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Introdução à fisiologia do Sistema digestório

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Universidade Federal do Rio de janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem e Obstetrícia 
Angie Martinez 
Bloco digestório 
• Todo animal necessita obter matéria orgânica e 
isso ocorre pelo processo da alimentação. 
• Desdobrar essa matéria orgânica nos seus 
elementos mais simples, através do processo de 
digestão e incorporar essa matéria orgânica 
através do processo de absorção, para que ela seja 
distribuída por todas as células e contribua para o 
perfeito funcionamento do organismo. 
Funções do sistema digestório 
• De uma forma geral, algumas das funções do 
sistema digestório são: 
- Ingestão; 
- Mastigação; 
- Digestão; 
- Absorção; 
- Eliminação de resíduos, daquilo que não foi absorvido. 
• Essas diferentes funções são executadas nas 
diferentes porções do trato gastrointestinal. 
Digestão x Nutrição 
• Existem dois processos relacionados ao sistema 
gastrointestinal que são fisiologicamente 
diferentes. Os processos de digestão e nutrição. 
- A digestão nada mais é que o conjunto de 
transformações físico-químicas que os alimentos sofrem 
para se tornarem moléculas menores, absorvíveis. 
- Nutrição é a incorporação desse material orgânico ao 
patrimônio celular e orgânico do indivíduo. 
Tipos de digestão 
• Quando se fala em digestão, deve estar claro que 
há dois tipos: 
- A mecânica: quebra física dos alimentos através da 
mastigação e dos movimentos peristálticos. Esses 
movimentos são executados pela musculatura do trato 
gastrointestinal. 
- Já a digestão química é a transformação de moléculas 
mais complexas em moléculas mais simples, através da 
ação dos sucos digestivos que contêm as enzimas que vão 
quebrar quimicamente esses alimentos. 
Organização do Trato Gastrointestinal 
 
• O sistema gastrointestinal é composto por órgãos 
que se comunicam nas suas duas extremidades 
com o meio ambiente, formando o trato 
gastrointestinal. 
• Esses órgãos são: 
- A cavidade oral, a faringe, esôfago, estômago, intestino 
delgado, intestino grosso ou cólon e ânus. 
- Esses órgãos vão formar o TGI. 
• Além do TGI, o sistema gastrointestinal é 
composto também pelos órgãos ou glândulas 
anexas que vão lançar suas secreções à luz do 
TGI. Essas glândulas podem ser: 
- As glândulas salivares, que lançam suas secreções na 
cavidade oral; 
- Pâncreas, fígado e vesícula biliar, que lançam suas 
secreções no intestino delgado. 
Processos básicos do Sistema Gastrointestinal 
• Motilidade; 
• Secreção; 
• Digestão; 
• Absorção; 
• Excreção; 
Universidade Federal do Rio de janeiro 
Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem e Obstetrícia 
Angie Martinez 
Bloco digestório 
- Esses processos são altamente coordenados por sistemas 
neuroendócrinos intrínsecos do sistema gastrointestinal. 
 
Motilidade 
• É a movimentação da musculatura do TGI. 
• Uma das funções da motilidade é propulsionar 
esse alimento no sentido boca ânus. 
Digestão 
• O processo de digestão ocorre tanto na boca, 
quanto no estômago, quanto no intestino delgado. 
Absorção 
• Ocorre principalmente no intestino delgado. 
• Todo os nutrientes e matéria absorvida no 
intestino delgado é liberada na circulação para 
que seja distribuída por todas as células do corpo. 
Função imunológica do SGI 
• Além das funções relacionadas à digestão, o SGI 
tem uma função imunológica bastante 
importante, representada pelo GALT – Tecido 
linfático Associado ao Intestino. 
• O GALT é formado pelas placas de Pleyer, que 
são aglomerados de nódulos linfáticos e por uma 
população difusa de células imunológicas: 
macrófagos, linfócitos, eosinófilos, mastócitos, 
que são células que atuam no TGI protegendo 
esse compartimento inclusive da flora intestinal. 
• É bastante pertinente a existência de tecido 
linfático associado ao intestino pelo fato de que o 
TGI é uma longa extensão que está em contato 
direto com agentes infecciosos e substâncias 
tóxicas. 
• O GALT também tem uma influência nas 
doenças associadas ao SGI, como é o caso da 
doença celíaca. 
• Para ilustrar a importância do GALT na 
promoção da integridade do TGI há um artigo que 
faz uma análise da microbiota e correlaciona a 
disfunção do GALT ao aumento da obesidade. 
- A diminuição da homeostase do GALT aumenta a 
obesidade. Ou seja, esse sistema imunológico intrínseco 
ao SGI é importantíssimo para evitar o desenvolvimento 
de doenças relacionadas a esse trato, principalmente as 
inflamatórias, tais como a obesidade. 
Histologia básica do TGI 
• O TGI é composto por 5 camadas: 
- Camada serosa, mais externa; 
- Musculatura lisa longitudinal; 
- Musculatura lisa circular; 
- Submucosa; 
- Mucosa; 
 
