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PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ATIVIDADES FÍSICAS CONTRA A OBESIDADE INFANTIL

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR)
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA: ATIVIDADES FÍSICAS CONTRA A OBESIDADE INFANTIL
UTILIZE COMO MODELO: NÃO COPIE, POIS PODE ACUSAR DUPLICIDADE E PLÁGIO.
Cidade
2021
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA: ATIVIDADES FÍSICAS CONTRA A OBESIDADE INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física
Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do coordenador do curso] 
Cidade
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O presente Projeto de Ensino, tem como objetivo de proporcionar uma reflexão que uma os saberes e as contribuições da ciência, bem como desenvolvimento intelectual e conceitos que foram adquiridos ao longo do curso de Educação Física. Desse modo, parte de uma proposta que contribui com pensamento acadêmico a realidade estudada. Contudo, o projeto direciona-se para os alunos do Ensino Fundamental I, Anos Iniciais com a temática de atividades físicas contra a obesidade infantil. 
	A obesidade é uma doença em que muitos sofrem e possuem a dificuldade de controlar e prevenir. Sendo assim, com a orientação desde cedo no ambiente escolar, possibilita combater e prevenir contra esse male e também conscientizá-la para um futuro melhor. Diante essa perspectiva, entende-se que é preciso prevenir, diminuir a forma de doenças crônicas degenerativas, com atividades interdisciplinares que conscientizam e adquiram conhecimento sobre saúde e estímulo para prática de exercício físicos. 
	Justifica-se a escolha do tema enfatizando que os professores de Educação Física possuem um papel importante na influência e mudanças de comportamentos aos alunos. Entretanto, partiu-se da preocupação do aumento da obesidade, principalmente na pandemia do Coronavírus, a qual a criança precisa se encontrar isolada e está restringida a frequentar escolas, parques, e outros locais que promovem o gasto de energia e de alimento.
	Dessa forma, o objetivo geral do projeto é estimular os alunos do Ensino Fundamental I a prática de atividades físicas para o bem-estar. Em meio de palestra, atividades e exercícios físicos, tem a finalidade de promover atividades recreativas dinâmicas nas aulas de educação física e priorizar o desenvolvimento psicomotor dos alunos; conscientizar os alunos e responsáveis sobre os riscos da obesidade infantil e doenças associadas; contribuir para a mudança dos hábitos alimentares e adesão a um estilo de vida saudável para melhoria do condicionamento físico das crianças e adolescentes.
@feersimoes3 20
TEMA 
	A obesidade é uma doença complexa, na qual muitos indivíduos sofrem e possuem dificuldade de controlar ou prevenir. É um distúrbio que pode ser avaliado pelo aumento na quantidade de gordura corporal e aumento do peso corpóreo. É presente em diferentes faixas econômicas, bem como diferenças idades, a qual afetam pessoas que possuem hábitos alimentares de baixa qualidade e alto consumo de alimentos que prejudica o estado de saúde. 
	Dessa forma, o presente projeto tem como tema sobre a obesidade infantil, a qual é observado com mais frequência, se tornando um sério problema de saúde pública. Assim, é preciso prevenir, diminuir a forma de doenças crônicas degenerativas, com atividades interdisciplinares que conscientizam e adquiram conhecimento sobre saúde e estímulo para prática de exercício físicos. 
Sendo assim, a instituição escolar é um local adequado para que possíveis intervenções ocorram, tornando acessível para as crianças e adolescentes nas aulas de Educação Física. A disciplina deve oferecer uma educação voltada para saúde, possibilitando conceitos de aptidão física, atividade física e saúde. Porém, o cenário atual é a pandemia do Coronavírus, a qual impede os alunos frequentarem a rotina escolar e se apropriando os estudos da educação básica por meio de ensino remoto. 
	Os professores por sua vez, devem repensar e criar estratégias para conscientizar os seus alunos não se entregarem ao sedentarismo e praticar atividades físicas em suas casas e criem uma rotina diária para que não prejudique sua saúde, cuidando também de sua alimentação. Entretanto, é papel do profissional de Educação Física discutir sobre o assunto, e inserir como cultura humana que obtenha conhecimentos a respeito dos movimentos e expressões, valorizando o esporte para um rendimento físico adequado e uma saúde positiva diante tantos males que ocorrem na nossa sociedade. 
	
