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SA 2 - QUESTÕES

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MODELO DE RELATÓRIO
COORDENAÇÃO DE AÇÕES EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
SA 2 VOLUME 1
	Nome do relator: Emerson de Oliveira Costa
	Data: 28/02/21
	Grupo:
	Questionário sobre a NR 9 – PPRA
1. Sua empresa Têxtil Roupas Ltda. deve elaborar e implementar o PPRA? Explique.
Independentemente do tamanho ou segmento a empresa precisam elaborar o PPRA. Conforme a NR 09 que visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
	2. Quais os riscos integrantes de um PPRA?
São considerados riscos ambientais aqueles existentes nos ambientes de trabalho, que são causados por agentes físicos, químicos ou biológicos, capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
	3. Qual a periodicidade de revisão do PPRA?
Sempre que necessário o PPRA deve ser atualizado. Entretanto, pelo menos uma vez ao ano deve ser feita uma análise global do documento para avaliação de seu desenvolvimento e realização de ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
	4. Aponte os riscos existentes na sua empresa que serão apontados no PPRA.
Os riscos que devem ser apontados no PPRA para a empresa Têxtil Roupas Ltda são os riscos físicos, tais como ruído, vibrações e temperatura extremas; riscos químicos, como poeiras e; riscos biológicos, como bactéria, fungos, parasitas, vírus, entre outros.
	5. Qual a estrutura do PPRA de acordo com a NR 9? Descreva.
Como estrutura mínima descrito na NR 09, o PPRA deve conter a) planejamento anual com estabelecimento de metas, b) prioridades e cronograma; c) estratégia e metodologia de ação; d) forma do registro, e) manutenção e divulgação dos dados; f) periodicidade e g) forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
	6. Sua empresa possui CIPA? A CIPA participa das alterações e complementações do documento-base do PPRA? Em qual item da norma está descrito isto?
Considerando a empresa Têxtil Roupas Ltda, ela possuiu CIPA e, conforme NR 09 item 9.2.2.1 “o documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão”.
	7. Quem deve elaborar o PPRA? Descreva o item da norma.
De acordo com o item 9.3.1.1, da NR 09, a elaboração; implementação; acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitos pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), por um prestador de serviço, pessoa ou equipe de pessoas que possuam os requisitos necessários para desenvolver o disposto nesta NR. Vale ressaltar a importante de se conhecer a realidade da organização ao se desenvolver o PPRA, dessa forma as avaliações refletirão a realidade dos ambientes monitorados.
	8. O que é nível de ação na NR9? Descreva.
Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
	9. Para o cargo de Ajudante de Confecção: (Auxiliar de confecção, Auxiliar de produção - na confecção de roupas, Auxiliar de serviços gerais - na confecção de roupas), o nível de ruído é de 80dB(A). Você, como Técnico de Segurança do Trabalho, apontaria este risco no PPRA? Se sim, quais as medidas de controle para este risco? Qual a fonte geradora e a trajetória deste ruído?
Como técnico de Segurança do Trabalho apontaria sim este risco no PPRA pois a partir 80dB a empresa deve trabalhar no controle de ruídos ocupacionais. As medidas de controle para este risco seriam os EPIs, a manutenção periódica das máquinas além de procurar meios para diminuir o impacto do ruído para os trabalhadores. A fonte geradora e a trajetória deste risco podem ser as máquinas sem manutenção do setor de confecção e ambiente inadequado para atividade e a trajetória do ruido.
	10. Qual a periodicidade de avaliação quantitativa de ruído para esta atividade? Quem irá realizá-las?
Esta avaliação deverá ser realizada sempre que necessário para comprovar o controle da exposição ou inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento. Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH-l, é de responsabilidade do empregador estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa.
	Questionário sobre o PCA – NHO 01
	1. Qual é o objetivo do PCA? Descreva.
O objetivo de um PCA na indústria é proteção da saúde do trabalhador, ou seja, prevenir que os trabalhadores expostos a níveis de ruído perigosamente altos desenvolvam perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (PAIR).
	2. Quais são os benefícios do PCA? Descreva.
É possível conseguir motivação tanto dos empregadores quanto dos empregados para uma implementação eficaz de um PCA em uma empresa, pois muitos benefícios podem ser observados para ambas as partes, como descrito na tabela abaixo 
	Benefícios do PCA ao empregado
	Benefícios do PCA ao empregador
	Benefício direto: prevenção da PAIR ocupacional;
Melhoria da qualidade de vida: a perda auditiva afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, que é essencial para viver bem em sociedade;
Redução dos impactos no organismo: menor nervosismo, estresse, doenças cardiovasculares e outros males ocasionados pela exposição excessiva a o ruído;
Melhoria no trabalho: habilidade em dar e receber orientações, utilizar o telefone, ouvir sinais de alerta e sons de máquinas, aumento das chances de mobilidade de função dentro da empresa.
Disponibilidade para o mercado: a perda auditiva diminui o potencial do indivíduo em conseguir um novo emprego.
Manutenção da Saúde: prevenção de problemas auditivos de origem não-ocupacional, que podem ser detectados pelos exames anuais que fazem parte do PCA.
	Benefício direto: aumento da produtividade do empregado, pela redução do estresse e fadiga, relacionados à exposição ao ruído;
Diminuição do índice de acidentes na empresa: ganhos monetários diretos e indiretos;
Manutenção da imagem da empresa: prática de políticas que dizem respeito à saúde e segurança dos funcionários;
Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de função, reduzindo gastos extras devidos a novas contratações e treinamentos;
Redução da rotatividade de pessoal: melhoria do relacionamento entre os funcionários;
Redução de gastos: prevenção de perdas de dinheiro por possíveis pagamentos de indenizações.
	
