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Curso de Graduação em Psicologia Disciplina: Técnicas de Exame Psicológico I Professora: Talitta Muniz Saboya ATIVIDADE ESTRUTURADA AV1 ANA LIMA MARTINS - 201803465131 CAMILA GONÇALVES VIEIRA - 201603116222 FRANCISCA VILANI DOS SANTOS PEIXOTO - 202002417706 ISA BRUNA DE SOUZA ALVES -201902179404 OSANA GLAUDÊNIA RABELO -202003031755 YASMIN PINHEIRO SANTOS - 201603173293 FORTALEZA - CE 2020 APRESENTAÇÃO RESOLUÇÃO CFP: CFP nº 002/2016 - Que regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e Processos Seletivos de Natureza Pública e Privada e revoga a Resolução CFP nº 001/2002. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais que lhe são conferidas pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971. O disposto no § 1º do Art. 13 da Lei 4.119/62, restringe ao psicólogo o uso de métodos e técnicas psicológicas. O Conselho Federal de Psicologia sempre está em busca de aprimorar os serviços técnicos específicos do psicólogo, dessa forma ele assegura à população usuária desses serviços, mantendo a qualidade do serviço, na forma de técnica e também nas condições legais e éticas. É necessário a atualização e padronização dos testes usados na avaliação psicológica em concursos públicos, para garantir a preservação dos procedimentos e qualidade da avaliação psicológica. De acordo com o Art.1º - Avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos é um processo sistemático que vai fazer um levantamento e síntese de informações com base nos testes aplicados, que irão permitir identificar os aspectos psicológicos do candidato compatível com o desempenho das atividades e descrição do cargo. Para proceder essa avaliação, o psicólogo deve utilizar métodos e técnicas psicológicas que possui características e normas validadas pela comunidade científica, os testes e métodos devem está adequados para o uso, é observado a validade do teste, e se a descrição dos aspectos psicológicos são compatíveis com desempenho do candidato em relação às atividades e tarefas do cargo. O psicólogo só deverá usar testes que foram aprovados pelo CFP, de acordo com as Resoluções CFP n• 002/2003 e n• 05/2012, ou outras resoluções que venham a substituí-las ou alterá-las. O Art.2º - Para que seja efetivo o objetivo do Art.1º , é necessário que seja selecionado métodos e técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, deixando claro as atribuições e responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades do cargo e identificando os construtivos psicológicos necessários, a identificação das características restritivas ou o que impede o desempenho do candidato no cargo. De acordo com o resultado de cada instrumento usado, deve se proceder a uma análise conjunta de forma dinâmica, relacionando a profissiografia do cargo, as características necessárias para o cargo e o que impede o candidato de assumir o cargo. Deve-se seguir todos os procedimentos relacionados a administração, apuração dos resultados, a emissão dos documentos, e seguir as recomendações atualizadas dos manuais técnicos adotados a respeito dos procedimentos de aplicação e avaliação quantitativa e qualitativa. Zelando assim pelo o princípio da competência técnica profissional quanto a utilização dos testes psicológicos. Art. 3º - O edital do concurso público deve especificar de modo objetivo, as dimensões psicológicas a serem avaliadas, detalhando os procedimentos cabíveis para a interposição de recursos. Art. 4º - Os psicólogos ou a comissão responsável e devem ser chamados pela instituição ou empresa que está promovendo um concurso ou por seleção de ato formal devendo todos os psicólogos está regulamenta a mente escrito e ativo no Conselho Regional de psicologia Art. 5º - O psicólogo deve se declarar impedido de avaliar candidatos dos quais ele tenha alguma relação porque isso pode afetar a qualidade do trabalho a ser realizado afetando assim o resultado da avaliação. Sendo assim, na hipótese do candidato ser impedido de ser avaliado por esse psicólogo(a), ele deve ser encaminhado ao outro membro da comissão de avaliação ou a outro profissional, fica sobre responsabilidade da instituição que promove o concurso, providenciar a contratação de outro psicólogo(a) para realizar avaliação. Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação nominal, constando os candidatos aptos ao cargo. O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação psicológica deve ser assegurado pelo psicólogo na forma prevista pelo Código de ética profissional do psicólogo. Será permitido ao candidato conhecer o resultado da avaliação somente por meio de entrevista devolutiva. E deve ser consentido ao candidato requerer formalmente após a entrevista devolutiva, documento resultante da avaliação psicológica Art. 7º - Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o candidato pode ser assessorado ou representado por um psicólogo que esteja inscrito e ativo no Conselho Regional de Psicologia, e que não tenha feito parte da comissão avaliadora do concurso. Havendo recurso administrativo ficam os membros da comissão, impedidos de participar do processo de análise, devendo esse recurso ser analisado por psicólogos membros de uma banca revisora que não tenha vínculo com as partes envolvidas no processo e/ou candidato. Os psicólogos(as) membros da banca revisora dos recursos administrativos devem analisar o resultado da avaliação do candidato, bem como o parecer do assistente técnico, considerando todos os documentos referentes ao processo de avaliação psicológica fornecidos pelo órgão. Art. 8º - Quando dada a nomeação de um psicólogo perito por medida judicial para o exame dos documentos produzidos pelo psicólogo representante do candidato e da banca revisora o mesmo deve fundamentar seu parecer nesses documentos e nas resoluções produzidas pelo CFP, atentando-se aos quesitos da perícia judicial. Art. 9º - Tanto para entrevista de devolução quanto para apresentação do recurso não é admitido a remoção dos instrumentos utilizados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento público o psicólogo contratado deve fazer seu trabalho na presença de um psicólogo da comissão examinadora Art. 10º - E caso o candidato tenha sido considerado apto para a função por meio da avaliação psicológica para um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação não tem validade para o uso em outro cargo e/ou outro processo seletivo. Art. 11º - Os documentos decorrentes de avaliação psicológica devem ter identificação e assinatura de pelo menos um responsável técnico pela avaliação, e deve ser arquivado junto aos protocolos dos testes e demais registros da avaliação psicológica, para em seguida ser emitido atestado à empresa ou instituição que solicitou a avaliação. Art. 12º - Ressalta que esta resolução entrou em vigor na data de sua publicação, dia 21 de janeiro de 2016. USO DOS TESTES Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do Psicólogo, em decorrência do que dispõe o 1 do Art. 13 da lei no 4.119/62. (resolução CFP 002/2003). A função do teste é medir as diferenças entre indivíduos ou reações em diferentes ocasiões, são instrumentos que auxiliam nas coletas de dados que é a avaliação psicológica que junto com as demais informações irão facilitar na compreensão do problema estudado e facilitar tomadas de decisões. os testes podem se divididos e subdivididos em objetividade e padronização, construto, forma de resposta, contendo vantagem e desvantagem. Nas aplicações dos testes tem como procedimento garantir sua validade por mais que suas condições de técnicas um teste pode produzir resultados inválidos se for mal aplicado. levam em considerações alguns aspectos indispensável na hora da aplicação para a realização satisfatória da atividade como qualidade do ambiente físico, qualidadedo psicólogo entres outros. Podemos dizer então que um teste psicológico se propõe a descrever ou mensurar as características e processos psicológicos envolvendo as emoções, os afetos, a cognição, inteligência, motivação, personalidade, atenção, memória, entre várias outras coisas. (cf. art. 