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Educação e Diversidade: Identidade, Alteridade e Inclusão

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Caderno de Estudos Disciplina: 
Educação e Diversidade
Coordenadora:
 Ana Clarisse Alencar Barbosa
Docente responsável pela disciplina: 
Patrícia C. P. Offial 
A diversidade cultural varia de contexto para contexto. Nem sempre aquilo que julgamos como diferença social, histórica e culturalmente construída recebe a mesma interpretação nas diferentes sociedades. Além disso, o modo de ser e de interpretar o mundo também é variado e diverso. 
Gomes (2007, p. 22)
Definições e conceitos a respeito dos problemas sociais ocasionados pela diversidade, que geram diferenças entre coisas e seres e que, por consequência, geram os mais diversos preconceitos, desigualdades e conflitos sociais.
A diversidade cultural e a desigualdade social, apesar de terem conceitos distintos, têm uma ampla relação, isto é, quanto maior a diversidade cultural, maior a desigualdade social. 
Como a diversidade pode gerar a desigualdade?
Identidade e alteridade
O conceito de identidade e de alteridade, quando confrontado com as diversas formas que o ser humano tem de ver, analisar e se relacionar com os outros da sua espécie, só é possível, no entanto, porque existe uma relação convergente, isto é, opiniões diferenciadas tanto na sua identificação como na identificação e relação com o outro.
3
[...] “identidade e alteridade são dois termos contrários e complementares, que se sustentam em oposição. Estabelece-se, pois, uma tensão dialética entre o eu, individual ou coletivo, e o outro, igualmente individual ou coletivo”. (PAIS, 2014, p. 3).
A alteridade é a representação de se colocar ou se constituir no lugar do outro. 
A identidade é uma expressão subjetiva que está relacionada a tudo aquilo que é vivenciado da representação de si mesmo, exigindo uma compreensão. 
Identidade e alteridade
É pelo rosto do outro, rosto este que nos convida, nos convoca, que identificamos o outro, sendo que muitas vezes no rosto do outro eu encontro a minha própria identificação
“Cada rosto é diferente, mas me dá o sentido do respeito, face a face, olho no olho (alteridade), eu me vejo no outro, pois há uma interpelação quando estamos diante do rosto do outro” (KRÜGER; SCHEMES, 2005, p. 16).
Inclusão escolar e social da diversidade humana
Falar sobre inclusão escolar e/ou social é falar sobre a conscientização humana na democratização das relações entre os povos e os demais indivíduos que fazem parte do contexto social como um todo, independentemente de credo, raça, poder aquisitivo ou posição social .
As mudanças comportamentais e as inclusões sociais relacionadas com todos os povos não podem e não deve ser somente responsabilidade da família e das instituições de classes, mas também de responsabilidade das escolas inclusivas e dos seus agentes sociais. 
Questões legais da diversidade no espaço escolar
Qual é a função do espaço escolar frente à diversidade no Estatuto da Criança e do Adolescente?
O respeito aos valores culturais e a garantia da liberdade de criação e acesso às fontes de cultura.
Questões legais da diversidade no espaço escolar .
O Art. 5 do Estatuto da Criança e do Adolescente destaca que “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. 
Vamos refletir:
Direitos que aprendem na escola: ser diferente é um direito?
Como educar contemplando a diversidade, se os professores muitas vezes são frutos de uma educação tradicional, e até mesmo não se sentem aptos para refletir sobre essa temática? 
Além disso, vivem em uma sociedade taxada por relações de dominação racial e que também se constituiu pela afirmação do poder masculino, branco e hétero? 
Lei n. 10.639/03
A Lei nº 10.639/03, que trata da obrigatoriedade do conteúdo programático relacionado à cultura afro-brasileira e africana, bem como a Lei nº 11.645/07, que também aborda a obrigatoriedade no ensino da temática indígena brasileira
A Lei do Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (10.639/03) representa um avanço na questão da promoção da igualdade racial, pois coloca em debate como a questão da diversidade pode ser de fato trabalhada em sala de aula.
A constituição vigente modificou essa questão e os índios passaram a ser reconhecidos como indivíduos pertencentes a sociedades específicas, portadores de direitos especiais e protegidos nas relações com o Estado e sociedade.
A legislação educacional indígena busca inserir o índio como sujeito histórico da escola indígena, assegurando-lhes os direitos de terem seus próprios membros indicados para a função de professores, a partir de programas específicos de formação de professores indígenas.
Lei nº 11.645/07 e a diversidade escolar
Entre a biologia e a cultura: a questão da diversidade 
A diversidade das formas de vida na Terra é uma questão muito importante. A solução para essa questão está no princípio da evolução das espécies. 
A diversidade de seres vivos na Terra é o efeito da existência de diferentes formas de se constituir o DNA. Conhecemos cerca de 1,4 milhão de espécies de seres vivos. Em outras palavras, diversidade biológica é uma expressão que se refere à variedade genética da flora, fauna, de fungos e de microrganismos. Nesse número, está incluída a nossa espécie. 
A Origem
A ideia de que o universo surgiu a partir do “big bang” não é muito nova, ela foi pensada ainda na década de 1920 (MOSLEY; LYNCH, 2011). 
