Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Gestão da Produção e Operações TURMA – ADMINISTRAÇÃO [I]92017-1) Pentecoste-Ce O mundo moderno é constituído de vários tipos de organizações, sem as quais, a sociedade moderna não poderia existir. Por mais diferentes que as organizações possam ser entre si, todas elas possuem atividades semelhantes, como por exemplo: atividades mercadológicas, contábeis, de gestão de pessoas, de logística e de produção. As atividades de produção existem e precisam ser administradas em qualquer tipo de organização, não apenas em organizações industriais, como possa parecer em uma primeira instância. Uma organização pode processar informações, materiais ou até mesmo os próprios consumidores. Este processo produtivo pode ser traduzido em um modelo didático simples, conhecido como modelo de transformação, que explica a transformação de recursos de entrada em produtos e serviços. O QUE É ADMINISTRAÇÃO? Administração é palavra de ordem no mundo das organizações. Na verdade não existem empresas ou organizações intrinsecamente boas ou más, vencedoras ou perdedoras. O sucesso ou fracasso de qualquer entidade está ligado à forma como é administrada. De maneira simplificada pode-se dizer que administrar é cuidar das atividades de uma organização, qualquer que seja o seu tipo: setor primário, manufatura ou serviços. CONCEITO Megginson et al. (1998) consideram que administração é o trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais para atingir objetivos organizacionais(também pessoais), por meio do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar e controlar. A lei número 4769/65¹ define a atividade profissional do administrador. Veja na pagina 44 do livro as atribuições do ADMINISTRADOR O CICLO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA Guillaume D’Orange, rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda no séc. XVII já dizia que "não existe vento favorável para quem não sabe aonde deseja ir". Conceitos: Organizações; Administração; Atividades de produção. Definição: A Administração da Produção e Operações é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis a tomada de decisões na função de Produção (empresas industriais) ou Operações (empresas de serviços)". ORGANIZAÇÕES TIPOS DE ORGANIZAÇÕES SETOR PRIMÁRIO: organizações da área extrativista, agropecuária e pesca. SETOR SECUNDÁRIO: organizações da área manufatureira. SETOR TERCIÁRIO: organizações da área de serviços. Stoner & Freeman (1985), definem organização como sendo duas ou mais pessoas trabalhando juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos. As organizações são sistemas dinâmicos que estão em funcionamento constante para produzir os bens ou serviços a que se destinam. Tratam-se de sistemas integrados de atividades. Todas as organizações, sem exceção, possuem pelo menos cinco atividades básicas: Atividades mercadológicas; Atividades contábeis; Atividades de gestão de pessoas; Atividades logísticas; Atividades de produção ou da operação. (Será nosso foco da disciplina). AS ATIVIDADES DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES A gestão da produção é responsável pela produção dos bens e serviços disponibilizados pelas organizações aos seus clientes, que são a razão essencial da sua existência. As atividades exercidas pelas funções mercadológica, contábil, de gestão de pessoas e atividades logísticas, apresentam certo grau de similaridade, independente do tipo de organização. Já as atividades ligadas à produção/operação são mais específicas, variando bastante de organização para organização. A atividade de produção é, usualmente, a atividade que mais distingue operações de tipos de organização diferentes. O MODELO DE TRANSFORMAÇÃO O processo de produção, sob o ponto de vista operacional, envolve recursos a serem transformados e recursos transformadores que, submetidos ao processo produtivo, dão origem ao produto final, ou seja, aos bens e serviços criados pela organização. Recursos a serem transformados: são aqueles que serão convertidos por meio de um processo de produção. Recursos transformadores: são aqueles que agem sobre os recursos a serem transformados. Eles atuam de forma “catalisadora”, ou seja, fazem parte do processo de produção, mas não sofrem transformações diretamente, apenas permitem que a transformação aconteça. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRODUÇÃO As atividades da administração da produção remontam à origem do ser humano. As primeiras atividades de produção extrativista e as plantações e criação de animais, que vieram na sequência, já exigiam algum esforço no sentido produtivo. Para fins didáticos, apenas, a cronologia foi dividida em seis períodos, iniciando com a Revolução Industrial e concluindo com o período atual, em que os esforços das empresas se concentram no fortalecimento da cadeia de suprimentos. Primeiro período – Revolução Industrial Segundo período – Pesquisas por tentativas, erros e acertos Terceiro período – Consolidação da ciência da administração Quarto período – Abordagem quantitativa Quinto período – Qualidade e excelência organizacional Sexto período – Abordagem de coordenação da cadeia de suprimentos EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRODUÇÃO – Alguns marcos deste contexto Pré-história: • Caça • Agricultura • Pastoreio Revolução Industrial: • Início da produçãoo industrial moderna (utilização intensiva de maquinas, transformações urbanas e rurais, mão-de-obra em condições desumanas). Produção em massa: • Marca americana (linha de montagem). • "Administração científica" da produção (Taylor). Evolução Historical Pós segunda guerra mundial: • Estados Unidos - firmou-se grande potência. • Administração da produção - técnicas produtivas americanas. • Marketing e Finanças Década de 1960: • Transferência de técnicas e conceitos do ambiente industrial para serviços. • Introdução do termo Operações Década de 1970: • ADM da Produção readquire posição de destaque. Estudo das tarefas • Taylor(1856-1915) • Eliminar improvisação • Selecionar operadores de acordo com as características das tarefas • Controlar a execução da tarefa • Padronização http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.12manage.com/images/picture_frederick_winslow_taylor.jpg&imgrefurl=http://www.12manage.com/methods_taylor_scientific_management_pt.html&usg=__xGP95eFF_1SnLu8rxN9zhHogKDw=&h=853&w=559&sz=23&hl=pt-BR&start=6&um=1&tbnid=shYfNmslcIK3hM:&tbnh=145&tbnw=95&prev=/images?q=taylor+produ%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&sa=G&um=1 Pérolas de Taylor • “O perfil do trabalhador ideal para aquele tipo de trabalho de manusear o gusa regularmente é o de ser tão