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Artrópodes e vetores

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Profª Drª Thaís Dalzochio
ARTRÓPODES
 Os membros do filo Arthropoda que afetam o ser humano como ectoparasitos estão classificados em dois
grupos:
 Aracnídeos: carrapatos, ácaros, aranhas e escorpiões
 Insetos: pulgas, moscas, piolhos, mosquitos e percevejos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 2
Parasitologia: possuem importância por serem responsáveis pela transmissão de
parasitos, bactérias, vírus e riquétsias, assim como causam doenças em humanos
diretamente.
CICLO BIOLÓGICO
 Três características comuns aos grupos:
 Pares de apêndices articulados
 Exoesqueleto queratinizado
 Hemocele
 Outras características incluem simetria bilateral e, geralmente mais de uma fase do ciclo biológico envolvida na interação
com o ser humano.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 3
DIAGNÓSTICO
 Ectoparasitos podem ser observados diretamente.
 Podem ser conservados em álcool 70%, formalina 5% ou salina estéril.
 Para alguns artrópodes menores, as características morfológicas podem ser observadas em microscópio ou lupa.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 4
RELAÇÕES ARTRÓPODE-HUMANO
 Parasitos temporários ou permanentes do seu hospedeiro humano ou serem os causadores da doença.
 Podem transmitir doenças enquanto agentes de veiculação mecânica, como as moscas domésticas e baratas,
transportando bactérias que causam doenças entéricas (febre tifoide e cólera).
 Parte do ciclo biológico de parasitos e estão envolvidos na transmissão direta por meio de hematofagia ou pela
contaminação da picada com seus excrementos (carrapatos, mosquitos, barbeiros).
 Piolhos ou ácaros também podem se desenvolver na pele e nos pelos do hospedeiro.
 Alguns podem ser venenosos (aranhas e escorpiões).
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 5
PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS
6
D
o
is
 m
e
ca
n
is
m
o
s
Pacientes picados ou 
infestados por artrópodes
Pacientes que contraíram 
a doença a partir do 
artrópode
Sinais exclusivamente relacionados com a picada ou
presença desses artrópodes
Sinais clínicos relacionados à invasão do microrganismo
patogênico transmitido pelo artrópode
TRATAMENTO
 Loções ou pomadas tópicas (picada)
 Remoção do artrópode da pele (infestações por ectoparasitos)
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 7
Recursos terapêuticos adicionais não necessários em pacientes que contraírem 
uma doença transmitida pelo artrópode.
PREVENÇÃO E CONTROLE
 Inseticidas e outros agentes químicos
 Destruição dos criadouros dos artrópodes
 Aumento dos predadores naturais
 Uso de roupas de proteção e repelentes
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 8
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTRÓPODES
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 9
Filo
Arthropoda
Classe
Chilopoda
Centopeias
Classe
Pentastomida
Linguatulídeos
Classe
Arachnida
Carrapatos, ácaros, aranhas e 
escorpiões
Classe
Crustacea
Caranguejos, lagostins, 
copépodes e mosquitos
Classe
Insecta
Moscas, piolhos, pulgas, 
percevejos, barbeiros e baratas
* Este material dará maior ênfase às classes em vermelho
CARRAPATOS
10
MORFOLOGIA
 Presença de quatro pares de pernas, dois pares de peças bucais e
ausência de antenas.
 Família Ixodidae → carrapatos duros
 Família Argasidae → carrapatos moles
 Ambos os tipos possuem formato oval
 Não apresentam região cefálica (cabeça, tórax e abdome fusionados)
 Sexos separados
 Tamanho: 6 a 8 mm de comprimento
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 11
Diferenças morfológicas:
- Capítulo anterior (peças bucais) visível e
presença de escudo (estrutura dorsal) no
carrapato duro
CICLO BIOLÓGICO
 Quatro estádios morfológicos: ovos, larvas (estádio juvenil), ninfas (estádio de desenvolvimento semelhante a um 
adulto) e adulto.
