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PROJETO INTEGRADOR PDF III

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UNIVERSIDADE SANTO AMARO 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública 
 
 
 
 
KAROLINA DE FATIMA VALERIO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR III: PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA 
REALIZAÇÃO DE INCENTIVOS AO COMBATE DA OBESIDADE 
INFANTIL 
 EMEF. VEREADOR JOAQUIM MONTEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praia Grande 
2020 
KAROLINA DE FATIMA VALERIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR III: PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA 
REALIZAÇÃO DE INCENTIVOS AO COMBATE DA OBESIDADE 
INFANTIL 
 EMEF. VEREADOR JOAQUIM MONTEIRO. 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrador apresentado ao Curso 
Superior de Tecnologia em Gestão Pública da 
Universidade Santo Amaro. 
Orientador: Dr. Alberto dos Santos 
 
 
 
 
 
 
Praia Grande 
2020 
RESUMO 
 
Este projeto busca demonstrar que há obesidade infantil na escola, e aceitar 
esse fato. Porém dado esse conhecimento é possível criar ações a serem 
implementadas na escola. Assim esse projeto visa o objetivo de criar e propor um 
projeto de intervenção para implantar práticas na vida da criança que ajudem a 
prevenir e combater a obesidade, buscando uma maior qualidade de vida através, de 
boa alimentação e atividade física. 
 
Palavras-chave: Prevenção de obesidade infantil, qualidade de vida infantil, 
atividades físicas infantil. 
 
ABSTRACT 
 
This project seeks to demonstrate that there is childhood obesity at school, and 
to accept this fact. However, this knowledge is possible to create actions to be 
implemented in the school. Thus, this project aims to create and propose an 
intervention project to implement practices in the child's life that help prevent and 
combat obesity, seeking a better quality of life through good nutrition and physical 
activity 
 
Key Words: Prevention of childhood obesity, quality of life for children, infant physical 
activities. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 – recursos necessários....................................................................14 
Quadro 2 – Cronograma..................................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8 
1.3 OBJETIVOS GERAL ............................................................................................. 9 
1.3.1 Objetivos específicos ....................................................................................... 9 
1.4 METODOLOGIA .................................................................................................... 9 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 11 
2.1 Qualidade de vida infantil .................................................................................... 11 
2.2 Atividade Física Infantil........................................................................................ 12 
2.3 alimentação infantil .............................................................................................. 13 
3 RECURSOS NECESSÁRIOS ................................................................................ 15 
4 PLANO DE AÇÃO ................................................................................................. 16 
4.1 Implantação e acompanhamento ........................................................................ 16 
4.2 Cronograma ........................................................................................................ 17 
5 RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Escola EMEF Vereador Joaquim Monteiro é localizada no bairro Agenor de 
Campos, Mongaguá, SP. Detém média de 35 alunos por sala, sendo 10 salas no 
período da manhã e 8 salas no período da manhã, totalizando cerca de 630 alunos. 
Se considerar que crianças passam 25% do dia na escola, assim como boa 
parte de sua infância, é preciso ensinar bons hábitos e atividades físicas (além da 
matéria de educação física em si), e esses bons hábitos e atividades físicas podem 
trazer resultados positivos como maior produtividade e disponibilidade para as aulas, 
redução de peso e bom relacionamento com o ambiente escolar. 
Quando se busca uma análise da situação observada, logo de início se percebe 
alguns fatores como o sedentarismo, preguiça, qualidade negativa de sono e uma má 
postura devido às horas sentada. 
Utilizando o método de Estimativa Rápida, foi possível identificar tais fatores 
ditos acima, e assim podendo enfatizar o incentivo a atividade física e bons hábitos 
para uma melhora de vida tanto escolar como familiar. 
Destarte, pesquisar dados, observar problemas, analisar informações para 
produzir incentivos a essas práticas será um dos passos nesse projeto. 
Expandir o conhecimento estudantil específico para o entendimento das 
crianças, bem como também para de toda gestão escolar, sobre os desenvolvimentos 
de males, doenças e lesões que podem decorrer devido à falta de atividade física, 
pode gerar uma grande conscientização que irá melhorar não somente a saúde, mas 
também o desempenho escolar, afinal uma criança saudável é uma criança disposta 
para as coisas. 
É de conhecimento público que a obesidade infantil tem crescido de maneira 
alarmante nos últimos anos, e que ela é de maior dificuldade de combater na infância 
se comparado a fase adulta. A mudança de hábitos, e disponibilidade dos pais, além 
da desinformação por parte da criança torna a obesidade infantil um fator a ser de 
grande risco. (MELO e MEYER 2004). 
A obesidade principalmente a infantil, tem números preocupantes, vendo que 
isso afetará futuramente a vida das crianças. 
A obesidade, especialmente em crianças, possui estatísticas alarmantes tendo 
em vista também as futuras consequências na vida adulta delas. E uma a cada três 
crianças apresentam obesidade. (BRASIL, 2010). 
7 
 
