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CEP Controle Estatístico do Processo Módulo IV Profº Vander CEP MÓDULO IV Objetivos de Aprendizagem: Capacitar o aluno a compreender: • Conceito de processo; • Conceito de controle; • Variáveis que afetam o processo; • Tipos de CEP. PLANO DE ESTUDO DO MÓDULO Os objetivos relacionados acima serão alcançados através dos seguintes tópicos: Tópico 1: Conceito de Seis Sigma (Six Sigma); Tópico 2: Aplicação prática. CEP 1. Conceito de Seis Sigma (Six Sigma) O Seis Sigma é mais que uma ferramenta, é uma filosofia que busca a redução de problemas no processo produtivo, valendo-se de recursos estatísticos e análises apropriadas. O Seis Sigma é um nível aprimorado de desempenho que busca a aproximação do conceito de “zero defeitos” em um processo de fabricação ou prestação de serviço, indicando a melhoria e estabelecimento de resultados de alto nível. É uma ferramenta gerencial usada para que se obtenha melhoria contínua da confiabilidade daquilo que se produz, utiliza de forma metódica, diversas técnicas de melhoria, com ênfase na estatística. 1.1 Conceitos gerais Nos anos oitenta Philip Crosby popularizou o conceito de Zero Defeito como orientação para controle de qualidade. Crosby defendia que, se a empresa estabelece um nível "aceitável" de defeitos, esse nível tende a ser considerado como normal pelos funcionários. Assim, é evidente que esse nível considerado como aceitável é abaixo daquilo que a empresa consideraria como sendo o ponto ótimo. Dessa forma, Crosby defende que, para problemas no processo, a meta deve ser zero, nada mais que isso. A ideia de uma taxa de erro aceitável (por vezes referida como "nível de qualidade aceitável ") é um remanescente curioso da era do controle da qualidade. Durante essa era, poderíamos encontrar maneiras de justificar estatisticamente as falhas humanas naturais, sustentando que ninguém poderia ser perfeito. Então, se 100% de qualidade é um nível inatingível, por que não se contentar com 99%, ou, até mesmo, com 95%? Por esse prisma, se CEP alcançássemos 96,642%, poderíamos dar uma festa e comemorar o fato de ter ultrapassado os objetivos. A questão é que o 96.642% significa que a cada 100.000 transações feitas em um serviço, 3.358 delas teriam algum tipo de defeito. Seria o mesmo que dizer que, de cada 1.000 paraquedistas que saltam de um avião, quase 34 chegam ao chão sem abrir o paraquedas. Os clientes insatisfeitos, aqueles que estariam fora do percentual de transações perfeitas, nunca retornariam. Vamos considerar o fato de que todos os dias 67.000 americanos passam por uma sala de cirurgia. Uma porcentagem de sucesso cirúrgico de 99% significaria que 66.330 pessoas saíam da anestesia sem problemas. Mas o que aconteceria com os poucos infelizes que não se enquadram na categoria de "erro aceitável"? Isso significa que, a cada dia, 670 dos pacientes correspondentes ao 1% de “defeitos”, experimentariam complicações, ou até a morte, como resultado das falhas cirúrgicas aceitáveis. Assim, um nível de qualidade de 99% parece ser uma média alta, mas não muito admirável como uma porcentagem dos sucessos cirúrgicos. O que aconteceria então se, como padrão de qualidade, estabelecêssemos uma meta ambiciosa de 99,9%? Isso seria aceitável? Então vamos considerar como padrão de desempenho o índice de 99,9% para algumas atividades correntes (dados correspondentes aos EUA): • As maternidades entregariam 12 bebês por dia aos pais errados; • Instituições financeiras descontariam 22.000 cheques errados a cada 60 minutos; • As companhias telefônicas transmitiriam 1.314 chamadas erradas a cada 60 minutos; • Produtores de filmes usariam 811.000 rolos de filmes com defeito para filmar cenas. CEP Felizmente as coisas funcionam melhor do que o esperado, então os relatórios reais mostram que dos 67.000 pacientes cirúrgicos diários, citados acima, apenas 25 não obtém bons resultados. Isso significa um índice de 0,000037, ou seja, 0,037%, o que equivale a um sucesso médio de 99,963% (15 vezes melhor que a regra de 99,9%). No caso das companhias aéreas, se considerar acidentes como defeitos, seu nível atual seria 6,5 Sigma. Mas no manuseio de bagagem, o nível é de apenas 3,5 Sigma. As companhias do final dos anos 80 parecem ter encontrado seu novo credo: o da Qualidade Total. As empresas que se limitaram ao controle 100% da qualidade acabaram falindo, uma após a outra. As empresas de hoje que querem sobreviver, devem trabalhar para seus clientes mais do que para si mesmas. 