JUSTIFICATIVA
De acordo com Ferrari (2020), os professores de Educação Física possuem um papel importante na influência as mudanças de comportamentos aos alunos. No entanto, a instituição escolar é um ambiente que contribui para levantamentos de dados sobre a obesidade infantil e as intervenções necessárias para modificar esse cenário. Assim, afirma-se que a escola é um local viável para criar tais estratégias no objetivo de causar o impacto positivo na saúde das crianças.
Diante de tantas evidências com base em diversos estudos realmente a escola é um local propício para práticas e esportivas e intervenções para desenvolvimento não só físico mas também no desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor, através de práticas de forma interdisciplinares tendo como pano de fundo a Educação Física,  no entanto estudos indicam que é necessário  intervenções de base familiar, no transporte ativo, incentivo a práticas esportivas, mudanças na dieta e estilo de vida, do contrário a melhora nos níveis de atividade física e redução da obesidade são pouco prováveis. (BROWN et al., 2012 apud. FERRARI, 2020).
São muitos benefícios da atividade física regular, pois contribui de maneira significativa com a prevenção de doenças, promove a saúde e mantem as capacidades funcionais tais como: força, resistência, velocidade, flexibilidade e os níveis de IMC. Entretanto, percebe-se que o aumento da obesidade contribui para diversas complicações na infância e na vida adulta, principalmente para as crianças que ainda estão em desenvolvimento e há falta de entendimento referente os danos da obesidade. 
	Nesse sentido, o presente projeto partiu-se da preocupação do aumento da obesidade, principalmente na pandemia do Coronavírus, a qual a criança precisa se encontrar isolada e está restringida a frequentar escolas, parques, e outros locais que promovem o gasto de energia e de alimento. Desse modo, a disciplina de Educação Física, pode apresentar um “conteúdo voltado para a cultura corporal de movimento, que inclui vários conteúdos como lutas, danças, esportes, jogos e brincadeiras” (CORNACHIONI; ZADRA; VALENTIM, 2011). Vale ressaltar que pesquisas apontam que professores limitam seus conteúdos com os esportes tradicionais, e, na visão do cenário da pandemia, é preciso ampliar atividades que contribuem para o físico da criança. 
PARTICIPANTES
Os participantes serão alunos do Ensino Fundamenta I , Anos Iniciais e os responsáveis, familiares para participar da transformação e modificação dos hábitos de seus filhos. 
OBJETIVOS
Objetivo Geral: 
Estimular os alunos do Ensino Fundamental I a prática de atividades físicas para o bem-estar
Objetivos Específicos: 
Promover atividades recreativas dinâmicas nas aulas de educação física e priorizar o desenvolvimento psicomotor dos alunos.
Conscientizar os alunos e responsáveis sobre os riscos da obesidade infantil e doenças associadas. 
Contribuir para a mudança dos hábitos alimentares e adesão a um estilo de vida saudável para melhoria do condicionamento físico das crianças e adolescentes.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
	O isolamento social possui é a melhor saída benéfica na saúde quanto ao contágio do novo Coronavírus Covid-19. Porém, está sendo vilão em outros aspectos da saúde do indivíduo, principalmente aobesidade infantil. De acordo com a reportagem da CNN, a Pesquisa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), concluiu que a medida do isolamento adotado em várias cidades do Brasil, contribuiu para o aumento dos índices da obesidade infantil. Vale ressaltar que a obesidade é um dos fatores que agravam ao contágio do vírus. 
	Desse modo, é preocupa-se a relação entre o isolamento social e a falta de atividades que gastem as energias e alimentação das crianças. Diante disso, é sempre dito que as crianças devem ficar no máximo duas horas por dia em frente as telas. Porém, com o isolamento social, escolas fechadas, restrições em sair de casa, contribuem para que esse tempo ultrapasse, fazendo com que o tempo de sedentarismo se eleve nesse período. Contudo, de acordo com especialistas, perdeu-se a oportunidade de tomar atitude desde o começo da pandemia para que minimize os prejuízos. 
