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Aula 4 - Inspeção Ante e Post Mortem EAD

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Inspeção Ante e Post 
Mortem
HIPOA – Higiene e Inspeção dos
Produtos de Origem Animal
M.V. Me. André Luiz Assi
O que você deve saber ao
fim da aula:
• Compreender a função e os princípios básicos da inspeção
• O que é e como funciona a inspeção ante mortem
• O que é e como funciona a inspeção post mortem
• Diferenças entre as espécies de açougue
• Quais os critérios de julgamento e requisitos para cada
Relembrando…
• Qual a função/fundamento da fiscalização?
• Qual a função/fundamento dos programas de qualidade e
autocontrole?
• Qual o principal objetivo do ramo da inspeção de POA?
Produtos de Origem Animal
Efeito cumulativo ao 
longo da cadeia
produtiva
Tempo de prateleira
– “Shelf life”
Após o abate ou ordenha do animal nada pode ser feito para 
melhorar a qualidade, somente pata minimizar problemas, 
processor matéria prima ou fraudar
A visão de cadeia e senso de
causa/consequência do MV
Questões mercadológicas
Eficiência, bem estar animal, tecnologia e sustentabilidade –
tecnica e economicamente viável
Inspeção
Onde inicia? Como funciona?
Inspeção
Qual a sequência do Atendimento clínico? 
Inspeção
Qual a sequência do Atendimento clínico?
1. Ficha cadastral
2. Histórico
3. Anamnese
4. Exame físico
5. Exames específicos
6. Análise dos dados coletados
7. Traçar estratégica clinico-cirúrgica
8. Árvore decisória
• Alta
• Tratamento simples
• Tratamento mais agressivo – Ex: amputação
• Eutanásia
Inspeção
A INSPEÇÃO SEGUE A MESMA LINHA DE RACIOCÍNIO DA CONDUTA
CLINICO-CIRURGICA, com algumas diferenças:
• O procedimento é feito por lote e em caso de observação de
comportamentos anormais isola-se o animal para observação, pode-
se reter o lote até definer condição do animal, etc.
• Há divisão entre ante e post mortem – alguns procedimentos são
realizados no post mortem, como avaliação de linfonodos
• Critérios de Julgamento:
• Matanças imediata e mediata
• Liberação total
• Aproveitamento condicional
• Condenação parcial
• Condenação total
Inspeção
• Ante mortem: procedimentos realizados antes do abate
• Post mortem: procedimentos realizados após o abate
• Abate – SANGRIA!!!
Inspeção Ante Mortem
FUNÇÃO: ANALISAR “ATITUDE” DO ANIMAL, OU SEJA,
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE DOENÇAS DIFICILMENTE
VISUALIZADAS NO POST MORTEM. EXEMPLO: RAIVA
Inspeção Ante Mortem
• É aquela realizada no animal ainda em vida
• Inicia-se na recepção e termina na sangria dos animais
• É de responsabilidade indelegável do médico veterinário
• Possui como finalidade impedir o abate de animais suspeitos ou
portadores de patologias ou afecções que possam resultar em
prejuízos para a segurança do produto final
• Deve ser realizada quando da chegada dos animais e repetida uma
hora antes do início do abate do dia
Inspeção Ante Mortem
Meios de Transporte dos Animais aos Abatedouros
Locomoção própria 
Ferroviário
Fluvial
Rodoviário
Atentar para as práticas de Bem Estar Animal
500 kg
0,51m
Caminhões 
Boiadeiros
Navio para 
gado em pé
http://www.agroline.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/09/transporteGanado.jpg
Transporte de animais
Transporte e 
desembarque de 
bovinos
Transporte e 
desembarque de 
suínos
Transporte de animais
Transporte de 
pescado e 
frango
Transporte de animais
Fonte: skifish.com.br
Fonte: aviculturaindustrial.com.br
Inspeção Ante Mortem
Documentação a ser conferida
• Programação de abate (RIISPOA)
• Emitido previamente pela indústria ao SIF com a programação do dia
• Boletim sanitário (emissão MV propriedade)
• Aves
• Guia de Trânsito Animal – GTA
Tudo OK = Desembarque
Programação de Abate
Inspeção Ante Mortem
Boletim Sanitário
Inspeção Ante Mortem
Guia de Trânsito Animal - GTA
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Transporte
Influenciam no transporte dos animais:
• Número de animais
• Distância
• Tempo de viagem
• Temperatura ambiente