12
Semanas a 
dois anos
Ovos se desenvolvem e eclodem no solo
As larvas móveis migram para locais 
como folhas e galhos
Após se alimentarem de um hospedeiro 
viável, retornam ao solo e realizam muda 
para ninfas
Também após se alimentarem de um hospedeiro viável, se desprendem e 
retornam ao solo, se transformando em adulto
Cópula
Deposição de ovos no solo
EPIDEMIOLOGIA
 Entre outros parasitos, os carrapatos duros transmitem bactérias, vírus e riquétsias.
 Ixodes spp.: ampla distribuição geográfica.
 Vetores primários da Borrelia burgdorferi (doença de Lyme) e da Babesia sp.
 Brasil
 Carrapatos duros: Amblyomma, Rhipicephalus, Anocentor, Boophilus e Ixodes.
 Carrapatos moles: Argas, Ornithodoros e Otobius.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 13
SINAIS CLÍNICOS
 Reações cutâneas nos locais da picada, incluindo infiltração inflamatória nos tecidos, edema, hiperemia local e 
hemorragia.
 Reações teciduais graves e infecções secundárias quando a peça bucal do carrapato permanece na pele após a 
remoção do ácaro.
 Paralisia por picada de carrapato
 Secreções salivares de determinadas espécies são introduzidas no hospedeiro.
 Pode ser letal.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 14
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
 Tratamento
 Remoção do parasito
 Uso de gotas de éter ou clorofórmio na região anterior do carrapato
 Puxar o carrapato verticalmente com o auxílio da pinça
 Importante remover o carrapato por inteiro
 Prevenção
 Evitar entrar em áreas infestadas por carrapatos
 Uso de roupas protetoras e repelentes
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 15
https://www.youtube.com/watch
?v=3VJVaKnkEwI
https://www.youtube.com/watch?v=3VJVaKnkEwI
ÁCAROS
ORDEM ACARI
16
MORFOLOGIA
 Extremamente pequenos, mas visíveis a olho nu
 Tamanho: 0,1 a 0,4mm
 Formato oval
 Microscopia necessária para confirmar e identificar um 
espécime
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 17
Morfologia típica da
maioria dos ácaros
adultos.
Sarcoptes scabiei adulto.
CICLO BIOLÓGICO
 Ácaros adultos que infestam o ser humano (e
outros animais) penetram e se estabelecem na
pele, em folículos pilosos ou glândulas sebáceas
do hospedeiro.
 Depositam os ovos em túneis cavados.
 Ovos eclodem e se desenvolvem do estádio
larval para o de ninfa e então adulto (no interior
de túneis criados pelo ácaro original).
 Os novos ácaros podem criar novos túneis e
continuar a disseminação.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 18
TRANSMISSÃO
 Doença contagiosa transmitida entre pessoas de contato próximo
 Familiares, parceiros sexuais, lares de idosos, creches e presídios.
 Ácaro Sarcoptes scabiei pode viver no ambiente por até 48 h → transmissão através de roupas, lençóis ou toalhas 
(via pouco comum).
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 19
Cães e gatos podem ter sarna, mas o ácaro que os infecta é 
diferente
Transmissão pouco comum
EPIDEMIOLOGIA
 Ácaros são ubíquos no ambiente, com distribuição mundial.
 Afetam os humanos de duas formas:
 Direta: ácaros infestam o hospedeiro causando reações na pele.
 Ex: Sarcoptes scabiei (causador da sarna ou escabiose) e Demodex folliculorum (ácaro do folículo piloso).
 Indireta: ácaros são portadores de riquétsias (microrganismos gram-negativos) e vírus, 
transmitindo doenças através da picada.