• Grande parte da musculatura do TGI é uma 
musculatura lisa, com exceção da cavidade oral, 
da faringe e o terço superior do esôfago, que é 
composto por uma musculatura estriada. 
• Além dessas camadas, existem também os 
plexos, que fazem parte do sistema nervoso 
entérico. 
- Plexo interno (ou submucoso); 
- Plexo externo (ou mioentérico): entre a camada lisa 
longitudinal e a camada muscular lisa circular. 
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Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem e Obstetrícia 
Angie Martinez 
Bloco digestório 
Epitélio intestinal 
 
• Composto principalmente de células caliciformes 
produtoras de muco. 
• O número e a função dessas células vão variar de 
acordo com a sua localização ao longo do TGI. 
- Por exemplo, células absortivas superficiais são mais 
abundantes no intestino delgado, enquanto células das 
criptas são abundantes tanto na base das vilosidades do 
delgado quanto nas dobras intestinais do cólon. 
- As células que sintetizam as enzimas da borda em escova 
são as células presentes no intestino delgado. Essas 
enzimas são as que quebram dissacarídeos nos seus 
respectivos monossacarídeos. 
- Células endócrinas são as células produtoras de 
hormônio. 
- As células do sistema imunológico são os linfócitos, 
macrófagos, mastócitos. 
- As células que fazem parte do sistema nervoso entérico 
são as células neurais. 
Regulação Neuro-hormonal do SGI 
• O SGI sofre uma regulação neuro-hormonal e é 
inervado por uma rede neural localizada na 
parede do TGI, que é intrínseca ao sistema 
nervoso entérico. 
• Esse sistema nervoso entérico é bastante 
desenvolvido e tem um número de neurônios 
praticamente igual ao número de neurônios 
presentes no sistema nervoso central. 
• O sistema nervoso entérico é formado: 
 
- Plexos ganglionares maiores: mioentérico e submucoso; 
- Plexos secundários e terciários: vão se comunicar com 
os plexos ganglionares por meio de feixes de fibras 
nervosas. 
• O SNE é autônomo, ou seja, capaz de regular 
todas as funções motoras, secretoras e endócrinas 
do SGI, mesmo na ausência do sistema nervoso 
autônomo. 
• Embora, os neurônios do SNE podem fazer 
sinapses com as fibras nervosas aferentes e 
eferentes do SNA, que vai ter uma função 
modulatória sobre o SNE. 
• De uma forma resumida, o SNE pode se 
autorregular, porém, o SNA também tem uma 
função moduladora sobre o SNE. 
• Os interneurônios do SNE vão fazer sinapses 
entre as fibras sensoriais aferentes de receptores 
sensoriais da parede do TGI e com os neurônios 
eferentes motores ou secretores que conduzem a 
informação do SNC até o TGI. 
Estruturas envolvidas na sinapse e as funções do 
Sistema Nervoso 
• Sinapses são os locais de comunicação entre um 
neurônio e outro, onde ocorre a transferência do 
impulso nervoso. 
 
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Bloco digestório 
• Normalmente essa transferência vai ocorrer do 
terminal axional de um neurônio para os 
dendritos do outro neurônio. 
• A sinapse é composta por um terminal pré-
sináptico onde há várias vesículas cheias de NTS. 
Esses NTS são liberados na região da fenda 
sináptica e vão se ligar a proteínas receptorasdo 
neurônio adjacente. 
• O Sistema nervoso pode ter funções sensitivas, 
integradoras ou motoras. 
• Os neurônios sensitivos são os neurônios 
chamados de aferentes, que levam a informação 
do local onde houve o estímulo até o SNC. 
• Os neurônios motores fazem o caminho inverso. 
Trazem a informação do SNC até onde ocorreu o 
estímulo. 
• Os neurônios integradores vão integrar a 
informação sensitiva e a informação motora. 
Sinapses nos plexos do SNE 
• A inervação parassimpática do sistema 
gastrointestinal é efetuada pelos nervos vago e 
pélvico. 
 
