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O Sistema digestivo é composto por cavidade oral, orofaringe, esôfago, estômago, intestino delgado (formado pelo duodeno, jejuno e íleo) e intestino grosso (formado pelo ceco, cólon e reto). Os carnívoros apresentam tubo digestório curto. A câmara de fermentação dos Herbívoros é o ceco, maior parte do seu intestino. A câmara de fermentação dos bovinos é o estômago. Glândulas salivares, pâncreas e fígado são glândulas anexas do sistema digestivo. Boca A cavidade oral possui no seu vestíbulo dois lábios (dorsal e ventral) e comissuras labiais (direita e esquerda). Nos carnívoros a comissura labial costuma apresentar uma prega. A cavidade oral é dividida em vestíbulo oral e cavidade oral propriamente dita. O vestíbulo oral é o espaço entre os lábios e bochechas com os dentes, dessa forma o vestíbulo oral é dividido em uma região labial (lábio - dente) e uma bucal (bochecha - dente). A cavidade oral propriamente dita fica contida nas arcadas dentárias e é ocupada pela língua. Os pontos de comunicação do vestíbulo oral com a cavidade oral propriamente dita são chamados diástemas (intervalos entre os dentes). A gengiva é uma modificação da mucosa labial e bucal desprovida de glândulas salivares e que recobre os processos alveolares. Os lábios dos bovinos têm poucas terminações nervosas, por isso é pouco sensível, diferentemente dos equinos. Na mucosa das bochechas dos bovinos existem papilas cônicas (aumentam o contato com o alimento). O teto da cavidade oral propriamente dita é formado pelo palato duro, a mucosa do palato duro é irregular devido às cristas palatinas. As cristas palatinas dos ruminantes apresentam papilas, por isso são mais ásperas, separadas no plano mediano por uma rafe palatina. Na região mais rostral do palato duro os animais domésticos, salvo ruminantes, possuem uma papila incisiva localizada caudalmente aos dentes incisivos médios e consiste na abertura do ducto incisivo que leva ao órgão vômero nasal. Como ruminantes não possuem dentes incisivos superiores, o palato duro sofre um espessamento queratinizado chamado coxim dentário, que apresenta um plexo venoso no seu interior. A continuação do palato duro é o palato mole e divide a orofaringe da nasofaringe. A prega de mucosa que se estende do palato mole até a faringe é chamada de arco palatofaríngeo. O palato mole se movimenta através de três músculos – m. elevador do véu palatino, m. tensor do véu palatino e m. palatino. O palato mole se movimenta para a passagem de ar ou de alimento. Nos lábios superiores dos carnívoros existe um sulco, se inicia no feltro nasal e prossegue até a mucosa labial, chamado sulco nasolabial. A língua preenche a cavidade oral propriamente dita e é uma estrutura predominantemente muscular, entre as suas funções estão o paladar, deglutição, e nos carnívoros contribuem na termorregulação – A língua dos carnívoros é rica em plexos venosos que facilita a dissipação do calor. A língua é dividida em ápice, corpo e base ou raiz. O ápice é a região solta, o frênulo lingual fixa o corpo da língua ao assoalho da cavidade oral. O dorso da língua possui um sulco mediano, nos carnívoros. Em ruminantes o dorso da língua apresenta uma elevação circunscrita chamada toro lingual localizado caudalmente à fossa lingual. Equinos apresentam língua mais espessa dorsalmente devido a presença de tecido cartilaginoso. A língua ainda possui as chamadas papilas linguais, que podem ser divididas em dois grupos – mecânicas ou gustativas. Papilas mecânicas podem ser de três tipos – filiformes (conferem aspereza na língua, e juntamente com as cônicas estão mais desenvolvidas em felinos e ruminantes), cônicas e marginais (somente em carnívoros e suínos, mais desenvolvidas durante a época da amamentação). As papilas gustativas são menos