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AVALIAÇÃO FINAL- MATERIAIS DENTÁRIOS II - - 2021.2 CURSO: ODONTOLOGIA DISCIPLINA: MATERIAIS DENTÁRIOS II/INDIRETOS 1 Os alginatos são um dos materiais de moldagem mais utilizados no dia a dia dos consultórios, pois a confecção de moldes é uma importante etapa de muitos tratamentos odontológicos. Eles são utilizados principalmente para a confecção de moldes de estudos, moldes antagonistas, moldes de transferência e em alguns modelos de trabalho, como na Ortodontia, em procedimentos de prótese parcial removível e para a confecção de placas de clareamento e de mordida. Dentre as principais qualidades dos Alginatos podemos citar, a hidrofilia, a facilidade de preparação e de controle do tempo de trabalho, a facilidade na higienização e o baixo custo de aquisição, por isso se tornou um produto muito popular na área odontológica. Os alginatos também possuem diversas propriedades como a facilidade de remoção da boca, o tempo de presa e o poder de cópia. Além disso, detém certa resistência mecânica, por isso, porções muitas finas podem sofrer ruptura. Quanto a reprodução de detalhes, o processo precisa ser feito de forma correta para que não haja distorção, bem como, questões de retração ou expansão, pois o molde pode sofrer alterações devido a sua estabilidade dimensional. Os principais tipos de alginatos são os de presa rápida e os de presa regular, sendo utilizados de acordo com a necessidade do caso e da escolha do profissional. Descreva com riqueza de detalhes a sequência clínica de uma moldagem com o alginato. Informações indispensáveis: materiais, proporção pó/líquido, manipulação e vazamento do molde.(4 Pontos) RESPOSTA: Material necessário: cuba plástica, espátula resistente, alginato e agua, de preferencia destilada e em temperatura ideal (entre 18 a 24 graus), medidores de pó e agua e moldeira. Proporção: — uma medida de pó para uma medida de água (Verificar orientação do fabricante). Geralmente se usa duas medidas de pó e duas medidas de água, dependendo da área a ser moldada. Manipulação: Numa cuba de plástico, colocar primeiro a água necessária (entre 18 a 24 graus), e dispensar o pó nas proporções indicadas pelo fabricante e de acordo com a área a ser moldada (normalmente 2 medidas de pó e 2 de agua) Começar a espatulação de modo lento para que ocorra mistura completa entre pó e líquido. Após essa mistura inicial fazer espatulação vigorosa, comprimindo a pasta contra parede da cuba de 45 a 60 seg. Após esse processo, a mistura deve estar com a superfície lisa e brilhante, permitindo inserção sem escoamento na moldeira. Levar a moldeira com a mistura à boca do paciente. Permanecer de 3 a 4,5 na boca. Após esse tempo, remover com movimentos rápidos e contínuos, para não sofrer deformação compressiva. Fazer vazamento do molde com o tipo de gesso para aquisição do modelo. Antes do vazamento, fazer desinfecção do molde para limpeza de saliva ou qualquer outra substancia no molde com hipoclorito a 1%, enxaguando com água. Lembrar: - Para sucesso do trabalho, deve-se seguir as proporções de agua e alginato conforme indicadas pelo fabricante e técnica correta de manipulação e moldagem. -Sacudir a embalagem antes de abrir, e de preferência colocar o pó em uma embalagem fechada e longe de áreas úmidas. -Usar água destilada de preferência. - Se não for fazer o vazamento com gesso na hora para tirar o modelo, armazenar o molde num recipiente fechado com 100% de umidade relativa sem contato direto com água. -Caso o molde fique armazenado por mais de 20 minutos, antes do vazamento deve ser feito um novo enxague e o excesso de água deve ser removido. -Não se deve deixar o modelo em contato com o molde além do tempo necessário para presa dos gesso. Pode ocorrer solubiliza ação da superfície do modelo. 