Efeitos do cansaço e do estresse sobre o organismo:
• Perda de peso
• Traumatismos
• Sufocações
• Hiperexcitação
• Febre dos transportes
• Tetania dos transportes
• Depleção do glicogênio
Inspeção Ante Mortem
Bem estar animal no transporte:
• Evita stress e lesões
• Respeitar capacidade de lotação dos veículos
• Lesões - perdas econômicas
o Condenação de partes da carcaça
o Alguns mercados já exigem critérios claros de bem estar animal
Inspeção Ante Mortem
Bem estar animal no transporte – Problemas (exemplo):
Lesão de boleto:
• Vídeo: Bovino – ante mortem
• Foto: Achados post mortem (mocotó)
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Mocotó - Visão de cima para baixo
Mocotó - Visão de baixo para cima
Inspeção Ante Mortem
Fluxograma – Bovinos e Suínos
Inspeção Ante Mortem
Fluxograma – Bovinos e suínos não aptos para a matança
Inspeção Ante Mortem
Bovinos e suínos:
• Descanso regulamentar de 24 horas
• Pode diminuir para até 6 horas se o tempo de viagem for até
2 horas – MV auditor SI
Aves:
• Descanso regulamentar de 2 horas
• Jejum inicia na propriedade
Pescado:
• Tanques de depuração – retirada de resíduos
Na ausência do auditor MV:
• Bovinos e suínos – campos de repouso até retorno do MV
• Aves – descanso em galpão com ventilação
Inspeção Ante Mortem
Importância do jejum sólido:
• Previne a contaminação da carcaça pelo vômito após a
insensibilização
• Diminui a migração de microrganismos do trato gastrointestinal para
a carcaça após o abate do animal facilitada pela repleção e distensão
das alças intestinais
pelo alimento
• Facilita a operação de evisceração: diminui o volume e o peso do
trato gastrointestinal e a possibilidade de rompimento das alças
intestinais
Importância da dieta hídrica:
• Hidratação do animal
• Auxilia no esvaziamento e na diminuição da carga microbiana do
trato gastrointestinal
Inspeção Ante Mortem
Matança de emergência imediata
• Visa a diminuir ou abreviar o sofrimento do animal
• Deve ser realizada o mais breve possível, assim que o animal chega
ao abatedouro
• Ex: Animal que no desembarque quebra a pata, sente dores e perde
a locomoção
MATANÇA IMEDIATA MATANÇA MEDIATA
Inspeção Ante Mortem
Matança de emergência mediata
• Realizada nos animais oriundos de observação, suspeitos ou com
indícios de afecções, que não se apresentam febris nem
hipotérmicos, cuja carcaça e/ou vísceras possam vir à merecer o
aproveitamento parcial ou condicional quando da inspeção post-
mortem
• Deve ser realizada no final da matança do dia ou no final da matança
do dia posterior
MATANÇA IMEDIATA MATANÇA MEDIATA
Inspeção Ante Mortem
Sistemática da inspeção ante mortem:
1. Verificação da documentação e da procedência dos animais
2. Identificação e separação dos lotes por sexo, idade, tamanho, etc
3. Isolamento dos animais suspeitos ou com indícios de afecções ou
doenças graves
4. Determinação da matança de emergência mediata e imediata
5. Encaminhamento dos animais para necrópsia
6. Determinação do tempo de descanso obrigatório, do jejum e da dieta
hídrica
7. Verificação da higiene e do perfeito funcionamento de todas as
instalações envolvidas
8. Verificação do cumprimento dos procedimentos constantes do
RIISPOA
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Inspeção Ante Mortem
Termina na insensibilização
Bovinos Suínos Aves Pescado
Método de 
insensibilização
Percursivo
penetrante
Eletronarcose Eletronarcose
Percursivo não 
penetrante CO2
Termonarcose
Termonarcose + 
CO2
OBS1: insensibilização deve ser regulada de acordo com padrão do lote
OBS2: existem outros métodos
Inspeção Ante Mortem
Deve ser evitado o abate
• De animais em gestação (+ de dois terços)
• De animais com menos de 30 dias de vida extra-uterina
• De animais caquéticos
• De animais portadores de doenças que tornem a carne imprópria
para o consumo
Proibido o Abate
• De fêmeas que deram cria a menos de 10 dias
• De fêmeas que abortaram a menos de 10 dias, e somente quando o
aborto for decausa conhecida
• De suínos não castrados ou castrados recentemente.