1.2 Qualidade Total como projeto de gestão Há seis razões das quais cada uma sozinha justifica a adoção da Qualidade Total como um projeto de gestão: A primeira razão é a chegada de uma economia globalizada. O surgimento de novos competidores no jogo econômico global prejudica as empresas pouco competitivas, e obriga todos aqueles que querem sobreviver a gerirem seu negócio de maneira mais conscienciosa, atenta às necessidades do mercado, melhoria da qualidade e redução de custos; A segunda razão em que se baseia o caráter inevitável da Qualidade Total é a relação entre uma demanda menos crescente e uma oferta cada vez maior, desde meados dos anos setenta, pela explosão do Japão e dos novos países industrializados. Consumidores e clientes diante de várias ofertas se tornam mais exigentes e sempre buscam melhor qualidade a preços sempre mais baixos; CEP A terceira razão é que nós mudamos. No Ocidente, tem havido um menor comprometimento dos trabalhadores com relação à empresa. É necessário mudança de atitude, se quisermos manter os empregos frente às culturas com uma força de trabalho muito mais comprometida e disciplinada; A quarta razão é dada pela incapacidade das empresas em reduzir os custos de não-qualidade. Fracionadas em inúmeras funções egocêntricas, a maioria das empresas tradicionais está mais preocupada com "fazer mais" do que em "Fazer melhor", controlar e corrigir do que prevenir. Essas empresas, sobrecarregada com custos inúteis e recursos ocupados com processos inadequados, rapidamente perdem terreno na competição econômica e são condenadas à morte em um curto prazo. O A Qualidade Total constitui sua única tábua de salvação. A quinta razão refere-se também à organização taylorista e ao desperdício de inteligência que foi permitido tolerar na empresa, enquanto o relacionamento entre oferta e demanda era o inverso do que é hoje. De agora em diante o capital intelectual das empresas não mais podem ser colocadas em repouso, particularmente nos níveis de execução, no chão- de-fábrica. A batalha da qualidade é muito difícil para se tenha toda essa inteligência removida do combate; E a sexta razão é que, as economias que adotaram há tempos o processo de Qualidade Total encontram-se bem à frente daquelas que não adotaram. E o que é verdade para a economia também é para as empresas que a compõem. Como exemplo, consideremos que o custo da não-qualidade nas economias ocidentais está na casa de 20% do seu volume de negócios, enquanto que na economia japonesaessa taxa é de 12%. Caso não se reduza essa lacuna rapidamente e em face do crescimento de países como a China, Tailândia, Malásia e outros países CEP do Sudeste asiático, as economias ocidentais sofrerão uma inevitável derrota. 1.3 Histórico Dadas as circunstâncias descritas, as empresas norte-americanas desenvolveram uma mudança total na forma como gerenciam seus resultados, dando origem à metodologia Seis Sigma. Nos anos 80, o TQM (Total Quality Management) era muito popular, mas foi sofrendo, aos poucos, um processo de arrefecimento. Assim, foi necessária a criação de um método que motivasse a liderança para a qualidade. À partir dessa necessidade, foi criado o Seis Sigma, que baseou-se em três características: 1. Seis Sigma é focado no cliente. 2. Os projetos Seis Sigma produzem grandes retornos sobre o investimento. 3. Seis Sigma altera a maneira como a empresa opera, pois é muito mais do que apenas projetos de melhoria. Em 1988, a Motorola ganhou o prestigioso American Malcom Excellence Award - Prêmio Nacional de Qualidade Baldrige. Uma das bases fundamentais de sua estratégia de qualidade foi o Programa Seis Sigma, projetado e dirigido por Bill Smith com o total apoio do CEO Bob Galvin. O objetivo deste programa era reduzir variação dos processos até atingir uma fração defeituosa média de 3,4 ppm (partes por milhão). Sim, você leu corretamente, 3,4 defeitos por milhão de produtos fabricados. Bill morreu em 1993 em pleno sucesso do Seis Sigma. CEP Bill Smith, pai do Seis Sigma Esta redução na variabilidade foi obtida usando métodos estatísticos e, também, outras ferramentas não estatísticas, combinados com técnicas de gerenciamento de processos. A espinha dorsal desta exigiu a formação de especialistas na aplicação destas ferramentas, que foram posteriormente chamados de "faixas pretas", ou, "black belts", (provavelmente essa denominação foi escolhida como ironia à competição japonesa). De mãos dadas com nomes como Mikel Harry e Leonard Schroeder, a metodologia Seis Sigma foi estendida com sucesso para outras grandes empresas, como a Allied Signal, a Polaroid e, acima de tudo, a empresa presidida pelo famoso Jack Welch, a General Electric. Jack Welch tornou- se o primeiro grande defensor das maravilhas do Seis Sigma, a ponto de incluir em seus relatórios anuais, alguns sucessos alcançados pela GE com o Seis Sigma (evidentemente quantificado em dólares). O sucesso na General Electric foi o grande impulso para o Seis Sigma, e de lá começou uma propagação para quase todas as grandes corporações americanas. Naturalmente aquelas empresas que se limitavam a seguir essa “moda” de uma forma frívola, não alcançaram os sucessos esperados, enquanto que aquelas que entenderam e se adaptaram à essência do Seis Sigma, CEP conseguiram melhorias em seus resultados de qualidade e em suas posições competitivas. Jack Welch, General Electric Um Black Belt em Seis Sigma é um especialista na metodologia. Ele é responsável por coordenar vários projetos de melhoria em uma organização. O Black Belt deve ter sólido conhecimento teórico e prático nas ferramentas, bem como saber lidar com pessoas para impactar os indicadores da organização. 