	É preocupante o que acontece diante o sedentarismo nessa pandemia, pois, influencia na qualidade da alimentação, e, consequentemente ocorre o estresse elevado por conta do que está acontecendo no mundo, pais preocupados, parentes que estão doentes e aqueles que faleceram. As crianças não possuem a toda a noção do que acontece, pois, percebe-se o clima no seu ambiente familiar, e a tendência é uma qualidade de vida baixa. 
	Conforme as pesquisas, percebe-se que a obesidade é um problema mundial, a qual sinaliza a Organização Mundial da Saúde (OMS), que há muito tempo está presente os riscos da obesidade infantil, na qual tornou-se epidemia associado a globalização e a redução de níveis de desnutrição. São inúmeros fatores que contribuem para essa enfermidade, contando também com o ambiente familiar na qual expressa valores, cultura, modo de alimentação, entre outros. 
Nas crianças e nos adolescentes a obesidade provoca distúrbios de múltiplas formas, com alterações posturas, como a acentuação da lordose, joelhos valgos, pés planos, desgaste das articulações pelo excesso de peso, alterações de pele, como estrias e infecções provocadas por fungos em locais de difícil higiene (FERRARI, 2020). 
	De acordo com o autor, existe outros fatores que contribuem com a obesidade, dentre delas está a falta de brincadeiras que envolve correr, brincar, jogar futebol, por conta das tendencias de comunicação e informações: os jogos eletrônicos e redes sociais. Nesse sentido, apresenta-se como uma possibilidade de minimizar a enfermidade, por meio de intervenção escolares com estratégias nas alimentações das crianças, promoção de saúde com alimentação saudável, entre outros. 
	De acordo com Almeida (2017), a maioria das crianças no ambiente escolar, estão obesas por conta dessa interação tecnológica, pois, os comerciais, anúncios, atraem para consumo de alimentos calóricos, industrializados, sem a conscientização de atividade física para desgastar a gordura acumulada. Nesse sentido, constata-se que as crianças passam maior parte do tempo diante as telas como estilo de vida na infância, refletindo em sua vida adulta. 
	Além disso, indica-se na literatura o aumento de consumo de alimentos calóricos, alto teor de gorduras, inatividade física, envolvimento das tecnologias tais como: televisão, vídeo game, celulares, computadores, entre outros. Pesquisas, apontam as evidencias que as informações, marketing, mídia, também interfere na qualidade de vida do indivíduo, pois, em poucos segundos de propagandas podem influenciar na escolha de um produto. Contudo, destaca-se que “intervenções com políticas públicas na contenção da pandemia global de inatividade física e obesidade escolar, são cada vez mais urgentes, sendo a escola espaço propício para diversas intervenções no combate ao sedentarismo” (FERRARI, 2020). 
REFERENCIAL TEÓRICO
	De acordo com a OMS, são três milhões de crianças com idade inferior a 10 anos que indicam obesidade, IMC e circunferências abdominal acima dos níveis recomendado. Diante o aumento, constata-se que os casos dobraram e sua tendência está a cada dia elevar. Sendo assim, diversos estudos afirmam o aumento e prevalência de obesidade em crianças no Brasil, na qual na área de Educação Física, reflete na necessidade de criar estratégias nas práticas pedagógicas, que contribuam para minimizar os quadros que afetam a saúde e o bem-estar das crianças. 
	A saúde no ambiente escolar, podem ser promovidos por meio de práticas de atividades físicas orientada pelo profissional da Educação Física. Considera-se como ferramenta necessária para manutenção das capacidades funcionais das crianças, contribuindo também para o desenvolvimento durante a fase escolar e para formação na sua vida adulta atuante na sociedade. 
	Assim, é preciso conceituar obesidade, na qual Cornachioni, Zadra e Valentim (2011) definem que é um distúrbio na alimentação e metabólico que pode ser avaliado pela ampliação na quantidade de gordura corporal e o aumento de peso. Assim, caracteriza que a obesidade pode ser neuroendócrina, iatrogênica (por erro médico). Podem ser causados por desiquilíbrio nutricional ou falta de atividade física, além de também causar por conta da genética. 