1°, parágrafo único da Res. 002/2003 do Conselho Federal de Psicologia - CFP). Em última análise, o teste psicológico busca obter uma amostra comportamental objetiva e padronizada. Atualmente, o Conselho Federal de Psicologia - CFP reconhece por válidos cerca de 121 testes psicológicos. Muitos são desenvolvidos no exterior (especialmente nos EUA) e devem ser adaptados à realidade brasileira, para o cumprimento de certos requisitos estabelecidos na resolução CFP 002/2003. Nada impede, porém, que dentro das normas, e sendo previsto em lei, que o exame psicológico seja utilizado para verificar a sanidade psíquica do candidato, após o resultado do concurso. Como contrário do aqui desenvolvido, nos parece absolutamente ilegal e inconstitucional (violação ao conteúdo do artigo 37, II da CR e ao princípio da razoabilidade) que o teste psicológico tenha cunho eliminatório, como parte do próprio concurso. A avaliação psicológica é um processo flexível e não padronizado, que tem por objetivo chegar a uma determinação sustentada a respeito de uma ou mais questões psicológicas através de coleta, avaliação e análise de dados apropriados ao objetivo em questão. (Urbina, 2007) Os testes são ferramentas usadas nos processos de avaliações, avaliar é bem mais que aplicar testes no qual o psicólogo precisa ter conhecimento em relação às técnicas que pretende trabalhar. A conduta da(o) profissional psicóloga(o) deve ser de acordo com os aspectos da ciência psicológica, da legislação profissional e da ética. Esse modelo da prática psicológica necessita ser observado, respeitado e seguido por todo profissional da psicologia, esteja ela(e) no âmbito da avaliação psicológica, assistência psicológica ou perícia psicológica. Os testes são ferramentas usadas nos processos de avaliações, avaliar é bem mais que aplicar testes no qual o psicólogo precisa ter conhecimento em relação às técnicas que pretende trabalhar. A PRÁTICA DE AVALIAÇÃO NO CONTEXTO A prática do Psicólogo no âmbito do concurso público pela Resolução CFP nº02/2016 se dá desde o trabalho da(o) profissional que inicia na elaboração do edital, onde se define os constructos psicológicos que serão avaliados conforme a atribuição do cargo até a realização da Avaliação Psicológica. O candidato tem direito de conhecer os resultados, por meio de uma entrevista devolutiva, e requerer a um documento o documento pertinente (Art. 6 º). Na entrevista devolutiva o Psicólogo(a) vai explicar a finalidade da avaliação em relação aquilo que é requisito para o cargo, como o seu resultado e enfatiza a importância da devolutiva neste processo. (Art. 3º, 4º, e 6º aponta que a relação de nomes deverá constar “aptos”). Somente assim poderão assumir o cargo. Em caso de recurso administrativo, que deve está previsto no edital, não se deve realizar uma nova avaliação, e sim utilizar os resultados da que já foi realizada. O Psicólogo(a) realizar seu trabalho, de acordo com a Banca Revisora, que é indicada pela banca do certame e é importante enfatizar que não pode ser os mesmos que efetuaram a avaliação, nem ter nenhum vínculo profissional ou pessoal com as partes envolvidas no processo (Art.7 º) Depois da análise do recurso, é emitido um parecer para a Instituição responsável pelo certame. Sendo um direito do candidato(a) receber o retorno da análise do que foi analisado, por meio de documento. É total responsabilidade do Psicólogo(a) prestar as informações necessárias, como qualquer serviço psicológico. Acerca dos documentos Psicológicos, eles devem ser elaborados de acordo com a Resolução CFP nº06/2019 que “institui regras para a elaboração de documentos escritos e produzidos pela(o) Psicólogo(a) no exercício profissional”, considerando o que está na Resolução CFP nº02/2016 (Art. 11º). Conforme a Lei Federal 4.119 e Código de Ética Art. 1º alínea i, Art.18 ressalta que o teste psicológico é um material sigiloso e privativo de Psicólogos(a), uma dúvida frequente dos usuários que querem ter direito ao acesso dos testes realizados. Porém o acesso do candidato é somente no