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Introdução a biologia celular

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Introdução à Biologia Celular 
 
 
 
Princípios da teoria celular: 
I. Todos os organismos são compostos 
de uma ou mais células; 
II. A célula é a unidade estrutural e 
organizacional da vida; 
III. As células podem surgir somente por 
divisão de uma célula preexistente. 
 
Propriedades básicas das células: 
• As células são altamente complexas e 
organizadas; 
• As células possuem um programa 
genético e meios para usá-lo; 
• São capazes de produzir mais de si 
mesmas; 
• As células adquirem e utilizam 
energia; 
• As células realizam uma variedade de 
reações químicas; 
• As células se engajam em numerosas 
atividades mecânicas; 
• São capazes de responder a estímulos; 
• São capazes de auto-regulação. 
 
 
Objetivos e importância da Biologia 
Celular e Molecular: 
1. Organização e realização da função 
celular; 
2. Entender a estrutura celular; 
3. Funcionamento dos órgão; 
4. Produção de hormônios e fatores de 
crescimento; 
5. Compreender os processos 
patológicos; 
6. Compreender o mecanismo do 
câncer; 
7. Buscar novos tratamentos para 
enfermidades. 
 
Duas classes fundamentalmente 
diferentes de células: 
✓ Há duas classes básicas de células – 
procariota e eucariota -, diferenciadas por 
seus tamanhos e pelos tipos de organelas 
que elas contêm. 
 
Características comuns aos dois 
tipos de células: 
 
• Membrana plasmática de 
construção similar; 
• Informação genética codificada no 
DNA usando código genético 
idêntico. 
• Mecanismos similares para 
transcrição e tradução da 
informação genética, incluindo 
ribossomos similares; 
• Passos metabólicos 
compartilhados; 
• Maquinário similar para a 
conservação de energia química 
como ATP; 
• Mecanismos similares de 
fotossíntese; 
• Mecanismo similar para sintetizar 
e inserir proteínas na membrana; 
• Proteossomos de construção 
similar. 
 
 
Peculiaridades dos eucariotos: 
 
• Divisão das células em núcleo e 
citoplasma, separados pelo 
 
envoltório nuclear contendo estruturas 
de poros complexas; 
• Cromossomos complexos compostos de 
DNA e associados a proteínas que são 
capazes de compactar em estruturas 
mitóticas; 
• Organelas citoplasmáticas 
membranosas complexas; 
• Organelas citoplasmáticas especializadas 
para respiração aeróbica (mitocôndrias) e 
fotossíntese (cloroplastos); 
• Complexo sistema de 
citoesqueletos; 
• Complexos flagelos e cílios; 
• Capacidade de ingestão de fluidos e 
partículas por aprisionamento dentro 
de vesículas de membrana plasmática; 
• Parede celular de celulose; 
• Divisão celular usando fuso mitótico de 
microtúbulos que separam os 
cromossomos; 
• Presença de duas copias de genes por 
célula, uma de cada progenitor. 
• Reprodução sexuada requerendo 
meiose e fertilização. 
 
 
❖ CURIOSIDADES: 
❖ 1951 
Henrietta Lacks é diagnosticada, 
tratada e morta por um câncer de 
colo de útero fulminante. Um 
pedaço de seu tumor é levado para 
análise e se torna a primeira 
linhagem de células a sobreviver e 
se multiplicar em laboratório. 
❖ 1952 
Uma epidemia de poliomielite ataca os EUA 
e uma vacina contra a doença se torna 
prioridade médica nacional. Para 
desenvolver a imunização, era necessário 
ter uma enorme quantidade de células para 
serem infectadas – e curadas. As HeLa 
eram as únicas disponíveis. 
❖ 1953 
Graças à trapalhada de um cientista do 
Texas, que misturou um líquido errado a um 
bolo de HeLa, o núcleo das células inchou e 
tornou possível ver pela primeira vez o que 
havia lá dentro: os cromossomos. 
❖ 1954 
Nada de ovelha Dolly. O primeiro ser vivo 
(ou melhor, pedaço de ser vivo) clonado da 
história foram as células de Henrietta. Com 
elas, se tornou possível aperfeiçoar a 
técnica de reprodução perfeita das células. 
❖ 1960 
Durante a Guerra Fria, as HeLa viraram a 
cobaia favorita em ambos os lados do Muro 
de Berlim. Soviéticos as mandaram para o 
espaço. Americanos as bombardearam com 
radiação atômica e as rodaram em 
centrífugas para simular a gravidade. 
❖ 1965 
As células de Henrietta são fundidas com 
células animais, como ratos e galinhas, e se 
tornam os primeiros híbridos entre humanos 
e animais. Essa técnica, que é usada até 
hoje, permite que os cientistas entendam as 
funções e o funcionamento de cada gene. 
❖ 1984 
Um médico alemão descobre a existência 
do vírus HPV, que causa câncer de colo do 
útero, graças às pesquisas com HeLa. O 
tipo de HPV que gerou o tumor de Henrietta 
era um dos mais perigosos – o que talvez 
explique a agressividade do câncer e a 
fertilidade das células. A descoberta rendeu 
o prêmio Nobel. 
❖ 2011 
Depois de 5 décadas pesquisando com as 
HeLa, as células já foram usadas em quase 
todos os campos da medicina: vacinas, 
quimioterapia, clonagem, mapeamento de 
genes, fertilização in vitro, longevidade 
 
humana, DSTs, digestão de lactose, mal de 
Parkinson etc. etc. 
 
Como assim, imortais? 
O segredo da imortalidade das células de 
Henrietta permaneceu desconhecido até o 
final da década de 1990. Todo câncer é 
uma forma de mutação do DNA da célula. 
No caso da HeLa, a célula sofreu uma 
mutação que produz uma enzima chamada 
telomerase, que controla a renovação dos 
cromossomos cada vez que a célula se 
divide. Ao contrário das células normais, 
que vão se desgastando a cada divisão, o 
tumor de Henrietta não sofre danos quando 
se multiplica – e, assim, se torna imortal.

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