	De acordo com Colloca e Duarte (2008 apud. FERRARI, 2020), a obesidade caracteriza em duas formas: androide ou ginóide. A forma androide é um formato de maça, que predomina o sexo masculino, “estar fortemente associada a gordura visceral e alterações no perfil lipídico”. A forma ginoide predomina o sexo feminino, no formato de pera, “associada a problemas de ordem ortopédicas, assim como celulite e varizes”.
	Almeida (2017), em seu referencial teórico, apresenta duas características: endógena, ou fatores internos ao organismo, e exógena ou fatores externos ao organismo. Interno, reflete aos distúrbios psicológicos, genética, hormônio, alteração da glândula e consumo de medicamentos. No que se refere exógenos, relaciona-se ao estilo de vida, alimentação inadequada, desiquilíbrio alimentar e sedentarismo. Contudo, diversos fatores que relacionam com a obesidade, a qual deve ser analisada e avaliada por um profissional. 
	De acordo com a literatura, são consequências médicas, sociais, econômicas e psicológicas, que devem ser refletidas diante o indivíduo que muitas vezes sofrem dificuldade emocional por conta da pressão da sociedade, padrão de beleza, ansiedade, depressão, baixa autoestima, aumento de osteoartrite no joelho e quadris, diabete, câncer, morte prematura, doenças cardíacas e colesterol. Contudo, o corpo é um elemento que deve ser observado, pois, na infância pode influenciar na puberdade precoce, maturação esquelética e altura definida. Vale ressaltar que as avaliações em crianças são difíceis por conta da modificação da estrutura corporal durante seu crescimento. 
	Na instituição escolar, os alunos criam autonomia para decidir ingerir certos alimentos. Pois, é preciso atentar e estimulá-los para o consumo saudáveis, na qual pode ser um dos fatores responsável pela obesidade. No entanto, o papel da escola é verificar a qualidade nutricional de seu lanche com enriquecimento nas fibras, cálcio e ferro. É preciso observar o consumo de carboidratos, lipídios e sódio, a qual é uma forte influência da mídia, alimentos industrializados com açúcar tais como: bolacha recheada, frios, pães, refringentes, batata frita, salgadinho chips, entre outros. 
	Entretanto, a instituição escolar é um excelente espaço para promover oportunidades aos indivíduos para formar seus hábitos com objetivo de promover um estilo de vida ativo, através da disciplina da Educação Física. No entanto, cabe a disciplina priorizar um ensino que seja voltada para saúde e responsabilidades, bem como promover um ambiente de socialização e de transformação da vida do aluno. 
	Nesse sentido, a Educação Física possui sua ideologia que muitas vezes contraditórias e incoerente, levando as pessoas questionarem o valor da disciplina no currículo escolar. Muitas vezes são voltados apenas com conteúdo esportivos, enfatizando em técnicas, sem significado nenhum, com a fragmentação na formação do aluno. Espera-seque a disciplina contribua para formação integral do aluno, com conceitos básicos para a vida, tais como: respeito, cooperação, afetividade, entre outros. 
	Pois, Almeida (2017), justifica-se que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394), 1996, na qual define a disciplina como componente curricular da Educação Básica, que possui como área de conhecimento não apenas com atividades físicas e sim conteúdos que inter-relaciona com outras disciplinas. A metodologia por sua vez, o Parâmetros Curriculares Nacional do Ensino Fundamental (1998) define o processo de ensino e aprendizagem por meio de uma observação das características dos alunos, para que o professor atenda todas as dimensões: cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.
	De acordo com Cornachioni, Zadra e Valentim (2011), a disciplina está relacionada a saúde, pois, é imprescindível discutir e refletir os valores e atitudes na prática pedagógica para um equilíbrio psicológico. Nessa mesma linha de pensamento, Santos, Carvalho e Junior (2007), afirmam que a saúde é indissociável com a disciplina, a qual é negligenciado muitas vezes juntamente com os fatores das refeições dos intervalos no campo escolar, com alimentos calóricos e que consequentemente provoca a obesidade e doenças nas crianças. 
 