 Ex: Trombicula akamushi (tifo por ácaro) e Liponyssus bacoti (tifo endêmico)
 Ácaros de vida livre
 Ex: Dermatophagoides
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 20
Demodex folliculorum
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 21
Sinais clínicos
 Ausência de reação (quando o ácaro não estabelece o parasitismo no hospedeiro por um longo período)
 Sarna: lesões semelhantes à pápulas na pele, onde se encontram as escavações; prurido intenso (material fecal e
outras secreções do ácaro no túnel)
Tratamento
 Cremes e loções
 Limpar e desinfetar vestimentas, roupas de cama e toalhas
Prevenção
 Lavagem das vestimentas e roupas de cama e seca-las com secadora.
PULGAS
22
MORFOLOGIA
 Tamanho: 1,3 a 4 mm
 Três pares de pernas com cerdas e tarsos com garras.
 Último par de pernas bem desenvolvido → locomoção rápida por meio de saltos
 Corpo segmentado
 Cabeça, tórax e abdome
 Aparato bucal projetado para perfurar e sugar o sangue.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 23
CICLO BIOLÓGICO
 Ovos depositados no solo pela fêmea adulta após a cópula e
repasto sanguíneo.
 Larvas emergem dos ovos após 3-10dias e se alimentam de
detritos orgânicos.
 Três fases larvais ocorrem até o estádio maduro que forma um
casulo e pode permanecer nesse estádio de pupa por até um ano.
 Pulgas emergem dos casulos → estádio que atuam como
ectoparasitos.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 24
EPIDEMIOLOGIA
 Pulgas são responsáveis pela transmissão de parasitos como Dipylidium caninum, Hymenolepis nana e Hymenolepis
diminuta, bem como doenças bacterianas e riquetsioses.
 Ex: pulga do rato (Xenopsylla cheopis) - vetor Yersinia pestis (agente da peste bubônica) e de Rickettsia typhi (tifo murino)
 Principais espécies que ocorrem no Brasil
 Ctenocephalides: parasitam preferencialmente cães e gatos
 Xenopsylla: roedores
 Pulex: humanos
 Tunga: suínos e humanos
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 25
No ambiente peridomiciliar, como pátios, as formas jovens
das pulgas (ovos, larvas e pupa) ficam em locais protegidos
como pilhas de entulhos, rachaduras de pisos, sob a
vegetação e solo (arenoso).
SINAIS CLÍNICOS
 Assintomáticos
 Prurido intenso, dermatite, ulcerações e edemas nodulares nos locais das picadas.
 Ato de coçar os locais da picada pode resultar em infecção bacteriana secundária.
 Nas Américas Central e Sul, a pulga conhecida como bicho-do-pé penetra a pele e provoca reação tecidual.
 Infecção bacteriana subsequente pode levar à perda dos dedos, tétano ou septicemia.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 26
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
 Tratamento
 No caso da tungíase – remoção das pulgas
 Prevenção
 Proteção de cães e gatos contra pulgas (coleiras, talcos, banhos de imersão, sprays e medicação mensal)
 Desinfestação de artigos domésticos que entraram em contato com cães e gatos
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 27
MOSCAS
28
MORFOLOGIA
 Tamanho: 1 a 15 mm de comprimento
 Dois pares de asas
 Um par é vestigial
 Cabeça, tórax e abdome aparecem como três regiões distintas
 Abdome segmentado → fácil movimentação
 Um par de antenas, um par de olhos e três pares de patas
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 29
CICLO BIOLÓGICO
 Sofrem uma transformação morfológica completa entre as diferentes fases de desenvolvimento → metamorfose.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 30
As larvas de mosca emergem 
dos ovos
Estádio de casulo (conhecido como pupa) é 
a fase intermediária entre larvas e adultos
Ocorre no ciclo biológico de
todas as moscas
EPIDEMIOLOGIA
 Amplamente distribuídas
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 31
Espécies Distribuição geográfica Parasito associado
Mosca tsé-tsé África Trypanosoma rhodesiense e Trypanosoma 
gambiense
Flebotomíneo Ásia,América do Sul, México, África, 
Mediterrâneo
Leishmania spp.