e o excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, a 
partir de 05 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões 
brasileiras (COB, 2014). 
A obesidade infantil é encontrada frequentemente entre crianças acima de 
cinco anos de idade, independente das classes e regiões. (COB, 2014). 
Ter um estilo de vida saudável assim como praticar esportes e atividades 
físicas, é de uma importância enorme, pois além de prevenir, pode controlar certas 
doenças crônicas (doenças cardiovasculares e obesidade) e redução da mortalidade. 
(SOUZA e DUATE, 2005). 
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 2010, a falta de atividade 
física é o quarto maior fator de risco de vida sobre mortalidade mundial. Os números 
de pessoas com histórico de inatividade física estão crescendo exponencialmente e 
diversos países, incluindo o Brasil. 
O crescimento de pessoas que promovem ou participam de atividades físicas 
é de grande importância e priorizado por países de primeiro mundo, e com uma certa 
prioridade pequena porem ainda crescente para países com baixa renda 
socioeconômico. Porém é preciso que todos os países consigam investir em 
estratégias, locais e programas sociais para pode alavancar a informações e assim 
motivar as pessoas a praticarem atividades físicas de maneira consciente e saudável. 
(OMS, 2004). 
Assim, um dos maiores desafios enfrentados pela educação física escolar é 
oferecer boas condições de autoconhecimento e desenvolvimento (cognitivos, 
motores, afetivos e sociais) por parte dos alunos, gerando uma vida saudável com boa 
produtividade,harmonizando corpo e mente por meio da atividade física. (ALVES, 
2003). 
Cabe aos professores tanto de educação física como os demais, criar um meio 
harmonioso para que os alunos possam criar consciência crítica que possa ir além 
das boas práticas corporais, mas também contribuir para a diminuição da grande 
parcela populacional que se encontra em sedentarismo e morbidade. (NAHAS, 2003). 
Vendo isso, devemos dar uma maior importância para a educação física 
escolar, pois atua diretamente no desenvolvimento humano, com informações 
voltadas a prática de atividades físicas com o intuito de melhoraria e manutenção do 
estilo de vida e saúde, encaminhando-os para um papel fundamental como cidadãos 
saudáveis na sociedade. (DARIDO, 2004). 
8 
 
Buss (2000) nos diz que a saúde é o maior recurso para o desenvolvimento 
socioeconômico. 
Segundo o autor Berger (2005), é possível encontrar estudos e pesquisas sobre 
como a prática de atividade física beneficiam tanto mentalmente como fisicamente. 
A atividade física quando praticada na adolescência pode estimular e melhorar 
a autoestima, crescimento física relaxamento, gasto de energia, percepção do próprio 
corpo, colaborar para o desenvolvimento social, além de beneficiar a saúde e bem-
estar. 
É necessário que todos os países invistam em estratégias, programas e 
ambientes de apoio que informem, motivem indivíduos e comunidades a serem ativos 
de forma segura, acessível e agradável. (VIEIRA, PRIORI, FRISBERG 2002). 
Em contra partida, a falta ou diminuição de atividades física pode aumentar o 
número de aparecimento de disfunções crônicas e degenerativas, tanto em adultos 
como em crianças na fase escolar. (HALLAL, 2012). 
Sendo o principal maleficio que afeta a saúde pública, o sedentarismo está 
presente em cerca de 70% da população brasileira. O sedentarismo é o responsável 
por 54% do risco de mortes causado por infartos quanto 50% de risco de morte por 
acidentes vascular cerebral (principal causa de morte cerebral). (ALVES, 2007). 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
A obesidade tem apresentados dados preocupantes, principalmente em 
crianças e adolescentes, pois pode se manter por toda a fase da vida. A obesidade 
infantil pode levar a terríveis consequências ao longo da vida, tanto a curto como a 
longo prazo. Então prevenir desde criança é o recomendado, levando em conta que 
hábitos aprendidos na infância são levados para o resto da vida. 
Esse problema se dá em grande parte a falta de informação dos pais sobre a 
alimentação básica das crianças, a falta de incentivo para realização de atividades 
físicas e até falta de informação sobre o que é a obesidade infantil. 
Políticas que visem o aumento da prática de atividades físicas, alimentação 
correta e outras atividades que ajudam a combater a obesidade infantil, são 
investimento que resultariam na melhoria da saúde infantil escolar, contatos sociais e 
qualidade de vida. Por isso a intervenção de um profissional da área ajuda aos pais a 
9 
 
