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A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR HISTÓRIA COMO UMA CRITICA CONTEMPORÂNEA A EDUCAÇÃO

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Aluna: Ana Alice da Silva Cavalcante
Matricula: 2020113820
Curso de Graduação em: Licenciatura Artes Visuais
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 1 (A1) UNIDADE 1
A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR HISTÓRIA COMO UMA CRITICA CONTEMPORÂNEA A EDUCAÇÃO
Guarulhos 2021
	História, a palavra história tem origem grega e significa conhecimento por meio de uma indagação, e deriva de histor: “sábio ou conhecedor”, é a ciência responsável por estudar os acontecimentos dos nossos antepassados, investiga principalmente o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais.
 	Que estudar fenômenos da nossa história é importante, todos sabemos. Vemos a importância histórica e sua evolução, com mais facilidade nas ciências em geral, principalmente na medicina e tecnologia. 
	O conhecimento histórico nos remete as experiências do passado e nos proporcionam reparações e até nos alertam para que não cometemos novamente os mesmos erros, nos dando parâmetros para evoluções e progressos tanto pessoais como coletivos.
	A abordagem da teoria histórico-social, por exemplo, que sustenta a importância das relações sociais para o crescimento individual, é entendido como processo simultâneo à aprendizagem. A abordagem histórico-social entende que o homem é mais do que um mero receptor de informações.
	Outro exemplo e à História Local, história que trata de assuntos referentes a uma determinada região, município, cidade, distrito, sendo assim a história local se caracteriza pela valorização dos particulares, das diversidades; ela é um ponto de partida para a formação de uma identidade regional e assim por diante. 
	Infelizmente no brasil, pecamos muito por não valorizar e preservar à memória histórica de nosso pais, mesmo sabendo que em muitos casos foi muito manipulada e distorcida, nossa história é muito rica e nem a conhecemos inteiramente. Desde o início da república manipulam os registros históricos e dispõem de informações genéricas. Não conhecemos nem valorizamos os nossos verdadeiros heróis e grandes mestres, como: Luiz da Gama, Cruz e Sousa, Machado de Assis, Milton Santos, Paulo freire, Darcy Ribeiro, Anísio Teixeira, entre tantos, fora isso, vemos com frequência, documentos perdidos, monumentos esquecidos e vandalizados, nossas memórias culturais desrespeitadas, a biodiversidade sendo engolida pela ganância. Recentemente vimos horrorizados o edifício que abriga o Museu Nacional e mais de 20 milhões de itens carbonizados pela televisão.
	 Tudo isso nos remete a genialidade e percepção de Paulo Freire sobre opressão e oprimidos, enfatiza que a relação dualista opressor e oprimido é reflexo de uma estrutura que está consolidada e que é fabricada para que permaneça da forma que está. Freire questiona: “Qual a razão da situação opressora?” É muito fácil entender que a relação de opressores e oprimidos é uma vertente para que o poder continue funcionando da forma que se encontra, criando mecanismos que impossibilitam a inversão desse quadro. A educação, como forma de libertação do povo, está condicionada e fadada ao fracasso enquanto mecanismo de dominação. Os projetos de privatização das universidades públicas mostram que a educação vai se tornar uma utopia para os pobres e oprimidos no Brasil. O que fazer? E o que não fazer? A segunda pergunta é mais fácil de responder, pois se materializa em nossa situação de passividade com a atual situação; isso caminha junto com os discursos de adeptos a esse governo supra opressor. Privatiza-se uma educação que não é transformadora (libertadora), que reflete ideários de uma concepção elitista (opressora) que vê na educação bancária forma de alienação e estagnação do povo”. 
 	A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que institucionaliza o ensino brasileiro, é uma espécie de documento do poder opressor sobre a classe oprimido, onde eles (opressores) estabelecem o que nós (oprimidos) temos que estudar e aprender e como futuros docentes repassar, nos dão provas do quão oprimidos somos, visto que, muitas vezes o corpo docente e técnicos nem ao menos são ouvidos, resumindo: somos como opressores oprimidos. As indagações de Freire acima levantadas, na medida do possível, só pairam o imaginário ideológico de uma população que está sendo calada e transformada em soldados de um governo neoimperialista, capitalista militar, que não valoriza nossa memória e riquezas culturais.
	A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire, só nos traz a consciência daqueles que querem libertar-se de toda essa farsa que se instalou no poder público educacional do Brasil, desde sempre! Não se pode construir uma educação sem que haja a superação da opressão para que o ensino possa seguir corretamente e transparecer e se tornar libertador.
	Portanto, no ambiente escolar, é extremamente necessário que os profissionais e gestores da escola assim como o governo, forneçam condições para que os professores possam desenvolver novas metodologias e em conjunto incorporarem novos conteúdos de história, o ensino escolar é apenas uma parte onde ocorre a aprendizagem cultural do aluno. A escola tem uma contribuição bem especifica nessa aprendizagem, pois é na escola que o aluno vivência diariamente a diversidade cultural, e é sua primeira experiência de convívio social fora do ciclo familiar, no contato com professores, colegas e outros. Nesse contesto a história local deve ser inserida em seus componentes curriculares, pois poderão interserir seus alunos como cidadãos no ambiente em que vivem e assim ampliarem seu senso de pertencimento e assim cobrar melhorias, com isso contribuir e motivar o interesse sobre a sua própria cultura, tornando-o um cidadão mais sensível e consciente da importância de suas raízes para preservação de sua história.
	Como educadores, temos a responsabilidade de ensinar uma História que faça parte do dia a dia do aluno, que seja real e verdadeira, pois somente assim o ensino de História para eles terá outro significado e sua aprendizagem será reconhecida por todos. Tudo isso é só alguns exemplos da importância da história e o quanto nos enriquecem, nos informam e nos auxiliam na jornada social e educacional.
	O conhecimento histórico pode até excluir certas convicções do passado e com isso transformar, e até mesmo renovar as perspectivas de futuro, nos dando bases de como podemos decidir ou como agir, em relação á eventos importantes da nossa vida.
	No caso de políticas que são temporariamente prolongadas, o estudo da História é necessário para o conhecimento e formação humana, intelectual e social, ou mesmo uma opinião crítica sobre fenômenos políticos, entendimento das diferenças entre as pessoas, os países e as civilizações, suas culturas e uma série de outras contribuições.
	A experiência que é adquirida no ensino de história estimula a imaginação e expande a concepção do aluno, do que é ser humano, pensante, crítico e como ele é inserido no meio social, lhe dando conhecimento filosófico. 
	O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como meras memórias esquecidas e sim ser usado para o crescimento. Não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos, e só as raízes culturais nos dão legitimidade.
Referências: 
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.<https://franfreire.wordpress.com/2013/04/05/resumo-critico-do-livro-pedagogia-do-oprimidoresumo-critico-do-livro-pedagogia-do-oprimido/#:~:text=O%20livro%20Pedagogia%20do%20Oprimido,da%20contradi%C3%A7%C3%A3o%20opressor%20X%20oprimido.&text=Ele%20relata%2C%20que%20a%20forma,ele%20precise%20do%20seu%20usurpador> Acesso em: 22 Mai 2021.
LEE, P. Por que aprender história? Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 42, p. 19-42, out./dez. 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602011000500003>. Acesso em: 25 Mai. 2021.
MEC Secretaria de Educação, Fundamental Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia, Brasília,1997 Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro051.pdf> Acessadoem: 28 Mai 2021.

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