1.4 As sete mudanças A nova pedra filosofal de qualidade total permite que a empresa satisfaça seu cliente de forma sempre mais barata. Isso mostra que a qualidade não custa mais caro: pelo contrário, produzir com qualidade é mais econômico e lucrativo para a empresa. O que é caro é a não qualidade, isto é, o fracasso, os custos inúteis, os atrasos; tudo isso é produto de uma má organização que é cobrada como uma multa para o cliente, que pode não a aceitar passivamente, e partir para novos fornecedores. CEP Neste processo destinado a atingir o defeito zero (Seis Sigma implica 3,4 defeitos por milhão de oportunidades), as empresas concentram-se em sete mudanças fundamentais: A primeira mudança implica que a empresa deve estar mais interessada no seu mercado que em si mesma, mais preocupada com seus clientes que em suas máquinas e seus processos, e que seus líderes substituem a lógica do engenheiro ou do contador, focada em uma confiança excessiva na sua capacidade técnica, pela lógica do empreendedor comercial, que reconhece a inutilidade de um produto excelente, mas que não possa ser vendido. A segunda mudança é o estabelecimento de relacionamentos com clientes e fornecedores dentro da empresa; cada departamento, cada serviço, cada função, cada trabalhador deve se esforçar para especificar melhor o que quer de seus fornecedores e responder melhor às necessidades de seus clientes. A organização departamentalizada cede o seu lugar a uma organização por fluxos. Caem os muros que defendiam os territórios funcionais para dar origem a um desenvolvimento de processos integrais, em que todos participam harmoniosamente. A terceira mudança é parar de "produzir mais" para "produzir melhor". Os ritmos infernais não produzem mais que produtos de qualidade medíocre e funcionários amargos, cansados e cada vez menos competentes. Qualidade total persegue autocontrole e ações coletivas, produzindo de forma correta, resolvendo o problema no momento de sua ocorrência. A quarta mudança envolve a substituição do modelo mecanicista de uma organização que atribui a cada indivíduo uma posição instrumental, para um modelo biológico onde as equipes responsáveis assumem CEP missões, unindo coletivamente seu talento para isso. A empresa da pirâmide é substituída pela empresa multicelular. A quinta mudança envolve a transformação de uma empresa isolada e intransigente frente a seus fornecedores e subcontratados, em uma organização envolvida em profundas relações de confiança. A sexta mudança implica a substituição do controle pela prevenção. Um aumento nos custos de prevenção resulta em uma diminuição no custo total da qualidade, reduzindo significativamente os custos resultantes de falhas internas e externas, e diminuindo a necessidade de inspeções. A sétima mudança envolve a eliminação de todos os retrabalhos, não apenas aqueles relacionados ao processo produtivo, mas também os oriundos de atividades administrativas e burocráticas. Atingir essas mudanças nos permite alcançar os "Seis Zeros": zero defeitos, zero estoque, zero falhas, zero atrasos, zero prejuízos e zero acidentes. EXERCITANDO! Questão 1: Uma das características marcantes do programa Seis Sigma é: A) adotar uma abordagem segmentada e individualizada. B) valer-se, exclusivamente, de ferramentas estatísticas como critério de avaliação e priorização de projetos. CEP C) estar voltado à alteração e construção de uma cultura organizacional de melhoria contínua, sem, necessariamente, estar vinculado a um objetivo imediato ou a projetos em execução. D) conjugar ferramentas estatísticas e não estatísticas, com uma integração do gerenciamento por processo e por diretrizes, mantendo o foco nos clientes,nos processos críticos e nos resultados da empresa. E) ser especialmente eficaz em processos produtivos que utilizam uma análise de capabilidade, como ocorre em indústrias com linhas de produção em massa, sendo de pouca valia para processos em que não se aplica tal análise, como no setor de serviços. Como vimos anteriormente, o Seis Sigma utiliza-se de ferramentas estatísticas e não estatísticas para gerenciar os processos, com foco no cliente e objetivando melhores resultados. Assim, a afirmativa correta é a letra D. Questão 2: Quanto à metodologia Seis Sigma, é correto afirmar que se trata de uma metodologia: A) estruturada para fornecimento somente de produtos. B) estruturada para fornecimento somente de serviços. C) que permite que um dirigente empresarial seja reativo ao invés de proativo, o que traz ganhos com relação a questões de qualidade. D) que desenvolve uma estratégia de negócios que busca resultados financeiros e satisfação do cliente. E) que busca o aumento do desvio-padrão nos processos. A metodologia Seis Sigma busca desenvolver uma estratégia de negócios que traga bons resultados financeiros e melhoria da satisfação do cliente por meio da redução de prazos, melhora da qualidade, custos mais adequados, etc. Então, a alternativa correta é a letra D. CEP O Seis Sigma e a melhoria do processo Por Alex Pinto O Seis Sigma se trata de um conjunto de técnicas da qualidade que possuem o objetivo principal de otimizar e maximizar os processos de uma empresa, eliminando seus defeitos e reduzindo na medida do possível as não conformidades