Simulídeo África, México, Américas do Sul e 
Central
Onchocerca volvulus
Tabanídeos África tropical Loa loa
Moscas e outros dípteros transmissores de parasitos
SINAIS CLÍNICOS
 As moscas podem transmitir inúmeras doenças bacterianas associadas a enterites causadas por contaminação de 
alimentos expostos a esses insetos.
 Poucos sintomas estão associados ao contato com a mosca adulta.
 A maioria dos sintomas está associada com o agente transmitido, e não à mosca adulta em si.
32
Míase –
infestação do 
tecido 
humano ou de 
animais por 
larvas de 
mosca (como 
a mosca do 
berne)
Dermatobia
spp. e 
Cochliomyia
hominivorax
(mosca da 
bicheira)
Infestação 
ocorre após a 
fêmea colocar 
seus ovos em 
outro inseto 
voador (ex. 
mosquito)
Quando o 
mosquito pica 
um animal, os 
ovos eclodem, 
e as larvas 
(bernes) 
penetram na 
pele
Lesão cutânea 
se assemelha a 
um furúnculo, 
com uma 
pequena 
abertura no 
topo
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
 Tratamento
 Normalmente desnecessário para a picada de uma mosca hematófaga.
 Pomadas de uso tópico auxiliam na redução de desconfortos leves
 Míase
 Remoção das larvas.
 Prevenção
 Educação quanto à capacidade da mosca de transmitir doenças
 Uso de telas e repelentes para insetos
 Tratamento químico de criadouros de moscas
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 33
PIOLHOS
34
MORFOLOGIA
 Corpo com três regiões (cabeça, tórax e abdome)
 Três pares de pernas com tarsos que terminam em garras
 Permite que os piolhos se agarrem aos pelos do corpo
 Um par de antenas
 Aparato bucal bem adaptado para perfurar a pele humana e sugar 
sangue
 Desprovidos de cerdas
 Longos e estreitos
 Tamanho: 2 a 3 mm
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 35
Piolho de 
cabeça
Piolho do 
corpo
Piolho da região 
pubiana
Pediculus humanus
capitis
Pediculus humanus
humanus
Phthirus pubis
CICLO BIOLÓGICO
 Os piolhos depositam seus ovos (conhecidos como lêndeas), sobre
ou muito próximo dos corpos de seus hospedeiros.
 Ovos de piolhos da cabeça: podem ser encontrados nos fios de cabelo
da cabeça e do pescoço
 Ovos de piolhos do corpo: fibras das roupas e pelos do peito.
 Ovos da região pubiana: pelos pubianos
 Os piolhos jovens têm morfologia semelhante a dos adultos.
 Piolho adulto sobrevive por apenas 30 dias.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 36
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 37
Epidemiologia
 Encontrados principalmente em áreas de condições de higiene precárias.
 Transmitidos diretamente de pessoa para pessoa (pentes, compartilhamento de bonés, cachecóis)
 Podem ser transmitidos a partir de um breve contato corporal
 Podem transmitir doenças bacterianas e riquetsioses para os seres humanos.
Sinais clínicos
 Pediculose (infestação por piolhos)
 Pápulas pruriginosas no local da infestação
 Inflamação causada pela presença de saliva e excreções fecais dos
piolhos
 Infecções bacterianas secundárias podem ocorrer = lesão similar
a da sarna.
Tratamento
 Deve-se eliminar os ovos e os adultos.
 Loção de hexacloreto de benzeno.
Prevenção
 Práticas adequadas de higiene
geral e pessoal.
MOSQUITOS
38
MORFOLOGIA
 Corpo com três regiões (cabeça, tórax e abdome)
 Cabeça arredondada conectada ao tórax por um ligamento delgado
 Abdome alongado composto por 10 segmentos (8 visíveis)
 Um par de antenas
 Três pares de patas inseridos no tórax
 Dois pares de asas (um atrofiado)
 Tamanho: variável conforme a espécie
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 39
CICLO BIOLÓGICO
 Mosquitos adultos depositam seus ovos na água ou sobre
substâncias úmidas.