estúpido e fleumático que mais se pareça mentalmente com um bovino do que com qualquer outra espécie de animal”; • Considerava os trabalhadores preguiçosos por natureza; • Contava com a autoridade. Contribuição • Melhoria da produtividade • Eliminação do desperdício • Melhores condições para os trabalhadores Estrutura da Organização Clássica • Teorias de Taylor e Henry Fayol: • Divisão do trabalho • Autoridade e responsabilidade • Disciplina • Unidade de comando • Unidade de direção • Remuneração pessoal • Centralização da coordenação • Hierarquia • Equidade • Estabilidade • Iniciativa • Espírito de equipe http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://liderestrategico.files.wordpress.com/2009/05/fayol-henri.jpg&imgrefurl=http://liderestrategico.wordpress.com/2009/05/&usg=__tu80QaSXGTvPES4_kFRQX3mHqJk=&h=153&w=105&sz=4&hl=pt-BR&start=7&um=1&tbnid=BlsFtAAnvJm-UM:&tbnh=96&tbnw=66&prev=/images?q=Henry+Fayol&hl=pt-BR&sa=G&um=1 Escola humanista • Psicologia Social e Industrial, • Organização informal • Motivação • Incentivos Sociais • Dinâmica de Grupo • Comunicação • Liderança Teoria X & Y • Visão tradicional X Visão Humanista X-Ver o trabalhador negativamente Y-Ver o trabalhador positivamente Teoria Xe Y, Douglas McGregor (1906-1964) http://www.simply-communicate.com/download/887/Douglas-McGregor-cu.jpg O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL Em que pese já existirem algumas fábricas no Brasil durante o período colonial, dedicadas principalmente à produção de tecidos, fundição de ferro, exploração mineral, construção naval e outras funções menores, a industrialização brasileira só tomou algum impulso por volta de 1880, um século depois da consolidação da Revolução Industrial no hemisfério norte. Período colonial – O período colonial durou cerca de trezentos anos, com o país sob dominação portuguesa. Durante esse período, Portugal manteve estreito controle sobre atividades industriais no Brasil. Criação das bases necessárias à industrialização – Durante o século XIX, a cafeicultura criou as bases necessárias à industrialização: capital, transporte e mão-de-obra. A industrialização na República Velha (1889 – 1930) – Em 1901 foi realizado o primeiro senso detalhado da atividade industrial no estado de São Paulo, levantando a existência de 145 fábricas, com um total de 11590 funcionários. A legislação trabalhista e a era Vargas – Nesse período o Brasil perdeu sua força na atividade econômica principal. Getúlio Vargas implantou algumas estratégicas para salvar a economia do pais na época e em virtude desta, surgiram novos setores econômico. Encontra partida a classe trabalhadora também exigiu mudanças, foi ai que Vargas com uma ação social constituiu uma revolução das relações de trabalho. A chegada das empresas multinacionais e a produção de bens de consumo Duráveis – A partir de 1956, com a posse de Juscelino Kubitschek, cujo lema era “cinquenta anos em cinco”, a ênfase passou a ser direcionada aos produtos considerados bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL A industrialização durante o governo militar – O período da ditadura militar foi caracterizado por forte arrocho salarial, que acarretou severa diminuição nos ganhos da classe trabalhadora. As negociações diretas entre patrões e empregados foram extintas. Os ajustes salariais passaram a serem arbitrados, para todas as categorias, pelos burocratas do novo regime. Os índices de inflação eram manipulados e mantidos sempre abaixo do real, provocando sensível perda do poder de compra e empobrecimento da classe operária, contrastante com o enriquecimento da classe patronal. A transição à democracia – Durante a década de 1980, o Brasil atravessou graves crises que, naturalmente, se refletiram nas empresas. Ainda em 1980, o barril de petróleo sofreu nova alta acentuada, A produção industrial caiu 14,27% nos três primeiros anos da década de 1980, só voltando a se recuperar depois de 1987. Em decorrência da crise, a inflação atingiu 1784,84% em 1990. A nova ordem da produção – Com o crescimento do uso das tecnologias em processos de produção, cada vez foi ficando mais eficiente e ordenados as linhas de produção em larga escala, tirando a força braçal e adaptando os modos pensantes para desenvolvimento da industrialização. Caracteristicas essa de mercado em constante evolução. A GLOBALIZAÇÃO E O SEU IMPACTO NAS DECISÕES DE LOCALIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS PRODUTIVOS O modelo adotado pelas empresas transnacionais faz com que elas se instalem em vários locais diferentes, de acordo com suas estratégias de atuação no mercado globalizado, complementando o que produzem em determinado lugar com partes produzidas por outra operação sua ou de um parceiro comercial em algum outro ponto do planeta, de acordo com estudos detalhados para maior eficiência e eficácia da operação global. A globalização da economia está fazendo com que as empresas mudem suas estratégias para poder competir de forma mais favorável em escala mundial. PERSPECTIVAS PARA EMPRESAS LOCAIS EM UM MERCADO GLOBALIZADO Com a asserção das multinacionais, quem mais sofre impactos são as pequenas empresas com atuação local, se não perceberem que precisam mudar para continuarem competitivas. Essa empresas precisam estar alerta para o que ocorre no mercado global, dispondo de preço, qualidade, confiabilidade no prazo de entrega e flexibilidade para atender a necessidades específicas de cada cliente, compatíveis com os oferecidos no mercado global. Industrialização País desenvolvido é sinônimo de país industrializado A indústria melhora a qualidade de vida da população Aumenta a renda per capta Gera emprego Produtividade Produtividade As empresas, na busca constante por vantagens competitivas, aprimoram seu processos, inventam dispositivos, melhoram sua relação com os colaboradores, para conquistar melhores índices de produtividade e, consequentemente, melhores resultados. Definições Produtividade = output input Output = produto obtido Input = recursos utilizados Exemplo • Para produzir 800 tratores/mês, são necessários 200 homens trabalhando 8,8 horas por dia e 23 dias. • 200 homens x 8,8 horas dia x 23 dias = 40480 horas –homem • 800/40480 = 0,0197 trator por hora-homem • 40480/800 = 50,6 horas por veículo Eficiência X Eficácia • Eficiência: é a razão entre os insumos empregados no processo • Eficácia: relaciona-se diretamente com os objetivos finais da empresa Gestão da Produtividade Estudar o Processo Medir Avaliar Planejar a Melhoria Realizar / Padronizar novamente 5 Ss O 5S ou House keeping é um conjunto de técnicas desenvolvidas no Japão e utilizadas inicialmente pelas donas-de-casa japonesas para envolver todos