Inspeção Ante Mortem
Serão submetidos à matança de emergência mediata
• Animais oriundos do curral de observação
• Animais suspeitos ou portadores de doenças não contagiosas sujeitos à
aproveitamento parcial ou condicional quando da inspeção postmortem
• Animais com edema não generalizado
• Animais tuberculinizados
• Suínos hiperimunizados contra a peste suina quando acompanhados de
documentação da Desfesa Sanitária Animal comprovando a conclusão da
hiperimunização há mais de 15 dias
Serão Necropsiados
• Animais moribundos
• Animais que chegam mortos ao estabelecimento
Obs: o lote ao qual pertencia o animal suspeito só será abatido após o resultado
da necrópsia
Inspeção Ante Mortem
Serão condenados (necrópsia / forno crematório / adubo ou
fertilizante):
Animais com hipertermia
• bovinos com temperatura superior à 40,50 C
• suínos com temperatura superior à 410 C
• aves com temperatura superior à 430 C
• Animais que apresentem edema generalizado (Anasarca)
• Animais com hipotermia
Resumo – Ante Mortem
Resumo – Ante Mortem
Inspeção Post Mortem
DIF
(Veterinário)
Condenação TotalRejeição Parcial
Aproveitamento 
Condicional
Liberação
Graxaria
Consumo
Parte condenaParte libera
Linhas de Inspeção
(Agentes de Inspeção Sanitária)
Conserva
consumo
Farinhas
Inspeção Post Mortem - Bovinos
DIF
(Veterinário)
Condenação TotalRejeição Parcial
Aproveitamento 
Condicional
Liberação
Frio
Salga
Esterilização ou
Fusão pelo calor
Rebeneficiamento
Graxaria
Linhas de Inspeção
Agentes de Inspeção Sanitária
Consumo
Parte libera Parte condena
Pés *
Cabeça
e
Lingua 
Quarto
dianteiro
Quarto
traseiro
RinsPulmão e
Coração
FígadoEstômagos
Intestinos
Baço
Pâncreas
Útero
Bexiga
Cronologia *
Dentária
Farinha/Adubo
Inspeção Post Mortem - Suínos
DIF
(Veterinário)
Condenação Total
Rejeição Parcial
Aproveitamento 
Condicional
Liberação
Frio
Salga
Esterilização ou
Fusão pelo calor
Rebeneficiamento
Graxaria
Linhas de Inspeção
Agentes de Inspeção Sanitária
Consumo
Parte libera Parte condena
Cabeça e nodos 
Linfáticos da 
papada
Meia 
carcaça
Rins
Cérebro
Estômagos
Intestinos
Baço
Pâncreas
Útero
Bexiga
Fígado
e
Língua
Pulmão e
Coração
Farinha
Adubo
Pés
Inspeção Post Mortem - Aves
DIF/PIF
(Veterinário)
Condenação Total
Rejeição Parcial
Aproveitamento 
Condicional
Liberação
Salsicharia
Conserva cozida
Rebeneficiamento
Graxaria
Agentes de Inspeção Sanitária
Consumo
Intestinos
Coração
Fígado
Moela
Cavidade tóraco-abdominal
Pulmões 
Sacos aéreos
Carcaça
Parte libera Parte condena
Farinhas
Inspeção Post Mortem
Peculiaridades entre as espécies:
Bovinos:
• Insensibilização: pistola pneumática
• Sangria: estímulo elétrico – aceleração rigor mortis
• Esfola
Suínos:
• Insensibilização: eletronarcose (principalmente)
• Escaldagem
• Depilação / chamuscamento