2 O uso do gesso na odontologia é bastante amplo, contribuindo na realização de procedimentos que exigem uma fase laboratorial, como na confecção de próteses dentárias e aparelhos ortodônticos. Sobre os gessos odontológicos, é CORRETO afirmar: (3 Pontos) Quanto mais água se acrescentar ao gesso, durante a manipulação, maior é a sua dureza e resistência, após a presa final. A mistura do gesso em pó, com a água, pode ser feita através de espatulação manual, em uma cuba lisa e com auxílio de uma espátula resistente. A manipulação do gesso deve permitir a inclusão da maior quantidade possível de ar na mistura, para lhe dar leveza e bom escoamento. Após seu endurecimento, o gesso torna-se totalmente resistente e não sofre alterações dimensionais a partir de possíveis variações na umidade do meio. 3 Uma vez preparada uma cavidade, existe a necessidade de se proteger o fundo desta contra eventuais estímulos irritantes. A proteção do complexo dentinopulpar deve ser realizada imediatamente após preparos cavitários rasos, médios ou profundos. Este procedimento pode variar de acordo com as situações clínicas encontradas e material restaurador selecionado. Dessa maneira, relacione corretamente as colunas abaixo, considerando uma restauração com resina composta: IMAGEM Considerando que a fórmula química Ca(HO)2+ representa o hidróxido de cálcio e a sigla CIV o cimento de ionômero de vidro, a sequência obtida na segunda coluna acima é a: (3 Pontos) 4, 1, 3, 2. 4, 1, 2, 3. 3, 1, 2, 4. 3, 1, 4, 2. 4 De acordo com as variações no processo de calcinação da gipsita, os gessos podem apresentar diferentes características de partículas de hemidrato e, portanto, em diferentes tipos de gesso (hemi-hidrato). Quais as principais características e diferenças entre os tipos de gessos odontológicos? Como estas características influenciam no seu uso clínico? RESPOSTA: -Tipo I: Idêntico ao tipo II exceto pelo acréscimo de amido a sua composição. -Tipo II (comum ou Paris): Partículas irregulares e porosas. baixa resistência mecânica e à abrasão. Não contém anti-expansivos. -Tipo III (Pedra): Maior pressão durante a calcinação = partículas com formato mais uniforme e menos porosas (hemi-hidrato) que as do gesso comum sais extras são acrescentados ao pó de hemidrato, apresentando menor expansão de presa. -Tipo IV (especial, gesso pedra de alta resistência e baixa expansão): Partículas também do tipo hemi-hidrato, porém são ainda mais compactas, lisas e regulares que as do gesso tipo III, graças à adição de cloreto de cálcio (modificador) durante a calcinação. Possui sais extras também são acrescentados ao pó de gesso para reduzir a expansão de presa. -TIPO V (especial de alta resistência e alta expansão): Partículas resultantes de um processo de calcinação idêntico ao do tipo IV, porém sem adição de sais extras ao pó para reduzir a expansão de presa. A mistura do gesso tipo V com água resulta em um modelo de gipsita com maior expansão que o tipo IV, e com propriedades mecânicas até um pouco mais altas. Como essas características influenciam no seu uso clínico: O tipo I é pouco utilizado por ser muito fraco e poroso. O tipo II (comum ou Paris)é melhorado em relação ao tipo I devido às partículas irregulares e porosas por isso, é recomendado para modelos de estudo e modelos para moldeiras de clareamento, que não requerem alta fidelidade e resistência mecânica e à abrasão. O gesso tipo III (Pedra) por possuir maior pressão durante a calcinação, apresenta partículas com formato mais uniforme e menos porosas (hemi-hidrato) que as do gesso comum, tem sais extras acrescentados ao pó de hemidrato, apresentando menor expansão de presa, influenciando a escolha quando na confecção de modelos que requerem maior fidelidade que a obtida com gesso paris, como, próteses parciais removíveis. O tipo IV por possuir partículas também do tipo hemi-hidrato, porém são ainda mais compactas, lisas e regulares que as do gesso tipo III, graças à adição de cloreto de cálcio (modificador) durante a calcinação e possuir sais extras para reduzir a expansão de presa, é recomendado para modelos que precisam de material com propriedades mecânicas superiores para resistir a impactos e desgaste, como os modelos para confecção de próteses parciais fixas. O tipoV, com partículas resultantes de um processo de calcinação idêntico ao do tipo IV, porém sem adição de sais extras ao pó para reduzir a expansão de presa, quando ocorre sua mistura com água resulta em um modelo de gipsita com maior expansão que o tipo IV, e com propriedades mecânicas até um pouco mais altas. Isso influencia quando é necessário que o modelo tenha dimensões maiores que do dente original, no intuito de compensar fenômenos de contração no processo de fundição para obtenção da peça protética indireta. 