numerosas e contém no seu interior, receptores ou botões gustativos. As papilas gustativas podem ser de três tipos – circunvaladas, fungiformes (lenticuladas) ou foliáceas. A língua apresenta uma musculatura intrínseca e uma extrínseca. A musculatura intrínseca é formada pela musculatura própria da língua com fibras em três direções, suprida pelo nervo hipoglosso. A musculatura extrínseca tem origem fora e inserção dentro da língua, é formada pelos músculos estiloglosso, hiloglosso e genioglosso. Os músculos que não se fixam na língua, mas ajudam na deglutição: m. milohiódeo e m. geniohióideo. A língua é irrigada pela artéria sublingual e a. lingual, que são ramos do tronco linguofacial. O retorno venoso é feito pela veia sublingual que acompanha lateralmente o frênulo lingual e é mais nítida nos carnívoros. O assoalho da língua é dividido em um segmento préfrenular (segmento livre) e um recesso sublingual lateral (direito e esquerdo). No segmento pré frenular, rostral ao frênulo, existem duas elevações, uma direita e outra esquerda, denominadas carúnculas sublinguais, pontos de abertura para os ductos das glândulas salivares sublinguais e mandibular. As carúnculas sublinguais são mais nítidas nos grandes animais, discretas nos carnívoros e inconstantes (facultativas) nos suínos. As glândulas salivares dos animais domésticos são divididas em glândulas salivares pequenas e grandes glândulas salivares. As pequenas glândulas encontram-se espalhadas difusamente pelas mucosas (bochecha, lábios e língua), se abrem localmente através de pequenos ductos. As grandes glândulas salivares estão localizadas fora da cavidade oral e despejam a saliva através de grandes ductos. Existem três grandes glândulas principais – Parótida, mandibular e sublingual. As grandes glândulas recebem inervação parassimpática (aumentam as secreções - sialorréia) dos nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. A inervação simpática é determinada pelo gânglio cervical (diminui a secreção). A glândula parótida se localiza próximo a base da orelha sendo pequena nos carnívoros e bastante desenvolvida nos herbívoros, sob ela encontrasse o musculo parotidoauricular. O ducto parotídeo transita sobre o músculo masseter em carnívoros e pequenos ruminantes e se abre no vestíbulo oral, porção bucal, próximo ao 3º e 4º dentes pré- molares superiores. Esse ponto de abertura é chamado papila parotídea. Nos demais animais, o ducto parotídeo transita medialmente ao ângulo da mandíbula e se junta com a artéria e veia facial, se abrindo no vestíbulo oral. A glândula salivar mandibular se localiza ventralmente à glândula parotida, sendo de formato ovalado e compacto em carnívoros e localização medial e mais difusa nos herbívoros. Seu ducto mandibular transita no assoalho da cavidade oral e se abre na carúncula sublingual. A terceira grande glândula salivar chama-se glândula sublingual, é divida em uma porção monostomática (um único ducto) e uma porção polistomática (vários pequenos ductos). O ducto sublingual da porção monostomática também transita no assoalho da cavidade paralelamente ao ducto mandibular e se abre na carúncula sublingual. A porção polistomática não possui um grande ducto e se abre localmente no recesso sublingual lateral. A porção monostomática está ausente nos equinos. Nos carnívoros o agregado de pequenas glândulas salivares próximo ao arco zigomático origina uma glândula zigomática, que se abre localmente através de vários pequenos ductos (polistomática). A saliva é rica em minerais, o dente que recebe mais saliva é o quarto molar, acumulando mais tártaro. Dentição Animais domésticos são ditos Heterodontes – dentes diferentes na mesmaarcada: Incisivos, caninos, molariformes (pré-molares e molares). Os incisivos tem a função de cortar o alimento, os dentes caninos tem a