existentes. Esse conjunto de práticas foi desenvolvido em meados da década de 80, por Bill Smith, funcionário da Motorola, numa tentativa de reduzir os prejuízos da qualidade na empresa, que chegavam a casa dos US$ 900 milhões ao ano. Após seu sucesso na Motorola, a metodologia Seis Sigma passou a ser aplicada em outras empresas globais, como por exemplo, a General Electric, o que acabou afirmando o seu valor ao redor do mundo. A aplicação do Seis Sigma na GE foi considerado o caso de maior sucesso do uso desta ferramenta numa empresa de nível mundial. Ela foi aplicada sistematicamente em todos os processos da organização, desde o projeto até a fabricação, sendo Jack Welch (presidente da companhia), o principal nome por trás de sua implementação. Diferentemente do que se pensa, o Seis Sigma é uma metodologia para a melhoria de todos e qualquer processo, possuindo a finalidade de aprimorar a qualidade, aumentar a produtividade e reduzir os custos organizacionais. No geral, ele visa promover mudanças significativas nas empresas, buscando a melhoria dos produtos, processos e serviços que são oferecidos aos clientes, ou seja, é uma união entre: a satisfação do cliente, a redução dos defeitos e o desempenho da empresa. Como funciona o Seis Sigma? Em resumo, o Seis Sigma baseia-se na aplicação de métodos estatísticos a http://www.portal-administracao.com/2014/09/6-seis-sigma-melhoria-dos-processos.html CEP nível de processos empresariais que visam a eliminação dos defeitos, sendo assim, ao se aplicar o Seis Sigma numa organização, é utilizado intensivamente ferramentas que analisam, identificam e solucionam problemas, com ênfase na coleta e no tratamento dos dados estatísticos. É importante saber, que o símbolo do sigma faz referência à uma medida de variabilidade que indica quais dados estão dentro do padrão de qualidade. Por isso, quanto maior for sigma, menores serão os defeitos apresentados. O Seis Sigma segue duas metodologias principais, o DMAIC e o DMADV, onde cada uma delas é composta por cinco fases. Todas as duas metodologias foram inspiradas no Ciclo PDCA e no princípio de que as variações existentes em um processo geram desperdícios e erros no mesmo, sendo assim, se eliminássemos essas variações, os processos se tornariam mais eficientes. Podemos dizer que o seu principal objetivo é a implementação de uma administração estratégica baseada em medições relacionadas à melhoria dos processos e redução das variações através dos métodos acima citados. De modo mais simples, a metodologia Seis Sigma funciona e é utilizada para mudanças estratégicas, uma vez que se trata de uma abordagem organizacional focada na excelência do desempenho e no cliente. Sua busca incansável para atender as necessidades dos clientes, associada à uma tomada de decisão (processo decisório) motivado por fatos e dados, culminam no melhoramento dos processos aos quais atinge, assim como no alinhamento das ações com a medição dos impactos que os processos possuem sobre a organização (Pande). Para a implementação do programa, pesquisadores indicam seis passos necessários para o sucesso de sua aplicação, que são: o programa deve iniciar pela alta liderança; deve-se utilizar sistemas de comunicação entre os stakeholders; bom treinamento da equipe; desenvolvimento estruturado da melhoria contínua; melhoramento dos processos escolhidos pela alta liderança (com base no seis sigma); projetos seis sigmas conduzidos individualmente (com suporte dos green/black-belts.) http://www.portal-administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-conceito-e-aplicacao.html http://www.portal-administracao.com/2014/07/administracao-estrategica-conceito-etapas.html http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-processo-decisorio-nas-organizacoes.html http://www.portal-administracao.com/2014/07/stakeholders-significado-classificacao.html CEP Quando associamos a metodologia Seis Sigma com a filosofia lean, conseguimos promover um ambiente corporativo focado na organização e gerenciamento do desenvolvimento de produtos, serviços e projetos. Diversos negócios ao redor do mundo utilizam os princípios e as práticas do lean/Seis Sigma para reduzir, ou eliminar desperdícios, melhorando a qualidade e conseguindo minimizar os efeitos negativos que os custos possuem sobre a organização. A utilização de ambos ocorre da forma que a cada etapa das sub- metodologias Seis Sigma (que veremos abaixo), seja introduzido as ferramentas de lean, que irão atuar sobre as condições do processo, fornecendo respostas de melhorias à organização. Por outro lado, as etapas do Seis Sigma trabalharão no uso dos dados estatísticos oferecendo suporte. Essa atuação pode trazer benefícios como a diminuição de custos organizacionais, a eliminação de atividades que não agregam valor e o aumento da qualidade dos produtos e serviços, por exemplo. Metodologias Gerenciais DMAIC e DMADV (Seis Sigma) Como abordamos no inicio do texto, a implantação da metodologia Seis Sigma tem por finalidade incrementar a qualidade por meio da melhoria contínua dos processos de produção, melhorando sua estrutura com base no uso de dados