• Os nervos vagos inervam desde o esôfago até o 
colón, enquanto o nervo pélvico inerva do colo ao 
esfíncter anal interno. 
• Desses nervos partem fibras que fazem sinapse no 
sistema nervoso entérico, nos plexos mioentérico 
e submucoso. E, desses plexos, partem fibras pós-
sinápticas que inervam o músculo, as células 
secretoras, células endócrinas e os vasos 
sanguíneos. 
• Já a inervação simpática vai partir da medula 
toracolombar através de fibras pré-ganglionares, 
que fazem sinapse nos gânglios e essas fibras pós-
ganglionares fazem sinapse no sistema nervoso 
entérico. 
• Normalmente, a inervação parassimpática é 
colinérgica excitatória, que tem como 
característica o neurotransmissor acetilcolina. Por 
outro lado, a inervação simpática é 
noradrenérgica, tendo como característica a 
liberação de neurotransmissor noradrenalina. 
• A inervação parassimpática do SGI, é 
compreendida pelos nervos vagos e pélvicos. 
Esses nervos são constituídos de 75% de fibras 
aferentes e 25% de fibras eferentes. 
Reflexos longos (vagovagais) 
 
• É quando há um estímulo. Desse local do 
estímulo partem fibras aferentes para o SNC e do 
SNC, do mesmo nervo, partem as fibras 
eferentes. Então quando o corpo celular do 
neurônio aferente está localizado no SNC, é um 
reflexo longo. 
• Nesse caso há o estímulo de mecano, quimio e 
osmoreceptores na mucosa do trato 
gastrointestinal. O alimento vai estimular esses 
receptores, que vão enviar impulsos aferentes ao 
SNC via nervo vago. Desse mesmo nervo partem 
as fibras eferentes que vão fazer sinapse nos 
plexos mioentéricos e submucoso, para 
influenciar a secreção de células secretoras e 
células endócrinas. 
• Então os reflexos mediados desse modo são os 
longos. Pois os corpos celulares desses neurônios 
aferentes estão localizados no SNC. 
• Se as vias aferentes e eferentes forem o nervo 
vago, o reflexo denomina-se reflexo longo 
vagovagal. 
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Bloco digestório 
Reflexos curtos 
• Os reflexos curtos ocorrem quando as vias 
aferentes dos receptores sensoriais que estão 
localizados na parede do SGI vão fazer sinapse 
com os corpos celulares dos interneurônios que 
estão nos plexos no próprio TGI. 
 
• Nesse caso, os mecano e quimiorreceptores estão 
sendo estimulados na mucosa do TGI. Fibras 
aferentes fazem sinapse nos plexos mucoso e 
mioentérico e desses plexos partem as fibras 
eferentes que vão influenciar o funcionamento 
modular de células secretoras e de células 
endócrinas. 
Reflexos curtos peristálticos 
• São fibras ascendentes dos mecanorreceptores 
sensoriais presentes na parede do TGI. 
• Essas fibras fazem sinapse com os interneurônios 
presentes nos plexos mioentérico e submucoso. 
 
• As fibras pós-sinápticas eferentes partem para a 
musculatura, provocando tanto contração oral, 
quando é neurônio motor excitatório. Os 
neurotransmissores nesse caso são excitatórios, 
como é o caso da acetilcolina. Ou pode ser 
neurônio motor inibitório, que tem o 
neurotransmissor óxido nítrico, que provocaria 
então o relaxamento. 
- Contração: acontece por meio de fibras colinérgicas ou 
substância P. 
- Relaxamento: fibras vipérgicas ou neurotransmissor 
com NO. 
• Dessa forma o conteúdo luminal é segmentado 
pela contração oral e propelido para o segmento 
vizinho, distalmente localizado e relaxado. 
Regulação endócrina, neurócrina e Parácrina 
• A regulação de todo o SGI pode ser endócrina, 
neurócrina e parácrina. 
 