perceberem o que de fato está ocorrendo no dia a dia de seus filhos, onde agir e atuar 
para melhorar essa situação. 
Os benefícios resultam na felicidade da criança, pois terá maior pré-disposição 
para brincar e fazer aquilo que gosta, além de que na infância é a melhor idade para 
se reverter essa situação, com hábitos que serão implementados aos poucos e não 
de uma vez, para que sejam mantidos e possa ser levado pelo resto da vida. 
São diversos os problemas que podem gerar problemas relacionado a 
obesidade infantil, e são muitos os problemas que isso gera para a vida da criança, 
bem como toda a sociedade em si. Então esse projeto de intervenção tem como vista 
a mudanças para hábitos saudáveis e atividades físicas que possam ajudar a 
combater a obesidade infantil, oferecendo uma vida longa, saudável e disposta para 
a criança. 
 
1.3 OBJETIVOS GERAL 
 
Propor um projeto de intervenção visando o combate a obesidade infantil por 
meio de atividades física, boa alimentação com vista a melhores condições de saúde 
da criança. 
 
1.3.1 Objetivos específicos 
 
a) Promover informações dos malefícios e riscos da obesidade infantil; 
b) Promover a divulgação de informações sobre hábitos saudáveis que 
previnem e combatem a obesidade infantil; 
 
c) Conscientizar pais e crianças sobre a importâncias de colocar esses 
hábitos em prática para ter uma melhor qualidade de vida. 
 
1.4 METODOLOGIA 
 
Utilizando o método de Estimativa Rápida foi possível identificar vários fatores 
que podem levar a criança a desenvolver obesidade infantil, como o estresse e 
desconforto estudantil. Seguindo o Planejamento Estratégico Situacional: levantar os 
problemas; priorizar os problemas encontrados; descrever o problema de maior 
10 
 
relevância; explicar o problema; elaborar o desenho das operações; identificar os nós 
críticos; identificar os recursos críticos; analisar a viabilidade do plano e elaboração 
dele. 
A princípio a escola necessitará de palestra interativas com pais e filhos sobre 
os problemas da obesidade infantil, tal como os benefícios de hábitos saudáveis que 
podem ser oferecidos em parceria com estudantes e professores do curso técnico de 
enfermagem oferecido pela Etec Adolpho Berezin ou Diretoria Municipal de Saúde. 
Após conscientizar os pais e crianças, será preciso uma maneira de como 
incentivá-los a colocar esses hábitos em prática. Sendo assim, oferecer programas 
sociais para realização dessas atividades, como a escola da família, treinos esportivos 
semanais (tais quais já ocorrem na escola Agenor de Campos ou nas piscinas de 
natação pública) e atividades ao ar livre (como os realizados pelo clube da melhor 
idade da cidade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A obesidade infantil vem se tornando uma verdadeira epidemia global, devido 
ao seu grande e rápido aumento nas últimas décadas. (OLIVEIRA e FISBERG, 2003). 
 