5 Em relação aos sistemas adesivos, considere as seguintes afirmações: I. Os sistemas adesivos de 3 passos têm o primer em frasco diferente do adesivo. II. Os adesivos autocondicionantes são mais indicados para restaurações que envolvam somente esmalte dental. III. A adesão em dentina é considerada mais eficiente do que a obtida no esmalte. IV. Os sistemas adesivos convencionais devem utilizar a técnica úmida para hibridização da dentina. V. Após o condicionamento com ácido fosfórico e lavagem com água, a remoção de água da dentina deve ser feita com jato de ar forte para posterior aplicação de primer e adesivo. Está(ão) CORRETA(S): (3 Pontos) Apenas as alternativas I, II e V. Apenas as alternativas II, III e IV. Apenas as alternativas II, IV e V. Apenas as alternativas I e IV. 6 O laboratório de prótese pode atuar como vetor indireto da disseminação de infecção cruzada entre diversos consultórios odontológicos e essa infecção pode afetar o técnico, bem como o cirurgião-dentista, a equipe de saúde bucal e os pacientes. É fundamental que o cirurgião-dentista conheça e adote práticas de biossegurança. Para evitar que material contaminado seja enviado ao laboratório de prótese, cuidados devem ser tomados com os moldes. Considerando os moldes de alginato, o profissional deve: (3 Pontos) Lavar com hipoclorito de sódio 1% para remover saliva, sangue e/ou outros detritos e vazar no gesso imediatamente, em virtude da sinérese relacionada ao alginato. Borrifar glutaraldeído a 2% por 3 vezes a cada 3 minutos e lavar com água em seguida para remover saliva, sangue e/ou outros detritos. Lavar com água para remover saliva, sangue e/ ou outros detritos, imergir por no mínimo 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 1% e lavar com água. Lavar com água para remover saliva, sangue e/ou outros detritos, borrifar hipoclorito de sódio 1%, aguardar 10 minutos em ambiente com 100% de umidade relativa e lavar com água. 7 O surgimento dos silicones para moldagem criou uma era de maior versatilidade e aceitação, por se tratarem de um material denso e à variedade de materiais fluidos. Os silicones por condensação são muito utilizados pelos profissionais pela facilidade de trabalho e da técnica de moldagem. Apresentam uma pasta leve, uma massa densa e um catalisador para ambas as pastas. Possuem boa estabilidade dimensional, custo reduzido, boa reprodução de detalhes, fácil manuseio. Como desvantagem, tem maior deformação quando comparada o silicone de adição, essa maior deformação ocorre devido a liberação de subprodutos durante a polimerização (evaporação de álcool etílico, gerando a distorção). Por esse motivo também, o molde deve ser vazado imediatamente. Descreva com riqueza de detalhes a sequência clínica de uma moldagem com o silicone por condensação, caso você estivesse realizando uma moldagem em dois passos. Informações indispensáveis: materiais, proporção das pastas, manipulação e vazamento do molde. (4 Pontos) RESPOSTA: Material necessário: Moldeira, placa de vidro, espátula , medidor da pasta base para material denso, seringa para o material fluido, silicones de condensação dendo e silicone de condensação light (fluido), tanto pastas bases quanto ativadoras. Manipulação: Primeiro usar o medidor para retirar a quantidade da pasta base do silicone por condensação denso (verificar a orientação do fabricante e a área a ser moldada), e espalhar sobre a palma da mão (normalmente são usadas duas doses). Depois, pressionar a borda do medidor sobre a massa na palma da mão para marcar a circunferência. Espalhar a pasta catalisadora no diâmetro de cada circunferência formada, manipular com a ponta dos dedos, por cerca de 30 seg, para obter uma cor homogênea. Colocar na moldeira e levar na boca do paciente para copiar os detalhes desejados e aguardar o tempo de presa do material (cerca de 1 mi). Retirar da boca do paciente. Em seguida, numa placa de vidro, dispensar a pasta base (light) fluida e ativadora em porções iguais ( conforme indicadas pelo fabricante), fazer espatulação na placa de vidro até a massa ficar homogênea e inserir na moldeira sobre o molde adquirido anteriormente e novamente levar a boca do paciente. Aguardar o tempo de presa e retirar da boca do paciente. A pasta leve copiará os detalhes mais fielmente. Higienizar com agua corrente antes de vazar para retirar salivas ou outras substancias, desinfectar com hipoclorito de sódio a 1% e enxaguar novamente com agua corrente. Recomenda-se vazar o gesso no molde imediatamente, pois sofre alterações dimencionais devido a formação de subprodutos (álcool etílico), em até 30 minutos. 