função de perfurar o alimento e os molariformes têm a função de esmagar, macerar o alimento (mais desenvolvido em herbívoros). Espécies que tem o mesmo tipo de dentição são chamadas de Ipsodontes (répteis, mamíferos aquáticos, tamanduá e tatu). Fórmula dentária é uma maneira de representar o número de dentes que cada espécie possui em cada arcada dentária. Cães: 3I1C4P2M/3I1C4P3M à Sua dentição completa apresenta 42 dentes. Erro!Erro! O nome de arquivo não foi especificado. Fórmulas dentárias definitivas e decíduas – Na dentição de leite não existem dentes molares. O dente possui três estruturas mineralizadas: esmalte, semento e dentina. Cada dente possui três regiões: coroa (parte coberta por esmalte e descoberta de gengiva, é a parte visível quando examinamos o dente sadio), colo (estreita faixa elevada coberta pela gengiva), raiz (se fixa no alvéolo dentário através do ligamento periodontal, revestida pelo semento). Os animais domésticos podem ter dentes com uma, duas ou três raízes – Uni, Bi ou Tri radiculados. Em geral, incisivos e caninos são unirradiculados, molariformes costumam possuir mais de uma raiz. Nos equinos, a coroa apresenta o infundíbulo recebido por semente. Nos carnívoros, os dentes são pontiagudos e cada dente apresenta um número variado de cúspides (birradiculado e tricuspide). Nos equinos, o dente canino é pouco desenvolvido e quando aparece, está predominantemente nos machos. O primeiro pré-molar superior é um dente inconstante nos equinos, e quando aparece pode ser uni ou bilateral, extremamente reduzido e é chamado de dente de lobo. Esôfago É um órgão tubular que começa dorsalmente à cartilagem cricoide e caudalmente a cavidade da orofaringe. Possui pregas na mucosa orientadas longitudinalmente, seu trajeto http://2.bp.blogspot.com/-Q6GgXFR08OM/Tyqp_YnPssI/AAAAAAAAAaY/Lbo_yAv8rPM/s1600/Sem%2Bt%C3%ADtulo.jpg é dorsal a traqueia quando atinge a abertura torácica e atinge a esquerda do plano mediano, chega ao mediastino cranial novamente dorsal a traqueia, passa para o mediastino médio, segue para o mediastino caudal atravessa o hiato esofágico, entra no abdômen onde termina no esfíncter cárdico/ cárdia na junção com o estômago. O esôfago é dividido em três porções: Cervical (recoberta por uma camada adventícia), torácica (recoberta pela pleura visceral e mediastínica) e abdominal (recoberta pelo peritônio parietal). O cárdia dos equinos é bastante forte e estreito, razão pela qual os cavalos não vomitam. Nos carnívoros o cárdia é mais solto, deixando os vômitos um pouco mais frequentes. Estômago Os animais domésticos tem o estômago classificado em: Monocavitários (carnívoros, equinos e suínos)e Pluricavitários (ruminantes). O estômago monocavitário tem início no esfíncter cárdia e término no esfíncter pilórico. Entre esses dois esfíncteres verifica-se uma grande curvatura voltada ventralmente e uma pequena curvatura voltada dorsalmente. Na curvatura menor existe uma incisura angular que é mais estreita nos felinos e equinos. A curvatura maior se fixa no omento maior que forma o ligamento gastroesplênico. Na curvatura menor encontramos o omento menor que forma o ligamento hepatogástrico. O sistema monocavitário possui duas faces: Face parietal, que fica em contato com o fígado causando uma impressão gástrica no mesmo, e a face visceral que fica voltada para o pâncreas e intestino delgado. Externamente o estômago monocavitário possui quatro regiões: Fundo gástrico (região mais dilatada localizada a esquerda no plano mediano), Corpo gástrico (atravessa da esquerda para a direita o plano mediano), Antro pilórico e canal pilórico (estreitamento do antro pilórico). No canal pilórico se forma o esfíncter pilórico, a direita do plano mediano. Em suínos existe uma saculação, na região do fundo gástrico, chamada divertículo gástrico. Internamente