2.1 QUALIDADE DE VIDA INFANTIL 
 
A saúde está ligeiramente intimamente com dois fatores: o estilo de vida do 
indivíduo, e o ambiente onde esse indivíduo vive e frequenta. DAVIS, 2006 
Não é recente o conhecimento da ligação da saúde infantil com a educação, 
das diversas afirmações sobre essa ligação, há várias conclusões, mas uma delas é 
de consenso de forma geral. Uma população com bons níveis educacionais está 
intimamente ligada a uma população saudável. (CASEMIRO, FONSECA, SECCO, 
2014). 
O autor Barbosa (2013), nos diz que as escolas possuem e desempenham um 
papel de extrema importância sobre a criação de hábitos saudáveis, afinal a escola é 
um local onde se obtém conhecimento e valores que podem perpetuar na vida da 
criança, assim esses valores podem contribuir para que haja uma cultura de hábitos 
saudáveis, que irá impactar positivamente toda a vida do indivíduo. 
Tendo isso em vista, os autores Kroth, Geremia, e Mussio (2020), afirmam que 
esse local é uma boa fonte para desenvolver ações sobre educação alimentar, onde 
a ação de comer pode ser dada em conjunto com a educação correta sobre a 
alimentação, que pode ser feita tanto quanto dentro fora da escola. É importante 
ressaltar que alimentação saudável é importante para se adquirir habilidades e 
conhecimentos. 
A escola tem representado um importante local para o encontro entre saúde 
e educação abrigando amplas possibilidades de iniciativas tais como: ações 
de diagnóstico clínico e/ou social estratégias de triagem e/ou 
encaminhamento aos serviços de saúde especializados ou de atenção 
básica; atividades de educação em saúde e promoção da saúde. 
CASEMIRO, FONSECA, SECCO (2020). 
 
A avaliação da qualidade de vida infantil tem recebido pouca atenção sem 
comparado a atenção que é dada a qualidade de vida adulta, o que pode não ser tão 
eficaz, pois o ideal é que se previna uma situação de má qualidade de vida, e não que 
tente remedia-la. (DITESHEIM e TEMPLETON, 1987).12 
 
A qualidade de vida infantil é de preocupação conhecida publicamente, porém 
é existem dificuldades a respeito de como mensurar o nível da má qualidade de vida 
infantil, o que torna um problema combater de uma maneira totalmente eficaz. (DAVIS, 
2006). 
 
2.2 ATIVIDADE FÍSICA INFANTIL 
 
Praticar atividades físicas regularmente na infância oferece diversos benefícios 
para a saúde, e se estender por toda a trajetória de vida do indivíduo. Mesmo 
possuindo um vasto conhecimento sobre a área, muitos estudos mostram um nível 
baixo e preocupante de crianças e jovens que fazem regularmente atividades físicas, 
e que esse número está diminuindo mais nas últimas décadas. Sabe-se que um dos 
fatores que contribuem para esse aumento é a diminuição de atividade física e até 
mesmo aulas educação física escolar. (HALLAL, 2010). 
Para se atingir o objetivo de se ter uma melhor qualidade de vida, é necessário 
o conhecimento sobre os benefícios da atividade física, pois atuam tanto na prevenção 
quanto no retardo de doenças crônicas (como a obesidade). Porém o nível de 
atividade física infantil vem decaindo nos últimos anos, e isso está diretamente 
relacionado a inovações tecnológicas e praticidades modernas. Assim faz necessário 
o conhecimento populacional em respeito aos benefícios da atividade física. (KNUTH, 
2009). 
Comumente as promoções de atividades físicas no ambiente público é feito 
através de mensagens de cunho populacional, sugerindo a prática de toda e qualquer 
atividades físicas. Vendo isso, é preciso considerar que uma boa saúde não é somente 
devido a prática de atividades físicas, mas também deve ser acompanhado com uma 
alimentação adequada. (Crochemore-Silva, 2020). 
Crianças obesas tem uma chance mais elevada de desenvolver doenças 
crônicas, que variam desde a falta de ar, até hipertensão ou diabetes. (GUARDA, 
2010). 
A falta de prática de atividades físicas é tida como principal fator causadas para 
o aumento da mortalidade por doenças no sistema circulatório no Brasil, doenças 
essas que vem aumentando o gasto com a saúde pública nos últimos anos. 
(CERVATO, 1997). 
13 
 