estatísticos. A metodologia ainda visa também o aumento da rentabilidade do negócio, uma vez que concentra esforços na redução dos custos da qualidade e na otimização da eficiência e eficácia das operações que envolvem contato direto com o cliente. As duas submetodologias do Seis Sigma, são inspiradas no Ciclo PDCA e ambas são compostas por cinco fases. Elas são conhecidas pelos acrônimos DMAIC e DMADV. O DMAIC, é usada para os projetos que são focados em melhorar processos de negócios já existentes. DMAIC em sua tradução do inglês significa: Definir (define), Medir (measure), Analisar (analyze), Melhorar (improve) e Controlar (control). Ele também pode ser conhecidapor DFSS (design for six sigma). Nesta submetodologia, algumas metas devem ser posicionadas para justificar e redefinir o projeto, aumentando o foco na solução de problemas provenientes http://pt.wikipedia.org/wiki/Lean_manufacturing CEP do ajuste do sistema, da coleta de dados e da medição. O DMAIC também estabelece a definição dos objetivos de melhorias dos processos de acordo com as demandas dos clientes e o plano estratégico da companhia, para que isso ocorra, os dados são coletados, verificados e comparados com as metas pré-estabelecidas. Posteriormente é feito as melhorias e correções nos processos visando o melhor desempenho. O DMADV, é usado para projetos focados em criar novos desenhos de produtos e processos. Ele auxilia na análise da solução de problemas, aumentando exponencialmente a eficiência da análise com a melhoria da capacidade do projeto de transformar informação em conhecimento. Esse aumento na eficiência ocorre devido a integração das ferramentas da qualidade com o conhecimento técnico necessário para a aplicação da metodologia de solução dos problemas. DMADV significa: Definir (define), Medir (measure), Analisar (analyse), Desenhar (design) e Verificar (verify). A principal finalidade da metodologia, é definir os objetivos de melhoria, para consequentemente medir a eficiência do processo, a qualidade do produto e os riscos que ambos possuem. Ela também fornece alternativas no desenho de produção, verificando a implementação dos processos, a otimização da produção e os detalhes do desenho. Concluindo Recapitulando, o Seis Sigma é uma metodologia que visa a melhoria dos processos em toda a empresa, auxiliando a mesma no aperfeiçoamento da qualidade, da produtividade e da redução dos custos. No geral, ela identifica e elimina as causas que possam levar um determinado processo a variar ao longo do tempo, gerando defeitos e custos que impactarão negativamente sobre o desempenho da organização. Por se tratar de uma metodologia extremamente analítica, que envolve conhecimentos intermediários de estatística, o Seis Sigma é adotado para, principalmente, identificar e melhorar um processo que possa ter efeitos positivos ou negativos sobre a satisfação do cliente. Apesar de se concentrar na melhoria da qualidade dos processos CEP empresariais, o Seis Sigma auxilia também a organização em sua administração, fazendo-a produzir mais e melhor, de forma mais rápida e ao mesmo tempo econômica (prevenção de defeitos e redução de custos). Ela visa reduzir a variabilidade do processo, podendo ser aplicada nos mais diversos setores econômicos. Podemos dizer que alcançar o Seis Sigma, significa reduzir os defeitos, falhas e erros ao nível zero (ou bem próximo disso). Por ser um sistema flexível para o desempenho do negócio, os benefícios de sua aplicação podem resultar num grande avanço para a empresa. Para finalizar, de acordo com Pande (2001), existem alguns pontos que podem garantir a viabilidade da metodologia Seis Sigmanuma empresa. Inicialmente é necessário a organização ter o foco genuíno no cliente, satisfazendo suas necessidades e assegurando o desempenho de dua demanda. Também é necessário que a empresa trabalhe com dados, números e medidas que darão suporte a avaliação do desempenho dos processos. O foco nos processos é justamente o ponto chave para o sucesso da metodologia, que se associada à uma gestão proativa e a colaboração e compartilhamento de informações por parte dos envolvidos, resultarão no último ponto proposto por Pande - a busca pela perfeição. Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/o-seis-sigma-e-melhoria-dos-processos-alex-pinto http://www.portal-administracao.com/ CEP Vimos neste primeiro tópico o conceito de Seis Sigma, seu histórico e aplicações. Também vimos as principais mudanças requeridas para sua implementação. Leia o texto complementar, assista ao vídeo recomendado e realize os exercícios propostos. Para saber mais sobre Seis Sigma, assista ao vídeo abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=goj1whrZTww 2. Aplicação prática Os esforços do Seis Sigma são direcionados para três áreas principais: melhorar a satisfação do cliente, reduzir o tempo de ciclo e reduzir os defeitos. As melhorias nessas áreas representam importantes economias de custo, oportunidades de reter clientes, conquistar novos mercados e construir uma reputação como uma empresa de excelência. Podemos definir o Seis Sigma como sendo: 1. Uma medida estatística do nível de desempenho