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Clinica 2 diagnostico em endodontia HISTORIA DENTAL - onde está localizada a dor? - difusa / localizada - como aparece a dor? Que fator estimula? - espontânea / provocada - há quanto tempo existe essa dor? - dias / meses - qual a frequência da dor? - intermitente / continua - qual a intensidade? - leve / moderada EXAMES RADIOGRAFICOS - importante para observar estruturas anatômicas, fraturas, iatrogenias, rastreamento de fistula, presença de lesão periapical e reabsorções osseas. TESTE DE SENSIBILIDADE PULPAR AO FRIO - isolamento relativo da região - secar o dente a ser avaliado - mecha de algodão pequena - aplicar na região cervical do dente (vestibular por 5 segundos) - não permitir contato com a gengiva - parâmetro diferencial - se não houver resposta: - necrose pulpar - resposta suave que cessa logo após a remoção do estimulo - polpa normal - resposta brusca, fugaz que cessa logo após a remoção do estimulo - pulpite reversível - resposta exacerbada que permanece mesmo após a remoção do estímulo - pulpite irreversível - desvantagens dos testes térmicos: - ocorrência de falsos-negativos em casos de: - calcificações - trauma recente - rizogênese incompleta - restaurações extensas PALPAÇÃO - verificar sensibilidade dolorosa do paciente em regiões intra e extraorais - em casos de necrose pulpar, com envolvimento inflamatório periapical, o paciente pode relatar sensibilidade ao toque. PERCUSSÃO VERTICAL E HORIZONTAL - realizada com o cabo do espelho clinico, aplicando força suave perpendicular e paralela ao longo eixo do dente para avaliar se existe alguma alteração inflamatória em torno do ligamento periodontal EXAME PERIODONTAL - avaliar a cor e vermelhidão, textura, presença de calculo, exsudato, sangramento e mobilidade. CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PULPARES - Polpa normal - Pulpite reversível - Pulpite irreversivel - sintomatica - assintomática - Necrose pulpar - Previamente tratado / Terapia previamente iniciada CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO APICAL - Tecidos perirradiculares normais - Periodontite apical sintomática - Periodontite apical assintomática - Abscesso apical agudo - Intraoral - Extraoral - Abscesso apical crônico - Osteíte condensante CASOS CLINICOS 1- PACIENTES COM QUEIXA DE DOR AO BEBER ÁGUA GELADA E AO MASTIGAR 2- PACIENTE SEM SINTOMATOLOGIA, IRÁ REALIZAR TROCA DE RESTAURAÇÃO CLASSE IV POR ESTETICA DESFAVFORAVEL 3- PACIENTE SEM SINTOMATOLOGIA, RESTAURAÇÃO CLASSE IV DO DENTE 12 4- PACIENTE COM DOR À PERCUSSÃO NO DENTE 22. TESTE DE SENSIBILIDADE NEGATICO 5- “QUANDO MASTIGO DÓI NO DENTE QUE DIZ A OBTURAÇÃO SEMANA PASSADA” PACIENTE COM DOR POLPA E TECIDOS PERIRRADICULARES NORMAIS - resposta suave e transitória ao teste de sensibilidade ao frio com alivio em 1 a 2 segundos após a remoção do estimulo - palpação e percussão – resposta negativa - sempre testar primeiro dentes homólogos e/ou vizinhos para que o paciente se familiarize com a resposta normal - radiograficamente: integridade da lamina dura e espaço periodontal semelhante ao longo de toda a região perirradicular PULPITE REVERSIVEL - polpa organizada, com sangramento vermelho vivo e brilhante, consistente e resistente ao corte; - dor brusca provocada que desaparece segundos após a remoção - casos de dentina exposta e / ou presença de restaurações ou caries extensas sem exposição pulpar - reparação tecidual ocorre uma vez que se remove o agente desencadeante do processo - a polpa é acometida por um processo inflamatório de caráter irreversível - sintomatologia: - dor aguda que demora a cessar, espontânea, irradiada, pulsátil. - pode ter aumento da dor com o frio e alivio com quente ou vice-versa caracterizando a fase inicial ou tardia, respectivamente - aumento da dor ao deitar - percussão e palpação negativa - não cessa com o uso de analgésicos e/ou aines - característica clínica da pulpite irreversível sintomática: - presença de caries ou restaurações extensas - presença de contaminação