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Processos Grupais AV1

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Processos Grupais AV1
Grupo A – Freud
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
2- Descreva os processos de identificação:
A identificação é um processo psicológico pelo qual um indivíduo assimila um aspecto, uma
propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo
dessa pessoa.
3- O que é manobra de massa ?
➔ Grupo de pessoas que são conduzidas para servir o interesse de alguém ou de um
grupo. Diz-se das pessoas que são manipuladas por outras.
Grupo B – Pichon Rivière
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Criou a teoria do grupo operativo que se constituiu em uma técnica terapêutica de
atendimento grupal. Consiste basicamente em um trabalho com grupos, com o objetivo de
promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos. Aprender em grupo,
significa estabelecer uma troca recíproca de conhecimentos, aprendizagens e experiências
em prol dos anseios e necessidades que o grupo estabelece através do vínculo.
É importante que cada pessoa que compõe o grupo traga consigo, a partir dos
vínculos que formam no decorrer da vida, ou seja, traz consigo um ESQUEMA
CONCEITUAL REFERENCIAL OPERATIVO (ECRO) que esses esquemas conceituais a
fazem pensar e agir de determinada forma e maneira não de outra.
2- Descreva o grupo operativo:
Se constituiu em uma técnica terapêutica de atendimento grupal. Consiste
basicamente em um trabalho com grupos, com o objetivo de promover um processo de
aprendizagem para os sujeitos envolvidos.
3- Explique o conceito de ECRO:
ECRO: ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL OPERATIVO
Ocorre que os ECROS individuais, quando do encontro grupal, entram em confronto,
gerando tensões, ansiedade e medos. Um temor de perder referências pessoais e temor de
não ser aceito pelo grupo.
4- Quais são as funções do grupo operativo ?
A técnica de grupos operativos pensado e desenvolvido por Pichon possibilita trabalhar
com os medos básicos, favorecendo uma adaptação ativa a realidade.
Redistribuição das ansiedades e medos, para que todos os membros passam elaborar
esses sentimentos, mudanças e transformações e adaptação ativa diante do próprio
grupo.
O grupo operativo de Pichon Rivière traz o conceito de dialética, espiral (aquilo que me
é verdadeiro para aquilo que é novo) dessa forma vou saltando de ciclo para ciclo que
vou alcançando de medo para a superação. Diferente de grupos que fazem um
trabalho de psicoterapia (Psicoterapia em grupo).
5- O que é vínculo para Pichon ?
Estrutura psíquica complexa, dialética, que inclui sempre um sujeito, um objeto de
investimento e sua mutua interação que passa pelo processo de comunicação e
aprendizagem.
Não pode haver transformação sem diálogo, sem interação, sem a troca, sem a palavra
do outro construindo sentidos contraditórios, em um movimento permanente, dialética e
em espiral (Pereira, 2013).
Grupo C – Jacob L. Moreno
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Contribuiu com os processos grupais criando o ‘Psicodrama’.
2- Descreva o psicodrama:
tem a proposta de desempenhar papéis através da dramatização e assim, desenvolver
estes papéis. Para Moreno, o Psicodrama foi definido como “a ciência que explora a
verdade por métodos dramáticos”. Drama significa ação ou realização. Assim, esta
metodologia possibilita o desempenho livre de papéis e seus vínculos, ampliando a
espontaneidade e a criatividade.
Jacob Levy Moreno criou o Psicodrama com base em sua própria visão de que cada
indivíduo é um ser em relação.
O Psicodrama é uma abordagem psicoterápica em grupo, de determinada situação relativa
a um indivíduo ou mesmo ao próprio grupo, visando à exploração da mente. Para entender
o conjunto de processos que formam o indivíduo, o ele propõe a ampliação de sua visão,
sob a representação dramatizada de três perspectivas distintas:
● Indiferenciação do Eu;
● Visão do Eu;
● Visão do Outro.
Psicodrama é usado na área organizacional, clínica, família, grupo social.
Etapa 1: Aquecimento, que é a mobilização do grupo para que surja um protagonista e um
tema e se prepare o cenário e a dramatização, ou no caso da terapia individual, para que
surja o tema e o cliente se prepare para a dramatização e prepare o cenário;
Etapa 2: Dramatização, que é a representação da cena ou do tema trazido, com o
protagonista ou todo o grupo teatralizando o problema no cenário;
ELEMENTOS NECESSÁRIOS
para que se desenvolva uma sessão de Psicodrama;
1. Cenário
2. Protagonista
3. Diretor
4. Egos – auxiliares
5. Plateia
6. Técnica do Espelho
7- Inversão de Papéis
Grupo D – Kurt Lewin
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Contribuiu com os processos grupais criando a ‘Teoria de Campo’.