 Larvas jovens eclodem dos ovos e maturam em quatro
estádios larvais, resultando na formação da pupa.
 Na pupa, o processo de maturação continua, que resulta na
formação e eclosão de um mosquito adulto.
 As fêmeas dos mosquitos são ectoparasitos que se
alimentam de sangue de humanos e animais.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 40
EPIDEMIOLOGIA
 Considerados o grupo mais importante de
transmissores de microrganismos patogênicos
(parasitos e vírus).
 Áreas de concentração incluem aquelas próximas de
águas limpas
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 41
Gêneros Distribuição 
geográfica
Parasitos 
associados
Anopheles Mundial Plasmodium spp.
Culex,Aedes, 
Anopheles
Mundial,
particularmente 
nos trópicos e 
subtrópicos
Wuchereria
bancrofti
Anopheles,
Mansonia, 
Armigeres, 
Aedes
Partes da Ásia e 
Pacífico Sul
Brugia malayi
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 42
Sinais clínicos
 Picada de mosquito → surgimento de uma pápula.
 Ato de coçar excessivamente pode resultar em infecção bacteriana secundária na ferida.
Tratamento
 Loções e pomadas que contenham difenidramina, calamina e cânfora para alívio do prurido associado às picadas.
Prevenção
 Evitar áreas de concentração conhecida desses insetos.
 Uso de repelentes, roupas e telas protetoras.
 Eliminação de áreas onde há acúmulo de água parada ou áreas pantanosas (criadouros).
BARBEIROS, PERCEVEJOS E BARATAS
43
MORFOLOGIA
 Pertencem à classe Insecta
 Três pares de pernas e asas durante determinadas fases do 
desenvolvimento.
 Tamanho
 Percevejo de cama: 5 mm (com escudo externo vermelho e asas 
atrofiadas)
 Barbeiros (triatomíneos): 4 cm (asas bem desenvolvidas)
 Baratas: 10 cm (algumas espécies podem possuir asas 
completamente desenvolvidas)
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 44Barbeiro
Percevejo
Barata
Identificação do barbeiro: 
https://www.youtube.com/watch?v=m17JK5Ldl68
https://www.youtube.com/watch?v=m17JK5Ldl68
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 45
Ciclo biológico
 A maioria desses insetos passa por uma série de estádios de crescimento, com aproximadamente seis mudas de
ninfa até o adulto.
Epidemiologia - baratas
 Amplamente distribuídas. Atuam como vetores
mecânicos de agentes patogênicos.
 Potenciais carreadoras de patógenos fecais
(deslocam-se de esgotos para os alimentos).
Epidemiologia - percevejos
 Percevejos de cama (Cimex lectularius) podem ser
encontrados em regiões de clima tropical e
subtropical.
 Vivem nas camas e roupas, saindo à noite para o
repasto sanguíneo.
Epidemiologia – barbeiros (chupão)
 Transmitem o Trypanosoma cruzi.
Percevejos e barbeiros transmitem doenças através de
suas fezes, pois defecam durante o repasto sanguíneo.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 46
Sinais clínicos
 No caso do percevejo e triatomíneos, nota-se uma dermatite ou pápula no local da picada.
 Baratas não causam sintomas diretamente.
Tratamento
 Loções e pomadas
 Pomadas antibióticas nos casos de infecção bacteriana secundária.
Prevenção
 Práticas de higiene
 Eliminação do lixo e aumento do saneamento reduzem os materiais que atraem as
baratas para as áreas domésticas.
 Tratamento com pesticidas em áreas endêmicas.
REFERÊNCIAS
 CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
 NÚNCIO, M. S.; ALVES, M. J. (eds.) Doenças associadas a artrópodes vetores e roedores. Lisboa: Guide –Artes 
Gráficas, 2014.
 ZEIBIG, E. A. Parasitologia clínica: uma abordagem clínico-laboratorial. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO 47

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