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Dinamicas de Grupo e as Relações Humanas

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Curso de Psicologia
Jacqueline Maciel de Sa
Karen Stocco
Larissa Rodrigues Mesquita
DINÂMICAS DE GRUPOS E RELAÇÕES HUMANAS
O PSICODRAMA E AS CONTRIBUIÇÕES PARA AS TEORIAS GRUPAIS
Londrina
2013
JACQUELINE MACIEL DE SA
KAREN STOCCO
LARISSA RODRIGUES MESQUITA
Trabalho sobre Psicodrama e as teorias grupais apresentado como parte da avaliação da disciplina dinâmica de grupos e Relações Humanas sob a orientação da prof. Érica.
Londrina
2013
INTRODUÇÃO
O Psicodrama é um método de intervenção e pesquisa nas relações interpessoais, nos grupos, ou de uma pessoa consigo mesma. Estimula a criatividade e mobiliza grupos para vivenciarem a realidade. Criado no início do século XX, pelo médico Jacob L. Moreno, tem sido usado na educação, em empresas, hospitais, clinicas e comunidades.
O objetivo do Psicodrama é levar o indivíduo a buscar os recursos internos necessários para que possa, na vida, ter posturas ativas, espontâneas e criativas. na terapia transcende da palavra para o ato, do diálogo para o jogo de papéis, da análise para a existência.
Método de investigação da verdade através da ação dramática. Essa verdade nada mais é do que a verdade do indivíduo. Para que o psicodramatista possa transitar no setting dessa investigação ele precisa lançar mão do conhecimento da fenomenologia e do existencialismo, para com isso esvaziar-se o máximo possível de pressupostos. Dessa forma, poderá possibilitar o desenvolvimento do ser saudável.
Para isso, o Psicodrama se utiliza de cinco instrumentos: o protagonista, o ego-auxiliar, o diretor, o palco e a platéia. O protagonista é o representante do tema coletivo. Muitas vezes é eleito pelo grupo para vivenciar cenas de sua vida. Segundo Moreno, a segunda vez tem a função de libertar a primeira, pois podemos fazer um novo registro de emoções que irá resiginificar os conteúdos internos.
CONTRIBUIÇÕES GRUPAIS
A Socionomia é auxiliada pela Sociodinâmica (estuda o funcionamento das relações), a Sociometria (estuda a qualidade e a quantidade dos vínculos) e a Sociatria (ocupa de tratar o indivíduo e o grupo através do Psicodrama). O Psicodrama na verdade faz parte desse todo maior que é a Socionomia.
O Projeto Socionômico visa tratar toda a sociedade através de pequenos grupos sendo, portanto, o Projeto de Moreno para toda a humanidade.
“Historicamente o Psicodrama representa o ponto decisivo na passagem do tratamento do indivíduo isolado para o tratamento do indivíduo em grupos; do tratamento do indivíduo com métodos verbais para o tratamento com métodos de ação”. J. L. Moreno.
O Psicodrama nasceu em Viena, tendo como marco o ano de 1921, ocasião em que Jacob Levy Moreno realizou a sua primeira sessão pública de SocioPsicodrama. Sua proposta original vem sendo preservada ao longo do tempo e enriquecida sistematicamente através das contribuições teóricas dos seus seguidores.
Moreno define o psicodrama como a ciência que explora a verdade por meios dramáticos. O método psicodramático é um método de terapia de grupo e/ou individual que se baseia no conceito de desempenho de papéis. Sua finalidade é não apenas descobrir como a pessoa concebe os papéis sociais importantes e como atua em função deles, mas também ajudá-la a alcançar um desempenho ajustado ao seu contexto sócio-cultural. O psicodrama estimula o questionamento das conservas culturais.
A psicoterapia de grupo é um método para tratar, conscientemente, na fronteira de uma ciência empírica, as relações interpessoais e os problemas psíquicos dos indivíduos de um grupo...” na sua concepção, todos no grupo são agentes teraupêticos, e todo o grupo também o pode ser em relação a outro grupo. Este método aspira alcançar o melhor agrupamento de seus membros para os fins que persegue. Não trata somente dos indivíduos, mas de todo o grupo e dos indivíduos que estão em relação com ele.
 Em sua relação sociológica vê a sociedade humana total como o verdadeiro paciente.
O conceito de encontro está no centro da psicoterapia de grupo, comunicação mútua que não se esgota no intelectual, mas que abrange a totalidade de seu ser. O encontro vive no "aqui e agora". Vai mais além da empatia e da transferência. Forma um "nós".
Moreno enumera os métodos a serem utilizados, entre os quais destacam-se: método de clube ou associação, de assessoramento, de conferência, de classes, psicanalítico, visuais, discussão livre, sociométricos, de histórias clínicas, da bibliografia, magnetofônico (sessões gravadas), da música e da dança, ocupacionais e laboratoriais e o que se destaca é o método psicodramático.
E propõe ao cliente uma criação a partir dos seus próprios sentimentos, utilizando-se de toda a sua criatividade e espontaneidade. Sua proposta primordial é da adequação e do ajustamento do homem a si mesmo. O homem nasce espontâneo e deixa de sê-lo devido a fatores adversos do meio ambiente.
 Os obstáculos ao desenvolvimento da espontaneidade encontram-se tanto no ambiente afetivo-emocional, que o grupo humano mais próximo estabelece com a criança (matriz de identidade e átomo-social), quanto no sistema social em que a família se insere (rede sociométrica e social).
 Portanto, a revolução criadora moreniana é a proposta de recuperação da espontaneidade e da criatividade, através do rompimento com padrões de comportamento estereotipados, com valores e formas de participação na vida social que acarretam a automatização do ser humano (conservas culturais). Espontaneidade, segundo a visão psicodramática, é a capacidade de agir de modo “adequado” diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou, ainda, transformadora, de situações pré-estabelecidas. Ser espontâneo significa estar presente às situações, configuradas pelas relações afetivas e sociais, procurando transformar seus aspectos insatisfatórios.
CONCLUSÃO
Contribuir para a reflexão de um grupo acerca de temas que possam ser interessantes e relevantes socialmente é um dos objetivos do Psicodrama. Enquanto prática e teoria acerca das relações humanas, o Psicodrama é uma proposta de investigação interpessoal, que focaliza valores, expectativas, sentimentos e atitudes de um determinado grupo.
Através da criação de um espaço lúdico e acolhedor, no qual as pessoas se comunicam e se expressam com mais liberdade, é possível discutir questões polêmicas, que a todos incomodam, como por exemplo, o preconceito.
Em geral temos a tendência de pensar no preconceito, seja ele qual for, como algo que é do outro, que está fora de nós, localizável à distância. Não reconhecemos que a dificuldade de lidar com as diferenças situa-se entre nós, e também em nós mesmos, pois assim fomos educados: na não aceitação de tudo o que possa dizer daquilo que não somos.
E aquilo que não somos, infelizmente, pode tornar-se alvo de frustrações, ressentimentos e ódio, perpetuando sistemas fascistas de poder.
Seria muito produtivo se conseguíssemos inverter os papéis, ou seja, se experimentássemos um pouco o lugar do outro, a vida das pessoas que percebemos como diferentes de nós. 
Esta experiência de possíveis transformações são desenvolvidas no palco psicodramático: nele buscamos o outro para, quem sabe, encontrarmos a nós mesmos e, assim, tornarmo-nos humanos.

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