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Daniela Hunger Malek Zadeh
Laurena Maria Medeiros Soares
Thalita Policarpo Raithz
Avaliação de Economia:
análise das ideias de Keynes
Londrina
2021
Daniela Hunger Malek Zadeh
Laurena Maria Medeiros Soares
Thalita Policarpo Raithz
Avaliação de Economia:
análise das ideias de Keynes
Avaliação apresentada para a disciplina 6ECO077 de Economia Política do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina.
Professor Aubeth Henrik Venson
Londrina
2021
1. Introdução
 Esta avaliação tem como objetivo principal demonstrar as ideias de Keynes e as críticas a essa, apresentando também a proposta alternativa.
 Para isso dividimos a avaliação em duas partes, na primeira parte apresentaremos as ideias de Keynes, na qual mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas econômicas instituídas pelos governos, já na segunda apresentaremos as principais críticas feitas a essas políticas de inspiração keynesiana, fazendo uma subseção apontando a proposta alternativa a essas políticas.
2. Ideias de Keynes 
Keynes foi um economista formado em Cambridge e publicou sua grande obra “Teoria Geral do Emprego” na década de 1930. Essa foi uma década de grandes incertezas econômicas devido à Crise de 1929 e em sua obra o economista buscou estudar os motivos e formas de lidar com o desemprego.
	O economista teve professores neoclássicos e desenvolveu diversas teorias que mudaram a forma de pensar a economia. Na economia neoclássica acredita-se que existem empregos para todas as pessoas e quem está desempregado é porque não aceitou os trabalhos e suas condições salariais. Keynes observou que essa afirmação não é real, afinal o desemprego estava alto e muitas pessoas buscando emprego e não conseguindo.
	Em sua tese, Keynes afirma que pode haver equilíbrio abaixo do pleno emprego, ou seja, as empresas conseguem produzir todo o necessário contratando menos funcionários do que a empresa suporta. Nesse caso existem pessoas que poderiam trabalhar ali e não são contratadas.
	Ele propõe que se comece a analisar a macroeconomia, pois é necessário a observação de diversos fatores econômicos para que se possa compreender o desemprego. O sistema econômico tem que ser analisado como um todo.
As pessoas, em um cenário econômico incerto como a década de 1930, tendem a não se arriscarem e buscam manter sua riqueza em forma de dinheiro (liquidez). Keynes vê a taxa de juros como uma recompensa para se abandonar o controle da riqueza em sua forma líquida, portanto quando as pessoas começam a poupar dinheiro a taxa de juros aumenta.
Com o aumento da taxa de juros, muitas empresas diminuem a produção e o investimento. Com isso as empresas necessitam de menos funcionários e as taxas de desemprego aumentam. O investimento das empresas é determinado pela taxa de juros e a razão entre a taxa de lucro esperada com aquele investimento e o valor daquele investimento no momento de compra (eficiência marginal do capital).
Para Keynes políticas econômicas de sustentação da demanda agregada são necessárias, afinal existe a propensão marginal a consumir que é a relação entre a renda de uma comunidade e o que se pode esperar que ela gaste em consumo. 
Nessa relação surge um hiato, porque o aumento da renda é maior que o aumento da oferta agregada já que nem toda renda recebida pela população é convertida em consumo, já que parte dela vai para poupança. Em momentos de incerteza esse hiato fica ainda maior já que as pessoas passam a guardar mais dinheiro, é nesse momento que o Estado deve aumentar seus gastos e preencher esse hiato fornecendo dinheiro para os indivíduos ou contratando bens e serviços das empresas.
Para que o governo não acabe criando dívidas públicas nesses momentos de desemprego, ele deve trabalhar com dois orçamentos: o orçamento corrente e o orçamento de capital. O primeiro é para gastos gerais do governo e o segundo para que possa ser investido e utilizado no preenchimento do hiato. Em momentos de crise o orçamento de capital deve ser utilizado, e em momentos de ascensão econômica deve-se aumentar impostos para gerar um superávit e colocar esse dinheiro no orçamento de capital. 
3. Principais Críticas
 Entre as principais se destaca a inviabilidade de manter esta demanda artificial por um longo período de tempo, pois isso causa déficits no orçamento do governo. Que Keynes subestimou o papel da inflação na confiança geral.
 Alegavam que as políticas keynesianas tratavam-se de uma teoria socialista. Apesar de ser contra o sistema liberal, Keynes nunca defendeu estatização da economia, mas sim a participação do estado para suprir as necessidades que o sistema privado não atendia. 
 Keynes, em um dado momento de seus estudos, acabou por dar uma verdadeira guinada na direção do neomercantilismo.
 W.H.Hutt. foi um dos nomes que sempre criticou Keynes por identificá-lo muito mais com os valores e com os ideais mercantilistas do que com os valores e ideais liberais, o que ficava evidente na forma como ele próprio definia Keynes: um homem que quer “que nós acreditemos que os mercantilistas estavam certos e que as críticas feitas a eles pelos clássicos, erradas. ”
Hutt criticou Keynes e seus trabalhos, sempre achou inadmissível que a teoria keynesiana fosse capaz de formular apontamentos sobre liberalismo, deixando de lado a autoridade reconhecida.
 3.1. O Novo Liberalismo
 A teoria keynesiana prega a intervenção do Estado na economia como um bem necessário para evitar a retração econômica e garantir o pleno emprego, essa teoria foi utilizada pós guerra, quando os países queriam evitar sua retração econômica, tendo como exemplo o Estados Unidos que implementou o plano "New Deal" baseado nessas ideias, porém a partir do século XX começa a ser criticado e é substituído pelo neoliberalismo, esse ressurge com as ideias do liberalismo econômico, porém com novas propostas, como a abertura comercial internacional e a privatização de empresas estatais, indo em contramão com os princípios do keynesianismo. 
 O neoliberalismo surge no final da década de 70, como uma forma de reação ao Estado intervencionista, tem como principal objetivo o desenvolvimento econômico, defendendo a não intervenção do estado na economia, o mercado seria gerido pela a "mão invisível", revivendo as antigas teorias liberais, como a de Adam Smith, o mercado obedeceria a lei da oferta e procura e tendo também a livre concorrência, o Estado apenas deve garantir a justiça e a segurança. Essa teoria foi sendo adquirida por diversos países, como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Europa e logo depois pelo o mundo todo, substituindo a hegemonia do pensamento keynesiano. 
 Um dos grandes precursores do Neoliberalismo foi o Friedrich von Hayek que foi um dos últimos grandes economistas da filosofia. Hayek encontrou um problema na economia de Keynes a incapacidade de compreender o papel das taxas de juros e da estrutura do capital na economia de mercado, as informações da sociedade estavam fragmentadas, logo precisavam de um meio de obter conhecimento de escassez relativa, assim os preços, para Hayek, acabam fazendo esse papel, se um produto se torna mais caro, logo ele está escasso. Defende também a ordem espontânea da economia, ou seja, ela teria que evoluir espontaneamente, uma economia planejada levaria a pobreza e a miséria generalizada. Hayek apenas renovou o liberalismo de Adam Smith, moldando-o para o século 20. 
 Milton Friedman também foi um dos importantes pensadores da teoria neoliberal, trabalhou no governo estadunidense, ganhou prêmio Nobel de Economia em 1976, tendo como obra mais famosa “capitalismo e liberdade” (1962), também conhecido como um dos líderes da Universidade de Chicago. Defendia que não haveria liberdade se não houvesse uma economia livre, logo precisaria de estabilidade monetária e liberdade econômica, sua corrente de pensamento sechama Monetarismo, adotando a política cambial e taxas flexíveis.

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