os membros da família na administração e organização do lar. No final dos anos 60, quando os industriais japoneses começaram a implantar o sistema de qualidade total (QT) nas suas empresas, perceberam que o 5S seria um programa básico para o sucesso da QT. Esse programa pode ser conhecido com outros nomes, porém 5S é o mais utilizado e vem das iniciais das cinco técnicas que o compõe: • Seiri – organização, utilização, liberação da área; • Seiton – ordem arrumação; • Seiso – limpeza; • Seiketsu – padronização, asseio, saúde; • Shitsuke – disciplina, autodisciplina. Alguns objetivos desse programa são: • Melhoria do ambiente de trabalho; • Prevenção de acidentes; • Incentivo à criatividade; • Redução de custos; • Eliminação de desperdício; • Desenvolvimento do trabalho em equipe; • Melhoria das relações humanas; • Melhoria da qualidade de produtos e serviços. SEIRI – Organização, liberação da área Essa técnica é utilizada para identificar e eliminar objetos e informações desnecessárias, existentes no local de trabalho. Seu conceito chave é a utilidade, porém, devemos tomar cuidado com o que vai ser descartado para não perdermos informações e / ou documentos importantes. As principais vantagens do Seiri são: • conseguir liberação de espaço; • eliminar ferramentas, armários, prateleiras e materiais em excesso; • eliminar dados de controle ultrapassados; • eliminar itens fora de uso e sucata; • diminuir risco de acidentes. SEITON - Ordem, arrumação É uma atividade para arrumarmos as coisas que sobraram depois do Seiri. Seu conceito chave é a simplificação. Os materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples verificar quando estão fora de lugar. Vantagens: • rapidez e facilidade para encontrar documentos, materiais, ferramentas e outros objetos; • economia de tempo; • diminuição de acidentes. SEISO - Limpeza Nesta etapa devemos limpar a área de trabalho e também investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las. Todos os agentes que agridem o meio ambiente podem ser englobados como sujeira (iluminação deficiente, mau cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira, etc). Cada usuário do ambientee máquinas é responsável pela manutenção da limpeza. A prática do Seiso inclui: • não desperdiçar materiais; • não forçar equipamentos; • deixar banheiros e outros recintos em ordem após o uso, etc. SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde Após termos cumprido as três primeiras etapas do programa 5S devemos partir para a padronização e melhoria continua das atividades. Essa etapa exige perseverança, pois se não houver mudanças no comportamento das pessoas e nas rotinas que geram sujeira logo voltaremos à situação inicial, antes da implantação do 5S. SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde Como principais vantagens do estabelecimento do Seiketsu, temos: • equilíbrio físico e mental; • melhoria do ambiente de trabalho; • melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc) • melhoria nas condições de segurança. SHITSUKE - Disciplina ou autodisciplina O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a última etapa desse programa. Se o Shitsuke está sendo executado significa que todas as etapas do 5S estão se consolidando. Quando as pessoas passam a fazer o que tem que ser feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém veja, significa que existe disciplina. Para que esse estágio seja atingido todas as pessoas envolvidas devem discutir e participar da elaboração de normas e procedimentos que forem adotados no programa 5S. SHITSUKE - Disciplina ou autodisciplina As vantagens são: • trabalho diário agradável; • melhoria nas relações humanas; • valorização do ser humano; • cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos; • melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho. IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S Embora composto por técnicas simples, a implantação do programa deve seguir alguns passos. • Sensibilização - é preciso sensibilizar a alta administração para que esta se comprometa com a condução do programa 5S. • Definição do gestor ou comitê central - quando a direção da empresa adota o programa 5S, deve decidir quem irá promovê-lo. O gestor deve ter capacidade de liderança e conhecimento dos conceitos que fazem parte desse programa. Tipos de Produção Tipo de Produção Processo Inicial Intermediário Final Unitária Vendas Desenvolvimento Produção Em Massa Desenvolvimento Produção Vendas Contínua Desenvolvimento Vendas Produção Tipos de Produção • Artesanal • Sob projeto ou encomenda • Em massa • Contínua http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fotosdahora.com.br/clipart/cliparts_imagens/14Personagens//alfaiate.gif&imgrefurl=http://www.fotosdahora.com.br/clipart/cliparts_path/4680/alfaiate/&usg=__DCPgwcR4-IKivzjefYnQLQYWQog=&h=315&w=298&sz=8&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=PdhtNK3IVTSpEM:&tbnh=117&tbnw=111&prev=/images?q=alfaiate&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://lisboa.blogs.sapo.pt/arquivo/construcao ponte2.jpg&imgrefurl=http://lisboa.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_03.html&usg=__F2231SErGp9okeXBmCHYfF58RZQ=&h=309&w=452&sz=34&hl=pt-BR&start=6&um=1&tbnid=4JyjbOHGT8_s-M:&tbnh=87&tbnw=127&prev=/images?q=constru%C3%A7%C3%A3o+ponte&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://1senhorsabor.files.wordpress.com/2009/04/chope-schornstein_002.jpg&imgrefurl=http://1senhorsabor.wordpress.com/2009/04/27/schornstein-e-o-chope-do-restaurante-magnani-de-timbo/&usg=__fVndhWriABHuiX3pf_iHN7-Phwk=&h=816&w=1232&sz=336&hl=pt-BR&start=39&um=1&tbnid=rVv0OOXg_wFCgM:&tbnh=99&tbnw=150&prev=/images?q=cervejaria&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.editoravalete.com.br/site_alcoolbras/edicoes/ed_109/img/02.jpg&imgrefurl=http://www.editoravalete.com.br/site_alcoolbras/edicoes/ed_109/mc_1.html&usg=__vQZn5kowUTt8EZywHnoBDuPDFJE=&h=246&w=370&sz=136&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=gEX-FyllqwP9NM:&tbnh=81&tbnw=122&prev=/images?q=fabrica+de+trator&hl=pt-BR&um=1 Qualidade • Edwards Deming • Joseph M. Juran • Kaoru Ishikawa • Taiichi Ohno http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_hxcQ-Asd4Ms/SbW0RmD0MQI/AAAAAAAAABE/TQZwfP3NB9g/s400/Deming.jpg&imgrefurl=http://qualidadeprodutividade-fernando.blogspot.com/2009/03/willian-edwards-deming.html&usg=__O6oENIyNyYjMloMNp3kFEa2D1v0=&h=327&w=265&sz=8&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=8qsK162FpTzxxM:&tbnh=118&tbnw=96&prev=/images?q=edwards+deming&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.oficinadanet.com.br/imagens/conteudos/167/pessoas/juran.gif&imgrefurl=http://www.oficinadanet.com.br/artigo/944/os_gurus_da_qualidade&usg=__MDvFZCiVZOv9rPoqRETL5r6850c=&h=111&w=111&sz=4&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=nVOKNkK157WzZM:&tbnh=86&tbnw=86&prev=/images?q=Joseph+M.