8 O cimento de hidróxido de cálcio é um cimento forrador muito utilizado na odontologia diária, que tem como função principal a proteção do complexo dentina-polpa. A respeito da sua manipulação e método de aplicação, pode-se afirmar que: (3 Pontos) Deve-se espatular o cimento em uma placa de vidro, por cerca de 1 minuto até que se forme uma massa homogênea com ponto de fio. Misturam-se porções iguais de pasta base e catalisadora, até que a mistura obtenha cor homogênea e consistência uniforme. A aplicação do cimento é feita com bolinhas de algodão ou um microbrush, e espera-se cerca de 20 segundos para secar antes de uma nova aplicação. É recomendado dividir o pó em várias partes, que são incorporadas suavemente ao líquido realizando movimentos circulares, um incremento por vez. 9 Atualmente os sistemas adesivos podem ser classificados em: convencionais, autocondicionantes e universais. O convencional é aquele que emprega a etapa do condicionamento ácido separada das outras etapas e pode ser de três ou de dois passos. Sendo que o de três passos (condicionamento ácido, primer e adesivo) é mais efetivo e considerado padrão ouro por alguns autores, visto que possui maior adesão ao substrato dentário. a) Qual a função das etapas de aplicação do ácido fosfórico, do primer e do adesivo? b) Qual a diferença básica entre os sistemas adesivos convencionais, autocondicionates e universais? c) Como acontece a formação da camada híbrida?(6 Pontos) RESPOSTA: A) A função do ácido fosfórico é transformar a superfície lisa do esmalte em superfície irregular , aumentando a energia de superfície e na dentina, para remoção de cristais da superfície e criação dos espaços interfibrilares. O primer é utilizado para deslocar o excesso de água e manter a rede de colágeno estendida. O adesivo é utilizado para preenchimento dos poros, selamento dos túbulos dentinários e formação da camada híbrida, aderindo o material restaurador à superfície dentária. B) -Sistemas adesivos convencionais ocorre condicionamento ácido separado, lavagem e secagem, remoção de smear layer, pode ser em 3 (ácido +primer + adesivo) ou 2 ( acido + primer junto com adesivo) passos. - Autocondicionantes é sistema com condicionamento ácido associado, sem remoção do ácido, incorporando- o à camada híbrida; a smear layer é incorporada à camada híbrida. Pode ser de 2 ( ácido e primer juntos + adesivo) ou 1 (ácido, primer e adesivos juntos) passos. -Universais: Pode ser utilizado tanto na estratégia condicione e lave ou no condicionamento seletivo de esmalte ( 1 ou 2 passos). C) a camada híbrida é formada pela interação micromecânica do agente de união com o eslmalte condicionado e com as fibrilas de colágenos expostas na dentina. É a substituição da região antes ocupada por mineral, pela solução adesiva. 10 A precisão na construção de restaurações indiretas e aparelhos odontológicos depende diretamente na qualidadedo modelo de gesso elaborado pelo dentista. Errar na moldagem gera custos desnecessários, perda de tempo, mas principalmente inconvenientes para o paciente. Descreva a sequência clínica de obtenção de um modelo de gesso, detalhando os materiais utilizados, a proporção pó/água, manipulação e desinfecção do modelo.(4 Pontos) RESPOSTA: Materiais necessários: gesso em pó, água, Cuba plástica e espátula de metal. Molde na moldeira, confeccionado anteriormente. Manipulação: Seguir a recomendação do fabricante para proporção da quantidade de água e a quantidade de pó,. Usar a balança para pesar o pó e o recipiente graduado para medir o líquido. Após pesar o pó do gesso, lembrar de dosar a agua, levando em consideração a proporção de agua em relação a 100 gramas de gesso recomendados pelo fabricante. Primeiro adicionar a quantidade de água na Cuba plástica , em seguida ir acrescentando o pó do gesso sobre a água e espatular inicialmente para agregar o pó ao à água, e em seguida vigorosamente na parede da cuba, por cerca de 1 mi. Fazer o vazamento sobre o molde anteriormente confeccionado, iniciando da região posterior até a anterior do molde, iniciando em pequena quantidade. Fazer o gesso escoar para o interior do molde, através de pequenas batidas na moldeira e assim, eliminando bolhas de ar. Após total preenchimento da superfície das coroas, fazer o vazamento sobre o molde, proporcionalmente até completar na moldeira. Aguardar a presa de acordo com tempo estabelecido pelo fabricante. Ao separar o modelo do molde, deve-se retirar no sentido antero-posterior. 