2- O que é a Teoria de Campo ?
A teoria derivada da Gestalt, criada por Kurt Lewin, é uma teoria comportamental que
determina que todo fenômeno psicológico ocorre em um determinado campo, o campo vital
do indivíduo.
● Lewin criou a Teoria de Campo que propõe que comportamento individual está
relacionado na interação do indivíduo com o seu ambiente atual (“campo”) e não
necessariamente relacionado a eventos do passado ou de expectativas futuras;
● Propôs a Pesquisa-ação onde se acredita que os fenômenos sociais só se revelam
aos pesquisadores quando eles estão dispostos a se engajarem pessoalmente,
observando, diagnosticando e intervindo nos processos de pesquisa;
● Desenvolveu a Teoria da Dinâmica de Grupos que procura compreender a
estrutura, o poder, a liderança e a comunicação grupal. Papel da dinâmica de grupo
como técnica e método educativo para desenvolvimento de novos comportamentos.
Papel da liderança e motivação.
● Nos Processos de Maioria e de Minoria explicita que estes estão relacionados ao
poder exercido por determinado grupo sobre outro.
Maioria: grupo de pessoas que dispõe de estruturas para se autodeterminar, tem
autonomia.
Minoria: são os grupos que não tem autonomia para se afirmar, dependem e estão
a mercê da boa vontade dos outros grupos. Seus direitos e sua autonomia ficam
comprometidos.
Grupo E – W. Schutz
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Contribuiu com os processos grupais criando a ‘Teoria das Necessidades Interpessoais’.
Conceito usado para especificar que a integração dos membros de um grupo acontece
quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas;
2- Descreva as três dimensões das relações interpessoais: (aceito, integrado e
valorizado)
– NECESSIDADE DE INCLUSÃO
Inclusão é o sentir-se aceito, integrado e valorizado totalmente pelo grupo, além de procurar
provas de que não é ignorado, isolado ou rejeitado.
Nessa primeira fase, buscamos ser aceitos no grupo por meio da identificação de afinidades
com outros membros.
Um participante sente-se definitivamente incluído no grupo ao se perceber como
participante integral de cada uma das fases do processo de tomada de decisão.
– NECESSIDADE DE CONTROLE
Cada novo membro do grupo sente a necessidade de se sentir responsável por aquilo que
constitui o grupo: suas estruturas, suas atividades, seus objetivos, seu crescimento, seus
progressos.
O grupo do qual ele participa está sob controle e de quem?
Quem tem autoridade sobre quem, em quê e por que?
Todo novo membro busca índices de critérios que lhe
permitam responder essas questões.
Ocorrem sutis jogos de poder.
– NECESSIDADE DE AFETO
Segundo Schutz, os membros de um grupo precisam se sentir totalmente valorizados pelo
grupo, não apenas por sua competência ou por seus recursos, mas a ser aceito também
pela pessoa que é.
Os indivíduos querem provas de serem totalmente valorizados.
“Secreto desejo de todo indivíduo em grupo de ser percebido como insubstituível no grupo”
(Mailhiot, p. 68).
Fase do reconhecimento de diferenças.
3- Descreva FIRO B
Durante a década de 1970, Schutz revisou e expandiu a teoria do FIRO e desenvolveu
instrumentos adicionais para medir novos aspectos da teoria, incluindo o Elemento B;
O Elemento B diferena expansão das definições de Inclusão, Controle e Afeto (renomeado
como abertura), em seis pontuações adicionais para medir o quanto uma pessoa deseja
incluir, controlar e estar perto de outras pessoas;
Esta ferramenta auxilia empresas e pessoas de todo o mundo nos relacionamentos
interpessoais;
Aprofunda e amplia a compreensão das necessidades interpessoais que podem determinar
os modos através dos quais a pessoa interage como os outros no ambiente profissional e
em sua vida pessoal.
Atualmente o instrumento FIRO-B é muito utilizado para ajudar pessoas a melhor
entenderem a si próprios e como trabalhar de modo eficaz com os outros e tem sido
bastante aplicado em temas como: autoconhecimento, desenvolvimento gerencial,
desenvolvimento de carreira e de equipes.