+Juran&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://biblioteca2.ucn.edu.co/rdocumentos/oaprendizaje/Documentos/Publicos/ConceptosBasicosSobreCalidad/imagenes/ish.gif&imgrefurl=http://biblioteca2.ucn.edu.co/rdocumentos/oaprendizaje/Documentos/Publicos/ConceptosBasicosSobreCalidad/tema1.html&usg=__LruoZbzJMek8mU0TE03zWJAY56U=&h=353&w=311&sz=35&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=wA2_kMNN5B9ZzM:&tbnh=121&tbnw=107&prev=/images?q=Kaoru+Ishikawa&hl=pt-BR&sa=G&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.optiprise.com/FilesCustom/HTMLEditor/Images/Taichii_Ohno_large.jpg&imgrefurl=http://www.optiprise.com/History of Lean/61/&usg=__lpZOePQMB4MFlBGf8JWAHc-C-GY=&h=551&w=500&sz=20&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=32DvonfvVeoTxM:&tbnh=133&tbnw=121&prev=/images?q=Taiichi+Ohno&hl=pt-BR&sa=G&um=1 Qualidade • ISO 9.000 ou semelhantes • TCQ (Controle total da Qualidade) • TQM (Gerenciamento Total da Qualidade) Ciclo de Deming As 7 ferramentas da Qualidade • Folhas de Verificação • Diagrama de Processos • Gráfico de Pareto • Diagrama causa-efeito • Diagramas de correlação • Histograma • Cartas de Controle de Processos Folhas de Verificação • É uma planilha preparada para o levantamento de dados de um determinado problema. • É o primeiro passo de qualquer atividade Diagrama de Processos • Representações Gráficas dos processos Gráfico de Pareto • Interpretação dos dados prioritários em um dado problema • 80% dos problemas provêm de 20% das fontes • Vilfredo Pareto Diagrama Causa-Efeito Ishikawa(Espinha de Peixe) 5W2H Perguntas Problemas Soluções O quê / What é o problema? vai ser feito? Qual a ação? Por quê / Why ocorre ? foi definida esta solução? Quando / When (desde quando) ele ocorre? será feito? Onde / Where ele se encontra? será implantada? Quem / Who está envolvido? será o responsável? Como / How surgiu o problema? vai ser implementada? Quanto Custa / How Much ter este problema? esta solução? Diagrama de Correlação Histograma ESTUDO DE PROCESSOS DE TRABALHO O PROCESSO Tudo o que acontece nas organizações pode ser considerado como uma forma de transformação. A sequência de atividades, executadas sempre da mesma forma e ordem, para realizar um produto ou serviço é chamada de processo organizacional A correta identificação de um processo, por meio de ferramentas como o diagrama de processo e os fluxogramas, permite que ele seja analisado e melhorado. Os fluxogramas são formas de representar por meio de símbolos gráficos, a sequência dos passos de um trabalho, para facilitar sua análise. Mais a frente falaremos um pouco mais! A ergonomia teve sua origem na Segunda Guerra Mundial, com o intuito de desenvolver soluções para os problemas de operação de aparelhos militares. O resultado deste trabalho foi muito satisfatório e pôde ser aproveitado na indústria, posteriormente. Os domínios de especialização da ergonomia podem ser divididos em ergonomia física, que está relacionada às características da anatomia humana, ergonomia cognitiva, que se refere aos processos mentais como percepção, memória, raciocínio e respostamotora e ergonomia organizacional, que se refere à otimização dos sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS – O&M Há poucas décadas, praticamente todas as empresas de maior porte possuíam em seus organogramas, um setor ou departamento denominado: Organização e Métodos (O&M) ou Organização de Sistemas e Métodos (OS&M). A NATUREZA E POSIÇÃO DO ÓRGÃO DE O&M “De acordo com a sua posição hierárquica, o órgão de O&M é por vezes chamado de Assessoria, de Consultoria, de Departamento, de Divisão, de Seção ou de Setor. Alguns autores recomendam sua subordinação ao departamento financeiro ou administrativo; outros advogam o seu posicionamento junto à cúpula da Organização; outros ainda não fazem qualquer referencia à função, considerando-a de pouca relevância. (...) O órgão de O&M deve estar situado nos níveis mais elevados da hierarquia organizacional, não como órgão de linha, mas sim, de assessoramento do Presidente. Essa posição elevada, e ao mesmo tempo neutra, permiti-lhe à realização de trabalhos em qualquer unidade da Organização, propiciando-lhe uma visão panorâmica e sistêmica, garantindo-lhe prestígio e atenção”. Fonte: Chinelato (1991, p. 35). A CONTRIBUIÇÃO DA SÉRIE ISO-9000 Na década de 90, quando as empresas brasileiras foram expostas aos efeitos da abertura do mercado e da globalização, e precisaram melhorar a qualidade dos seus produtos, foi necessário rever seus processos produtivos. Os esforços para a obtenção da certificação ISO 9000 trouxeram um novo alento à análise ou estudo dos processos de trabalho. O QUE SÃO PROCESSOS ORGANIZACIONAIS? As atividades em uma organização existem como consequência de uma sucessão de eventos, que podem ser decorrentes de exigências do meio ambiente no qual a empresa está inserida ou decorrentes de ações dos membros da própria organização. Um processo também pode ser dividido, ou quebrado, em outros processos menores que podem ser considerados sub-processos. CONCEITOS Estudo de processos de trabalho: aborda técnicas que submetem a um detalhado estudo cada operação de uma dada tarefa, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à operação e também conseguir determinar o melhor e mais eficiente método para executar cada operação da tarefa. Engenharia de fábrica: é o setor que deve estabelecer o método de trabalho ou o processo mais eficiente. Projeto de trabalho: consiste em definir uma forma padronizada para o desenvolvimento do trabalho. Registro de um processo industrial: procedimento documentado que define o projeto de trabalho. ANÁLISE DE PROCESSOS DE TRABALHO Pode ser feita para uma operação já existente ou para uma operação nova, ainda a ser implantada. Tanto é possível melhorar uma atividade que vem sendo realizada como projetar uma nova, com mais eficiência. É possível afirmar, seguramente, que não existe processo que não possa ser melhorado. A análise de um processo de trabalho deve seguir uma sequência lógica de ações. ATIVIDADES COMBINADAS Ocorre quando duas atividades são executadas simultaneamente pela mesma pessoa, no mesmo local de trabalho e na mesma área produtiva. Normalmente envolve atividades de operação junto com atividade de inspeção ou atividades de operação que ocorrem durante o transporte. TIPOS DE FLUXOGRAMAS MP= Matéria prima PA= Produto acabado OPERAÇÃO TRANSPORTE ESPERA OU DEMORA INSPEÇÃO ARMAZENAGEM ERGONOMIA CONCEITO OU DEFINIÇÃO – Em 1961, foi criada a Associação Internacional de Ergonomia que, em agosto de 2000, definiu ergonomia como sendo: Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. Segundo a ABERGO, a ergonomia é uma disciplina orientada para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade humana. O domínio destas tecnicas pode ser dividido em: Aula 2 Entender como estrutura um Sistema Produtivo faz parte do processo das organizações para planejar sua adaptação e inserção no mercado. De modo a compreender que o Projeto deve atender as necessidades ao qual a organização está inserida, evitando assim um retrabalho ou um retardamento nas suas operações. O estudo do arranjo físico se preocupa com a localização física dos recursos de transformação. As decisões sobre um arranjo físico são importantes pois geralmente exercem impacto direto nos custos de produção. Além disto, elevados investimentos são necessários para construir ou modificar o leiaute(LAYOUT) produtivo. DEFINIÇÃO DE ARRANJO FÍSICO: Gaither e Frazier (2001) dizem que definir o arranjo físico significa planejar a localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e salas de computador, e ainda os padrões de fluxo de materiais e de pessoas que circulam o prédio. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO ARRANJO FÍSICO As decisões de arranjo físico definem como a empresa vai produzir. O layout, ou arranjo físico é a parte mais visível e exposta de qualquer organização. A necessidade de estudá-lo existe sempre que se pretende a implantação de uma nova fábrica ou unidade de serviços ou quando se estiver promovendo a reformulação de plantas industriais ou outras operações produtivas já em funcionamento. A necessidade de tomar decisões sobre arranjos físicos decorre de vários motivos, tais como: Necessidade de expansão da capacidade produtiva Elevado custo operacional Introdução de nova linha de produtos Melhoria do ambiente de trabalho PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ARRANJOS FÍSICOS Segurança: todos os processos que podem representar perigo para funcionários ou clientes não devem ser acessíveis a pessoas não autorizadas. Economia de movimentos: deve-se procurar minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados. A extensão do fluxo deve ser a menor possível. Flexibilidade de longo prazo: deve ser possível mudar o arranjo físico, sempre que as necessidades da operação também mudarem. Princípio da progressividade: o arranjo físico deve ter um sentido definido a ser percorrido, devendo-se evitar retornos ou caminhos aleatórios. Uso do espaço: deve-se fazer uso adequado do espaço disponível para a operação levando-se em conta a possibilidade de ocupação vertical, também, da área da operação. TIPOS BÁSICOS DE ARRANJO FÍSICO A literatura sobre o assunto, invariavelmente, define quatro ou cinco formas de se organizar um arranjo físico produtivo: ARRANJO POR PRODUTO OU POR LINHA; ARRANJO POR PROCESSO OU FUNCIONAL; ARRANJO CELULAR; ARRANJO POR POSIÇÃO FIXA; ARRANJO MISTO. ARRANJO POR PRODUTO OU EM LINHA Neste tipo de arranjo as máquinas, os equipamentos ou as estações de trabalho são colocados de acordo com a sequência de montagem, sem caminhos alternativos para o fluxo produtivo. Este arranjo permite obter um fluxo rápido na fabricação de produtos padronizados, que exigem operações de montagem ou produção sempre iguais. Neste tipo de arranjo, o custo fixo da organização costuma ser alto, mas o custo variável por produto produzido é geralmente baixo, caracteriza-se como um arranjo físico de elevado grau de alavancagem operacional. Vantagens Possibilidade de produção em massa com grande produtividade; Carga de máquina e consumo de material constantes ao longo da linha de produção; Controle de produtividade mais fácil. Desvantagens Alto investimento em máquinas; Costuma gerar tédio nos operadores; Falta de flexibilidade da própria linha; Fragilidade a paralisações e subordinação aos gargalos.ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO OU FUNCIONAL Este arranjo também pode agrupar em uma mesma área operações ou montagens semelhantes. Os materiais e produtos se deslocam procurando os diferentes processos de cada área necessária. É um arranjo facilmente encontrado em prestadores de serviço e organizações do tipo comercial. Vantagens Grande flexibilidade para atender a mudanças de mercado; Bom nível de motivação; Atende a produtos diversificados em quantidades variáveis ao mesmo tempo; Menor investimento para instalação do parque industrial; Maior margem do produto. Desvantagens Apresenta um fluxo longo dentro da fábrica; Diluição menor de custo fixo em função de menor expectativa de Produção; Dificuldade de balanceamento; Exige mão-de-obra qualificada; Maior necessidade de preparo e setup de máquinas. ARRANJO FÍSICO CELULAR O arranjo físico do tipo celular procura unir as vantagens do arranjo físico por processo, com as vantagens do arranjo físico por produto. A célula de manufatura consiste em arranjar em um só local, conhecido como célula, máquinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro. Vantagens Aumento da flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto; Diminuição do transporte de material; Diminuição dos estoques; Maior satisfação no trabalho. Desvantagens Específico para uma família de produtos; Dificuldade em elaborar o arranjo. ARRANJO POR POSIÇÃO FIXA Também conhecido por arranjo físico posicional é aquele em que o produto, ou seja, o material a ser transformado, permanece estacionário em uma determinada posição e os recursos de transformação se deslocam ao seu redor, executando as operações necessárias. Vantagens Não há movimentação do produto; Quando se tratar de um projeto de montagem ou construção, é possível utilizar técnicas de programação e controle; Existe a possibilidade de terceirização de todo o projeto, ou de parte dele, em prazos previamente fixados. Desvantagens Complexidade na supervisão e controle de mão-de-obra, de matérias primas, ferramentas etc.; Necessidade de áreas externas próximas à produção para submontagens, guarda de materiais e ferramentas; Produção em pequena escala e com baixo grau de padronização. ARRANJO FÍSICO MISTO O arranjo físico misto é utilizado quando se deseja aproveitar as vantagens dos diversos tipos de arranjo físico conjuntamente. Geralmente é utilizada uma combinação dos arranjos por produto, por processo e celular. O planejamento dentro de uma produção depende da capacidade ao qual ela pode opera. Dentro das organizações o entendimento e analise da capacidade produtiva ajuda os gestores a manobra e a calcular suas ações de operação dentro da mesma evitando desperdício de tempo e de seu faturamento. As