de um processo ou produto; 2. Um objetivo de alcançar a quase perfeição, melhorando a performance; CEP 3. Um sistema de gestão para alcançar uma liderança duradoura no negócio e um desempenho de primeiro nível em um ambiente global. A letra grega sigma minúscula é usada como símbolo do desvio padrão, sendo esta uma maneira estatística de descrever quanta variação existe em um conjunto de dados. O primeiro passo para calcular o nível sigma ou entender seu significado é compreender o que seus clientes esperam. Na terminologia do Seis Sigma, o requisitos e expectativas dos clientes são chamados de Requisitos Críticos do Cliente. A medição em sigma é usada para observar quão bem ou mal os processos operam e dar a todos uma maneira comum de expressar essa medida. A figura a seguir demonstra as mudanças pretendidas com implementação do Seis Sigma: Quando uma empresa viola requisitos importantes do cliente, ela gera defeitos, reclamações e custos. Quanto maior o número de defeitos que ocorrem, tanto maior o custo de corrigi-los, bem como o risco de perder clientes. CEP O objetivo do Seis Sigma é especialmente ambicioso quando você leva em consideração que antes de começar uma iniciativa Seis Sigma, muitos processos operam nos níveis de 1, 2 e 3 sigma, especialmente nas áreas de serviço e administrativa. A figura a seguir apresenta os níveis de desempenho sigma: Devemos ter em mente que um cliente insatisfeito contará a sua infeliz experiência para algo em torno de nove a dez pessoas, ou ainda mais, se o problema for realmente sério. E, por outro lado, o mesmo cliente só contará a três pessoas se o produto ou serviço o satisfez. Isso implica que um alto nível de falhas e erros é um caminho fácil para a perda de clientes atuais e potenciais. Como um sistema de gerenciamento, o Seis Sigma não é mais propriedade apenas da alta gerência. As ideias, soluções, descobertas e melhorias em processos que surgem do Seis Sigma estão colocando mais responsabilidade através do empoderamento e participação, nas mãos das pessoas que estão nas linhas de produção e / ou que trabalham diretamente com os clientes. Para que isso aconteça, alguns princípios devem ser considerados: Princípio 1: foco genuíno no cliente: O foco principal é dar prioridade ao cliente. As melhorias do Seis Sigma são avaliadas pelo aumento nos níveis de satisfação e criação de valor para o cliente. CEP Princípio 2:Direção baseada em fatos e fatos: O processo Seis Sigma começa estabelecendo quais são as principais medidas para avaliação, em seguida, indo para a coleta de dados para uma análise mais aprofundada. Isso é feito de tal forma que os problemas possam ser definidos, analisados e resolvidos de modo mais eficaz e permanente, atacando as causas fundamentais das quais eles se originam, e não apenas seus sintomas. Princípio 3: Os processos são o local onde a ação é executada. O Seis Sigma focaliza os processos, então, o total domínio deles resultará no alcance de importantes vantagens competitivas para a empresa. Princípio 4: Direção Proativa. Isso significa adotar hábitos como definir metas ambiciosas e revisá-las frequentemente. Estabeleça prioridades claras, concentre-se na prevenção de problemas e questione o porquê de as coisas serem feitas da maneira como são feitas. Princípio 5: Colaboração sem barreiras. Atenção especial deve ser dada à eliminação de barreiras que impedem o trabalho em equipe entre os membros da organização. Conseguindo assim melhor comunicação e um melhor fluxo das tarefas. Princípio 6: Buscar a perfeição. As empresas que aplicam a metodologia Seis Sigma visam alcançar uma qualidade mais perfeita a cada dia, estando dispostas a aceitar e lidar com contratempos ocasionais. 2.1 O que é nível sigma? Antes de mais nada, devemos definir e esclarecer alguns termos e conceitos: Sigma (σ) é um parâmetro estatístico de dispersão que expressa a variabilidade de um conjunto de valores em relação ao seu valor médio, CEP de modo que quanto maior o sigma, menor o número de defeitos. O Sigma quantifica a dispersão daqueles valores em relação ao valor médio e, portanto, os limites de especificação definidos pelo cliente, superior e inferior, em relação ao valor central alvo. 2.2 Método de resolução de problemas Para a aplicação prática do Seis Sigma, foi desenvolvido um método específico para a resolução de problemas, conhecido como DMAIC (Define-Measure-Analyze-Improve-Control). Este método é colocado em prática por grupos especialmente treinados nas ferramentas necessárias para resolução dos vários problemas existentes ou busca dos objetivos da empresa. Os pontos chaves do DMAIC são: Meça o problema. É sempre necessário ter uma noção clara dos defeitos que estão ocorrendo em quantidades e, também, expressos em valores monetários. Concentre-se no cliente. As necessidades e exigências do cliente são fundamentais, e isso deve ser sempre devidamente considerado. Verifique a causa raiz. É necessário alcançar a razão fundamental ou raiz do problema, evitando ficar apenas nos sintomas. Rompa com maus hábitos. Uma mudança de verdade exige soluções criativas. Gerencie os riscos. Testar e aperfeiçoar as soluções é ums parte essencial da disciplina Seis Sigma. CEP Meça os resultados. O acompanhamento de qualquer solução aplicada é fundamental para a verificação do seu impacto real. Sustente a mudança. O segredo final é fazer o processo de mudança durar. 