Para se ter uma melhor qualidade de vida é necessário conhecer e saber a 
importância e benefícios das atividades físicas praticada regularmente, e os benefícios 
em relação a saúde. E esses demonstrativos poder ser evidenciados por diversos 
estudos que apontam a atividade física regular como uma importante parceira ao 
combate da obesidade e sedentarismo, assim como seus riscos. Por muitas vezes a 
obesidade e sedentarismo é um dos principais fatores para o agravamento de 
doenças coronariana, cardiovasculares e metabólicas. (SILVA, 2010) 
Baseado nisso, os órgãos governamentais responsáveis dessas áreas têm a 
obrigação de desenvolver políticas públicas que sejam voltadas para a saúde 
populacional, que busquem a criação de programas públicos que incentivem a 
atividade física regular, onde possa ter o contato com profissionais capacitados para 
orientar os indivíduos da melhor maneira. O foco dos programas voltados a prática 
regular de atividade física, seria a manutenção da qualidade de vida e prevenir outras 
doenças e contribuir para o crescimento saudável das crianças. (KNUTH, 2011). 
 
2.3 ALIMENTAÇÃO INFANTIL 
 
É preciso que a escola organize ambientes e gerencie tempo de maneira 
adequada para o lanche, com opções balanceadas de cardápio para que possibilite a 
alimentação de maneira saudável, sem privar a criança do prazer e afetividade de 
conversarem entre si. (BRASIL, 2008). 
A escola deve dar possibilidades paras as crianças, oportunidades para que 
tenham acesso e o devido conhecimento sobre os variados tipos de alimento, ajudar 
na desenvoltura das escolhas da sua alimentação, se alimentar de maneira segura, 
mas sem perder o prazer da alimentação e não esquecendo da necessidade de criar 
uma relação com a família para que esses bons hábitos alimentares sejam seguidos 
fora da escola. (BRASIL, 2008). 
A aplicação de programas de educação em saúde em larga escala, incluindo 
programas de educação nutricional. Estes devem consistir em processos 
ativos, lúdicos e interativos, que favoreçam mudanças de atitudes e das 
práticas alimentares. Nesse ambiente, o educador deve ser um facilitador, 
que saiba utilizar várias estratégias de ensino, contribuindo para a melhoria 
da alimentação das crianças. Para tal, deve também possuir conhecimentos 
e habilidades sobre promoção da alimentação saudável, procurando 
incorporá-los ao seu fazer pedagógico. Esses conhecimentos devem ser 
construídos de forma transversal no ambiente escolar, garantindo a 
sustentabilidade das ações dentro e fora de sala de aula. (SCHMITZ, 2016, 
p. 01) 
 
14 
 
Com o dever de conhecer a alimentação saudável, o professor, juntamente com 
outros profissionais, devem planejar e executar medidas de inclusão de hábitos 
saudáveis de alimentação no meio escolar. (BARRETO, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
3 RECURSOS NECESSÁRIOS 
 
Quadro 1 – recursos necessários. 
Quant Especificação Financiador 
1 Palestrante Gratuito 
1 Aux. Palestrante Gratuito 
Indef. Cursos, treinamentos e práticas físicas Prefeitura de Mongaguá 
Indef. Locais para realização das atividades física Prefeitura de Mongaguá 
Indef. salários dos instrutores dos cursos, treinamentos e práticas física Prefeitura de Mongaguá 
Indef. Equipamentos para a palestra Cedidos pela Escola 
Fonte: Elaboração própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4 PLANO DE AÇÃO 
 
 Apresentar o projeto ao Departamento de Educação Municipal; 
 Levar o projeto para a Etec Adolpho Berezin visando a coordenação do 
curso de enfermagem; 
 Promover palestras sobre a conscientização dos riscos da obesidade 
infantil. 
 Promover palestras para o incentivo de práticas saudáveis (alimentação 
balanceada, atividade física etc.); 
 Buscar por vagas em programas sociais voltados para atividade física 
(basquete, futsal, futebol de campo, handebol, natação, judô, karatê, skate, surf, 
voleibol etc.) e criar; 
 Informar por meio das reuniões de pais e mestres sobre esses 
programas e as vagas, para caso seja do interesse dos pais, matricular seus filhos; 
 