 A característica fundamental da disciplina de Educação Física na escola tem sido vista tradicionalmente com um conteúdo prático voltado para a reprodução de gestos técnicos do movimento esportivo. A relação professor-aluno muitas vezes é confundida como treinador-atleta por ambas as partes. (CORNACHIONI; ZADRA; VALENTIM, 2011).
	Assim, é preciso atribuir um melhor significado para a disciplina de Educação Física no campo escolar, com objetivos que relacionem com o conhecimento da saúde em busca de melhoria e aproveitamento na disciplina. Porém, o que são vistos na prática pedagógica da disciplina, são conhecimentos que enfatizam apenas os esportes, tais como: voleibol, futebol, basquete, handebol, sem sistematização de conteúdo. 
	De acordo com Santos, Carvalho e Junior (2007), a disciplina de Educação Física possui tendências com característica de utilizar o movimento para ensinar e educar as pessoas para diferentes fins:
A tendência higienista defendia a prática do movimento e o aprendizado de boas práticas de higiene para a manutenção da saúde individual e coletiva. A tendência militarista valorizava a preparação do físico, a disciplina e o civismo. A tendência pedagogicista defendia a educação do movimento como um complemento indispensável à educação integral e melhor integração social. A tendência competivista norteava-se pela prática de esportes e pela preparação de atletas para competições de alto nível. Finalmente, a tendência de Educação Física popular pretendia torná-la de fácil acesso e massificá-la (GHIRALDELLI JÚNIOR, 1988 apud. SANTOS; CARVALHO; JUNIOR, 2007).
	De acordo com os autores amplia as discussões sobre a prática de Educação Física, sendo voltada para sócio construtivista, colocando o aluno como um ser ativo e responsável pelo seu próprio conhecimento. Porém, não está sendo concretizado na prática, com aulas poucas sistematizadas e falta de conhecimentos. 
	De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), a disciplina de Educação Física é uma área de conhecimentos que irá integrar os alunos para a cultura comportado do movimento, promovendo o lazer, melhoria e preservação da saúde, superando os métodos tradicionais. Desse modo, deve promover atividade física de maneira prazerá, a qual auxiliará na autoestima das crianças, promovendo experiências e contribuição no desenvolvimento motor.
	Sendo assim, a solução apresentada por Ferrari (2020) é uma sugestão diante o componente currículo, na finalidade de modifica-lo com objetivo de produzir conhecimento para o público-juvenil. A respeito da obesidade, destaca-se na qualidade de alimentos, conscientização sobre o consumo de alimentos saudáveis com cardápio adequado, promover saúde nas cantinas escolares, reduzir o consumo de doces e salgados, entre outros. Além disso, também apresenta uma sugestão de envolver profissionais da saúde para o ambiente escolar nas aulas de Educação Física para coleta antropométrica que avalia o percentual de gordura dos alunos. 
	No entanto, outro ponto importante são conscientizar a ampliação de políticas públicas para o combate, divulgação pelas mídias sociais diante o consumo de alimentos, atividades físicas e as consequências pela falta delas. Pois, também há falta de informação dos pais, inatividade física se torna fator para que a obesidade ocorra. Percebe-se que as crianças estão menos ativas, e interagem atualmente com a tecnologia, gastando o tempo no celular, computador, televisão, entre outros. 
	Enfatiza-se a atividade física como alternativa para combater a obesidade infantil, pois, reflete as ações multiprofissionais para fomentar essas políticas públicas, a qual contribui para reduzir os danos e promove o bem-estar das crianças. Conceitua-se a atividade física como qualquer movimento corporal, a qual produz gasto energético (BEZERRA; SOUZA, 2020). Sendo assim, os autores afirmam a necessidade de garantir o crescimento e o desenvolvimento dos alunos, por meio de conscientização para praticar as atividades desportivas. Os benefícios são: melhorar a saúde e socialização. Vale ressaltar que é imprescindível um acompanhamento profissional para evitar uma atividade física precoce. 
	Além da atividade física contribuir para combater a obesidade, promove outros benefícios tais como prevenção de doenças, melhoria no estilo de vida e minimizar os custos com saúde pública. Bezerra e Souza (2020), apontam os benefícios fundamentais na melhoria do condicionamento físico do indivíduo, redução da gordura corporal, saúde óssea, melhoras na ansiedade e depressão.
