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Curso de Graduação em Psicologia
Disciplina: Técnicas de Exame Psicológico I
Professora: Talitta Muniz Saboya
ATIVIDADE ESTRUTURADA AV1
ANA LIMA MARTINS - 201803465131
CAMILA GONÇALVES VIEIRA - 201603116222
FRANCISCA VILANI DOS SANTOS PEIXOTO - 202002417706
ISA BRUNA DE SOUZA ALVES -201902179404
OSANA GLAUDÊNIA RABELO -202003031755
YASMIN PINHEIRO SANTOS - 201603173293
FORTALEZA - CE
2020
APRESENTAÇÃO RESOLUÇÃO CFP:
CFP nº 002/2016 - Que regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e Processos
Seletivos de Natureza Pública e Privada e revoga a Resolução CFP nº 001/2002.
O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso das atribuições legais e regimentais que
lhe são conferidas pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971. O disposto no § 1º do Art. 13 da
Lei 4.119/62, restringe ao psicólogo o uso de métodos e técnicas psicológicas.
O Conselho Federal de Psicologia sempre está em busca de aprimorar os serviços técnicos
específicos do psicólogo, dessa forma ele assegura à população usuária desses serviços, mantendo a
qualidade do serviço, na forma de técnica e também nas condições legais e éticas.
É necessário a atualização e padronização dos testes usados na avaliação psicológica em concursos
públicos, para garantir a preservação dos procedimentos e qualidade da avaliação psicológica.
De acordo com o Art.1º - Avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos é um processo
sistemático que vai fazer um levantamento e síntese de informações com base nos testes aplicados,
que irão permitir identificar os aspectos psicológicos do candidato compatível com o desempenho
das atividades e descrição do cargo.
Para proceder essa avaliação, o psicólogo deve utilizar métodos e técnicas psicológicas que possui
características e normas validadas pela comunidade científica, os testes e métodos devem está
adequados para o uso, é observado a validade do teste, e se a descrição dos aspectos psicológicos são
compatíveis com desempenho do candidato em relação às atividades e tarefas do cargo. O psicólogo
só deverá usar testes que foram aprovados pelo CFP, de acordo com as Resoluções CFP n• 002/2003
e n• 05/2012, ou outras resoluções que venham a substituí-las ou alterá-las.
O Art.2º - Para que seja efetivo o objetivo do Art.1º , é necessário que seja selecionado métodos e
técnicas psicológicas com base nos estudos científicos, deixando claro as atribuições e
responsabilidades dos cargos, incluindo a descrição detalhada das atividades do cargo e identificando
os construtivos psicológicos necessários, a identificação das características restritivas ou o que
impede o desempenho do candidato no cargo.
De acordo com o resultado de cada instrumento usado, deve se proceder a uma análise conjunta de
forma dinâmica, relacionando a profissiografia do cargo, as características necessárias para o cargo e
o que impede o candidato de assumir o cargo.
Deve-se seguir todos os procedimentos relacionados a administração, apuração dos resultados, a
emissão dos documentos, e seguir as recomendações atualizadas dos manuais técnicos adotados a
respeito dos procedimentos de aplicação e avaliação quantitativa e qualitativa. Zelando assim pelo o
princípio da competência técnica profissional quanto a utilização dos testes psicológicos.
Art. 3º - O edital do concurso público deve especificar de modo objetivo, as dimensões
psicológicas a serem avaliadas, detalhando os procedimentos cabíveis para a interposição de
recursos.
Art. 4º - Os psicólogos ou a comissão responsável e devem ser chamados pela instituição ou
empresa que está promovendo um concurso ou por seleção de ato formal devendo todos os
psicólogos está regulamenta a mente escrito e ativo no Conselho Regional de psicologia
Art. 5º - O psicólogo deve se declarar impedido de avaliar candidatos dos quais ele tenha alguma
relação porque isso pode afetar a qualidade do trabalho a ser realizado afetando assim o resultado da
avaliação. Sendo assim, na hipótese do candidato ser impedido de ser avaliado por esse psicólogo(a),
ele deve ser encaminhado ao outro membro da comissão de avaliação ou a outro profissional, fica
sobre responsabilidade da instituição que promove o concurso,
providenciar a contratação de outro psicólogo(a) para realizar avaliação.
