheres de seu 
entorno, a viagem ancestral tecnológica sugerida pelo roteiro me 
lembra a mitologia yorubá pra caralho. E foge, até onde consegue, do 
maniqueísmo hollywoodiano, até o vilão tem sua razão e isso é muito 
africano. A ausência de diabo na mitologia obriga as histórias a 
serem muito mais complexas, pois boas pessoas podem fazer coisas 
ruins e pessoas ruins também podem fazer coisas boas.” 
Fonte: MATIAS, A. A MARCA DO PANTERA NEGRA. Publicado por 
Revista Trip em 26 de fevereiro de 2018. Disponível 
em: https://revistatrip.uol.com.br/trip/pantera-negra-vai-alem-das-
cifras-e-injeta-autoestima-e-representatividade-ao-publico-
negro, acesso em 10/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a 
relação proposta entre elas. 
I. O excerto dialoga com os estudos da psicologia sobre os impactos 
do racismo para a saúde mental da população negra, em relação à 
identidade e a autoestima. Emicida apresenta justamente a ausência 
de referenciais identitários negros que são valorizados em nossa 
sociedade (como heróis negros, ou atores negros considerados 
bonitos e valorizados em seus papéis em filmes ou novelas) e como 
esse aspecto afeta a construção da identidade da pessoa negra. 
PORQUE 
II. Diante dessa falta de representatividade, o negro se torna 
agressivo e violento passando a construir uma reatividade aos 
padrões e símbolos brancos. Ao se identificarem como um grupo 
subalterno por sua “inferioridade natural”, os negros se levantam na 
tentativa de destruir o que eles denominam como ego branco. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma 
justificativa da I. 
 b. As asserções I e II são proposições falsas. 
 c. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
 d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa da I. 
 e. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa.

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