• A regulação endócrina é quando a célula 
endócrina libera o hormônio na corrente 
sanguínea e esse hormônio vai agir sobre uma 
célula-alvo. 
• A regulação parácrina é quando a célula secretora 
libera seu produto direto na célula-alvo, que é 
bastante parecido com a regulação neurócrina, só 
que na neurócrina há a presença de 
neurotransmissores sendo liberados na fenda 
sináptica. 
Neurotransmissores do SGI 
• São sintetizados nos corpos celulares dos 
neurônios pré-sinápticos eferentes do SNA, 
sendo armazenados em vesículas. Quando existe 
um estímulo, as vesículas vão sofrer exocitose na 
membrana e vai liberar o neurotransmissor na 
fenda sináptica. 
• Esses neurotransmissores vão se difundir na 
fenda sináptica e se ligar a receptores específicos 
dos neurônios pós-sinápticos. 
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• Os principais neurotransmissores que tem função 
conhecida e importante do SGI são: 
- Acetilcolina (Ach): NT parassimpático – age 
estimulando a motilidade, secreções e vasodilatação. 
- Norepinefrina (NE): NT simpático – diminui a 
motilidade e as secreções, secundariamente à 
vasoconstrição 
- Oxido nítrico (NO) e Encefalinas: agem como NT que 
ativam as respostas inibitórias. 
- Peptídeo Vasoativo Intestinal (VIP): NT parassimpático 
- age como inibidor da motilidade e eleva a secreção do 
pâncreas exócrino. 
- Peptídeo Liberador de Gastrina (PLG): NT nervo vago 
– estimulam a secreção das células G antrais, secretoras 
de gastrina. 
- Substância P: NT parassimpático – estimula a secreção 
salivar, agindo em receptores das células acinares e inibe 
a motilidade do TGI. 
- Neuropeptídio Y (NPY): produz o relaxamento da 
musculatura lisa do TGI. 
 
• Nessa figura vemos um exemplo dos NTS sendo 
liberados nas células-alvo, as quais possuem os 
receptores específicos para esses 
neurotransmissores. 
Hormonios secretados por células endócrinas 
• Além dos nts, o SGI é modulado por hormônios 
secretados por células endócrinas, são esses: 
- Secretinas; 
- Colecistocinina; 
- Gastrina; 
- Peptídeo inibidor gástrico; 
- Motilina; 
- Somatostatina; 
• Cada um desses hormônios vai atuar em células 
específicas, com funções específicas. 
- Gastrina: Ela é liberada pelas células G do estomago. O 
estímulo para sua secreção é a chegada do quimo ao 
estomago. Sua função é estimular a secreção de HCL, que 
vai propiciar um ambiente adequado para o 
funcionamento das enzimas gástricas. 
- Colecistocinina: Ela é liberada pelas células I do 
duodeno e jejuno, regiões do intestino delgado. O 
estímulo para a liberação desse hormônio é a presença dos 
produtos de hidrólise lipídica e proteica. Ela estimula a 
secreção enzimática do pâncreas e a liberação da bile pela 
vesícula biliar. 
- Secretina: Ela é da família do glucagon e é secretada 
pelas células S do duodeno e jejuno. O estímulo para a 
secreção desse hormônio é a acidez do quimo, 
proveniente do estomago. Sua principal função é bastante 
conhecida, pois age como um antiácido fisiológico, já que 
todas as funções desse hormônio são no sentido de 
diminuir a acidez do quimo. 
- GIP (peptídeo inibidor gástrico): secretado pelas células 
endócrinas do intestino delgado. O estímulo para a 
secreção dele são produtos da hidrólise de todos os 
macronutrientes, carboidratos, proteínas e lipídeos. A 
função desse hormônio é reduzir a secreção e a motilidade 
gástrica, além de elevar a secreção de insulina das células 
beta das ilhotas pancreáticas. Pela função desse hormônio 
é que quando a glicose é administrada oralmente, a 
produção de insulina é mais rápida do que quando a 
glicose é administrada por via intravenosa.Ao 
administrar por via oral, há o estímulo pelo GIP. 
- Motilina: Secretada pelo intestino delgado. Ela também 
é secretada em fase com o complexo migratório 
mioelétrico. Sua principal função é aumentar a motilidade 
do TGI, a movimentação muscular. 
• Existem algumas substâncias que são candidatas 
a hormônios, como: 
- Polipeptídio pancreático (PP): secretado pelo pâncreas, 
estimulado pela glicose, tem a função de diminuir a 
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secreção de bicarbonato e de enzimas do pâncreas 
exócrino. 
- Enteroglucagon: secretado no íleo, estimulado por 
produtos da hidrólise lipídica e de carboidratos. A função 
ainda não é bem estabelecida na literatura. 
Interação dos sistemas nervoso e endócrino 
 