Art. 6º - A publicação do resultado da avaliação psicológica será feita por meio de relação
nominal, constando os candidatos aptos ao cargo. O sigilo sobre as informações obtidas na avaliação
psicológica deve ser assegurado pelo psicólogo na forma prevista pelo Código de ética profissional
do psicólogo. Será permitido ao candidato conhecer o resultado da avaliação somente por meio de
entrevista devolutiva. E deve ser consentido ao candidato requerer formalmente após a entrevista
devolutiva, documento resultante da avaliação psicológica
Art. 7º - Na hipótese de recurso administrativo à instância competente, o candidato pode ser
assessorado ou representado por um psicólogo que esteja inscrito e ativo no Conselho Regional de
Psicologia, e que não tenha feito parte da comissão avaliadora do concurso. Havendo recurso
administrativo ficam os membros da comissão, impedidos de participar do processo de análise,
devendo esse recurso ser analisado por psicólogos membros de uma banca revisora que não tenha
vínculo com as partes envolvidas no processo e/ou candidato. Os psicólogos(as) membros da banca
revisora dos recursos administrativos devem analisar o resultado da avaliação do candidato, bem
como o parecer do assistente técnico, considerando todos os documentos referentes ao processo de
avaliação psicológica fornecidos pelo órgão.
Art. 8º - Quando dada a nomeação de um psicólogo perito por medida judicial para o exame dos
documentos produzidos pelo psicólogo representante do candidato e da banca revisora o mesmo deve
fundamentar seu parecer nesses documentos e nas resoluções produzidas pelo CFP, atentando-se aos
quesitos da perícia judicial.
Art. 9º - Tanto para entrevista de devolução quanto para apresentação do recurso não é admitido a
remoção dos instrumentos utilizados na avaliação psicológica do seu local de arquivamento público o
psicólogo contratado deve fazer seu trabalho na presença de um psicólogo da comissão examinadora
Art. 10º - E caso o candidato tenha sido considerado apto para a função por meio da avaliação
psicológica para um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação não tem
validade para o uso em outro cargo e/ou outro processo seletivo.
Art. 11º - Os documentos decorrentes de avaliação psicológica devem ter identificação e assinatura
de pelo menos um responsável técnico pela avaliação, e deve ser arquivado junto aos protocolos dos
testes e demais registros da avaliação psicológica, para em seguida ser emitido atestado à empresa
ou instituição que solicitou a avaliação.
Art. 12º - Ressalta que esta resolução entrou em vigor na data de sua publicação, dia 21 de janeiro
de 2016.
USO DOS TESTES
Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características
psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do Psicólogo, em
decorrência do que dispõe o 1 do Art. 13 da lei no 4.119/62. (resolução CFP 002/2003). A função do
teste é medir as diferenças entre indivíduos ou reações em diferentes ocasiões, são instrumentos que
auxiliam nas coletas de dados que é a avaliação psicológica que junto com as demais informações
irão facilitar na compreensão do problema estudado e facilitar tomadas de decisões. os testes podem
se divididos e subdivididos em objetividade e padronização, construto, forma de resposta, contendo
vantagem e desvantagem. Nas aplicações dos testes tem como procedimento garantir sua validade
por mais que suas condições de técnicas um teste pode produzir resultados inválidos se for mal
aplicado. levam em considerações alguns aspectos indispensável na hora da aplicação para a
realização satisfatória da atividade como qualidade do ambiente físico, qualidadedo psicólogo entres
outros.
Podemos dizer então que um teste psicológico se propõe a descrever ou mensurar as características
e processos psicológicos envolvendo as emoções, os afetos, a cognição, inteligência, motivação,
personalidade, atenção, memória, entre várias outras coisas. (cf. art. 1°, parágrafo único da Res.
002/2003 do Conselho Federal de Psicologia - CFP). Em última análise, o teste psicológico busca
obter uma amostra comportamental objetiva e padronizada. Atualmente, o Conselho Federal de
Psicologia - CFP reconhece por válidos cerca de 121 testes psicológicos. Muitos são desenvolvidos
no exterior (especialmente nos EUA) e devem ser adaptados à realidade brasileira, para o
cumprimento de certos requisitos estabelecidos na resolução CFP 002/2003.