o estômago pode ter uma mucosa simples ou composta. A mucosa simples (carnívoros) é totalmente glandular e a mucosa composta (equinos) e possui parte aglandular e parte glandular. Na mucosa composta, a área de transição entre as zonas aglandular e glandular chama-se “margo plicato”. O estômago pluricavitário se divide em quatro câmaras: retículo, rúmem, omaso e abomaso. As três primeiras fazem papel de uma mucosa aglandular servindo como câmara de fermentação, principalmente para a celulose. O abomaso corresponde ao estômago glandular verdadeiro. Durante os primeiros dias de vida o abomaso é proporcionalmente mais desenvolvido do que durante a fase adulta, uma vez que a digestão do leite materno ocorre no abomaso. A partir do momento em que a alimentação vai se tornando sólida, as outras três câmaras vão se desenvolvendo e chegam ao formato de tamanho definitivo ao redor de um ano de idade. O retículo é a câmara mais cranial que fica em contato direto com o diafragma. O rúmen é maior, entre as quatro câmaras, e ocupa todo o lado esquerdo e uma pequena parte do lado direito da cavidade abdominal. O omaso e o abomaso se localizam a direita do plano mediano, sendo o omaso cranial ao abomaso. Cada uma das câmaras possui uma mucosa peculiar, no retículo existem as cristas reticulares que formam células ou unidades com formato hexagonal, e no interior de cada unidade se localizam as papilas reticulares. O lúmen possui a sua mucosa repleta de papilas ruminais ásperas, sendo que apenas os seus pilares não contém papilas. No omaso, as pregas da mucosa estão dispostas em varias lâminas que contém um segmento muscular que favorece o atrito contra o alimento, essas lâminas lembram o aspecto de folhas, por isso o omaso é referido como folhoso. O abomaso, internamente, tem o aspecto de uma mucosa tipicamente glandular. O rúmen é dividido pelos sulcos longitudinais em dois grandes sacos: Saco dorsal e Saco ventral. Cada sulco longitudinal continua através dos sulcos cranial e caudal. Na região caudal do rúmen surgem os sulcos coronários dorsal e ventral, estes dois sulcos são perpendiculares ao sulco longitudinal e ao sulco caudal, e determinam a formação de dois sacos cegos (Saco cego caudo dorsal, e saco cego caudo ventral). Entre o rúmen e o retículo existe o sulco ruminorreticular. Entre o sulco cranial e o sulco rumonorreticular forma-se o átrio do rúmen, que é o local onde o alimento é devolvido para o esôfago durante a ruminação. De cada lado do rúmen surge um sulco acessório na direção dorsal, o espaço entre o sulco acessório direito e o sulco longitudinal direito chama-se ínsula ruminal. O baço fica ligado ao rúmen através do ligamento gastroesplênico fixo na região dorsal do sulco ruminorreticular. Internamente, cada sulco da origem a um pilar e os pilares é desprovido de papilas. O omaso tem um aspecto circular ou arredondado, se comunica internamente com o retículo através do óstio retículo omasal, e se comunica com o abomaso através do óstio omaso abomasal. O abomaso tem formato de estômago monocavitário, inclusive com uma curvatura maior e outra menor que termina igualmente no pilore. Intestino Intestino Delgado O intestino delgado é um tubo que fará comunicação com o estômago e o intestino grosso. Sua porção inicial é denominada de duodeno e está inserida por uma curta prega de peritônio, o mesoduodeno. As demais partes do intestino delgado são o jejuno e o íleo, onde encontramos o mesentério que fará acomunicação dessas vísceras com a parede abdominal além de carregar vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos até essa região. Temos a presença de dois importantes movimentos que ajudarão no mecanismo de digestão. O primeiro é o de movimentação circular interna, onde será misturado o bolo alimentar para que se torne mais