• Existe uma interação entre os sistemas nervoso e 
endócrino. 
• O receptor neural que está no TGI, quando recebe 
o estímulo, ele envia fibras aferentes ao sistema 
nervoso. O sistema nervoso regula a produção e 
secreção das células endócrinas, dos hormônios. 
• Esse hormônio vai ser liberado na corrente 
sanguínea e atuará sobre um célula-alvo. Da 
mesma forma, a própria fibra nervosa pode atuar 
diretamente sobre a célula-alvo. 
• Então todas as funções do sistema gastrointestinal 
podem ser moduladas tanto pelo sistema nervoso, 
quanto pelas células endócrinas produtoras de 
hormônio. 
Motilidade do trato gastrointestinal 
• A motilidade do TGI é efetuada pela musculatura 
da parede do TGI. Esse mecanismo de motilidade 
propicia: 
- Mistura dos alimentos com as secreções luminais; 
- Trituração; 
- Progressão do alimento no sentido boca - ânus; 
- Excreção; 
 
• A musculatura do TGI é majoritariamente 
musculatura lisa, com exceção da cavidade oral, 
faringe, terço superior do esôfago e o esfíncter 
anal externo. Todos os outros tem musculatura 
lisa. 
• Essa musculatura está disposta em feixes 
musculares, envoltos por tecido conjuntivo e 
inervados por um único neurônio. 
• Esses feixes musculares se comunicam uns com 
os outros por meio das junções GAP, o que vai 
promover a transferência do estímulo. Se uma 
fibra se contrai, todas as outras vão contrair 
também. 
• Além disso, o neurônio que vai inervar essas 
fibras musculares envoltas por tecido conjuntivo 
tem um axônio cheio de varicosidades. Essas 
varicosidades são dilatações cheias de 
neurotransmissores. Esses nts atuarão na 
motilidade do trato. 
Musculatura lisa visceral unitária 
 
• A musculatura do TGI é lisa, visceral e unitária. 
• Ela é disposta em feixes musculares, envoltos por 
tecido conjuntivo e inervadas por um neurônio. 
• O conjunto desse feixe muscular + neurônio 
forma a unidade motora. 
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• Os canais GAP acoplam eletricamente as células, 
permitindo a passagem de segundos mensageiros 
intracelulares. 
• Feixes são formadas de centenas de fibras 
musculares inervadas por um único feixe de 
neurônio. 
Contração muscular 
• A contração da fibra muscular lisa depende do 
influxo de cálcio na célula. 
• Quando há uma elevação do influxo de cálcio 
pela ativação de canais de cálcio, esse cálcio se 
liga à calmodulina. 
• Isso vai ativar a cadeia leve da miosina-quinase. 
• A miosina-quinase tem a função de fosforilar a 
miosina. Uma vez fosforilada essa miosina vai 
interagir com a actina, promovendo a contração 
muscular. 
• Os miofilamentos de actina e miosina da fibra 
muscular lisa são organizados numa rede disposta 
obliquamente nas células e ligado ao 
citoesqueleto. 
• Esses miofilamentos distribuem a tensão por toda 
a célula. 
• Existem dois tipos básicos de contração: 
- Contração fásica: ocorre em poucos segundos ou 
minutos. 
- Contração tônica: contração mantida ou sustentada, pois 
pode durar minutos ou horas. Ela se sustenta, também 
chamada de tônus. A região que sofre essa contração são 
os esfíncteres do TGI. 
Ondas lentas 
• Ondas lentas é quando o potencial de membrana 
das fibras lisas sofre oscilações ou 
despolarizações subliminares, chamadas de ondas 
lentas. 
• Essas ondas vão possuir uma frequência típica 
para cada região do TGI, essas regiões são 
chamadas de marca-passo e compostas pelas 
fibras intersticiais de Cajal. 
• Essas fibras intersticiais de cajal são células com 
características de miofibroblastos e de fibras 
musculares lisas. 
• São essas células que vão determinar a frequência 
de cada região do TGI. Essas fibras desenvolvem 
ondas lentas com as frequências determinadas 
pelos marca-passos característicos de cada região 
do TGI, o que é chamado de ritmo elétrico basal 
(REB). 
• Então cada região do TGI apresenta um ritmo 
elétrico basal: 
- Estômago: 3 ondas/min; 
- Duodeno: 12 ondas/min; 
- Íleo: 8 a 9 ondas/min; 
 
• Essas ondas lentas são responsáveis pela 
contração. 
• Quando há a formação de ondas lentas, que é a 
despolarização da membrana abaixo de um 
limiar, há a contração do músculo, mesmo 
quando não se atinge o potencial de ação. É 
preciso atingir um limiar contrátil, mas a 
contração ocorre mesmo na ausência de um 
potencial de ação. 
Relembrando potencial de ação 
• Toda célula tem um potencial de membrana. 
 
