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atividade respondida de semiologia de grandes animais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
SEMIOLOGIA GERAL 
 
ATIVIDADE 2 
1. Represente em uma figura de bovino as áreas de auscultação e percussão dos seguintes órgãos: 
 
PULMÃO 
 
 
A delimitação do pulmão pode ser feita sabendo o limite dorsal das vértebras torácicas. 
Pontos de delimitação do pulmão 
Dorsocaudal Ventrocaudal Ventrocranial Bordo caudal Bordo cranial 
• Lado direito: 12° 
espaço 
intercostal 
• Lado esquerdo: 
11° espaço 
intercostal 
Na linha do ísquio. 
Localiza-se na 
metade da 9° costela 
Localiza-se no 6° 
espaço intercostal, 3 
dedos acima do 
olecrano. 
Liga-se os pontos 
anteriores para se 
achar o bordo 
caudal do pulmão 
Seguido a 
musculatura da 
região caudal 
da escápula 
 
Após delimitar, é possível fazer a percussão da região torácica de forma caudo-cranial para confirmar o 
posicionamento do pulmão. O som percutido é um som claro. 
 
A auscultação deve começar pelo foco laringo-traqueal (som grave e mais forte). Depois, o foco tráqueo-
brônquico, em dois pontos, um no final da traqueia e entrada do tórax e o outro no bordo ventrocranial do 
pulmão (6º espaço). Depois, o foco bronquíolo-bronquiolar (som murmúrio vesicular, que é mais fraco e 
menos áspero), que vai seguindo de forma ventrocranial, fazendo um zig-zag nos espaços intercostais, dando 
um espaço de um dedo quando subir. Ir até o ponto caudodorsal e depois voltar no caminho inverso até o foco 
laríngo-traqueal. Deve-se auscultar os pulmões esquerdo e direito, dos dois lados. Se não for possível auscultar 
o pulmão no foco bronquíolo-bronquiolar, pode-se auscultar no foco pré-escapular, na região cranial da 
escápula, onde dá para enfiar a mão. Deve-se auscultar 3 expirações em cada ponto de auscultação, 
observando-se se há ruídos (estertores úmidos ou secos ou ruídos pleurais). 
 
CORAÇÃO 
 
Antes de delimitar a área cardíaca, deve-se delimitar o pulmão antes, pois a região ventral do pulmão 
delimita a região dorsal da área cardíaca. Para delimitar, se puxa uma linha do 6º espaço intercostal (ponto 
caudoventral do pulmão) até as junções costocondrais. Então, riscar uma linha horizontal até o manúbrio. 
Após isso, trace uma reta vertical do centro da articulação rádio-cárpica, observando o aprumo do animal, até 
a crista da escápula. Faz-se uma linha horizontal do centro da articulação escápulo-umeral até o bordo cranial 
do pulmão. 
 
Para delimitar os focos cardíacos, deve-se dividir a região cardíaca em 3 terços iguais. Para isso, se mede a 
inclinação das costelas, colocando na metade do bordo cranial da área cardíaca e riscando (essa linha 
corresponde ao 2º espaço intercostal). Após isso, se saltar dois dedos para a 2ª costela, riscar para o 3º espaço, 
dois dedos para a 3ª costela, riscar para o 4º espaço, dois dedos para a 4ª costela e riscar o 5º espaço. 
 
 
Focos de auscultação cardíaca 
Foco pulmonar Foco aórtico Foco mitral Foco tricúspide 
Na parte mais ventral do 
terço ventral do 3º 
espaço intercostal 
Parte mais dorsal do 
terço dorsal do 4º espaço 
intercostal 
Na parte ventral do terço 
dorsal do 5º espaço 
intercostal 
Está do lado direito, no 
4º espaço intercostal, 
aproximadamente 3 
dedos abaixo da linha 
horizontal que vai do 
centro da articulação 
escápulo-umeral até o 
pulmão. 
 
 
 
 
 
Para fazer a percussão da área cardíaca, deve ser feita no 5º espaço intercostal, do bordo dorsal até o bordo 
ventral, ouvindo-se os sons claro (pulmão), maciço relativo (coração com pulmão por cima) e maciço 
completamente (esterno). Em seguida, fazer a auscultação dos focos cardíacos, seguindo a ordem PAM e 
depois o foco tricúspide no lado direito. Deve-se auscultar 3 revoluções cardíacas em cada foco, observando 
frequência, ritmo, intensidade, timbre, número e ruídos (intra e extra cardíacos). A frequência cardíaca (40-
80) deve ser contada no foco de auscultação mais forte (que corresponde ao foco do choque = 4º EIC em 
bovinos = foco aórtico). 
 
FÍGADO 
Para delimitar a área do fígado, deve-se colocar a mão fechada na 12º costela, próximo as apófises 
transversas das vértebras e circular a mão para delimitar o lobo caudado do fígado. Depois, fazer a inspeção 
na região delimitada e na parte cranial da fossa paralombar. Em seguida, fazer a palpação da região delimitada 
para testar sensibilidade dolorosa e depois na fossa paralombar, adentrando a mão na última costela, também 
para sentir sensibilidade ou aumento de volume (só será palpado se estiver aumentado). Em seguida, fazer a 
percussão para confirmar a área delimitada. Animais senis tem o fígado deslocado mais cranioventralmente.