Inspeção Post Mortem
Peculiaridades entre as espécies:
Aves:
• Insensibilização: eletronarcose (principalmente)
• Escaldagem
• Depenagem
• Eventração vísceras (inspeção) e posterior evisceração
• Pré-chiller / chiller
• Gotejamento – Drip test
• Congelamento rápido
Inspeção Post Mortem
Peculiaridades entre as espécies:
Pescado:
• Depuração
• Insensibilização: eletronarcose + CO2 (principalmente)
• Banho pra congelamento / glaceamento
LINHAS DE INSPEÇÃO DE SUÍNOS
• Linha "A1“ - Inspeção de cabeça e nodos
linfáticos da "papada"
• Linha "A“ - Inspeção do útero
• Linha "B“ - Inspeção de intestinos, estômago,
baço, pâncreas e bexiga
• Linha "C“ - Inspeção de coração e língua
• Linha "D“ - Inspeção de fígado e pulmão
• Linha "E“ - Inspeção de carcaça
• Linha "F“ - Inspeção de rins
• Linha "G“ - Inspeção de cérebro.
Linhas de inspeção de 
bovinos
LINHAS DE INSPEÇÃO DE BOVINOS
Linha A e B – Lesões vesiculares 
Linha C 
• Actinomicose
• Actinobacilose
• Glossites
• Miosites
• Cisticercose
• Adenites 
Linha D
▪ Gastrite
▪ Enterites 
▪ Esofagostomose
▪ Cisticercose (esôfago)
▪ Tuberculose
Linha D
Linha D
Linha E
• Teleangiectasia
• Abscesso hepático
• Esteatose
• Cirrose
• Perihepatite
• Hidatidose
• Fascíolose e migração larval
• Contaminação
• Congestão hepática 
Teleangiectasia
Como classificar se é um abscesso?
Cirrose
CONGESTÃO HEPÁTICA: aumento local do volume de
sangue em um determinado tecido;
LESÕES: órgão se apresenta mais escurecido, enegrecido
em sua totalidade, normalmente com maior volume e
peso(inchado);
Migração larval
• Manchas leitosas circulares
Hidatidose e Fascíola 
Hepática
• Lesões necróticas e fibrosas; posteriormente ocorre
hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de
lóbulos hepáticos, distensão da cápsula hepática,
colecistite, litíase e cirrose biliares.
PERIHEPATITE: “Processo inflamatório do tecido
conjuntivo junto ao fígado”, “Inflamação da cápsula
periférica do fígado,que apresenta-se áspera e
aderente ao tecido hepático”;
LESÕES: cápsula hepática aderida, esbranquiçada;
Linha F
• Pericardite e Miocardite
• Adenite
• Pleurite
• Condenação por aspiração de sangue
• Aspiração de conteúdo ruminal
• Bronquite
• Congestão
• Enfisema 
• Hidatidose
• Hipertrofia ou atrofia. 
ASPIRAÇÃO DE SANGUE ou CONGESTÃO: 
Aspiração: Decorrente do processo de abate, por
rompimento de vasos sanguíneos.
Congestão Pulmonar: aumento local do volume de sangue em um
determinado tecido;
Aspiração Congestão
Aspiração de conteúdo 
Ruminal
Cisto Hidatico
• ENFISEMA: Distensão excessiva e anormal dos
alvéolos.
• O enfisema quase sempre secundário a um outro
processo patológico pulmonar.” É comum
encontrar enfisema pulmonar, quando a lesão
primária no pulmão causa aprisionamento do ar
nos alvéolos ou bronquíolos terminais”.