Nada impede, porém, que dentro das normas, e sendo previsto em lei, que o exame psicológico seja
utilizado para verificar a sanidade psíquica do candidato, após o resultado do concurso. Como
contrário do aqui desenvolvido, nos parece absolutamente ilegal e inconstitucional (violação ao
conteúdo do artigo 37, II da CR e ao princípio da razoabilidade) que o teste psicológico tenha cunho
eliminatório, como parte do próprio concurso.
A avaliação psicológica é um processo flexível e não padronizado, que tem por objetivo chegar
a uma determinação sustentada a respeito de uma ou mais questões psicológicas através de coleta,
avaliação e análise de dados apropriados ao objetivo em questão. (Urbina, 2007)
Os testes são ferramentas usadas nos processos de avaliações, avaliar é bem mais que aplicar testes
no qual o psicólogo precisa ter conhecimento em relação às técnicas que pretende trabalhar.
A conduta da(o) profissional psicóloga(o) deve ser de acordo com os aspectos da ciência
psicológica, da legislação profissional e da ética. Esse modelo da prática psicológica necessita ser
observado, respeitado e seguido por todo profissional da psicologia, esteja ela(e) no âmbito da
avaliação psicológica, assistência psicológica ou perícia psicológica.
Os testes são ferramentas usadas nos processos de avaliações, avaliar é bem mais que aplicar testes
no qual o psicólogo precisa ter conhecimento em relação às técnicas que pretende trabalhar.
A PRÁTICA DE AVALIAÇÃO NO CONTEXTO
A prática do Psicólogo no âmbito do concurso público pela Resolução CFP nº02/2016 se dá
desde o trabalho da(o) profissional que inicia na elaboração do edital, onde se define os constructos
psicológicos que serão avaliados conforme a atribuição do cargo até a realização da Avaliação
Psicológica. O candidato tem direito de conhecer os resultados, por meio de uma entrevista
devolutiva, e requerer a um documento o documento pertinente (Art. 6 º). Na entrevista devolutiva o
Psicólogo(a) vai explicar a finalidade da avaliação em relação aquilo que é requisito para o cargo,
como o seu resultado e enfatiza a importância da devolutiva neste processo. (Art. 3º, 4º, e 6º aponta
que a relação de nomes deverá constar “aptos”). Somente assim poderão assumir o cargo. Em caso de
recurso administrativo, que deve está previsto no edital, não se deve realizar uma nova avaliação, e
sim utilizar os resultados da que já foi realizada. O Psicólogo(a) realizar seu trabalho, de acordo com
a Banca Revisora, que é indicada pela banca do certame e é importante enfatizar que não pode ser os
mesmos que efetuaram a avaliação, nem ter nenhum vínculo profissional ou pessoal com as partes
envolvidas no processo (Art.7 º) Depois da análise do recurso, é emitido um parecer para a
Instituição responsável pelo certame. Sendo um direito do candidato(a) receber o retorno da análise
do que foi analisado, por meio de documento. É total responsabilidade do Psicólogo(a) prestar as
informações necessárias, como qualquer serviço psicológico.
Acerca dos documentos Psicológicos, eles devem ser elaborados de acordo com a Resolução CFP
nº06/2019 que “institui regras para a elaboração de documentos escritos e produzidos pela(o)
Psicólogo(a) no exercício profissional”, considerando o que está na Resolução CFP nº02/2016 (Art.
11º). Conforme a Lei Federal 4.119 e Código de Ética Art. 1º alínea i, Art.18 ressalta que o teste
psicológico é um material sigiloso e privativo de Psicólogos(a), uma dúvida frequente dos usuários
que querem ter direito ao acesso dos testes realizados. Porém o acesso do candidato é somente no
momento da devolutiva. Conforme o Art. 9º da Resolução CFP nº02/2016 não pode tirar fotocópia,
nem ser removido do local, somente pode ver a folha de aplicação do teste que ele preenche, mas não
os cadernos de aplicação ou manuais de testes psicológicos, que são privativos conforme a
legislação. No entanto, conclui-se que o candidato tem direito de conhecer os resultados da avaliação
psicológica por meio da entrevista devolutiva, e após um documento um documento deste trabalho
conforme Resolução CFP Nº 06/2019, mas sem nenhuma hipótese de levar consigo os testes, por
motivos já apresentados anteriormente.
