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Introdução de Engenharia Tecidual

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Introdução a Engenharia Tecidual 
 
 Biologia das células-tronco 
 
Conceito 
Realiza a produção de órgãos para serem utilizados 
em casos de defeitos congênito, traumas ou doenças. 
Consiste em uma técnica nova, logo não é a primeira 
opção de tratamento 
 
Benefícios 
▪ Independe de mortes 
▪ Compatível 
▪ Repara a função 
 
Materiais 
Utiliza materiais biocompatíveis e biodegradáveis que 
atuam como matrizes para o crescimento celular, 
estes são os scaffolds / arcabouços (dá suporta para 
as células cultivadas construírem um tecido) 
 
Cultivo celular 
O cultivo compreende a diferenciação da célula, 
formando a parede celular (organização em camadas). 
EX: na construção de um vaso, utilizamos a cânula 
para gerar o lumên/ducto que irá permitir que o 
arcabouço seja formado (estrutura). 
OBS: quando não se utiliza arcabouços então é 
terapia celular 
OBS: as moléculas sinalizadoras de um órgão 
descelularizados indicam a diferenciação (+ de 1 tipo 
celular). 
 
 
Tríade da Engenharia Tecidual 
▪ Fonte celular; 
▪ Arcabouços; 
▪ Fatores de crescimento (pode ser 
inserido ou já está incorporado ao 
arcabouço). 
 
Células-tronco 
 
São responsáveis pela caracterização, 
podendo ser obtidas na medula óssea, tecido 
adiposo, tecido dental e cordão umbilical. São 
manipuladas pelo cultivo celular e preservadas 
por meio de criopreservação, são usadas 
tanto na ET e na terapia celular. 
▪ Caracterização das células-tronco: 
protocolo que garante que as células 
obtidas possuam a natureza 
multipotente desejada 
 
Interação célula – material 
 
É importante considerar as interações das 
células com o biomaterial (compõe o 
arcabouço), tendo em vista que a 
composição química e a topografia da 
superfície do biomaterial determinam o tipo 
de moléculas de proteínas que podem ser 
adsorvidas e, consequentemente, como as 
células irão aderir, proliferar e diferenciar. 
 
Eletrofiação ou eletrospinning 
 
Tecnologia usada para a produção de 
arcabouços, são formadas fibras de 
diâmetros variando de micrometros (tecidos 
microfibrosos) até nanômetros (tecidos 
nanofibrosos.), sendo formados a partir de 
soluções poliméricas. 
 
▪ Microfibroso: mais resistência 
mecânica (usado em tendões). 
▪ Nanofibroso: maior interação e 
organização. 
 
Arcabouços descelularizados 
 
São gerados por meio de órgãos (origem animal ou 
humana) que possuem suas células retiradas, 
mantendo preservadas apenas a Matriz Extracelular. 
▪ Desafios: Remover completamente as cél; 
 Manter a integridade estrutural e 
 bioquímica da MEC. 
 
Tipos de células-tronco 
 
▪ Célula-tronco mesenquimal (CTM) 
Encontradas na medula óssea, tecido adiposo e dental. 
Se diferenciam em osteoblastos, adipócitos e 
condroblastos, expressam marcadores (proteína que 
permite identificar o tipo celular). Promovem adesão 
ao plástico de cultivo. 
 
▪ Célula-tronco embrionária 
Alta plasticidade, pode se diferenciar em qualquer tipo 
de tecido. Porém, apresenta desvantagem 
ética/religiosa, técnica e risco de tumor (teratoma). 
 
▪ Célula-tronco adulta (CTM e CTH – 
hematopoiéticas) 
Dentre as vantagens estão o fato de serem 
autogênicas, sem risco de rejeição, risco de teratoma 
quase nulo, sem limitação ética. Contudo, tem 
diferenciação limitada, pode ser difícil de isolar, 
apresenta menor quantidade em alguns tecidos. 
 
▪ Célula-tronco de pluirpotência induzida ( iPS ) 
São células-tronco obtidas por meio da engenharia 
genética, com a injeção de genes em células 
somáticas diferenciadas, promovendo uma 
“desdiferenciação” das mesmas até uma fase de 
pluirpotência. 
 
Vantagem da SHED 
 
SHED corresponde as células-tronco encontradas no 
tecido do dente decíduo. Apresenta vantagens na 
facilidade de obtenção, maior plasticidade que os 
demais tecidos dentais que apresentam células-tronco, 
além disso é menos imunogênica.

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