4.1 IMPLANTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 
 
 O projeto será executado pelo Departamento de Educação Municipal, 
em conjunto com as Escola EMEF Vereador Joaquim Monteiro e a coordenação do 
curso de enfermagem da Etec Adolpho Berein de Mongaguá. 
 Estabelecer um sistema de avaliação para acompanhar o projeto para 
se chegar aos objetivos. 
 O projeto deverá ser avaliado periodicamente para se medir a eficácia e 
meios de mudar ações caso se faça necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4.2 CRONOGRAMA 
 
Quadro 2 – Cronograma. 
Etapas Responsável Jan Fev Mar Abr Mai Jun 
Apresentação do 
projeto ao DEM 
Coordenação da 
Escola EMEF 
Vereador Joaquim 
Monteiro 
x 
Planejamento das 
palestras 
Coordenação do 
curso de 
enfermagem da 
Etec Adolpho 
Berezin 
x 
Apresentação das 
Palestras 
Coordenação do 
curso de 
enfermagem da 
Etec Adolpho 
Berezin 
 x x x 
Busca por vagas 
para programas 
sociais físicos 
DEM x 
Transmissão de 
informações sobre 
as vagas 
Professores e 
Coordenadores 
 x 
Acompanhamento 
do projeto 
Coordenação da 
Escola EMEF 
Vereador Joaquim 
Monteiro 
x x x x x x 
Avaliação periódica 
da eficácia do 
projeto 
DEM x 
Fonte: Elaboração própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
5 RESULTADOS ESPERADOS 
 
Este projeto procurou o incentivo em crianças da EMEF Vereador Joaquim 
Monteiro para que elas possam obter hábitos saudáveis, para ajudar ao combate e 
prevenção da obesidade infantil. 
Para se alcançar um envelhecimento saudável, é preciso que se tenha 
oportunidades e ações que incentivem a prática física.A infância de fato vai impactar 
diretamente a vida das crianças, devendo assim haver estímulos para que essas 
crianças tenham uma boa e longa vida. 
Sabemos que melhor que remediar, é prevenir. E a melhor prevenção é se 
alimentar corretamente e praticar atividade física. 
Destarte, promover a saúde infantil, uma boa alimentação e práticas esportivas 
são de extrema importância para um futuro com um número maior de cidadãos 
saudáveis. Se cuide hoje, para estar saudável amanhã. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALVES, J. G. B. Atividade física em crianças: promovendo a saúde do adulto. 
Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, v. 3, p. 5 – 6, 2003. 
ALVES, U. S. Não ao sedentarismo, sim à saúde: contribuições da Educação 
Física escolar e dos esportes. O Mundo da Saúde, v. 3, p. 464-469, 2007. 
Barbosa NVS, Machado NMV, Soares MCV, Pinto ARR. Alimentação na escola 
e autonomia: desafios e possibilidades. Cien Saude Colet 2013; 18(4):937-945. 
BARRETO, Anna Christina do Nascimento Granjeiro et. al. Sobrepeso: uma 
nova realidade no estado nutricional de pré-escolares escolares de Natal, RN. 
Disponível em: 
BERGER, B. G.; OWEN, D. R.; MOTL, R. W.; PARKS, L. Relationship between 
expectancy of psychological benefits and mood alterations in joggers. International 
Journal of Sport Psychology, v. 29, p. 1-16, 1998. 
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: 
Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. 
Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro, 2010 
BRASIL. Guia alimentar para a população brasileira. Promovendo a 
alimentação saudável. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_200
8.pdf 
BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Rev. Ciênc. Saúde 
Coletiva [online]. v. 5, n. 1, p. 163-177, 2000. Disponível em: Acesso em: 25 out. 2020. 
Casemiro, Juliana Pereira, Fonseca, Alexandre Brasil Carvalho da e Secco, 
Fabio Vellozo MartinsPromover saúde na escola: reflexões a partir de uma 
revisãosobre saúde escolar na América Latina. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 
2014, v. 19, n. 03 [Acessado 8 Novembro 2020] , pp. 829-840. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/1413-81232014193.00442013>. 
CERVATO, A. M.; MAZZILLI, R. N.; MARTINS, I. S.; MARUCCI, M. F. N. Dieta 
habitual e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Rev. Saúde Pública, 31 (3): 
227-35, 1997. 
COMISSÃO DE OBESIDADE. Prevenção e combate no Brasil. Estatísticas. 
20 
 
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