Toda avaliação Psicológica é realizada de acordo com uma demanda e uma finalidade específica,
no caso de concurso público, é restrita para o cargo descrito no edital, e não terá validade para uso
em outros processos seletivos ou outros contextos (Art. 10º).É possível que os candidatos que sejam
considerados inaptos recorram à justiça, e a partir disso seja realizado um processo judicial, para a
realização de uma perícia psicológica. Na Resolução CFP nº 02/2016 não há indicação para uma
nova avaliação psicológica (Art. 8º). Caso o candidato entre com recurso e ganhe, isto não significa
que ele não precisará mais ser avaliado. Ele terá que passar novamente por uma avaliação, e ela será
feita pela mesma banca e pelos mesmos profissionais que o consideraram inapto. É permitido por
algumas bancas que o Psicólogo(a) seja nomeado como procurador, e possa receber o resultado no
lugar do candidato. O candidato pode interpor recurso, mesmo quando não tenha comparecido à
entrevista devolutiva, mas não é recomendado, pois uma vez que ele não participa da entrevista, fica
mais difícil de indicar quais as irregularidades cometidas.
O Decreto Federal 6.944/2009, alterado pelo Decreto n° 7.308/2010 exige no artigo 14 e parágrafos
4° e 5° os seguintes requisitos prévios: Art. 14
§ 4º A avaliação psicológica deverá ser realizada mediante o uso de instrumentos de avaliação
psicológica, capazes de aferir, de forma objetiva e padronizada, os requisitos psicológicos do
candidato para o desempenho das atribuições inerentes ao cargo.
§ 5º O edital especificará os requisitos psicológicos que serão aferidos na avaliação."
Isso também deflui do Conselho Federal de Psicologia, existe uma necessidade de orientar os órgãos
públicos e demais pessoas jurídicas a respeito das informações relacionadas a avaliação psicológica
que devem constar nos editais de concurso para garantir o direito dos candidatos. Isso inclui uma
linguagem compreensível ao leigo, sobre a avaliação a ser realizada e os critérios de avaliação.
Relacionado aos aspectos psicológicos considerados compatíveis para o cargo.Mas o edital não deve
trazer as informações genéricas acerca do que quer mensurar na avaliação psicológica, deve citar os
critérios da avaliação que serão submetidos, em regra especificando quanto ao uso de instrumentos
específicos, sem alusão aos aspectos da personalidade a serem mensurados.
Professor de psicologia da Universidade de Scranton, Pensilvânia aponta a importância de
instrumentos fidedignos e padronizados. Embora não seja possível controlar todos os detalhes da
aplicação do teste, como exemplo disso citou distrações que não podem ser controladas pelo
avaliador. (HOGAN, 2006)
A Resolução CFP nº 01/2002 é responsável por regulamentar a avaliação psicológica em concurso
público e processos seletivos, traz, em seu art. 2º, inciso IV, como dever do psicólogo para alcançar
os objetivos dos testes psicológicos, a seguinte exigência: art. 2º
IV – seguir sempre a recomendaçãoatualizada dos manuais técnicos adotados a respeito dos
procedimentos de aplicação e avaliação quantitativa e qualitativa."
É obrigatório fornecer um ambiente adequado para a realização dos testes, e isso vem desde as
implicações das Resoluções do CFP, e todos os testes deverão observar suas normas. No entanto o
ambiente para a aplicação de testes, deverá ser livre de interferências externas, não sendo admitido
que estes sejam aplicados em condições impróprias, por razões de custo ou logística. Salientando que
não será possível aplicar vários testes simultâneos ao mesmo tempo, de diferentes cargos ou
empregos distintos, pois isso afetaria a concentração e raciocínio para o desenvolvimento das etapas
de avaliação.
TEACO
O teste escolhido foi o TEACO que avalia atenção concentrada, tem um tempo definido para
aplicação, tem o intuito de avaliar a capacidade de identificar uma determinada figura mediante a
vários outros estímulos é um teste que é classificado como psicométrico, onde seu construto tem a
finalidade de mensurar atenção.