informações a respeito da capacidade são de fundamental importância. São informações imprescindíveis para todos os níveis da organização: estratégico, tático e operacional. O QUE SIGNIFICA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO? O termo capacidade, conforme visto, considerou o volume ou a quantidade máxima em condições fixas destes ativos ou instalações. Embora estas medidas possam ser úteis, e frequentemente utilizadas pelos gestores de produção, é necessário também se conhecer a capacidade sob seu aspecto dinâmico. Para isto, deve ser adicionada a dimensão tempo a esta medida. CONCEITO OU DEFINIÇÃO Slack et al (2002) definem capacidade de produção como sendo o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação. Os pontos máximos convergentes das definições são representados: pela quantidade máxima que pode ser produzida por unidade produtiva (que pode ser a empresa toda ou uma única máquina ou funcionário) em um intervalo de tempo fixo. O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento, conforme abaixo: • Capacidade Instalada; • Capacidade Disponível ou de projeto; • Capacidade Efetiva ou de carga; • Capacidade Realizada ou real. TIPOS DE CAPACIDADE DE PRODUÇÃO É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva. CAPACIDADE INSTALADA É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota. CAPACIDADE DISPONÍVEL OU DE PROJETO Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível: 1. aumento de turnos de trabalho: o custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para a supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável. 2. aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de máquinas, adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados. O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado quando houver demanda de mercado a continuar em crescimento e não haverá ociosidade deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e não houver certeza do comportamento da demanda. A capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula abaixo: GRAU DE DISPONIBILIDADE A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo- se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível. CAPACIDADE EFETIVA OU DE CARGA Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo: • Necessidade de setups para alterações no mix de produtos; • Manutenções preventivas periódicas; • Tempos perdidos em trocas de turnos; • Amostragens da qualidade, etc. Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue • Antever, como por exemplo: • Falta de matéria-prima; • Falta de energia elétrica; • Falta de funcionários; • Paradas para manutenção corretiva; • Investigações de problemas da qualidade etc. CAPACIDADE EFETIVA OU DE CARGA A capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a informação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula abaixo: GRAU DE UTILIZAÇÃO A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período. CAPACIDADE REALIZADA A capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiênciada unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a formula abaixo: INDICE DE EFICIÊNCIA PLANEJAMENTO DE LOTES MÍNIMOS DE PRODUÇÃO Lote mínimo de fabricação corresponde ao menor lote possível de ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos set-ups não ultrapasse a capacidade disponível. O QUE É LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES? Qual o melhor local para se instalar uma indústria de confecções, um loja de materiais de construção, um escritório de advocacia? As decisões sobre localização de instalações empresariais são tema obrigatório no planejamento estratégico das organizações. Saber se antecipar aquele local onde futuramente pode nos dar lucratividade e uma vida longa aos negócios, faz do estudo de instalações uma das ferramentas mais importante no processo de planejamento e organização de um negocio. Poucas,(por incrível que pareça) são as empresas que se atentam a este recurso primordial aos negocio nos dias de hoje. Talvez o desconhecimento em alguns tipos ou modelos de vendas, possam justificar o não uso desse recurso. A IMPORTÂNCIA DA LOCALIZAÇÃO O estudo das possíveis alternativas de localização é essencial para a tomada de decisão consistente sobre a posição geográfica de uma operação. Este estudo leva em consideração, basicamente, os seguintes fatores: Disponibilidade de recursos e facilidade de obtenção de matéria- prima; Disponibilidade de mão-de-obra; Infraestrutura do local; Localização dos mercados consumidores. Localizar uma organização significa determinar o melhor local para instalar uma base de operações, a partir da qual serão fabricados produtos ou prestados serviços. Em alguns casos, o estudo da localização pode envolver, ainda, a determinação de um local distinto para a sede administrativa, ou da área comercial da empresa, que não necessariamente precisa estar junto à base operacional. Existem vários motivos para a criação ou migração para novas instalações(locais). A exemplo temos: *Criação de uma nova empresa; *Ampliação da área de atuação com uma nova instalação; *Mudança do local de instalação atual. IMPORTÂNCIA DA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO São três as principais características que tornam a decisão sobre localização merecedora de criterioso estudo e especial atenção: Trata-se de uma decisão de longo prazo Envolve elevado investimento Tem impacto direto nos custos da operação OBJETIVOS DA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO A lógica por trás da decisão de localização de uma operação produtiva depende do tipo de organização. Organizações do tipo industrial ou comercial, que visam o lucro, procuram sempre minimizar custos e maximizar a receita. Organizações sem fins lucrativos e repartições governamentais podem almejar atingir um equilíbrio entre os custos da localização e o orçamento disponível. DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO DE OPÇÕES Faz se necessário conhecer inicialmente o tipo de negocio para ai limitar as opções de localizações, para evitar repetidas e exaustivas pesquisas. Uma pré-seleção das supostas localizações da retornos rápidos para uma boa decisão. FATORES QUE INFLUENCIAM NA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO Decisões de localização para organizações industriais Disponibilidade de matéria-prima; Energia elétrica; Água; Mão-de-obra; Facilidades e incentivos fiscais; Qualidade de vida e serviços essenciais; Localização dos mercados consumidores. FATORES QUE INFLUENCIAM NA DECISÃO DE LOCALIZAÇÃO Particularidades do transporte brasileiro Predominância do modal rodoviário; Baixo preço do frete rodoviário praticado no Brasil; Diferenças