bacteriana - exposição pulpar por trauma - polpa com sangramento discreto e coloração vermelho escuro e opaco, consistência pastosa e sem resistência ao corte SE A AGENTE AGRESSOR NÃO FOR ELIMINADO → NECROSE PULPAR - caracteriza a morte pulpar - pode não apresentar sintomas dolorosos - pode ser sinalizado pelo escurecimento dental - não responde ao frio e as vezes responde dolorosamente ao calor (fibras C) e percussão - radiograficamente: - presença de lesão cariosa extensa, coroa fraturada e /ou restaurações extensas - espaço do ligamento periodontal pode estar normal, ligeiramente aumentado ou presença de lesão perirradicular PERIODONTITE APICAL SINTOMATICA - resposta inflamatória aguda no ligamento periodontal tanto em dentes com polpa viva inflamada (origem traumática), quanto em elementos com polpa necrosada (origem infecciosa) - SEMPRE realizar TESTE DE SENSIBILIDADE para avaliar condição pulpar - restaurações com sobrecontorno oclusal - contato prematuro - má oclusões e forças ortodônticas excessivas - extrusão de debris, restos necróticos e microrganismos além do ápice - sobreinstrumentação do canais - injeção acidental de substancias químicas irritantes - aumento da permeabilidade vascular e consequentemente edema - elevação da pressão hidrostática – compressão das fibras nervosas – dor - dor intensa, latejante e localizada - sensação de dente “crescido”, exacerbado à mastigação - teste pulpar negativo - percussão positiva - palpação à depender da extensão da resposta inflamatória - radiograficamente: - pode haver ou não espessamento do ligamento periodontal ou radiolucidez perirradicular apical PERIODONTITE APICAL AGUDA - SE NÃO TRATAR → 1- vai aumentar a resistência do hospedeiro e diminuir a virulência do agente agressor → periodontite apical crônica 2- aumentar a virulência do agente agressor e diminuir a resistência do hospedeiro → abscesso periodontal agudo PERIODONTITE APICAL ASSINTOMATICA - quando a resposta inflamatória associada à periodontite apical aguda é eficaz em reduzir a intensidade da agressão, a resposta cronifica - sem sinais e sintomas - presença de carie profunda ou restauração extensa - radiograficamente: - ligamento periodontal espessado ou não - teste pulpar negativo - percussão e palpação negativo ABCESSO PERIRRADICULAR AGUDO - exacerbação, caracterizada por inflamação purulenta, se a reação inflamatória não foi capaz de eliminar o agente agressor (bactérias altamente virulentas) - não dura mais que 72 a 96 horas - dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada (abcesso intra-osseo) - pode apresentar envolvimento sistêmico - tumefação intra e/ou extraoral, flutuante ou não - carie ou restauração extensa e profunda - pode apresentar mobilidade dentaria e ligeira extrusão - teste pulpar negativo - percussão e palpação positiva - radiograficamente: - pode haver espessamento do ligamento periodontal e/ou imagem perirradicular difusa, mal-definida - Classificação: - Intra-osseo: palpação no fundo de suco e ausência de aumento de volume. - Subperiosteo: aumento de volume intra-oral - Bubmucoso: expressivo e rápido aumento de exsudato; ponto de flutuação; edema extra- oral. ABCESSO PERIRRADICULAR CRONICO - cronificação do abcesso perirradicular agudo, ou formação de exsudato purulento no interior de um granuloma - pus procura via de drenagem formando um trajeto fistuloso (dessas zonas de necrose à periferia) - geralmente assintomáticos - pode agudizar – ABCESSO FENIX - presença de carie e / ou restauração extensa - pode ser feito rastreamento da fistula - radiograficamente: - área de destruição ósseaperirradicular com limites não bem definidos - teste pulpar negativo - percussão e palpação negativo CASO CLINICO 1- DOR CONINUA EXACERBADA COM FRIO E PRESENÇA DE FISTULA GRANULOMA X CISTO - assintomático - presença de carie e/ou restaurações extensas - teste pulpares negativo - percussão e palpação negativo - cisto: pode levar ao deslocamento dos elementos dentais RESUMINDO A AULA
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