Segundo estudos realizados por astrônomos, no início do Universo, tudo o que existe estava concentrado em um único ponto (chamado de singularidade), um lugar menor que o pingo desse “i” (BRYSON, 2005). 
Como descobriram nossa origem?
A comprovação de nossa origem africana foi obtida por duas linhas de pesquisa: os estudos com fósseis e os estudos do DNA.
Fósseis de hominídeos são pesquisados desde, pelo menos, o século XIX, mas, em 1974, um paleontólogo chamado Donald Johanson fez uma descoberta que surpreendeu a todos. 
Como descobriram nossa origem?
Outra forma de estudar nossas origens é por meio da genética, como afirmamos anteriormente. Nós podemos estudar as origens mais remotas de nossa espécie comparando o DNA de diversos grupos humanos, em lugares diferentes. 
Isto pode ser feito de duas maneiras: utilizando o cromossomo Y como objeto de pesquisa ou o DNA mitocondrial. 
Cultura e diversidade
As primeiras tentativas de explicação da diversidade humana, feitas a partir desse olhar científico, caracterizaram os primeiros trabalhos antropológicos. Tais pesquisas, no entanto, eram realizadas por estudiosos que baseavam suas ideias em relatos de viajantes (comerciantes, militares, religiosos) e não da observação direta dos povos que pretendiam.
Uma vertente de explicação tomou das ciências da natureza o conceito de evolução e o aplicou ao estudo das sociedades humanas. Nas ciências da natureza, a evolução diz respeito às modificações dos seres vivos ao longo tempo. 
Mas o golpe científico definitivo no evolucionismo social foi dado por uma descoberta realizada no campo das ciências da natureza e que teve impacto considerável na análise das sociedades humanas: o DNA.
Hoje sabemos que as diferenças físicas entre os indivíduos são reguladas pelo DNA e que não justificam qualquer preconceito ou segregação. 
Problemática das identidades de gênero e étnico-raciais no espaço escolar 
O espaço escolar é constituído de diversidade. Cada aluno traz em sua bagagem uma história, uma linguagem, uma forma de compreender o mundo. A relação com seus pares proporciona novas visões do seu entorno, ampliando seus conhecimentos e o conectando a outras culturas. 
Somo constituídos do “eu” e dos “nós”, pois trazemos heranças culturais e, a partir do encontro com o outro, essa cultura se ressignifica. 
De acordo com estudos, é responsabilidade da escola reconhecer e valorizar os sujeitos negados, tornando possível orespeito às diferenças.
As escolas necessitam de ambientes que estimulem a convivência em harmonia, despertando nos alunos uma consciência responsável e solidária. 
Como promover o respeito à diversidade frente à questão de gênero e étnico-raciais?
Reconhecer a necessidade e a essencialidade da inclusão como uma forma de democratização das relações sociais, principalmente na emancipação e na sutileza do trato com o outro, seja em relação aos “iguais” ou entre iguais e diferentes, o que significa apenas uma concepção criada para diferenciar pessoas ou grupos sociais que, de alguma forma, ainda não foram incluídas no contexto social.
Cabe a nós, educadores:
ATENÇÃO TUTOR: DINÂMICA PARA BRINQUEDOTECA
Caro tutor, no primeiro encontro desta disciplina, exploraremos uma atividade lúdica envolvendo assuntos relacionados à educação e à diversidade.
Para tanto, segue a sugestão do que poderá ser desenvolvido:
PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA BRINQUEDOTECA: 
DINÂMICA DOS RÓTULOS
A. Objetivos
Favorecer reflexão sobre a influência dos preconceitos e dos sentimentos nas relações interpessoais.
B. Recursos necessários
Rótulos em papel ofício
Fita adesiva
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DINÂMICA DOS RÓTULOS
02. As palavras sugeridas devem ser de um tamanho visível para todos na sala. Além destes rótulos, podem ser utilizados outros de acordo com a intenção do facilitador e a realidade do grupo.
03. Escolher uma pessoa por rótulo, colocando-a de frente para o grupo.
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C. Procedimentos
01. Em folhas de ofício, escrever os seguintes rótulos:
DINÂMICA DOS RÓTULOS
05. O grupo não poderá ler em voz alta o que está no papel, mas representar o que ele pede com expressão corporal. O escolhido não poderá ver o papel, mas identificar o rótulo que lhe coube observando a atitude do grupo, enquanto tenta responder a uma indagação.
FONTE: Disponível em: <http://atelierdeducadores.blogspot.com.br/p/dinamicas-de-grupo-e-jogos.html>. Acesso em: 5 maio 2016.
Atenção tutor: ao final da atividade, faça o registro no modelo de portfólio e envie para marlene.holdorf@uniasselvi.com.br
com cópia para : ana.alencar@uniasselvi.com.br
04. Mostrar para o grupo o rótulo, sem que o escolhido veja. Quando o escolhido for responder a alguma pergunta (Por exemplo: o que você pensa sobre o preconceito?), grupo deverá reagir de acordo com o rótulo e com a atitude sugerida no papel.
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