regionais de fluxo; Predominância do modal rodoviário. Decisões de localização para organizações comerciais e serviços Proximidade com o mercado consumidor; Localização dos concorrentes. AVALIAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE LOCALIZAÇÃO Dados quantitativos: são dados sobre o local que podem ser medidos em forma de valor numérico; Dados qualitativos: são dados sobre o local que precisam ser medidos de forma mais subjetiva. Os modelos de decisão mais utilizados na avaliação de alternativas de localização são: Modelo da ponderação qualitativa; Modelo do centro de gravidade; Análise de custos e ponto de equilíbrio. MODELO DE PONDERAÇÃO QUALITATIVA O modelo da ponderação qualitativa é utilizado para trabalhar com dados qualitativos dos possíveis locais alternativos pré-selecionados. O método propõe uma forma de medir e dar valor a dados de natureza subjetiva para permitir a comparação entre as várias alternativas de localização. Este modelo seque o seguintes passos: Identificação dos fatores relevantes; Atribuição de pesos de ponderação para os fatores: Atribuição de notas para cada localidade, em função dos fatores avaliados; Ponderação das notas. Vantagens Permite a consideração de fatores qualitativos na decisão da localização. Permite a comparação quantitativa dos fatores qualitativos para vários locais. A metodologia é simples de ser entendida. Pode atuar como um check list de fatores fundamentais que poderiam passar despercebidos na determinação do melhor local. Desvantagens A escala de notas pode não ser hábil para mostrar as diferenças reais de custos entre as diversas localidades. A atribuição das notas e pesos tem elevado grau de subjetividade e interpretação pessoal. Exige grande experiência no assunto para definir quais fatores devem ser considerados, que notas e pesos devem ser atribuídos. MODELO DE PONDERAÇÃO QUALITATIVA MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE Este modelo pode ser utilizado quando se deseja estudar a localização, uma nova instalação levando-se em conta as localizações já existentes das principais fontes de insumos e clientes que vão determinar os custos de transporte de captação de matérias-primas e distribuição de produtos acabados. Os passos para a realização deste estudo são: Localização das fontes de insumos e dos clientes; Levantamento do volume de insumos/bens movimentados; Regra prática; Atribuição de coordenadas cartesianas; Cálculo do centro de gravidade; MODELO DO CENTRO DE GRAVIDADE Vantagens • Permite considerar os custos de transporte na decisão da localização. • O estudo detalhado e comparativo dos valores de fretes praticados pode servir para renegociação de preços. • A metodologia é simples de ser entendida. Desvantagens • Nem sempre é fácil levantar os custos reais de transporte a priori, principalmente os custos de transporte de matéria-prima, uma vez que o frete está, normalmente, embutido no preço da própria matéria-prima. • O sistema de coordenadas não considera a distância real a ser percorrida entre os diversos pontos. • O modelo não considera a eventual mudança de fornecedores ou clientes, em um momento posterior. • O local do centro de gravidade pode coincidir com uma região inviável. MODELO DA ANÁLISE CLV (CUSTO X LUCRO X VOLUME) Este modelo consiste em realizar uma análise custo x lucro x volume (CLV) para cada uma das alternativas de local pré-selecionado para a operação. A melhor decisão é a que proporciona o maior lucro. Esta análise pode ser feita de forma numérica ou de forma gráfica. Para realiza um estudo usando este modelo, deve ser observado o seguinte: Levantamento dos custos e preço de venda; Cálculo do lucro ou margem de contribuição; Cálculo do ponto de equilíbrio. MODELO DA ANÁLISE CLV (CUSTO X LUCRO X VOLUME) A análise CLV é uma das mais importantes análises que se deve realizar para qualquer empreendimento, independentemente de ele já existir ou estar sendo concebido. Trata-se de um estudo obrigatório, que deve constar de qualquer plano de negócios. Vantagens Permite considerar importantes análises econômicas na decisão da localização. O estudo detalhado e comparativo dos custos e margens serve de parâmetro de avaliação e controle. A análise CLV é amplamente divulgadae conhecida nos meios empresariais e é uma importante ferramenta para o convencimento dos envolvidos em uma decisão de negócios. Desvantagens Considera como premissa que os custos fixos permaneçam constantes. Considera que os custos variáveis variam linearmente, à medida que mais itens são produzidos. Depende da acuracidade das previsões (a previsão de demanda é particularmente instável). Não é facilmente aplicado a empresas produtoras de grande variedade de produtos de concepção diferente. Vídeos Direcionais https://www.youtube.com/watch?v=5-aFRtuFL0g Administração da Produção e Operações https://www.youtube.com/watch?v=SH8IItbvH_0 Modelo Toyota de Produção - Just In Time & Kanban https://www.youtube.com/watch?v=FrrFhnoET7w Taylorismo - Fordismo - Toyotismo https://www.youtube.com/watch?v=IJfpuMwnubk "Gestão de Operações e Competitividade“ https://www.youtube.com/watch?v=5pIZB78NfBk Gestão de Operações https://www.youtube.com/watch?v=5-aFRtuFL0g https://www.youtube.com/watch?v=5-aFRtuFL0g https://www.youtube.com/watch?v=5-aFRtuFL0g https://www.youtube.com/watch?v=5-aFRtuFL0g https://www.youtube.com/watch?v=SH8IItbvH_0 https://www.youtube.com/watch?v=SH8IItbvH_0 https://www.youtube.com/watch?v=FrrFhnoET7w https://www.youtube.com/watch?v=FrrFhnoET7w https://www.youtube.com/watch?v=IJfpuMwnubk https://www.youtube.com/watch?v=IJfpuMwnubk https://www.youtube.com/watch?v=5pIZB78NfBk https://www.youtube.com/watch?v=5pIZB78NfBk PREVISÃO DE DEMANDA Aula 3 Um dos mais importantes conhecimentos no gerenciamento e administração de um negócio chama-se o ENTENDIMENTO DA PREVISÃO. É notório o alto nível de investimentos nos últimos tempos em ferramentas por parte das empresas(negócios) que possam prever futuros acontecimentos nas atividades de produção(demandas lucrativas ou previsões de baixo custos), assim dando as organizações ferramentas para competição no mercado. É preciso haver um norte para que a administração da produção possa trabalhar e a previsão de vendas oferece este direcionamento. A duvida fica por parte do planejamento, em saber qual ferramenta pode ser adequada(utilizada) para entender e direcionar essas previsões, causando um equilibrio nas operações . Previsão Conceito Segundo Chopra e Meindl (2003) a previsão da demanda futura é a base para todas as decisões estratégicas e de planejamento em uma cadeia de suprimento. ... Martins e Laugeni (2005), declaram que a previsão de vendas é importante