• O potencial de membrana é uma diferença de 
cargas no meio externo e interno. Essa diferença 
de cargas é mantida, por exemplo, pela bomba de 
sódio-potássio, que mantem as concentrações de 
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potássio maiores dentro da célula e de sódio 
maiores fora da célula. 
• Quando há algum estímulo, os canais permeáveis 
ao sódio se abrem. Esse sódio entra na célula e o 
potássio sai, o que é chamado de despolarização 
da membrana. 
• Essa despolarização provoca um impulso 
nervoso. 
• Quando ocorre uma despolarização acima de um 
limiar, há ativação de um potencial de ação. Então 
o estímulo no neurônio vai causar uma 
despolarização. 
• No caso do TGI a despolarização não precisa 
alcançar um limiar para atingir o potencial de 
ação para se contrair, basta alcançar um limiar 
contrátil. Por isso são ondas lentas, pois é uma 
despolarização subliminar. 
Mastigação 
• É um processo de quebra mecânica dos 
alimentos. 
• Há a trituração dos alimentos, efetuada pelos 
dentes. 
 
• Há 4 dentes incisivos, 2 caninos e 10 entre pré-
molares e molares. 
• A função dos dentes anteriores é cortar e a dos 
dentes posteriores é triturar. 
• Na boca há a quebra do alimento em partículas 
menores e a formação do bolo para deglutição. 
• Os alimentos são misturados com a saliva, 
possibilitando o início da digestão química. 
• A presença do alimento na cavidade oral vai 
estimular os quimiorreceptores e 
mecanorreceptores, que vão desencadear reflexos 
que são conduzidos ao SNC e vão coordenar os 
músculos mastigatórios, tornando a mastigação 
um ato reflexo. 
Deglutição 
 
• É o processo de passagem do bolo alimentar da 
boca para o estômago, através do esôfago. 
• É um ato parcialmente voluntário e parcialmente 
reflexo, coordenado pelo SNC e pelo SNE. 
• O terço proximal do esôfago tem musculatura 
estriada. Por outro lado, o restante é composto de 
musculatura lisa. 
• Encima está o esfíncter esofágico superior e mais 
embaixo, conectando o esôfago ao estomago, há 
o esfíncter esofágico inferior. 
• No processo de deglutição o bolo alimentar 
atravessa todo o esôfago por meio das ondas 
peristálticas, com uma ação mecânica 
proporcionada por essas ondas, até chegar ao 
estomago. 
Fases da deglutição 
 
• Fase oral – voluntária: 
- Totalmente voluntária. 
- Quando a língua empurra o alimento contra o palato 
duro, propelindo o alimento para a parte posterior da 
cavidadeoral. 
• Fase faríngea: 
- Ocorrem estímulos mecânicos na orofaringe e a ativação 
do centro da deglutição. 
- Fase reflexa, involuntária. 
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Campus UFRJ – Macaé 
Enfermagem e Obstetrícia 
Angie Martinez 
Bloco digestório 
- O palato mole se eleva, fechando a passagem do 
alimento para as narinas. 
• Fase esofágica: 
- Fase reflexa, involuntária. 
- Ocorre o fechamento da traqueia pela epiglote e a 
abertura do esfíncter esofágico superior, para que esse 
alimento entre no esôfago. 
- Ocorre então o início da onda peristáltica da faringe para 
o esôfago, chamada de peristalse primária. Ocasionada 
pelo centro da deglutição. 
- Se ficar algum alimento no esôfago, ocorre a peristalse 
secundária, ocasionada pela distensão do esôfago, por 
conta da presença de alimento nesse compartimento. 
Experimento 
 