• LESÕES: áreas mais abauladas, mais “bolhosas”
em relação às demais;
Enfisema alveolar ou intersticial
Especial em suínos:
• PNEUMONIA ENZOÓTICA: doença crônica infecciosa,
causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae
• LESÕES: áreas de consolidação pulmonar de cor
púrpura a cinza, localizados principalmente nos lobos
apicais, cardíacos e intermediários, áreas bem
delimitadas e consistência carnosa;
• ATELECTASIA PULMONAR: Expansão incompleta dos alvéolos de uma
parte do pulmão ou do pulmão inteiro devida a uma ausência de
ventilação consecutiva à obstrução total ou parcial de um brônquio
• LESÕES: pulmões ficam mais murchos, mas sem alterar a consistência,
podendo ficar mais avermelhados;
Linha G
• Isquemia
• Congestão
• Cisto urinário
• Nefrite 
• Uronefrose. 
Linha H e I
• Contusões
• Hemorragias
• Abscessos
• Adenites
• Icterícia
• Adipoxantose
Inspeção Post Mortem – Marcação
de carcaças
A - Marcação Sistemática
01 - Do lote:
Chapa tipo 05 - 1a carcaça esquerda do lote
Ex: lote 02 carcaça 30 – 30/2/20/10/2008
02 - Da cabeça x carcaça:
Numerar no côndilo do occipital, carpo e
tarso com lápis tinta o mesmo número
sequencial
Inspeção Post Mortem – Marcação
de carcaças
B - Marcação Eventual
03 - Matança de Emergência:
Substituida por outra, com o mesmo
número da papeleta do exame ante
morte, quando da retirada da pele
04 - Febre Aftosa:
Substituida pelo carimbo “Não exportar”
após retirada da pele
Inspeção Post Mortem – Marcação
de carcaças
05 - Carcaças que vão para o DIF:
5.1- Indicadora de Lesão - (Vermelha)
Próxima ao local da lesão primária
5.2- Identificação de partes do animal:
(Distribuidas 4 pares de 01 a 30 p/ cada
AISIPOA)
Intestinos - junto ao anel pilórico
(pâncreas)
Fígado - junto à veia porta
Pulmão esquerdo
Carcaça - primeira no sentido do trajeto
da nórea
Utilização do carimbo de inspeção
Utilização do carimbo de inspeção
Utilização do carimbo de inspeção
Linhas de Inspeção de Aves
• Art. 229. Todas as aves que no exame “ante ou
post-mortem” que apresentem sintomas ou forem
suspeitas de tuberculose, pseudo-tuberculose
difteria, cólera,varíola, tifose aviária, diarréia
branca, paratifose, leucoses, peste, septicemia em
geral, psitacosee infecções estafilocócicas em geral,
devem ser condenadas.
➢Linha A
Exame interno
• Visualização da cavidade torácica e abdominal 
(pulmões, sacos aéreos, rins, órgãos sexuais).
• Deve ser feito abrindo a cavidade com as duas mãos.
➢Linha B
Exame de vísceras
• Visa o exame do coração, fígado, moela, baço,
intestinos e, nas poedeiras, ovários e oviduto.
• Deve ser feito segurando o pacote de vísceras com as
duas mãos, para facilitar a visualização.
➢ Linha C
Exame externo
• Visualização das superfícies externas (pele, articulações).
• Remoção de pequenas contusões, membros fraturados, pequenos
abscessos superficiais e localizados, calosidades.
• A remoção deve ser feita somente nas carcaças que estão na
nórea.
Aspecto Repugnante
• Causas químicas, físicas e bioquímicas:
• processos autolíticos
• reações enzimáticas de escurecimento
• influências atmosféricas
• sujidades, poeiras, odores anormais e
contaminação do ambiente com produtos
químicos.
Síndrome Ascítica
• Menor período de conservação;
• Ascite provocada por micose ou micotoxicose
• Alteração metabólica
Síndrome Hemorrágica
• Agentes virais;
• Agentes medicamentosos;
• Micotoxinas.
