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Relatório materiais de moldagem e gesso

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RELATÓRIO - MATERIAIS DE MOLDAGEM E GESSO
MOLDAGEM: É um processo que tem por objetivo fazer a reprodução exata das estruturas
bucais, como a anatomia das arcadas, do osso basal e das coroas dentárias. O
procedimento é realizado como uma etapa importante nos tratamentos de prótese total,
ortodontia, lentes de contato, enceramentos para planejamento de caso, facetas dentárias,
coroas, prótese parcial removível.
MATERIAIS DE MOLDAGEM ABORDADOS NESTE RELATÓRIO E SUA CLASSIFICAÇÃO
● Elásticos
○ Hidrocolóides irreversíveis (Alginato)
○ Elastômeros
■ Silicona de condensação
■ Silicone de adição
● Anelásticos
○ Godivas
○ Pasta de óxido de zinco e eugenol
1. Godiva
a. Propriedades
i. Mucocompressiva
ii. Se torna rígida quando resfriada
iii. Não pode ser usada para registar retenções
iv. Alta viscosidade
v. Pode ser reaquecida e reposicionada
vi. Detalhamento superficial não é bom
vii. Pouca estabilidade dimensional
viii. Modelo deve ser vazado rapidamente
ix. Complementar moldagem com pasta zinco-enólica
b. Aplicação e indicações
i. Registro preliminar de arcadas desdentadas
ii. Fornecerá um modelo de estudo sobre o qual será confeccionada
uma moldeira individual que será moldada com pasta zinco-enólica
iii. Moldagem preliminar em prótese total (alta fusão)
iv. Moldagem funcional em prótese total (baixa fusão)
v. Registro de mordida para montagem em articulador
vi. Fixação de grampo para isolamento absoluto
c. Manipulação
i. Aquecimento da godiva em banho-maria a 45°C até amolecimento
ii. Moldagem manual antes do material estar totalmente plastificado,
sempre mergulhando a godiva na água aquecida, para manter a
maleabilidade
iii. Aplicação na moldeira
iv. Isolamento da mucosa do paciente com vaselina
v. Levar a godiva moldada à boca do paciente
vi. Remover a moldeira antes do material resfriar totalmente
vii. Retirar o modelo antes de remover da boca
viii. Não demorar mais de 1h para vazar o molde
2. Pasta zinco-enólica (ZOE)
a. Propriedades
i. Líquido muito fluido, mucostático, à base água
ii. Adapta-se prontamente aos tecidos moles
iii. Reprodução detalhada dos tecidos moles sem causas o seu
deslocamento
iv. Material rígido quando toma presa
v. Inadequado para o registro de retenções
vi. Dimensionalmente estável
vii. Pouca contração de presa
viii. Material atóxico
ix. Pode causar queimação e gosto desagradável
x. Pasta pode aderir à mucosa (necessário proteger com vaselina)
b. Indicações
i. Aplicada em arcadas edêntulas, onde é usada como moldeira
individual
ii. Registro de mordida
iii. Cimento cirúrgico
c. Manipulação
i. Pastas bases e catalisadoras em partes iguais
ii. Placa de vidro ou papel impermeável
iii. Mistura as proporções (espatulação) iguais das pastas por 1 min, até
que se forme uma mistura homogênea
iv. Tempo de presa inicial: 3-6 minutos
v. Tempo de presa final: 10- 15 min
vi. Coloca a pasta na moldeira individual selada com godiva
3. Alginato (Hidrocolóide irreversível)
a. Propriedades
i. Facilidade de mistura
ii. Tixotrópico
iii. Sabor
iv. Elasticidade
v. Facilidade de remoção
vi. Cromático
vii. Estabilidade dimensional
b. Indicações
i. Moldagem para obtenção de modelo de estudo
ii. Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em: Próteses
removíveis (parcial e total), prótese fixa (técnica de moldagem com
casquete e elastômero) e ortodontia
c. Manipulação
i. Material: Espátula plástica, medidores água/pó, moldeiras com
retenções, cuba de silicone, alginato
ii. Selecionar o alginato e fazer o proporcionamento de água/pó de
acordo com as instruções do fabricante
iii. Acrescentar o pó à água em uma cubeta e espatular durante 45
segundos, até que a mistura fique uniforme, lisa e cremosa ( A
espatulação insuficiente, com resíduos de pó, pode promover queda
na resistência de até 50%)
iv. Colocar o alginato espatulado na moldeira previamente selecionada e
antes de sua inserção na boca do paciente, passar alginato na
superfície oclusal e espaços interproximais dos dentes a serem
moldados, com o auxílio do dedo indicador
v. Posicionar a moldeira na boca do paciente entre o estágio de
escoamento e viscosidade, alinhando a parte central de seu cabo
com a linha média da face do paciente e fazendo ligeira compressão
contra a superfície que se está moldando, porém, sem permitir que a
moldeira a toque
vi. Manter a moldeira imóvel, até que ocorra a completa geleificação do
alginato, até haver a mudança de cor
vii. Remover a moldeira “ num só golpe”, no sentido paralelo ao longo
eixo da face, sem movimentos laterais, lavá-la em água corrente e
escorrer completamente
viii. O molde é considerado aceitável se não houver nenhum contato dos
dentes com a moldeira e não forem observadas bolhas ou
rompimentos que comprometam a qualidade do modelo
ix. A espessura mínima de alginato entre os tecidos e a parede da
moldeira deve ser de 3 mm.