	Sendo assim, a disciplina de Educação Física possui um papel importante diante esse contexto, na qual vai além de pistas, quadras, piscinas e ginásio. É preciso conscientizar o aluno na prática de atividade física, para prevenir e combater a obesidade e também proporcionar o prazer, bem-estar, motivação e autoconfiança. 
A proposta atual da Educação Física escolar de priorizar o desenvolvimento psicomotor das crianças é muito adequada e deve continuar pautando as aulas, no entanto, ao menos na parte principal da aula, a movimentação, preferencialmente ininterrupta, deve ser mais valorizada (SANTOS; CARVALHO; JUNIOR, 2007).
	Contudo, destaca que a disciplina proporcionará momentos oportunos, a qual enfatizará a relação entre a atividade física e alimentação com a saúde e doenças. Não é necessário expor toda teoria, mas sim ensinar a prática da atividade física para que os alunos beneficiem de suas fases da vida, sem muita necessidade do profissional se aprofundar nos conhecimentos para ensiná-los. Entretanto é preciso providenciar um projeto que viabilize esses conhecimentos básicos, práticas de atividades físicas que contribuirão para o bem-estar e saúde dos indivíduos. 
METODOLOGIA
	Por conta da pandemia, a metodologia utilizada, será por meio de aulas online transmitida pelo Microsoft Teams, uma plataforma digital para comunicar e colaborar as atividades educativas por meio de videoconferências, armazenamentos de arquivo e integração de aplicativo. Será realizado uma reunião com os pais antecipadamente para discutir o projeto, apresentar a proposta e concordarem em participarem e colaborarem com o projeto. 
	No período de uma semana, será pautado sobre a obesidade infantil e as consequências da inatividade física, bem como apresentará para os alunos os benefícios das atividades, promovendo atividades práticas que terão que ser registrado por meio de vídeo ou foto. Assim, será realizado aulas teóricas, atividades de pesquisas, conversa com profissional da saúde, bem como atividades que serão instruídas pelo professor. Além disso, contará com a participação da família para contribuir e averiguar se os filhosestão realizando as tarefas de maneira adequada. 
	Será contextualizado com os alunos sobre suas alimentações e aplicado um questionário para verificar a disposição e adesão a alimentação saudável e a pratica de atividade física. Esse questionário terá com base na ficha de anamnese inicial, afim de comparar os dados, para assim disponibilizar os resultados com maior ênfase na mudança e adesão a novos hábitos. Será realizado a ficha IMC de cada aluno, para verificar o peso, sobrepeso ou obesidade.
	A proposta é que os alunos realizem as atividades físicas durante 60 minutos, e, aqueles e poderão realizar mais de 60 minutos para benefícios adicionais a saúde. Porém não deve ser realizado atividades inferior a 30 minutos. Três vezes por semana será realizado atividades aeróbicas e aqueles que incluem o fortalecimento de músculos e ossos. 
	Além disso, será realizado uma palestra online com profissional da saúde sobre as doenças decorrentes a obesidade, no sentido de conscientizar sobre o problema envolvendo também a família com informações e conselhos de hábitos alimentares e prática de atividade física. A palestra envolverá o tema obesidade infantil, para orientar os risco e doenças associadas, enfatizando sobre a importância de prevenir por meio de atividades físicas regulares e boa alimentação. 
	Terá uma outra etapa da palestra tema sobre vida saudável a qual demonstrará a maneira de manter um estilo de vida saudável. Será apresentado diversas opções de alimentação saudável e as maneiras da prática de exercício físico, com atividades recreativas que serão praticados junto com os pais. Os responsáveis também irão participará como maneira de inserir o cardápio saudável dentro de casa. O professor de educação física irá expor exemplos de cardápios e os nutrientes presente, plano de rotina, bem como os benefícios para o desenvolvimento físico e cognitivo. 
	Será proposto para os alunos uma atividade de pesquisa e elaboração de um cartaz para apresentação de maneira online. Os alunos irão pesquisar sobre a problemática da globalização e consumismo de alimentos industrializados e processados.
	No final será realizado um relatório pelo professor e apresentado em reunião com os pais e alunos os resultados obtidos. Analisará as modificações presente, a frequência de atividade físicas e as alimentações dos alunos. Apresentar aos alunos a diferença que foi percebida ao longo da realização do projeto e sua aprendizagem desenvolvida. 
	