Abcesso ou caseo
• Enterotoxinas Staphylococcus aureus
Colibacilose
• Escherichia coli
• Doença respiratória 
Crônica
• Tríade de Condenação 
de Carcaça
Artrite
• E. coli
• Salmonella spp.
• Mycoplasma galissepticum
• Fratura de cabeça de fêmur: artrite, 
osteomielite ou osteonecrose.
Celulite e Dermatoses
• E. coli
• Staphylococcus aureus
Caquexia
❖ Hipotrofia e atrofia
• Staphylococcus aureus
• Bacillus cereus
• Clostridium perfringens
• Salmonella spp.
• Yersinia enterocolitica
• Brucella spp.
• Campylobacter jejuni
• Mycobacterium
• Má nutrição
• Parasitárias
Raillietina echinobothrida
Contusão ou Fraturas
Escaldagem Excessiva
• Torna a carne mais suscetível a contaminações. 
Miopatia Dorsal Cranial (MDC)
• Etiologia desconhecida!
• Partes lesadas são condenadas como medida 
de precaução
Neoplasia (Tumor)
• Neoplasias: Doença de Marek;
• Fígados amarelos e rendilhados: Aflatoxina
Salpingite
• Salmonelose
• Colibacilose
• Pasteurelose.
Destino final DIF
• GRAXARIA:
• 1. Abscessos múltiplos em vários órgãos repercutindo ou
não no estado geral da carcaça;
• 2. Caquexia (magreza extrema, mudança na coloração e
textura da musculatura, sem gordura de cobertura). Pode
não haver comprometimento de órgãos e sistema
linfático;
• 3. Cirrose hepática por processo infeccioso ou tóxico
grave com repercussão na rede ganglionar e no estado
geral da carcaça;
• 4. Cisticercose generalizada;
• 5. Criptorquidismo com odor sexual;
• 6. Evisceração retardada (após 60 minutos da sangria);
• 7. Hidronefrose com reflexos na carcaça por uremia ou odor de urina na
carcaça;
• 8.Linfadenite generalizada;
• 9.Pleuropneumonia crônica com formações nodulares com material necrótico
ou pús.
CONSERVA:
• 1.Abscessos com repercussão ganglionar ou no estado geral da carcaça;
• 2.Cirrose hepática com repercussão na rede ganglionar e no estado geral da
carcaça;
• 3.Cisticercose (acima de 5 cisto mas sem generalização, sendo possível a
remoção dos mesmos);
• 4.Contaminação abrangente por material gastrintestinal ou manipulações
descuidadas;
• 5.Contusão antiga com processo inflamatório;
• 6. Enterite com hiperêmia das paredes intestinais, comprometimento dos
gânglios linfáticos regionais, podendo não haver repercussão no estado geral
da carcaça;
• 7. Evisceração retardada (de 45 a 60 minutos),
sem comprometimento das características
organolépticas e/ou alterações ganglionares;
• 8. Linfadenite acentuada mas não generalizada;
• 9. Tumor localizado sem metástase ou
comprometimento da rede ganglionar;
• 10. Pericardite com exudato inflamatório, com ou
sem aderência, ainda que não haja reflexo na
carcaça;
• 11. Pleuropneumonia aguda ou sub-aguda;
• 12. Pneumonia sub-aguda ou em fase de
resolução.
Questões de inspeção – ENADE e concursos
QUESTÃO 28
O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), em 
seu artigo 110, preconiza: Art. 110 - É proibida a matança de qualquer animal que não tenha 
permanecido pelo menos 24 (vinte e quatro) horas em descanso, jejum e dieta hídrica nos depósitos 
do estabelecimento. § 1º - O período de repouso pode ser reduzido, quando o tempo de viagem não 
for superior a 2 (duas) horas e os animais procedam de campos próximos, mercados ou feiras, sob 
controle sanitário permanente; o repouso, porém, em hipótese alguma, deve ser inferior a 6 (seis) 
horas.