homogêneo. Enquanto o segundo é o de movimentos peristálticos que empurraram o bolo alimentar adiante. Duodeno O duodeno é dividido em: duodeno descendente, flexura caudal do duodeno, duodeno ascendente e flexura duodenojejunal. É o local em que o bolo alimentar recebe o tratamento de enzimas biliares e de substâncias do suco pancreático. Erro! O nome de arquivo não foi especificado. Papilas presentes no duodeno Jejuno O jejuno é caracterizado pela presença de microvilosidades, estas aumentam a superfície de contato com o bolo alimentar, facilitando assim a absorção de nutrientes. Íleo É região de transição entre o jejuno e o intestino grosso. Entre ele e o ceco há uma prega peritoneal chamada prega ileocecal. A seguir veremos as características de cada espécie. Carnívoros: a massa jejunal ocupa todo o paquímero ventral. É separado pelo omento menor. Equinos: a massa jejunal ocupa uma posição dorsal esquerda enquanto o cólon ocupa todo o paquímero ventral devido ao seu maior tamanho. Ruminantes: a massa jejunal ocupa todo o antímero direito uma vez que no antímero esquerdo está localizado o rúmen. Suinos: a massa jejunal ocupa todo o antímero direito enquanto o intestino grosso ocupa o antímero esquerdo. Intestino Grosso O intestino grosso estende-se da terminação do íleo até o ânus. É dividido em ceco, cólon e reto. Sua função é basicamente absorção de água, entretanto nos equinos será responsável por processar a celulose ingerida, sendo liberado neste processo ácidos graxos voláteis. Ceco O ceco é um saco de fundo cego que terá como principal função diminuir o fluxo do alimento. Nos herbívoros ele também ajudará na fermentação da celulose. Cólon O cólon apresenta três divisões: cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente. Nos carnívoros apresenta-se pouco desenvolvido. Já nos equinos é bem desenvolvido e possui mais divisões, sendo elas: cólon ventral direito, flexura esternal, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática e cólon dorsal direito. http://3.bp.blogspot.com/-12bGKm36Vrk/UVxxc7t9KvI/AAAAAAAAABc/qJKdcCzRfc0/s1600/1.png Nos ruminantes o cólon ascendente forma giros centrípetos e centrífugos formando um cólon espiral. E por fim nos suínos o cólon ascendente se apresenta em forma espiral porem lembrando um cone invertido. Reto O reto é a parte terminal dos intestinos, ele estende-se da entrada pélvica até o ânus. Suprimento sanguíneo dos intestinos O suprimento sanguíneo é realizado pelas artérias mesentéricas cranial e caudal. A parte inicial do duodeno é suprida pelo ramo hepático da artéria celíaca. A artéria mesentérica cranial irriga maior parte do intestino delgado, a junção íleocecocolica e a parte medial do cólon. Anastomoses asseguram o suprimento sanguíneo para o intestino garantindo sua sobrevivência mesmo diante da obstrução de um vaso nutridor. CURIOSIDADES Intussuscepção: fenômeno em que ocorre a entrada de parte do intestino dentro do próprio intestino, mais comum em intestino delgado e cólon. Os intestinos do ruminante Os intestinos dos ruminantes estão localizados a direita sendo que o rúmen ocupa todo o antímero esquerdo. O comprimento total do intestino grosso e do intestino delgado nos bovinos é cerca de vinte vezes o comprimento do corpo. O cólon descente apresenta um mesentério inicialmente curto, mas se prolonga em frente ao sacro, onde o cólon forma uma flexura sigmoide antes de continuar com o reto. Uma curiosidade do ceco dos ruminantes é que quando ele está repleto de ar há uma flutuação do mesmo. Após longos períodos a situação só pode ser revertida cirurgicamente. Como vemos na figura a baixo o cólon ascendente dos ruminantes possui a particularidade de se apresentar de forma espiralada. Os intestinos do cão Depois de passar pelo estômago o bolo alimentar seguirá para o duodeno descendente, passará