3. Descreva os tipos de ruído.
O ruído contínuo: permanece estável com variação máxima de 3 a 5 dB(A) durante um longo período. Exemplo: máquina trabalho – furadeira ou britadeira em operação, o trânsito na cidade.
O ruído intermitente: com variações, maiores ou menores de intensidade em períodos muito curtos. Exemplo: o alarme do rádio relógio ou alarmes de carro.
O ruído de impacto: apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo. Exemplo: o disparo de armas de fogo ou explosões em pedreiras.
	4. O Decreto presidencial 4.882, de 18/11/03, assinado pelo Presidente da República, que altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, transforma em referência oficial as Normas de Higiene Ocupacional, elaboradas e editadas pela Fundacentro. (3M, 2011). Qual é a norma de Higiene Ocupacional que trata sobre ruído?
NHO 01 e NR 06
	5. Defina (de acordo com a norma de Higiene Ocupacional):
a) Ciclo de exposição
Conjunto de situações acústicas ao qual o trabalhador é submetido em sequência definida e que se repete de forma contínuano decorrer da jornada de trabalho.
b) Dose
Pa râ me tro u til i za do pa ra ca ra cte ri za ção da e xposi ção o cu paci o nal a o ru ído , e xp res s o em 
p o rcen ta gem de e ne rgia s on o ra , te ndo po r re fe rên ci a o valo r má xim o da ene rgia s on o ra diá ri a 
ad miti da , de finida com bas e em pa râ me tro p rees ta bele cidos (q , CR, N LI)
Pa râ me tro u til i za do pa ra ca ra cte ri za ção da e xposi ção o cu paci o nal a o ru ído , e xp res s o em 
p o rcen ta gem de e ne rgia s on o ra , te ndo po r re fe rên ci a o valo r má xim o da ene rgia s on o ra diá ri a 
ad miti da , de finida com bas e em pa râ me tro p rees ta bele cidos (q , CR, N LI)
Parâmetro utilizado para caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetro preestabelecidos (q, CR, NLI).
c) Incremento de duplicação de dose
Incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido.
d) Limite de exposição
Parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma conversa normal.
e) Nível de ação
Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
f) Nível equivalente
Nível de médio baseado na equivalência de energia, definido pela expressão seguinte expressão:
Onde:
Neq = nível de pressão sonora equivalente referente ao intervalo de integração (T = t2 – t1 )
p(t) = pressão sonora instantânea
 = pressão sonora de referência, igual a 20 µPa.
	6. Qual é o nível de ação para ruído? E o limite de tolerância para 8 horas?
O nível de ação para ruído e de 115dB(A) e o limite de tolerância para 8 horas e 85dB(A).
	7. Como devem ser ajustados os parâmetros dos medidores integradores de uso pessoal?
Os medidores integrados de uso pessoal, também denominados de dosímetros de ruído, a serem utilizados na avaliação de exposição ocupacional ao ruído devem entender às especificações constantes da norma ANSI S1.25-1991 ou de suas futuras revisões, ter classificados mínima do tipo 2 e estar ajustada de forma a entender aos seguintes parâmetros:
Circuito de ponderação: “A”
Circuito de resposta: lenta (slow)
Critério de referência: 85dB(A), que corresponde a dose 100% para uma exposição de 8h
Nível liminar de integração: 80dB(A)
Faixa de medição mínima: 80 a 115dB(A)
Incremento de duplicação de dose: 3 (q=3)
Indicação da ocorrência de níveis superiores a 115dB(A)
	8. Para o PCA você pode usar o decibelímetro?
Nas avaliações básicas o decibelímetro pode ser usado para identificar as áreas de trabalho onde, claramente, não existe um problema de ruído e as áreas as quais existe um potencial de ambiente perigosamente ruidoso.
	9. O que deve conter no documento base do PCA?
Para o monitoramento do ruído deve-se não só adotar medidas de controle, mas também medidas administrativas. Em outras palavras, é preciso estabelecer na empresa um planejamento estratégico que permita tornar efetivas essas medidas. Para tanto, é necessário a implantação de um programa de conservação auditiva que contemple as seguintes etapas:
a. Avaliação dos níveis de ruído no ambiente ocupacional.
b. Medidas administrativas e de engenharia para minimizar ou neutralizar a exposição.
c. Exames audiométricos periódicos.
d. Utilização de equipamentos de proteção individual (protetores auriculares) e divulgação, através de treinamento, dos efeitos prejudiciais do ruído.
e. Compromisso da administração em implementar o PCA. 
f. Documentação de todas as atividades, para respaldo legal. 
g. Auditoria interna do PCA, de modo a garantir o cumprimento de seus objetivos. A fundamentação legal para a implantação do PCA está na OS INSS 608/98 em seu Anexo II.
O documento deve conter as informações da empresa, a estratégia adotada sobre o uso de equipamento de proteção auditiva e como garantem a eficácia do uso além exames periódicos contendo o laudo de audiometria.
	10. Qual o papel fundamental da área de saúde, segurança e higiene ocupacional dentro do PCA?
Conforme a OS INSS 608/98 em seu anexo II para a viabilização do PCA, é necessário o envolvimento dos profissionais da área de saúde e segurança, da gerência industrial e de recursos humanos da empresa e, principalmente, dos trabalhadores. Tendo em vista essa informação, é de suma importância a participação destes profissionais dentro do PCA. Eles irão cobrar exames periódicos, aplicar os procedimentos adequados e estabelecidos no programa no dia a dia do trabalho.
	11. Como se escolhe o protetor auricular?
Existem vários fabricantes de equipamentos para proteção individual ao ruído, ao fazer a opção por um deles é importante sempre levar em conta a atenuação necessária, o certificado de aprovação, a qualidade dos materiais e o conforto proporcionado ao trabalhador.

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