O jejum alimentar e a dieta hídrica aos quais os animais são submetidos visa:
a)evitar que o sangue deslocado para o trato gastrointestinal no processo da digestão minimize os 
processos de sangria, propiciando, assim, uma morte mais rápida ao animal.
b)evitar custos maiores para a indústria durante o abate dos animais, tais como o custo de ração, a 
mão de obra e a limpeza dos currais de espera.
c)evitar a contaminação das carcaças no momento da esfola e evisceração, caso ocorram acidentes 
e perfuração das alças intestinais.
d) tornar o abate um processo menos traumático, pois o jejum tranquiliza o animal, cumprindo, 
assim, um protocolo de abate humanitário e atendendo às recomendações dos principais países 
importadores da carne brasileira.
e)proporcionar aos animais a recuperação dos estoques de glicogênio perdidos com o estresse de 
viagem e (ou) transporte, o qual permitirá que, após o abate, nos processos de armazenagem das 
carcaças, ocorra adequado abaixamento de pH, propiciando melhor qualidade da carne.
Um inspetor médico veterinário em um dia de trabalho observou uma carcaça
com coloração amarela intensa distribuída por toda a carcaça, incluindo
gorduras, tecido conjuntivo etc. Assinale a alternativa que apresenta o
diagnóstico e o destino recomendado pelo RIISPOA.
a) Icterícia, aproveitamento condicional
b) Icterícia, liberação para produção de salsichas
c) Icterícia, liberação para conserva
d) Icterícia, liberação total
e) Icterícia, condenação total
• Questão 28
• Em um processo de matança de suínos, o auxiliar de inspeção, na inspeção post-
mortem, encontrou uma carcaça acometida por uma infecção intensa por Cysticercus
cellulosae. Assumindo o procedimento correto, este auxiliar desviou a carcaça para o 
departamento de inspeção final para uma análise mais criteriosa do Médico 
Veterinário, sendo a ele atribuída a responsabilidade de julgamento e destino da 
referida carcaça. O procedimento correto do Médico Veterinário responsável deve ser
(A) a condenação total.
(B) a salga do tecido muscular e fabricação de banha com o tecido adiposo.
(C) o congelamento do tecido muscular e fabricação de banha com o tecido adiposo.
(D) o aproveitamento condicional, com exceção do tecido muscular, que pode ser 
destinado ao consumo normal.
(E) o aproveitamento de tecidos adiposos procedentes de carcaças para o fabrico de 
banha, rejeitando-se as demais partes do animal.
QUESTÃO 29
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio de Instrução Normativa, 
aprovou o Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate 
Humanitário de Animais de Açougue, documento no qual são previstos os métodos 
mecânico, elétrico e da exposição à atmosfera controlada. No que concerne a tais 
métodos, é correto afirmar que
(A) o método da exposição à atmosfera controlada emprega o nitrogênio ou a mistura de 
nitrogênio e ar atmosférico, que são injetados dentro de câmaras apropriadas para 
oferecer conforto ao animal.
(B) os eletrodos, no método elétrico, devem ser posicionados de modo a permitir que a 
corrente elétrica caminhe no sentido crânio-caudal e favorecendo o decúbito lateral.
(C) o método mecânico percussivo penetrativo emprega pistola com dardo cativo, aqual 
deve ser posicionada de modo a assegurar que o dardo penetre no córtex cerebral, através 
da região frontal.
(D) o método mecânico percussivo não penetrativo é recomendado quando a sangria não 
é necessária, facilitando o manejo e as condições higiênico-sanitárias.
(E) no método elétrico não se permite molhar a região de fixação dos eletrodos para evitar 
riscos de choque do operador e manter as condições de higiene local.
O que você deve saber ao fim
da aula (debriefing):
• Compreender a função e os princípios básicos da inspeção
• O que é e como funciona a inspeção ante mortem
• O que é e como funciona a inspeção post mortem
• Diferenças entre as espécies de açougue
• Quais os critérios de julgamento e requisitos para cada

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