4. Silicones/ siliconas
a. Classificação
i. Silicone com reação de presa por condensação
ii. Silicone com reação de presa por adição
b. Propriedades - Silicone de condensação
i. Bom tempo de trabalho
ii. Elasticidade
iii. Fidelidade de reprodução
iv. Sabor agradável
v. Estabilidade dimensional (+-)
vi. Pode ser manipulado com luvas de látex
c. Indicação - Silicone de condensação
i. Para moldagens de precisão na arcada dental ou arcada “edêntula”
para: próteses removíveis/ próteses totais, próteses fixas, técnicas de
dupla moldagem
d. Manipulação - silicone de condensação
i. Proporciona-se a pasta densa
ii. Mistura-se a pasta densa (pasta base + pasta catalisadora) com os
dedos até que fique uma massa homogênea
iii. Coloca-se a massa densa na moldeira parcial
iv. Leva-se a moldeira até o manequim, apertando-o levemente sobre a
arcada dentária
v. Aguarda-se a polimerização da massa densa e depois retira-se do
manequim
vi. Manipula-se a pasta leve na placa de vidro de forma rápida até que
fique homogênea, utilizando a espátula 36
vii. Coloca-se a massa leve na seringa de aplicação de elastômero
viii. Aplica-se a massa leve sobre o molde e sobre a arcada no manequim
ix. Pressiona-se o molde denso sobre a massa leve e aguarda-se a
polimerização
e. Propriedades - Silicone de adição
i. Bom tempo de trabalho
ii. Elasticidade
iii. Alta fidelidade de reprodução
iv. Estabilidade dimensional
v. Não pode ser manipulado com luvas de látex
vi. Alto custo
vii. Sabor neutro
viii. permite duplo vazamento
f. Indicações - silicone de adição
i. Moldagens unitárias;
ii. Moldagens de quadrantes;
iii. Moldagens totais.
iv. Próteses parciais removíveis, totais; Pontes fixas
v. Coroas; Inlays; Onlays; Overlays;
g. Manipulação - silicone de adição
i. Materiais: Placa de vidro, espátula 36, lecron, moldeira parcial, luvas
de vinil ou nitrila, seringa auto-misturadora, silicone de adição leve e
pesado
ii. Escolher a moldeira adequada
iii. Proporciona as pastas de acordo com as instruções do fabricante, na
placa de vidro
iv. Espatulação (mistura das duas massas)
v. Homogeneização das massas manualmente
vi. Distribuir bem a massa sobre a moldeira
vii. Levar em posição para o arco de interesse
viii. Teste de elasticidade
ix. Polimerização se necessário
x. Recorte dos excessos
xi. Confecção de alívios
xii. Aplicação do material leve sobre a moldagem (com seringa auto
misturadora)
xiii. Leva ao arco do paciente
xiv. Observar escoamento do material leve
5. Gessos
a. Composição
i. Sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4, 2H2O)
b. Indicação
i. Réplicas positivas da moldagem
c. Manipulação
i. Instrumental utilizado: Espátula de gesso, grau de borracha, espátula
36, proveta para medição da água, balança pra medição do pó, gesso
pedra
ii. Remover toda a saliva do molde, lavando-o em água corrente e
secando-o em seguida.
iii. Após a desinfecção, preencher a área lingual do molde inferior,
pode-se utilizar toalha de papel umedecida, porção de alginato
manipulado ou ainda com cera rosa nº 7;
iv. Proporcionar o gesso pedra e a água, seguindo a orientação do
fabricante (em peso para o pó e volume para a água);
v. Colocar primeiro a água na cubetae em seguida o pó. Após
espatulado, proceder ao vazamento do gesso com auxílio de um
pincel ou espátula 7;
vi. Comece sempre o vazamento pelas extremidades posteriores do
molde, em pequenas porções e sob vibração, permitindo que o gesso
preencha inicialmente as áreas mais profundas do molde (superfícies
oclusais e/ou incisais dos dentes moldados), até completar totalmente
o preenchimento;
vii. Deixar o conjunto molde/modelo descansar até a presa final;
viii. Nunca antes de 30 minutos e sem que passe de 60 minutos após o
término do vazamento, remover o modelo do molde com movimento
no sentido do longo eixo dos dentes, evitando fraturas dos mesmos;
ix. Em seguida, recortar o modelo com o uso de recortador de gesso,
removendo os excessos, nivelando as bases e aparando as bordas
de contorno vestibular e posterior;
x. Proceder a avaliação dos modelos, fazendo ajustes e removendo as
pequenas bolhas que possam interferir no plano oclusal durante a
articulação dos mesmos.

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