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BIOMECÂNICA APLICADA AO ESPORTE UNIDADE 1
Biomecânica é a ciência que aplica os princípios da mecânica para compreender o movimento dos seres vivos. Em relação ao treinamento de força (TF), a biomecânica pode auxiliar o profissional de Educação Física a selecionar exercícios mais seguros e efetivos para seus clientes. Descrever movimento humano utilizando a terminologia anatômica e mecânica apropriada, compreender os fatores que afetam a ativação e a produção de força e potência muscular, aplicar os conceitos da biomecânica na seleção dos exercícios e equipamentos do treinamento de força apropriado para cada treino.
BIOMECÂNICA TREINAMENTO DE FORÇA 
O movimento humano é gerado quando um conjunto de músculos é acionado para produzir força. A ação conjunta dos músculos deve garantir gestos motores eficientes com técnica de movimento correta. Capacitar os músculos para sobre cargas, assim melhorando o desempenho de força, ajudando o indivíduo no ganho de força em movimentos e melhora a funcionalidade do corpo para atender às demandas do cotidiano. Um exemplo para idosos subir e descer a escada, levantar e sentar na cadeira sem perder o equilíbrio e uma das mais difíceis tarefas, mais para eles deverá usar movimentos no treino de força similares ao movimento, assim aumentando a força para tarefas do dia a dia.
Todo o esforço feito para treinar o tecido muscular para ganho de força, independentemente da atividade a ser realizada ou do tipo de público (adulto, idoso, atleta), só será mantido se o treinamento não for interrompido, Se o tecido muscular parar de receber estímulos ou se eles forem equivalentes aos recebidos no cotidiano, com o processo de envelhecimento contínuo do corpo, a capacidade de produção de força muscular diminui. Então, o treino de força só será eficiente se houver sobrecarga no sistema corporal, específica ao trabalho que será exigido do corpo. 
TIPOS DE CONTRAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DO MÚSCULO INFLUÊNCIA DO COMPRIMENTO DO SARCÔMERO E DO CICLO ALONGAMENTO ENCURTAMENTO NA PRODUÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
As funções que o músculo cumpre para produzir movimento e resistir às forças externas são garantidas por contrações musculares distintas, que dependem do comprimento assumido pelo músculo e da relação de forças estabelecidas entre ambiente e corpo humano. As contrações dinâmicas, concêntrica e excêntrica, e a contração estática, isométrica, são as que definem as relações de comprimento e força.
Concêntrica esta fase também é conhecida como fase positiva do exercício e ocorre sempre quando lutamos contra a gravidade contraindo o músculo.Na maioria dos exercícios a fase concêntrica representa a subida da carga.
Excêntrica quando resistimos a ação da gravidade enquanto a carga volta a posição inicial do exercício. Esta fase também é conhecido como fase negativa e na maioria dos exercícios é representada pela descida da carga.
A Contração isométrica ocorre quando o músculo se contrai, produzindo mais força sem mudar o comprimento do músculo, ou seja, não há movimento articular, é realizada de forma estática e isolada. A contração isométrica é aquela onde o músculo desenvolve tesão, porém não há alteração em seu cumprimento externo. Em outras palavras, a contratação isométrica é aquela em que o músculo contrai-se e produz força se nenhuma alteração microscópica no ângulo da articulação.
Temos as estruturas contrateis são aquelas que desenvolvem força ativa com gastos de energia metabólica mecanismo de pontes cruzadas. E as elásticas são aquelas que oferecem resistência mecânica ao alongamento sem custo energético força passiva e conservam energia elástica para uma nova contração.
O comprimento inicial do músculo e do sarcômero não influenciam a capacidade de gerar força. O melhor comprimento do músculo para a produção de forca é na condição de repouso. Na condição de encurtamento o sarcômero consegue acoplar uma maior quantidade de actinas e miosinas.
TORQUE E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
Torque é definido como uma força rotacional sobre um eixo. Nos exercícios de musculação ao manipular as amplitudes de movimentos e os braços de alavancas da resistência, o indivíduo conseguirá produzir torques resistivos e musculares mais ou menos intensos.
O movimento linear, como o movimento ao longo de uma via curva(curvilínea) ou reta(retilínea). Movimento angular como o que ocorre ao redor de algum ponto, desde de que as diferenças regiões ao mesmo objeto ou o corpo humano não se movimentem pela mesma distância. 
Podemos perceber que os movimentos dos corpos se iniciam pela aplicação de uma força, A força sempre produzirá um movimento de translação, o que significa que o corpo não apresentará rotação. Se o corpo estiver em rotação, significará que não foi aplicada uma força, mas sim um torque.