pela flexura caudal do duodeno, seguindo para o duodeno ascendente, jejuno, íleo e ceco. Este está apontado caudalmente, sendo uma particularidade da espécie. Logo após o bolo alimentar percorrerá o cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente, chegando por fim no reto. Na figura Abaixo podemos observar a presença de duas importantes pregas: - Duodenocólica: que ligará a porção do duodeno descendente com o cólon descendente. http://2.bp.blogspot.com/-KWel0vsCFiw/UVx0PAHEPrI/AAAAAAAAAB4/sIJkjtDXjuQ/s1600/4.png http://3.bp.blogspot.com/-2S6x_7ocCJU/UVx1TXjq5VI/AAAAAAAAAB8/ycqWwol482k/s1600/5.png -íleocecal: que ligará o ceco com o íleo. Os intestinos do equino O bolo alimentar chega ao intestino delgado através da região pilórica, passa pelo duodeno que se prende no teto da cavidade corporal pelo mesoduodeno e alcança o jejuno. O inicio do jejuno e o final do duodeno é marcado pelo inicio do mesentério que apresenta um grande acúmulo de linfonodos. Após percorrer todo o jejuno, o bolo alimentar passa pelo íleo que possui as placas de Payer (agregados linfoides) espalhados na parede do órgão. Terminada a passagem pelo intestino delgado, o bolo alimentar atinge a primeira porção do intestino grosso: o ceco que nos equinos possui um formato de vírgula. Este é muito importante para os equinos uma vez que é responsável pela fermentação microbiana sendo capaz de armazenar até 30 litros do conteúdo que percorre o intestino. O ceco do equino é dividido em cabeça, corpo e ápice e este aponta cranialmente nesta espécie. Entre o ceco e o íleo existe a válvula ileocecal que impede o refluxo do conteúdo presente no ceco para o íleo. Porém, nesta espécie, esta válvula é menos resistente, permitindo que o conteúdo do ceco, volte em maior quantidade para o íleo. Após passar pelo ceco, o conteúdo presente no intestino grosso, alcança o cólon ascendente que nos equinos possui um formato peculiar de “U” deitado, sendo dividido em cólon ventral direito, flexura esternal, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática e cólon dorsal direito. O cólon ascendente desta espécie apresenta saculações denominadas haustros que permitem uma maior capacidade de dilatação deste órgão. Os haustros originam as tênias. O desaparecimento dos haustros faz com que as tênias não sejam mais formadas. Após percorrer o cólon ascendente, o conteúdo presente no intestino grosso alcança o cólon transverso, passa para o cólon descendente, chega ao reto e, finalmente é eliminado. Visão dorsal do cólon ascendente do cavalo, evidenciando seu formato em “U”, cólon dorsal direito, flexura diafragmática, cólon dorsal esquerdo, flexura pélvica, respectivamente. Ceco apontando cranialmente. Visão ventral do cólon ascendente do cavalo, evidenciando o cólon ventral esquerdo, flexura esternal, cólon ventral direito, respectivamente. Ceco sendo constituído de cabeça, corpo e ápice que aponta cranialmente nesta espécie. http://3.bp.blogspot.com/-2S6x_7ocCJU/UVx1TXjq5VI/AAAAAAAAAB8/ycqWwol482k/s1600/5.png Baço É um órgão linfoide caudal ao diafragma dentro da parte do abdome Nas espécies domesticas: situa- se inteiramente no peritôneo Ruminantes: mais da metade do baço se prolonga ao saco dorsal do rúmen Fixa ao estômago pelo ligamento gastro-esplênico Em equinos existe um ligamento adicional:ligamento esplenorenal (espaço esplenorenal- captura da alça intestinal - cólica) PRÁTICA SISTEMA DIGESTIVO lábio superior lábio inferior comissuras labiais vestíbulo oral – vestíbulo labial/ vestíbulo bucal cavidade oral palato duro cristas palatinas rafe palatina gengiva língua raiz, corpo e ápice da língua frênulo lingual carúnculas sublinguais recessos sublinguais laterais sulco dorsal mediano – apenas carnívoros toro lingual – apenas ruminantes fossa lingual papilas filiformes papilas