• Nesse experimento eles analisaram a pressão nas 
diferentes regiões do esôfago. 
• No repouso, nas regiões do esfíncter esofágico 
superior e esfíncter esofágico inferior, a pressão é 
maior do que nas outras regiões do esôfago. 
• Essa pressão maior nos esfíncteres é importante 
porque impede o refluxo do conteúdo gástrico 
para o esôfago. 
• Na deglutição, percebe-se que ocorre uma 
modificação das pressões das diferentes regiões 
do esôfago. 
Regulação neural da deglutição 
• A deglutição é um processo que sofre regulação 
neural. 
• Os nervos responsáveis por essa regulação são 
principalmente os nervos vago e glossofaríngeo, 
que levam as fibras aferentes ao centro da 
deglutição, que vai controlar todo o processo. 
Disfunção na contração do EEI 
• Existem algumas anomalias que são 
correlacionadas à disfunção da contração e do 
relaxamento dos esfíncteres esofágicos. 
Acalásia 
 
• A acalasia, por exemplo, é uma anomalia que 
decorre do aumento do tônus do esfíncter 
esofágico inferior ou de falha no seu relaxamento. 
• As ondas peristálticas primárias são fracamente 
propulsivas e vai promover o acúmulo de material 
na porção inferior do esôfago, sendo necessária a 
aspiração. 
Azia 
 
• Distúrbio mais frequentemente associado à 
disfunção do esôfago. 
• Consiste numa diminuição da pressão do 
esfíncter esofágico inferior, causando um refluxo 
gástrico ácido com lesão da parede do esôfago. 
Motilidade gástrica 
• O estomago também é caracterizado por sua 
motilidade. 
• Ele tem a função de armazenar, misturar e triturar 
o alimento, propelindo esse alimento lentamente 
para o intestino delgado, através do esfíncter 
pilórico. 
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• A função de armazenamento vai ocorrer na região 
do fundo e proximal do corpo. 
• A função de mistura ocorre principalmente na 
região média e distal do corpo. 
• A função de trituração ocorre na região antral. 
Regiões funcionais do estômago 
 
• Na região do esfíncter esofágico inferior e cárdia, 
região do esôfago e do estomago, ocorre a 
prevenção do refluxo, entrada do alimento e a 
regulação da eructação. 
• O fundo e o corpo do estomago são reservatórios, 
é ali que o alimento pode ficar por algumas horas. 
Eles possuem uma força tônica durante o 
esvaziamento. 
• A região antro pilórica tem a função de misturar, 
triturar, peneirar e regular o esvaziamento 
gástrico. 
Padrões motores do estômago 
• Existem alguns padrões motores associados ao 
estômago, como por exemplo: 
- Relaxamento receptivo: Durante o processo de 
deglutição, o esfíncter esofágico inferior relaxa, para que 
o alimento saia do esôfago e vá para o estômago. Quando 
o EEI relaxa, a musculatura do fundo e da porção 
proximal do corpo também se relaxa. Por isso o alimento 
se acomoda nesse compartimento. 
 
- Peristalses gástricas: vão se iniciar na região proximal 
do corpo, onde se localizam as células de marca-passos, 
responsáveis pela frequência das ondas lentas. Essas 
ondas vão aumentar de intensidade e velocidade em 
direção à região antro-pilórica, propiciando a mistura do 
alimento com as secreções gástricas. 
- Retropropulsão: É quando o alimento parcialmente 
digerido forma o quimo. O piloro vai se relaxar, 
permitindo o escape de pequenas quantidades de quimo 
para o intestino delgado. A seguir o piloro se contrai 
rápida e abruptamente. Essa contração rápida e abrupta 
vai promover a trituração do quimo. 
• Existem alguns eventos que são característicos da 
peristalse gástrica: 
 