momento da devolutiva. Conforme o Art. 9º da Resolução CFP nº02/2016 não pode tirar fotocópia, nem ser removido do local, somente pode ver a folha de aplicação do teste que ele preenche, mas não os cadernos de aplicação ou manuais de testes psicológicos, que são privativos conforme a legislação. No entanto, conclui-se que o candidato tem direito de conhecer os resultados da avaliação psicológica por meio da entrevista devolutiva, e após um documento um documento deste trabalho conforme Resolução CFP Nº 06/2019, mas sem nenhuma hipótese de levar consigo os testes, por motivos já apresentados anteriormente. Toda avaliação Psicológica é realizada de acordo com uma demanda e uma finalidade específica, no caso de concurso público, é restrita para o cargo descrito no edital, e não terá validade para uso em outros processos seletivos ou outros contextos (Art. 10º).É possível que os candidatos que sejam considerados inaptos recorram à justiça, e a partir disso seja realizado um processo judicial, para a realização de uma perícia psicológica. Na Resolução CFP nº 02/2016 não há indicação para uma nova avaliação psicológica (Art. 8º). Caso o candidato entre com recurso e ganhe, isto não significa que ele não precisará mais ser avaliado. Ele terá que passar novamente por uma avaliação, e ela será feita pela mesma banca e pelos mesmos profissionais que o consideraram inapto. É permitido por algumas bancas que o Psicólogo(a) seja nomeado como procurador, e possa receber o resultado no lugar do candidato. O candidato pode interpor recurso, mesmo quando não tenha comparecido à entrevista devolutiva, mas não é recomendado, pois uma vez que ele não participa da entrevista, fica mais difícil de indicar quais as irregularidades cometidas. O Decreto Federal 6.944/2009, alterado pelo Decreto n° 7.308/2010 exige no artigo 14 e parágrafos 4° e 5° os seguintes requisitos prévios: Art. 14 § 4º A avaliação psicológica deverá ser realizada mediante o uso de instrumentos de avaliação psicológica, capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os requisitos psicológicos do candidato para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo. § 5º O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na avaliação." Isso também deflui do Conselho Federal de Psicologia, existe uma necessidade de orientar os órgãos públicos e demais pessoas jurídicas a respeito das informações relacionadas a avaliação psicológica que devem constar nos editais de concurso para garantir o direito dos candidatos. Isso inclui uma linguagem compreensível ao leigo, sobre a avaliação a ser realizada e os critérios de avaliação. Relacionado aos aspectos psicológicos considerados compatíveis para o cargo.Mas o edital não deve trazer as informações genéricas acerca do que quer mensurar na avaliação psicológica, deve citar os critérios da avaliação que serão submetidos, em regra especificando quanto ao uso de instrumentos específicos, sem alusão aos aspectos da personalidade a serem mensurados. Professor de psicologia da Universidade de Scranton, Pensilvânia aponta a importância de instrumentos fidedignos e padronizados. Embora não seja possível controlar todos os detalhes da aplicação do teste, como exemplo disso citou distrações que não podem ser controladas pelo avaliador. (HOGAN, 2006) A Resolução CFP nº 01/2002 é responsável por regulamentar a avaliação psicológica em concurso público e processos seletivos, traz, em seu art. 2º, inciso IV, como dever do psicólogo para alcançar os objetivos dos testes psicológicos, a seguinte exigência: art. 2º IV – seguir sempre a recomendaçãoatualizada dos manuais técnicos adotados a respeito dos procedimentos de aplicação e avaliação quantitativa e qualitativa." É obrigatório fornecer um ambiente adequado para a realização dos testes, e isso vem desde as implicações das Resoluções do CFP, e todos os testes deverão observar suas normas. No entanto o ambiente para a aplicação de testes, deverá ser livre de interferências externas, não sendo admitido que estes sejam aplicados em condições impróprias, por