O torque potente ou interno é caracterizado pela força que o principal músculo do movimento produz para executá-lo e pela distância que a força mantém em relação ao eixo articular. Para produzir a força no movimento rotacional, o músculo faz contração concêntrica. O músculo está conectado ao osso em determinado ponto (inserção), dessa forma, a distância do ponto de aplicação da força no osso em relação ao eixo articular é conhecida por braço de alavanca potente.
O torque resistente ou externo é caracterizado pelas forças pesos que são movimentadas no exercício e pela distância entre o centro de massa de cada segmento e implemento em relação ao eixo articular. Por definição, sempre a força da gravidade atuará no centro de massa para tentar empurrar (acelerar) o objeto ou segmento para baixo, isso define a força peso. Em um exercício, todos os pesos movimentados (de segmentos e implementos) devem ser considerados; bem como suas distâncias. Elas são caraterizadas pela distância entre o Centro de Massa de cada peso (segmento e/ou implemento) e o eixo articular. Em um exercício, é muito comum haver vários torques resistentes.
ANÁLISE DOS BRAÇOS DE ALAVANCAS NOS EXERCÍCIOS DE ACADEMIA.
No corpo humano as alavancas são representadas pelos ossos que se movimentam ao redor de um ponto de apoio formado nas superfícies articulares, tento como potência a força dos músculos quando realiza contração.
É considerado alavanca uma estrutura rígida que é capaz de se movimentar ao redor de um ponto de apoio, chamado de eixo ou fulcro, quando uma força é aplicada. Muitos momentos osteomusculares ocorrem de acordo com as leis mecânicas, ossos representam as barras rígidas, articulações representam os eixos de rotação e músculos representam a força aplicada através da contração.
Alavancas de primeira classe interfixa, é o tipo de alavanca na qual o eixo foca entre a aplicação da força e a aplicação da resistência. Alavancas de segunda classe inter-resistente, nesse tipo de alavanca a resistência fica entre o eixo e a força. Alavancas de terceira classe interpotente a força de ação esta aplicada entre a de resistência e o ponto de apoio.
Peitoral - exercícios destinados a desenvolver a musculatura peitoral envolvem, na maioria dos casos, o movimento de adução horizontal do ombro no plano transversal. O supino, o crucifixo e o pec-deck são exemplos de exercícios com essa característica.
Dorsal - Um dos exercícios que enfatiza a extensão do ombro, flexão de cotovelo e adução de escápula e aciona principalmente os músculos grande dorsal, redondo maior, trapézio e tríceps braquial é a remada unilateral.
Ombro - Os exercícios abordados nessa seção são a elevação lateral e a elevação frontal.
Cotovelo - O tríceps francês unilateral é o exercício para o extensor de cotovelo. Geralmente, esse movimento é feito sentado e aciona principalmente o músculo tríceps braquial.
Membros inferiores - os exercícios de membros inferiores são a extensão de quadril no solo, o afundo e o agachamento.
CARACTERÍSTICAS E IMPORTÂNCIA DE ELETROMIOGRAFIA NA ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
A eletromiografia é um procedimento simples e seguro, que primeiramente ajuda a diagnosticar sintomas comuns como formigamentos, fraquezas musculares,dores e cãibras. Também é extremamente eficaz para a identificação de doenças sérias que afetam as células nervosas ou os nervos periféricos. Uma vez que a eletromiografia registra a atividade elétrica associada à contração muscular, 
é necessário entender como as unidades motoras são recrutadas no músculo. Para tanto, é preciso caracterizar de que forma o sistema nervoso seleciona essas unidades motoras. Uma primeira descrição determina que o recrutamento siga o Princípio do Tamanho, o que significa que as unidades motoras pequenas serão recrutadas antes das unidades motoras grandes, quando a exigência for de força.
BIOMECÂNICA APLICADA AO ESPORTE UNIDADE 2
BIOMECÂNICA DA CORRIDA E DO CALÇADO ESPORTIVO
Dentre os conceitos relacionados à biomecânica da corrida, pode-se destacar: a geometria de colocação do pé no solo (retropé ou mediopé), as ações musculares no movimento em acordo com a técnica de colocação do pé no solo e as forças externas aplicadas ao corpo, considerando a intensidade da força e sua distribuição da região plantar. O conhecimento desses aspectos do movimento permite entender os efeitos que essa forma de deslocamento gera sobre o aparelho locomotor para que os limites do corpo sejam respeitados. Sem isso, fica difícil controlar as forças para proteger o corpo de algum dano, embora a tecnologia tenha evoluído para prevenir tais lesões, elas ainda são muito comuns. A biomecânica da corrida estuda as características associadas à técnica de movimento do corredor e às forças produzidas e aplicadas sobre ele. O calçado esportivo usado não pode interferir no controle do movimento elaborado e gerado pelo corpo.