11 Existem poucos materiais alternativos disponíveis no mercado, que são tecnicamente insensíveis como é o amálgama dental (MARSHALL; MARSHALL; ANUSAVICE, 2000). Sobre a etapa de condensação durante a confecção de uma restauração de amálgama, assinale a alternativa correta. (3 Pontos) Uma vez inserido o incremento de amálgama na cavidade preparada, ele deve ser imediatamente condensado com pressão suficiente para remover os vazios e adaptar o material às paredes da cavidade. A condensação é geralmente iniciada nas paredes da cavidade e, então, a ponta do condensador é direcionada gradualmente para o centro da cavidade. Após a condensação de um incremento, a superfície deve ter uma aparência opaca. Isso indica que existe, nessa região, mercúrio suficiente para se difundir no incremento seguinte. O procedimento de adicionar um incremento, condensá-lo e adicionar o seguinte deve continuar até o preenchimento da cavidade em excesso. Qualquer material rico em mercúrio que permaneça na superfície do último incremento, constituindo o excesso, não deverá ser removido durante a escultura da restauração. AVALIAÇÃO FINAL - MATERIAIS DENTÁRIOS II - - 2021.2 CURSO: ODONTOLOGIA DISCIPLINA: MATERIAIS DENTÁRIOS II/INDIRETOS 1 Os alginatos são um dos materiais de moldagem mais utilizados no dia a dia dos consultórios, pois a confecção de moldes é uma importante etapa de muitos tratamentos odontológicos. Eles são utilizados principalmente para a confecção de moldes de estudos, moldes antagonistas, moldes de transferência e em alguns modelos de trabalho, como na Ortodontia, em procedimentos de prótese parcial remov ível e para a confecção de placas de clareamento e de mordida. Dentre as principais qualidades dos Alginatos podemos citar, a hidrofilia, a facilidade de preparação e de controle do tempo de trabalho, a facilidade na higienização e o baixo custo de aquisiç ão, por isso se tornou um produto muito popular na área odontológica. Os alginatos também possuem diversas propriedades como a facilidade de remoção da boca, o tempo de presa e o poder de cópia. Além disso, detém certa resistência mecânica, por isso, porçõ es muitas finas podem sofrer ruptura. Quanto a reprodução de detalhes, o processo precisa ser feito de forma correta para que não haja distorção, bem como, questões de retração ou expansão, pois o molde pode sofrer alterações devido a sua estabilidade dime nsional. Os principais tipos de alginatos são os de presa rápida e os de presa regular, sendo utilizados de acordo com a necessidade do caso e da escolha do profissional. Descreva com riqueza de detalhes a sequência clínica de uma moldagem com o alginato. Informações indispensáveis: materiais, proporção pó/líquido, ma nipulação e vazamento do molde. (4 Pontos) RESPOSTA: Material necessário: cuba plástica, espátula resistente, alginato e agua, de preferencia destilada e em temperatura ideal (entre 18 a 24 gra us), medidores de pó e agua e moldeira. Proporção: — uma medida de pó para uma medida de água (Verificar orientação do fabricante). Geralmente se usa duas medidas de pó e duas medidas de água, dependendo da área a ser moldada. Manipulação: Numa cuba de plá stico, colocar primeiro a água necessária (entre 18 a 24 graus), e dispensar o pó nas proporções indicadas pelo fabricante e de acordo com a área a ser moldada (normalmente 2 medidas de pó e 2 de agua) Começar a espatulação de modo lento para que ocorra m istura completa entre pó e líquido. Após essa mistura inicial fazer espatulação vigorosa, comprimindo a pasta contra parede da cuba de 45 a 60 seg. Após esse processo, a mistura deve estar com a superfície lisa e brilhante, permitindo inserção sem escoamen to na moldeira. Levar a moldeira com a mistura à boca do paciente. Permanecer de 3 a 4,5 na boca. Após esse tempo, remover com movimentos rápidos e contínuos, para não sofrer deformação compressiva. Fazer vazamento do molde com o tipo de gesso para aquis ição do modelo. Antes do vazamento, fazer desinfecção do molde para limpeza de saliva ou qualquer outra substancia no molde com hipoclorito a 1%, enxaguando com água. Lembrar: - Para sucesso do trabalho, deve - se seguir as proporções de agua e alginato conf orme indicadas pelo fabricante e técnica correta de manipulação e moldagem. - Sacudir a embalagem antes de abrir, e