razões de custo ou logística. Salientando que não será possível aplicar vários testes simultâneos ao mesmo tempo, de diferentes cargos ou empregos distintos, pois isso afetaria a concentração e raciocínio para o desenvolvimento das etapas de avaliação. TEACO O teste escolhido foi o TEACO que avalia atenção concentrada, tem um tempo definido para aplicação, tem o intuito de avaliar a capacidade de identificar uma determinada figura mediante a vários outros estímulos é um teste que é classificado como psicométrico, onde seu construto tem a finalidade de mensurar atenção. A escolha se justifica que a depender do cargo ofertado na área de nossa escolha, o construto que mensura o teste é de enorme importância, pois vai evidenciar os melhores. Sem falar que atualmente se faz necessário identificar atenção em quase todos os âmbitos de nossas vidas. TEADI O segundo teste escolhido foi o TEADI, que avalia a atenção dividida, é de aplicação rápida, de no máximo 10 minutos, podendo ser individual ou coletiva, e seu público alvo é adultos de 18 a 72 anos. O intuito do teste de atenção dividida é fornecer ao indivíduo a capacidade para procurar mais de dois estímulos simultaneamente. O teste foi escolhido pois é um dos testes usados em concursos públicos, que visa que a possibilidade da pessoa de manter sua atenção em estímulos diferentes para executar uma ou mais tarefas distintas que acontecem ao mesmo tempo. AVALIAÇÃO FICHAS DOS TESTES O Teste de Atenção Concentrada TEACO-FF Classificação Teste de Aptidão Autores Fabián Javier Marín Rueda e Fermino Fernandes Sisto Fundamentação Teórica O psicólogo Fabián Javier Marín Rueda (2008), relata que no século XIX Herman von Helmhotz, iniciou as primeiras pesquisas sobre atenção, ele constatou que a habilidade de selecionar em seu campo de visão um estímulo e conduzir sua atenção para esse estímulo. Em 1958 o Broadbent publicou a Teoria do Filtro Atentivo, destacando que a decodificação de informações apresenta dois estados: no início existe uma filtração de estímulos, tomando como base a relevância e aspecto físico, após da filtração todos os estímulos considerados irrelevantes não seriam mais utilizados no processamento. Segundo Rueda (2008), em 2000 A Fundação Nacional de Saúde constatou que acidentes de trânsito foram contabilizados como a segunda causa mais recorrente de morte entre jovens. Rueda também afirma que as habilidades motoras e cognitivas, destacando a importância da atenção nesse processo. Com o grande aumento de acidentes de trânsito despertou-se a necessidade de estudos voltados para a atividade de dirigir. E foi constato a importância da atenção concentrada para direção. Tomando como base esse contexto, os autores elaboraram o teste TEACO-FF que tem o objetivo de avaliar habilidade de seleção de informações perante vários estímulos. Construto avaliativo Avalia a capacidade da seleção de uma única fonte de informação perante vários estímulos confusos. Aplicação individual ou coletiva, tendo um tempo limite. Ao todo o instrumento possui 500 estímulos dis em 20 colunas com 25 estímulos cada. Do total, 180 são estímulos específicos, cada coluna contém nove alvos e 16 estímulos para a desconcentração, totalizando 320. Correção A correção do instrumento pode ser manual e informatizada. O Teste de Atenção Dividida TEADI Classificação Teste de Aptidão Autor Fabián Javier Marín Rueda Fundamentação Teórica Segundo Fabián Rueda (2010), a focalização da atenção em duas tarefas é obtida, porém existem aspectos que podem favorecer ou prejudicar esse processamento. A atenção dividida é a distribuição do foco, responder ou exercer uma tarefa em mais de um estímulo por vez. Rueda afirma que, na avaliação da atenção dividida é pedido que o sujeito focalize em mais de um estímulo, ao mesmo tempo que exposto a vários estímulos distratores. Com o grande aumento de acidentes de trânsito despertou-se a necessidade de estudos voltados para a atividade de dirigir. E foi constato a importância da atenção para todo o ato de pilotar veículos. Tomando como