Uma análise cinemática envolve a descrição do movimento para a determinar qual a rapidez com que um objetivo está se movendo, qual a altura e a distância que ele atinge. parâmetros cinemáticos da corrida (deslocamento, velocidade e aceleração). É necessário saber que seu ciclo possui duas fases: apoio e 
balanço. A análise cinética e a área de estudo que examina as forças que agem sobre um sistema, como o corpo humano ou qualquer objeto. A força aplicada sobre o corpo no movimento da corrida é estudada por meio da dinamometria. Há duas formas de registros de força externa possíveis no movimento, uma por meio da plataforma de força de reação do solo, que quantifica o impacto aplicado no corpo, e outra pela palmilha ou plataforma de distribuição de pressão plantar, que registra como a força externa é distribuída nas diferentes partes de apoio da planta do pé.
O calçado esportivo ser um instrumento usado na prática de modalidades esportivas, como na corrida de rua e que, ao longo dos anos, ele desenvolveu-se com o intuito de oferecer proteção ao aparelho locomotor e melhorar o rendimento da atividade. Do ponto de vista da proteção, pode-se dizer que ele visa à absorção do choque mecânico acima de tudo, mas é difícil conseguir determinar se o calçado efetivamente preenche essa função, pois corredores diferentes adaptam-se de formas diferentes ao calçado. Por outro lado, distribuição de pressão é afetada de forma mais consistente pelo calçado. Nesse sentido, um calçado bem-construído distribui melhor a pressão na planta do pé do que um calçado mal construído, mas, mesmo assim, características individuais afetam essa distribuição. Já com relação à melhora do rendimento, o único fator que realmente pode ser chamado de eficiente é a massa do calçado. 
Nesse sentido, quanto menor for essa massa, menor será o gasto de energia 
do corredor em acelerar e desacelerar o calçado. 
Economia de corrida e definida como o custo energético na execução do ato de correr, ou seja, o volume de O2 consumido para uma distância percorrida, na prática melhor e economia de corrida ou eficiência de movimento significa gastar menos para uma mesma velocidade e esforço. Ainda com relação à economia de energia na corrida, o treinamento de potência permite aumentar essa economia, pois torna o ciclo alongamento-encurtamento mais eficiente. Com isso, o aparelho locomotor fica mais eficiente para realizar a corrida, o que melhora o desempenho.
EXISTEM TRÊS TIPOS DE PISADA: NEUTRA, PRONADA E SUPINADA.
Portanto, saber como é o seu tipo de pisada é uma informação importante para você que deseja praticar um esporte como a corrida. Além disso, sabendo como a pisada é, você poderá buscar o melhor tênis para o seu caso, não caindo em conversa de vendedor. O que determina o tipo de pisada são características bastante individuais, como a anatomia do pé, bem como a disposição da musculatura e a flexibilidade das articulações.
Pisada Neutra Considerada uma das mais comuns, abrangendo cerca de 45% da população, conforme o próprio nome diz, representa o tipo de pisada na qual a força é distribuída de maneira igualitária. Para muitos ortopedistas, essa é a pisada ideal, uma vez que com ela não há sobrecarga de nenhuma região do pé e, com isso, as articulações tendem a receber a mesma quantidade de força. 
Pronada É comum em atletas e pessoas que costumam ter algum desalinhamento do joelho, com rotação das articulações para dentro, fazendo com que a parte interna do pé receba a maior carga. Em pronadores, é comum observar o maior desgaste do tênis na parte lateral interna do calçado.
Supinada É o tipo de pisada oposta à pronação, ou seja, o atleta ou pessoa desgasta mais a parte externa do calçado. Isso acontece porque o indivíduo tende a apoiar primeiramente a lateral externa do pé, mais uma vez devido a um desalinhamento articular e muscular. 
Fiz o teste da pisada em uma folha de ofício (A4). Com o pé molhado e o resultado foi pisada supinada: o pé toca o chão no lado externo do calcanhar e continua o movimento usando o seu lado mais externo, ganhando impulso no dedindo. Veja abaixo:
Biomecânica aplicada ao esporte: contribuições, perspectivas e desafios. A Biomecânica é uma disciplina que estuda e faz análises físicas de movimentos do corpo humano. É tarefa da Biomecânica das atividades esportivas a caracterização e melhoria das técnicas de movimento através de conhecimentos científicos. Biomecânica permite, entre outras coisas, melhorar o desempenho de atividades esportivas, melhorar a técnica de realização de movimentos, melhorar equipamentos utilizados em esportes ou em atividades do dia a dia, prevenir lesões e auxiliar na reabilitação de lesões.

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