A escolha se justifica que a depender do cargo ofertado na área de nossa escolha, o construto que
mensura o teste é de enorme importância, pois vai evidenciar os melhores. Sem falar que atualmente
se faz necessário identificar atenção em quase todos os âmbitos de nossas vidas.
TEADI
O segundo teste escolhido foi o TEADI, que avalia a atenção dividida, é de aplicação rápida, de no
máximo 10 minutos, podendo ser individual ou coletiva, e seu público alvo é adultos de 18 a 72 anos.
O intuito do teste de atenção dividida é fornecer ao indivíduo a capacidade para procurar mais de
dois estímulos simultaneamente.
O teste foi escolhido pois é um dos testes usados em concursos públicos, que visa que a
possibilidade da pessoa de manter sua atenção em estímulos diferentes para executar uma ou mais
tarefas distintas que acontecem ao mesmo tempo.
AVALIAÇÃO FICHAS DOS TESTES
O Teste de Atenção Concentrada TEACO-FF
Classificação Teste de Aptidão
Autores Fabián Javier Marín Rueda e Fermino Fernandes
Sisto
Fundamentação Teórica
O psicólogo Fabián Javier Marín Rueda (2008),
relata que no século XIX Herman von
Helmhotz, iniciou as primeiras pesquisas sobre
atenção, ele constatou que a habilidade de
selecionar em seu campo de visão um estímulo e
conduzir sua atenção para esse estímulo. Em
1958 o Broadbent publicou a Teoria do Filtro
Atentivo, destacando que a decodificação de
informações apresenta dois estados: no início
existe uma filtração de estímulos, tomando
como base a relevância e aspecto físico, após da
filtração todos os estímulos considerados
irrelevantes não seriam mais utilizados no
processamento. Segundo Rueda (2008), em
2000 A Fundação Nacional de Saúde constatou
que acidentes de trânsito foram contabilizados
como a segunda causa mais recorrente de morte
entre jovens. Rueda também afirma que as
habilidades motoras e cognitivas, destacando a
importância da atenção nesse processo. Com o
grande aumento de acidentes de trânsito
despertou-se a necessidade de estudos voltados
para a atividade de dirigir. E foi constato a
importância da atenção concentrada para
direção. Tomando como base esse contexto, os
autores elaboraram o teste TEACO-FF que tem
o objetivo de avaliar habilidade de seleção de
informações perante vários estímulos.
Construto avaliativo Avalia a capacidade da seleção de uma única
fonte de informação perante vários estímulos
confusos.
Aplicação individual ou coletiva, tendo um tempo limite.
Ao todo o instrumento possui 500 estímulos dis
em 20 colunas com 25 estímulos cada. Do total,
180 são estímulos específicos, cada coluna
contém nove alvos e 16 estímulos para a
desconcentração, totalizando 320.
Correção A correção do instrumento pode ser manual e
informatizada.
O Teste de Atenção
Dividida
TEADI
Classificação Teste de Aptidão
Autor Fabián Javier Marín Rueda
Fundamentação Teórica
Segundo Fabián Rueda (2010), a focalização da
atenção em duas tarefas é obtida, porém existem
aspectos que podem favorecer ou prejudicar
esse processamento. A atenção dividida é a
distribuição do foco, responder ou exercer uma
tarefa em mais de um estímulo por vez. Rueda
afirma que, na avaliação da atenção dividida é
pedido que o sujeito focalize em mais de um
estímulo, ao mesmo tempo que exposto a vários
estímulos distratores. Com o grande aumento de
acidentes de trânsito despertou-se a necessidade
de estudos voltados para a atividade de dirigir. E
foi constato a importância da atenção para todo
o ato de pilotar veículos. Tomando como base
esse contexto, o autor elaborou o teste TEADI
que tem o objetivo de avaliar habilidade de
atenção dividida.
Construto avaliativo Avaliar atenção dividida e alternada, focando
em mais de um estímulo, perante vários
estímulos distratores.
Aplicação Individual ou coletiva. Rueda (2010) O TEADI
fornece uma medida referente à capacidade da
pessoa dividir a atenção. O instrumento possui
450 estímulos distribuídos em 30 linhas com 15
estímulos cada. O resultado obtido no TEADI
pode ser calculado com base nos estímulos que
a pessoa deveria marcar e marcou, subtraído dos
erros (estímulos que não deveriam ser marcados
e foram) e das omissões (estímulos alvo que não
foram marcados pela pessoa). O tempo de
aplicação é de 5 minutos.