1. O estômago está se enchendo. Uma fraca onda 
peristáltica começa no antro, propagando-se na 
direção do piloro. O conteúdo gástrico é 
misturado e fragmentado, porque é levado em 
grande parte de volta para o corpo do estômago. 
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2. Quando a onda fraca está se dissipando e o piloro 
deixa de se abrir, uma onda mais forte começa e 
movimenta o conteúdo em ambas as direções, 
fazendo uma mistura mais efetiva. 
3. Quando o piloro se abre, a onda chamada de B se 
aproxima (a segunda). O bulbo duodenal é 
preenchido e parte do conteúdo passa para a 
segunda porção do duodeno, que é quando 
começa uma onda C. 
4. O piloro está novamente fechado. A onda C não 
consegue esvaziar o conteúdo. Surge uma nova 
onda. Essas ondas peristálticas começam num 
seguimento cada vez mais alto do estomago e o 
conteúdo gástrico vai sendo esvaziado. 
5. 3 a 5 horas depois, o estômago vai estar quase 
vazio. Essas pequenas ondas peristálticas vão 
esvaziar o bulbo duodenal, com algum refluxo 
para o estômago. 
• Essa movimentação da parede do estômago é o 
que caracteriza a peristalse gástrica. 
Velocidade de Esvaziamento Gástrico 
• Essa velocidade depende de mecanismos 
neuroendócrinos, mas também do conteúdo da 
ingesta. 
• Normalmente a glicose é expelida do estômago 
primeiro, seguida de gorduras e proteínas. 
• Substâncias que não forem digeridas no estômago vão 
deixar o compartimento apenas nos períodos 
interdigestivos através do complexo migratório 
mioelétrico. 
Inervação pelo SNA e SNE 
• Esse compartimento é ricamente inervado pelo 
SNA e SNE. 
• As fibras vagais eferentes colinérgicas aumentam 
a motilidade e secreção gástrica. 
• Por outro lado, as fibras vagais eferentes 
vipérgicas, liberadoras de NO e noradrenérgicas 
tendem a diminuir a motilidade e a secreção 
gástrica. 
Contração gástrica 
• A contração da parede do estômago vai ocorrer 
durante a despolarização da fibra muscular, após 
atingir um limiar contrátil, sem necessariamente 
atingir um potencial de ação. 
 
• Na figura podemos observar que a despolarização 
atinge um limiar contrátil, por tanto, ocorre a 
contração. 
Registros elétricos em fibras musculares lisas 
 
• Diferentes partes do estômago possuem registros 
elétricos diferentes. 
- A musculatura do fundo é quiescente eletricamente. Por 
esse motivo, o fundo e a porção proximal do antro são os 
locais onde o alimento consegue ficar armazenado. 
- As ondas lentas começam a aparecer na região proximal 
do corpo gástrico e vão aumentar de intensidade em 
direção ao antro, que é a porção gástrica onde há a 
trituração dos alimentos, por conta das forças de 
contração. 
- Apenas a partir do antro distal começam a aparecer os 
potenciais de ação na fase de despolarização das ondas 
lentas. 
Ondas peristálticas do CMM 
• Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h, a 
musculatura gástrica é quiescente. Por esse 
motivo é possível armazenar o alimento no 
estômago. 
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• Após esse tempo começa uma intensa atividade 
elétrica e contrátil bastante intensa, que se 
propaga da região média do corpo do estômago 
até o duodeno. 
• O complexomigratório mioelétrico dura cerca de 
10 min e ocorre periodicamente a cada 90 min. 
Ele vai empurrar qualquer material que tenha 
deixado o estômago durante o processo digestivo 
normal. 
• É como se esse CMM fizesse a ¨faxina¨ no 
estômago, para retirar o alimento que restou 
mesmo depois das ondas intensas e contráteis. 
• O quimo permanece no estômago entre 2 e 3h, 
dependendo da natureza química da ingesta. 
Gorduras são os últimos nutrientes a serem 
esvaziados, seguidos de proteínas. Carboidratos 
esvaziam-se mais rapidamente e soluções salinas 
isotônicas o fazem mais rapidamente do que as 
hipo e hipertônicas. 
Continuação da velocidade do esvaziamento gástrico 
 
• A velocidade do esvaziamento é regulada por 
mecanismos neuro-hormonais, que vão propiciar 
condições para o processamento do quimo pelo 
intestino delgado. 
• A regulação do esvaziamento gástrico é exercida 
pela região antro-pilórica e pelo duodeno. 
• O esfíncter pilórico tem duas funções 
fundamentais: 
- Funciona como barreira entre o estômago e duodeno 
durante os períodos interdigestivos; 
- Regula a velocidade de esvaziamento gástrico. 
• De uma forma mais resumida, a velocidade de 
esvaziamento gástrico depende de processos 
neurais e endócrinos. 
- A chegada do alimento ácido, de gorduras, AA no 
duodeno vai estimular os quimiorreceptores duodenais 
que estimulam as células secretórias de hormônios, as 
quais vão modular o esvaziamento gástrico. 
- Da mesma forma, a ativação desses quimiorreceptores 
fazem com que fibras aferentes sejam levadas ao SNC e 
fibras eferentes com atividade simpática ou 
parassimpática colinérgica chegue no TGI e ativem uma 
resposta de excitação ou inibição. 
- A atividade motora do piloro é controlada por hormônios 
como Gastrina, CCK, GIP, Acetilcolina, Norepinefrina... 
tanto por mecanismos neurais como mecanismos 
endócrinos.

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