Grupo F – Carl Rogers
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Contribuiu com os processos grupais criando a ‘Abordagem Centrada na Pessoa’.
2- Descreva a abordagem centrada na pessoa:
É uma abordagem que se diferencia das demais sob diversos aspectos, mas sobretudo por
não haver técnica. Acreditamos que a melhor maneira de se tentar ajudar alguém é confiar
no potencial da pessoa e na sua condição natural de pensar, sentir, buscar e se direcionar
no caminho de suas necessidades. É a partir desta visão, que a ACP se baseia para tentar
facilitar condições ideais à pessoa, para que ela possa buscar em si as suas próprias
respostas. Pela visão centrada na pessoa o outro precisa apenas de condições especiais
para rever a maneira como ele está se desenvolvendo e para isto o psicoterapeuta
(educador, etc…) busca criar essas condições para que a pessoa possa perceber em si
própria o seu caminho e as suas respostas.
“Todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver todas as
suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer o seu
enriquecimento”. (ROGERS, 1959).
Segundo Carl Rogers existem 3 pilares para a relação entre o terapeuta e o cliente: a
Consideração Positiva Incondicional, a Empatia e a Congruência, também conhecidos como
“Qualidades Chaves”.
- A Consideração Positiva Incondicional (Eu te aceito!) refere-se a aceitar a pessoa
exatamente como ela é, sem juízos de valor, críticas ou julgamentos.
- A Empatia (Eu te entendo!) é colocar-se no lugar do cliente, comunicar-lhe que você
o entende, para que ele possa desenvolver o reconfortante sentimento de estar
sendo compreendido.
- A Congruência (Eu me aceito!) permite comunicar suas percepções e sentimentos,
permitindo ao cliente uma reflexão e conclusões sobre si mesmo.
Para compreender a teoria proposta da Abordagem Centrada na Pessoa precisamos
entender primeiro os conceitos de Tendência Atualizante e Não Diretividade.
A Tendência Atualizante é o fundamento da Abordagem Centrada na Pessoa onde todos
os sentimentos são dotados de uma tendência inerente ao crescimento e a atualização. Ela
possibilita a confirmação do self e a preservação do organismo, permitindo a percepção
entre a experiência do sujeito e a sua simbolização.
Já a Não Diretividade refere-se à crença que o indivíduo tem dentro de si, amplos recursos
para auto-compreenção, para alterar seu auto-conceito, suas atitudes e seu comportamento
auto-dirigido. Ou seja, ela é um processo de desabroxar, onde o cliente é quem deve fazer
as suas próprias descobertas, seguindo seu próprio caminho.
Compreende-se Não Diretividade como subscrição do conceito de Tendência Atualizante,
na medida em que é uma confiança de que o cliente pode tomar as rédias, se guiadas pelo
técnico e, pode fazer as suas escolhas.
Grupo G – Zigmunt Bauman
(Modernidade líquida)
1- Quais foram as contribuições para as teorias de processos grupais ?
Contribuiu com os processos grupais criando a ideia de ‘Modernidade Líquida’.
2- Descreva as relações humanas na contemporânea:
● A sociedade passou a ser mais livre, mais ligada aos seus próprios desejos e
sonhos;
● Época de incertezas, sinais confusos, mudanças rápidas e imprevisíveis;
● Tempo que a facilidade do encontro entre pessoas é maior;
● A busca pelo sucesso individual colabora para o fortalecimento da ideia de
empreendedorismo privado de sucesso;
● A pressão, a instabilidade, a fluidez e o individualismo colaboram para a sensação
de mal-estar e fracasso crescente nas sociedades.
Modernidade Líquida diz respeito a uma nova época em que as relações sociais,
econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos. O conceito
opõe-se, na obra de Bauman, ao conceito de modernidade sólida, quando as relações eram
solidamente estabelecidas, tendendo a serem mais fortes e duradouras. Na modernidade
líquida as relações econômicas ficaram sobrepostas às relações sociais e humanas, e isso
abriu espaço para que cada vez mais houvesse uma fragilidade de laço entre pessoas e de
pessoas com instituições.
Características:
➔ Definição do indivíduo a partir dos produtos e informações que ele consome
➔ Movimentação de pessoas e ideias
➔ Competição econômica
➔ Busca individual pelo sucesso
➔ Fluidez
➔ Volatilidade
➔ Constante movimento
➔ Incertezas
➔ Imprevisibilidade

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