2.2.1 Definir o problema Deve ser claramente definido qual o problema que deverá ser trabalhado. Nesse problema em particular? Quem é o cliente? Quais são os requisitos do cliente? Como é o trabalho realizado hoje? Quais os benefícios de fazer uma melhoria? Deve-se ter sempre em mente que a definição correta de um problema implica em 50% da sua solução. Um problema mal definido levará ao desenvolvimento de soluções para problemas falsos. 2.2.2 Medir A medição persegue dois objetivos fundamentais: 1. Busque dados para validar e quantificar o problema ou a oportunidade de melhoria. Isso significa cercar-se de informações críticas para refinar e completar o desenvolvimento do plano melhoria. 2. Dados nos permitem entender melhor o problema e facilitam a identificação das suas causas reais. O conhecimento de estatística torna-se fundamental. "A qualidade não é melhorada se antes não for medida". 2.2.2 Analisar A análise nos permite descobrir a causa raiz. Isso será feito usando diferentes ferramentas de gestão da qualidade. Podem ser usadas as sete ferramentas clássicas, além das novas sete ferramentas. As ferramentas CEP de análise devem ser usadas para determinar onde estamos, não para justificar erros. A este respeito, deve-se notar que o Diagrama de Pareto é para dar prioridade aos fatores que são mais importantes na geração de falhas ou erros, mas não deve significar deixar de atender às outras causas. 2.2.3 Melhorar Nesta fase, a participação de todos assume uma preponderância fundamental, bem como a sua capacidade criativa. A fase de melhoria envolve investigação e implementação. Nesta fase de investigação é muito importante a atividade de benchmarking, a fim de detectar em outras unidades da mesma empresa ou em outras empresas (concorrentes ou não) formas mais eficazes de realizar um processo. 2.2.4 Controlar É necessário confirmar os resultados das melhorias realizadas. Deve-se, portanto, definir claramente indicadores que permitam visualizar a evolução do projeto. Os indicadores são necessários porque não podemos basear nossas decisões em intuição simples. Os indicadores nos mostrarão os pontos problemática do nosso negócio e nos ajudarão a caracterizar, compreender e confirmar nossos processos. Através do controle de resultados, poderemos saber se estamos cobrindo as necessidades e expectativas de nossos clientes. Também é essencial verificar a estabilidade dos processos através do controle. Diferentes indicadores ligados ao Seis Sigma podem e devem ser implementados. Entre os indicadores para monitorar, temos: CEP • Indicadores relacionados ao custo, incluem custos correspondentes a operações, matérias-primas, resíduos e reciclagem, marketing, desenvolvimento de produtos. • Indicadores relacionados ao tempo dos ciclos (produtivos, comercial, resposta) e cumprimento das etapas do processo de implementação de melhoria. • Indicadores relacionados a benefícios, como a participação de mercado, preço das ações, imagem da empresa, níveis de satisfação dos clientes e consumidores, e participação dos empregados (quantidade de sugestões por período, etc). EXERCITANDO! Questão 1: Que técnica de Gestão da Qualidade Total enfatiza uma busca disciplinada da alta qualidade e da redução de custos, com disciplina baseada em uma metodologia conhecida como DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar), que proporciona uma maneira estruturada para as organizações abordarem e resolverem os problemas? A) Círculo da Qualidade. B) Benchmarking. C) Tempo de Ciclo. D) Melhoria Contínua. E) Seis Sigma. CEP Como já vimos anteriormente, o método de solução de problemas DMAIC é utilizado como parte integrante do Seis Sigma. Portanto, a resposta correta é a letra E. Questão 2: A metodologia DMAIC do Programa de Qualidade Seis Sigma é utilizada para projetos focados para melhorar processos já existentes. Assinale a alternativa que apresenta a fase da metodologia DMAIC em que a técnica de Projeto de Experimentos (DOE) tem aplicação como ferramenta de otimizaçãode processos. A) Medir. B) Analisar. C) Definir. D) Melhorar. E) Controlar. Otimizar um processo significa “torna-lo ótimo”, ou melhorá-lo. Assim, a alternativa correta é a letra D. O Seis Sigma e a melhoria do processo Por Marcos Migray A metodologia DMAIC é usada para projetos focados em melhorar processos de negócios já existentes. O DMAIC é um modelo formado de cinco fases que guiam as atividades necessárias e empregadas na abordagem Seis Sigma para a melhoria dos processos e que tem o objetivo estruturado, a definição dos problemas e situações que serão melhoradas, a medição para obtenção das informações e CEP dados, a análise da informação coletada, a obtenção de melhorias nos processos e o controle dos mesmos. Cada letra desta sigla tem um significado bem definido, os quais são respectivamente: Define (Definição - D), Measure (Medição - M), Analyze (Análise - A), Improve (Melhoria - I) e Controle (Controle - C). (SANTOS; MARTINS, 2003) O modelo serve como um apoio para se manter o foco nas atividades seguindo uma direção estruturada. Abaixo, uma breve definição de cada tópico da metodologia DMAIC: Etapa Define (D) A primeira etapa do DMAIC (D: define) consiste na definição do problema, devendo esta ser a mais específica possível. Nesta etapa são identificados os projetos Seis Sigma que serão desenvolvidos na empresa, sendo que o primeiro objetivo é satisfazer as expectativas dos clientes em termo de qualidade, preço e prazo de entrega. Os clientes da organização são todos aqueles que são afetados pela baixa qualidade de um produto ou serviço entregue, entre os clientes estão departamentos internos, os funcionários e principalmente os clientes finais. A habilidade da organização em atender a essa expectativa está intimamente ligada à variação de seus processos. A identificação de projetos Seis Sigma permite à organização reconhecer como os seus processos afetam sua lucratividade e permite definir quais desses processos são críticos para o negócio da empresa. CEP Etapa Measure (M) Nessa etapa (M: measure) é determinado o foco do problema. Moreira et al. (2004) afirma que o objetivo dessa fase é desdobrar o problema em problemas menores, caso ainda não esteja, de forma a se identificar, o foco dos problemas críticos a serem atacados. Etapa Analyze (A) Esta etapa (A: Analyze) é direcionada ao entendimento da ocorrência do problema prioritário, ou seja, à descoberta de suas causas fundamentais e sua quantificação (WERKEMA, 2004). A análise dos dados coletados anteriormente é feita nesta etapa utilizando-se de ferramentas da qualidade e ferramentas estatísticas. As causas óbvias e não óbvias que influem no resultado do processo devem ser determinadas, e devem ser descobertas as fontes de variações nos processos. Etapa Improve (I) O objetivo desta fase é gerar idéias, desenhar programas de melhorias, realizar projetos pilotos de ajustes em processos e implementá- los. É através da análise dos resultados obtidos nas fases de Definição, Medição e Análise que a fase de Melhoria possui subsídios para propor mudanças e estar constantemente pensando em melhorias. A coleta de informações da satisfação dos clientes em conjunto com dados de desempenho de processos, auxilia a equipe de trabalho a propor mudanças, em alguns casos ajustes. (STAMATIS, 2004). 2.2.5 Etapa Control (C) O objetivo desta fase é controlar os processos existentes, aplicar medições com o intuito de monitorar o andamento dos processos e antecipar ações corretivas e de prevenção de desvios. Devem-se institucionalizar melhorias através de modificações em sistemas, estruturas e CEP processos, tudo isto acompanhado por um plano de controle onde ficam registrados os responsáveis, o que está sendo mensurado, parâmetros de desempenho e medidas corretivas aplicadas (STAMATIS, 2004). Para que os problemas não voltem a ocorrer, deve-se estabelecer um plano de monitoramento de desempenho do processo e do alcance da meta, além de ser necessária a utilização de diversas ferramentas de controle. Deve-se também definir e implementar um plano para tomada de ações corretivas caso surjam problemas no processo, pois a agilidade na detecção de mudanças no comportamento do processo é importante para que ações corretivas apropriadas sejam tomadas e o processo seja corrigido sem causar grandes transtornos. Por fim, Werkema (2004) afirma que deve ser sumarizado tudo que foi aprendido e que se deve recapitular todas as atividades desenvolvidas com o intuito de avaliar o modo como foram conduzidas. Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/metodologia-dmaic-six-sigma-marcos-migray Para saber mais sobre o DMAIC, assista ao vídeo abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=wZ7wIqwRL_U https://www.youtube.com/watch?v=wZ7wIqwRL_U CEP O segundo tópico teve foco na aplicação prática do Seis Sigma e apresentou o conceito de melhoria através da metodologia DMAIC. Informações importantes para provocar a curiosidade e a vontade de buscar maiores conhecimentos sobre o assunto. Leia o texto complementar, assista ao vídeo recomendado e realize os exercícios propostos. CEP BIBLIOGRAFIA PEINADO, Jurandir. GRAEML, Alexandre Reis. Administração da Produção. Curitiba: UNICENP, 2007. RAMOS, Alberto Wunderler. CEP Para Processos Contínuos e em Bateladas. Editora Edgard Blücher. 2000. DINIZ, Marcelo Gabriel. Desmistificando o Controle Estatístico do Processo. Editora Artliber. 1ª Edição. 2001. MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. COSTA, A.F.B., EPPRECHT, E.K., CARPINETI, L.C.R. Controle Estatístico de Qualidade. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. LEVINE, et al. Estatística- Teoria e aplicações usando o Microsoft Excel em português. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. PANDE, Peter S. et al. Estratégia Seis Sigma. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. WERKEMA, Cristina. Criando a Cultura Seis Sigma. Vol. 1. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
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