circunvaladas papilas fungiformes ou lenticuladas musculatura própria ou intrínsceca da língua m. gênio glosso m. geniohioideo m. milohioideo YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=1HeYYX1zLV0&feature= youtu.be dentes face oclusal infundíbulo face distal face mesial face vestibular face lingual diastema YouTube: http://youtu.be/GSOKKR bD0OU Estômago monocavitário face parietal/ cranial face visceral/ caudal esôfago curvatura maior/ ventral curvatura menor/ dorsal incisura angular esfíncter cárdia fundo gástrico corpo gástrico antro pilórico http://2.bp.blogspot.com/-VU_dCBdOEOk/UVx6m0GTvEI/AAAAAAAAACk/PHNLN1bHVoY/s1600/10.png http://2.bp.blogspot.com/-VU_dCBdOEOk/UVx6m0GTvEI/AAAAAAAAACk/PHNLN1bHVoY/s1600/10.png http://2.bp.blogspot.com/-VU_dCBdOEOk/UVx6m0GTvEI/AAAAAAAAACk/PHNLN1bHVoY/s1600/10.png http://2.bp.blogspot.com/-VU_dCBdOEOk/UVx6m0GTvEI/AAAAAAAAACk/PHNLN1bHVoY/s1600/10.png http://2.bp.blogspot.com/-VU_dCBdOEOk/UVx6m0GTvEI/AAAAAAAAACk/PHNLN1bHVoY/s1600/10.png 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glandular e aglandular margo plicato – separa zona glandular e aglandular YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=LQSNTv7m2Ng&feature =youtu.be Estômago pluricavitário rúmen sulco longitudinal sulco cranial sulco caudal saco dorsal saco ventral sulco coronário dorsal sulco coronário ventral saco cego caudo dorsal saco cego caudo ventral sulco rumino reticular átrio do rúmen sulco acessório – apenas no lado direito ínsula ruminal papilas ruminais pilares ruminais – ausência de papilas retículo sulco rumino reticular cristas reticulares papilas reticulares óstio reticulo omasal omaso óstio reticulo omasal lâminas omasais abomaso esfíncter omaso abomasal fundo gástrico corpo gástrico antro pilórico canal pilórico esfíncter pilórico ligamento gastroesplênico – estômago e baço YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=if8tIEcFoV0&feature=you tu.be Intestino carnívoro Intestino delgado flexura duodenal cranial duodeno descendente flexura duodenal caudal duodeno ascendente flexura duodeno jejunal jejuno irrigação em arcos íleo irrigação terminal irrigação na borda antimesentérica ceco intestino grosso cólon cólon ascendente flexura cólica direita cólon transverso flexura cólica esquerda reto http://www.youtube.com/watch?v=LQSNTv7m2Ng&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=LQSNTv7m2Ng&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=LQSNTv7m2Ng&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=if8tIEcFoV0&feature=you tu.be Intestino equino intestino delgado flexura duodenal cranial duodeno vascularização terminal duodeno descendente flexura duodenal caudal duodeno ascendente jejuno vascularização em arcos íleo irrigação terminal irrigação pela borda antimesentérica intestino grosso ceco tênias háustrias cólon formato de ferradura dupla cólon ascendente cólon ventral direito cólon ventral esquerdo cólon dorsal esquerdo cólon dorsal direito cólon transverso cólon descendente reto YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=j1Z5ZD04_Mw&feature= youtu.be Baço face parietal face visceral margem cranial margem caudal pólo ventral pólo dorsal equino - formato falciforme cão - formato de haltéres YouTube: http://www.youtube.com/ watch?v=yMxy99aZ3s8&feature= youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=if8tIEcFoV0&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=j1Z5ZD04_Mw&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=j1Z5ZD04_Mw&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=j1Z5ZD04_Mw&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=yMxy99aZ3s8&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=yMxy99aZ3s8&feature=youtu.be http://www.youtube.com/watch?v=yMxy99aZ3s8&feature=youtu.be
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