CRONOGRAMA
	Atividade
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	Reunião com os pais (online)
	X
	
	
	
	
	Palestra Obesidade Infantil
	X
	
	
	
	
	Palestra Vida Saudável
	
	X
	
	
	
	Atividade de pesquisa e apresentação
	
	
	X
	X
	
	Análise de Resultado e Divulgação 
	
	
	
	
	X
	Atividades Físicas (em casa)
	X
	X
	X
	X
	X
RECURSOS 
Profissional da saúde
Computador
Acesso à Internet
Câmera digital
Celular
Cartolina
Figuras impressas
Cola
Textos online
AVALIAÇÃO
Será avaliado a participação do aluno, interação e desenvolvimento diante a temática, bem como a busca de resolver problemas contra a obesidade e os hábitos alimentares. Avaliará também a participação dos pais ou responsável juntamente com o projeto na finalidade de concretizar os objetivos de aprendizagens. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se imprescindível a prevenção da obesidade pois, de acordo com pesquisas é o melhor caminho a acontecer principalmente na idade escolar, no sentido de conscientizar uma alimentação saudável e a manutenção de sua saúde. É muito importante incorporar no currículo escolar em diferentes séries, um estudo que promovera a nutrição e hábitos alimentares saudáveis, pois, na instituição escolar é um espaço ideal para promover o entendimento e a mudança de vida dos indivíduos. 
	A obesidade infantil traz muitas consequências e problemas para a saúde do indivíduo, e, o profissional de Educação física por sua vez, possui um papel importante de incentivar seus alunos a praticá-los, para uma vida mais saudável. Nesse sentido, o projeto visa um trabalho interdisciplinar, realizado com a temática saúde e o desenvolvimento do corpo físico do aluno, com objetivo de formar para sociedade e transformar uma população mais saudável. 
	Contudo, vale ressaltar que a pesquisa e a proposta são essenciais com objetivo de promover o índice de melhora na qualidade de vida em relação as doenças que podem ser prevenidas por meio da educação alimentar e exercícios físicos. Desse modo, evita-se muitas doenças tais como diabete, colesterol, doenças coronarianas, entre outros. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M.S. A importância dos professores de educação física do ensino fundamental em relação à obesidade. (Trabalho de Conclusão de Curso). Faculdade de Ciências da Educação e Saúde Centro Universitário de Brasília – UniCEUB.Brasília. 2017.27f.
BEZERRA, Ricardo Júnior de Lima Oliveira; SOUZA, Francijânio Soares de. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/237737-A-IMPORTANCIA-DA-ATIVIDADE-FISICA-NO-COMBATE-A-OBESIDADE-INFANTIL>. Acesso em: 02 de mai. 2021
CORNACHIONI, T. M.; ZADRA, J.C.M.; VALENTIM, A. A obesidade infantil na escola e a importância do exercício físico. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 16 - Nº 157 - Junio de 2011. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd157/a-obesidade-infantil-na-escola.htm Acesso em: 01 de mai. 2021
FERRARI, Cássio Luiz. Obesidade infantil na escola e a Educação Física como ferramenta na promoção a saúde. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 15, pp. 58-74. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao-fisica/promocao-a-saude Acesso em: 30 de abr.2021
SANTOS, A. L. CARVALO, A. L, JUNIOR, J. R. G Obesidade infantil e uma proposta de Educação Física preventiva. (Artigo Original) .Motriz, Rio Claro, v.13 n.3 p.203-213, jul./set. 2007
Site CNN: Obesidade infantil aumenta em meio ao isolamento social, diz estudo.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/08/10/obesidade-infantil-aumenta-em-meio-ao-isolamento-social-diz-estudo Acesso em: 30 de abr. 2021

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