Correção A correção do instrumento pode ser manual e
informatizada.
Referências Bibliográficas
Nota de orientação sobre avaliação psicológica em concurso público e/ou processo seletivo.
.https://crp04.org.br/, 2019. Disponível em:
<https://crp04.org.br/nota-de-orientacao-sobre-avaliacao-psicologica-em-concurso-publico-e-process
o-seletivo-2/#:~:text=No%20caso%20de%20avalia%C3%A7%C3%A3o%20psicol%C3%B3gica,co
m%20o%20as%20atribui%C3%A7%C3%B5es%20e>. Acesso em: 18/04/2021.
MEROLA, Sergio. Avaliação Psicológica: guia definitivo para concurseiros, 2019. Disponível em:
<https://sergiomerola85.jusbrasil.com.br/artigos/734517370/avaliacao-psicologica-guia-definitivo-pa
ra-concurseiros#:~:text=Caso%20seja%20do%20interesse%20do,os%20testes%20foram%20correta
mente%20aplicados>. Acesso em: 18/04/21
VALGAS, Rodrigo. Testes psicológicos nos concursos públicos.
Dilemas e reflexões entre Direito e Psicologia. Jus.com.br, 2012. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/20984/testes-psicologicos-nos-concursos-publicos>. Acesso em: 18/04/21
HOGAN, Thomas P. Introdução à prática de testes psicológicos, tradução de Luis Antônio Fajardo
Pontes, Rio de Janeiro : LTC, 2006.
VERTOR EDITORA PSICOPEDAGOGICA (SP). Teste: Teste de Atenção Concentrada. In:
RUEDA, Fabián. TEACO. 3ª Edição. ed. [S. l.], 2014. Disponível em:
https://www.vetoreditora.com.br/produto/1997750/colecao-teaco-ff-teste-de-atencao-concentrada.
Acesso em: 27 abr. 2021.
VETOR EDITORA PSICOPEDAGOGICA (SP). Teste: Teste de Atenção Dividida. In: RUEDA,
Fabián. TEADI. 2ª Edição. ed. [S. l.], 2013. Disponível em:
https://www.vetoreditora.com.br/produto/1996652/teadi-e-tealt-livro-de-instrucoes-manual. Acesso
em: 27 abr. 2021.
RUEDA, Fabián Javier Marín; GURGEL, Marina Gasparoto do Amaral. Evidências de validade
relativas ao contexto do trânsito para o Teste de Atenção Concentrada - TEACO-FF. Psic, São Paulo
, v. 9, n. 2, p. 165-172, dez. 2008 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-73142008000200005&lng=pt&
nrm=iso>. acessos em 27 abr. 2021.
RUEDA, Fabián Javier Marín; CASTRO, Nelimar Ribeiro de. Evidência de validade de coNstruto
convergente para o Teste de Atenção Dividida - TEADI. Est. Inter. Psicol., Londrina , v. 1, n. 2, p.
141-158, jun. 2010 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-64072010000200002&lng=pt&
nrm=iso>. acessos em 27 abr. 2021.
MARÍN RUEDA, Fabián Javier. Relação entre os Testes de Atenção Concentrada (TEACO-FF) e de
Atenção Dividida (AD). Psicologia Argumento, [S.l.], v. 28, n. 62, nov. 2017. ISSN 1980-5942.
Disponível em:
<https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/19801/19107>.Acesso em:
28 abr. 2021.
Resolução CFP nº 01/2002 - "Art. 1º – A avaliação psicológica para fins de seleção de candidatos é
um processo realizado mediante o emprego de um conjunto de procedimentos objetivos e científicos,
que permite identificar aspectos psicológicos do candidato para fins de prognóstico do desempenho
das atividades relativas ao cargo pretendido."
Resolução CFP nº 02/2006 - Altera e regulamenta a Resolução CFP no 014/00 que institui o título
profissional de especialista em psicologia e o respectivo registro nos Conselhos Regionais.
Resolução CFP nº 06/2019 Institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos
pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional e revoga a Resolução CFP nº 15/1996, a Resolução
CFP nº 07/2003 e a Resolução CFP nº 04/2019.

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