base esse contexto, o autor elaborou o teste TEADI que tem o objetivo de avaliar habilidade de atenção dividida. Construto avaliativo Avaliar atenção dividida e alternada, focando em mais de um estímulo, perante vários estímulos distratores. Aplicação Individual ou coletiva. Rueda (2010) O TEADI fornece uma medida referente à capacidade da pessoa dividir a atenção. O instrumento possui 450 estímulos distribuídos em 30 linhas com 15 estímulos cada. O resultado obtido no TEADI pode ser calculado com base nos estímulos que a pessoa deveria marcar e marcou, subtraído dos erros (estímulos que não deveriam ser marcados e foram) e das omissões (estímulos alvo que não foram marcados pela pessoa). O tempo de aplicação é de 5 minutos. Correção A correção do instrumento pode ser manual e informatizada. Referências Bibliográficas Nota de orientação sobre avaliação psicológica em concurso público e/ou processo seletivo. .https://crp04.org.br/, 2019. Disponível em: <https://crp04.org.br/nota-de-orientacao-sobre-avaliacao-psicologica-em-concurso-publico-e-process o-seletivo-2/#:~:text=No%20caso%20de%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20psicol%C3%B3gica,co m%20o%20as%20atribui%C3%A7%C3%B5es%20e>. Acesso em: 18/04/2021. MEROLA, Sergio. Avaliação Psicológica: guia definitivo para concurseiros, 2019. Disponível em: <https://sergiomerola85.jusbrasil.com.br/artigos/734517370/avaliacao-psicologica-guia-definitivo-pa ra-concurseiros#:~:text=Caso%20seja%20do%20interesse%20do,os%20testes%20foram%20correta mente%20aplicados>. Acesso em: 18/04/21 VALGAS, Rodrigo. Testes psicológicos nos concursos públicos. Dilemas e reflexões entre Direito e Psicologia. Jus.com.br, 2012. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/20984/testes-psicologicos-nos-concursos-publicos>. Acesso em: 18/04/21 HOGAN, Thomas P. Introdução à prática de testes psicológicos, tradução de Luis Antônio Fajardo Pontes, Rio de Janeiro : LTC, 2006. VERTOR EDITORA PSICOPEDAGOGICA (SP). Teste: Teste de Atenção Concentrada. In: RUEDA, Fabián. TEACO. 3ª Edição. ed. [S. l.], 2014. Disponível em: https://www.vetoreditora.com.br/produto/1997750/colecao-teaco-ff-teste-de-atencao-concentrada. Acesso em: 27 abr. 2021. VETOR EDITORA PSICOPEDAGOGICA (SP). Teste: Teste de Atenção Dividida. In: RUEDA, Fabián. TEADI. 2ª Edição. ed. [S. l.], 2013. Disponível em: https://www.vetoreditora.com.br/produto/1996652/teadi-e-tealt-livro-de-instrucoes-manual. Acesso em: 27 abr. 2021. RUEDA, Fabián Javier Marín; GURGEL, Marina Gasparoto do Amaral. Evidências de validade relativas ao contexto do trânsito para o Teste de Atenção Concentrada - TEACO-FF. Psic, São Paulo , v. 9, n. 2, p. 165-172, dez. 2008 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-73142008000200005&lng=pt& nrm=iso>. acessos em 27 abr. 2021. RUEDA, Fabián Javier Marín; CASTRO, Nelimar Ribeiro de. Evidência de validade de coNstruto convergente para o Teste de Atenção Dividida - TEADI. Est. Inter. Psicol., Londrina , v. 1, n. 2, p. 141-158, jun. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072010000200002&lng=pt& nrm=iso>. acessos em 27 abr. 2021. MARÍN RUEDA, Fabián Javier. Relação entre os Testes de Atenção Concentrada (TEACO-FF) e de Atenção Dividida (AD). Psicologia Argumento, [S.l.], v. 28, n. 62, nov. 2017. ISSN 1980-5942. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/19801/19107>.Acesso em: 28 abr. 2021. Resolução CFP nº 01/2002 - "Art. 1º – A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos é um processo realizado mediante o emprego de um conjunto de procedimentos objetivos e científicos, que permite identificar aspectos psicológicos do candidato para fins de prognóstico do desempenho das atividades relativas ao cargo pretendido." Resolução CFP nº 02/2006 - Altera e regulamenta a Resolução CFP no 014/00 que institui o título profissional de especialista em psicologia e o respectivo registro nos Conselhos Regionais. Resolução CFP nº 06/2019 Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019.
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