de preferência colocar o pó em uma embalagem fechada e longe de áreas úmidas. - Usar água destilada de preferência. - Se não for fazer o vazam ento com gesso na hora para tirar o modelo, armazenar o molde num recipiente fechado com 100% de umidade relativa sem contato direto com água. - Caso o molde fique armazenado por mais de 20 minutos, antes do vazamento deve ser feito um novo enxague e o exce sso de água deve ser removido. - Não se deve deixar o modelo em contato com o molde além do tempo necessário para presa dos gesso. Pode ocorrer solubiliza ação da superfície do modelo. AVALIAÇÃO FINAL- MATERIAIS DENTÁRIOS II - - 2021.2 CURSO: ODONTOLOGIA DISCIPLINA: MATERIAIS DENTÁRIOS II/INDIRETOS 1 Os alginatos são um dos materiais de moldagem mais utilizados no dia a dia dos consultórios, pois a confecção de moldes é uma importante etapa de muitos tratamentos odontológicos. Eles são utilizados principalmente para a confecção de moldes de estudos, moldes antagonistas, moldes de transferência e em alguns modelos de trabalho, como na Ortodontia, em procedimentos de prótese parcial removível e para a confecção de placas de clareamento e de mordida. Dentre as principais qualidades dos Alginatos podemos citar, a hidrofilia, a facilidade de preparação e de controle do tempo de trabalho, a facilidade na higienização e o baixo custo de aquisição, por isso se tornou um produto muito popular na área odontológica. Os alginatos também possuem diversas propriedades como a facilidade de remoção da boca, o tempo de presa e o poder de cópia. Além disso, detém certa resistência mecânica, por isso, porções muitas finas podem sofrer ruptura. Quanto a reprodução de detalhes, o processo precisa ser feito de forma correta para que não haja distorção, bem como, questões de retração ou expansão, pois o molde pode sofrer alterações devido a sua estabilidade dimensional. Os principais tipos de alginatos são os depresa rápida e os de presa regular, sendo utilizados de acordo com a necessidade do caso e da escolha do profissional. Descreva com riqueza de detalhes a sequência clínica de uma moldagem com o alginato. Informações indispensáveis: materiais, proporção pó/líquido, manipulação e vazamento do molde.(4 Pontos) RESPOSTA: Material necessário: cuba plástica, espátula resistente, alginato e agua, de preferencia destilada e em temperatura ideal (entre 18 a 24 graus), medidores de pó e agua e moldeira. Proporção: — uma medida de pó para uma medida de água (Verificar orientação do fabricante). Geralmente se usa duas medidas de pó e duas medidas de água, dependendo da área a ser moldada. Manipulação: Numa cuba de plástico, colocar primeiro a água necessária (entre 18 a 24 graus), e dispensar o pó nas proporções indicadas pelo fabricante e de acordo com a área a ser moldada (normalmente 2 medidas de pó e 2 de agua) Começar a espatulação de modo lento para que ocorra mistura completa entre pó e líquido. Após essa mistura inicial fazer espatulação vigorosa, comprimindo a pasta contra parede da cuba de 45 a 60 seg. Após esse processo, a mistura deve estar com a superfície lisa e brilhante, permitindo inserção sem escoamento na moldeira. Levar a moldeira com a mistura à boca do paciente. Permanecer de 3 a 4,5 na boca. Após esse tempo, remover com movimentos rápidos e contínuos, para não sofrer deformação compressiva. Fazer vazamento do molde com o tipo de gesso para aquisição do modelo. Antes do vazamento, fazer desinfecção do molde para limpeza de saliva ou qualquer outra substancia no molde com hipoclorito a 1%, enxaguando com água. Lembrar: - Para sucesso do trabalho, deve-se seguir as proporções de agua e alginato conforme indicadas pelo fabricante e técnica correta de manipulação e moldagem. -Sacudir a embalagem antes de abrir, e de preferência colocar o pó em uma embalagem fechada e longe de áreas úmidas. -Usar água destilada de preferência. - Se não for fazer o vazamento com gesso na hora para tirar o modelo, armazenar o molde num recipiente fechado com 100% de umidade relativa sem contato direto com água. -Caso o molde fique armazenado por mais de 20 minutos, antes do vazamento deve ser feito um novo enxague e o excesso de água deve ser removido. -Não se deve deixar o modelo em contato com o molde além do tempo necessário para presa dos gesso. Pode ocorrer solubiliza ação da superfície do modelo.
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