para utilizar as máquinas de maneira adequada, para realizar a reposição dos materiais no momento e na quantidade certa, e para que todas as demais atividades necessárias ao processo industrial sejam adequadamente programadas. PRINCIPAIS CUIDADOS COM AS PREVISÕES Os fatores responsáveis pela demanda passada podem mudar Alguns fatores determinantes da demanda a serem considerados são: alterações meteorológicas, alteração da política de impostos, ações dos concorrentes como a mudança das características de preço, promoções de vendas não previstas, inflação, conjuntura econômica do país, nível de desemprego, proximidade de épocas eleitorais, lançamento de produtos ou matérias-primas substitutos no mercado e assim por diante. O erro de previsão precisa ser conhecido As previsões não são perfeitas, sempre haverá um erro na previsão e, portanto, é fundamental que este erro seja medido, explicitado e avaliado. Isto, infelizmente, raramente é feito nas empresas brasileiras. O grau de agregação dos produtos deve ser adequado Quanto maior o grau de agregação dos produtos, mais precisa será a previsão da demanda. Por outro lado, uma previsão de demanda altamente agregada, em pouco ou em nada auxilia o planejamento das atividades de produção. não deve ser muito generalista, porque previsões vaga com relação aos detalhes, embora seguras, não tem grande valor. Por outro lado, se for muito detalhista, também deixa de ser útil porque dificilmente será precisa. O horizonte de tempo da previsão deve ser adequado Quanto maior o horizonte da previsão, menor a precisão obtida. Quanto menor o horizonte de tempo da previsão, maior será a precisão obtida. Em geral, previsões de curto prazo estão sujeitas a menos incertezas, daí sua menor margem de erro. O tempo estipulado no plano de produção de cada empresa vai depender do grau de flexibilidade possível para atender alterações de demanda. Não transformar a previsão de demanda em meta de venda ou produção Em muitas ocasiões, pressionadas por resultados, tanto a área comercial como a área de produção confundem previsão de demanda com meta de faturamento e meta de produção. A situação atual de constantes mudanças de cenário já comporta incertezas suficientes para tornar difícil uma boa previsão de vendas. MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA Na prática, pode ser difícil para as empresas se decidir por um ou outro modelo. Como nenhum modelo é completo e todos apresentam vantagens e desvantagens, na prática as empresas buscam a utilização de diversos deles conjuntamente. Também é importante observar que os modelos utilizados também não são estáveis. Existem vários modelos de previsão de demanda, amplamente divulgados na literatura. Há quatro grandes grupos principais de modelos: MODELOS QUALITATIVOS MODELOS DE DECOMPOSIÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS MODELO DA MÉDIA MÓVEL SIMPLES MODELO DA MÉDIA MÓVEL PONDERADA MODELOS QUALITATIVOS Os modelos qualitativos são, essencialmente, subjetivos. Estes modelos podem ser apropriados quando não existem dados históricos a serem analisados como base para a previsão. Geralmente dependem de profissionais e especialistas com larga experiência de mercado. Modelos qualitativos de previsão de demanda são ampla e minuciosamente descritos na literatura da área de marketing. A seguir, os modelos qualitativos mais citados: Predição – uma aposta no futuro, com grande risco e sujeita à sorte; Opiniões de executivos – baseadas no julgamento e opinião de um pequeno grupo de executivos de alto nível, geralmente ligados às áreas comercial, financeira e de produção; Método Delphi – tem por objetivo criar uma ideia coletiva sem que a persuasão de poucos influenciem na ideai do grupo; Opiniões da equipe de vendas – consiste em solicitar diretamente à força de vendas que forneça a estimativa de vendas em cada uma das regiões de atuação; Pesquisas de mercado – proporciona informações sistematizadas capazes de orientar as decisões, podendo envolver estudos informativos, descritivos, explanatórios ou preditivos; Analogia com produtos similares – buscar dados históricos de vendas de produtos similares, quando estes existem. MODELOS DE DECOMPOSIÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS Estes modelos são amplamente utilizados e se baseiam no estudo da demanda acontecida no passado para projetar a demanda futura. Estes modelos são mais adequados quando já se atingiu um padrão estável de demanda e o produto se encontra na fase de maturidade do seu ciclo de vida em que o padrão de consumo não sofre variações significativas de um período para outro. Uso de séries temporais é considerado um bom ponto de partida para auxílio nas estimativas de demanda futura. Esse modelo apresenta quatro componentes ou características: Nível Tendência Sazonalidade Aleatoriedade MODELO DA MÉDIA MÓVEL SIMPLES A média móvel simples é facilmente calculada. Ela consiste na média aritmética dos n últimos períodos da demanda observada. Na prática, muitas vezes se realiza o cálculo da média móvel simples incluindo apenas os 3 últimos períodos. O modelo de previsão de demanda da média móvel simples é o mais elementar dentre os modelos de previsão quantitativos e deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade, em outras palavras, em situações em que a demanda observada no passado apresente pouca variação em seu comportamento, não havendo crescimento ou diminuição ao longo do tempo, tampoucoflutuações periódicas. MODELO DA MÉDIA MÓVEL PONDERADA O modelo de previsão de demanda pela média móvel ponderada é uma variação da média móvel simples, que também deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem nem tendência nem sazonalidade. A diferença entre este modelo e o da média móvel simples é que agora se considera um peso maior para o último período de demanda, um peso ligeiramente menor para o penúltimo período e assim por diante até o último período que se vá utilizar para a estimativa. Quanto maiores os pesos atribuídos aos últimos períodos, maior será sua influência na previsão da demanda. MODELO DOS MÍNIMOS QUADRADOS OU REGRESSÃO LINEAR O modelo de previsão de demanda dos mínimos quadrados é um pouco mais elaborado, podendo ser aplicado a séries temporais de demandas que apresentam tendência, mas não apresentam sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por produtos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio (tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida. Coeficientes da equação da regressão linear MODELO DO AJUSTAMENTO SAZONAL Pode ser aplicado para séries temporais de demandas que apresentam nível, tendência e sazonalidade. Demandas desta natureza podem acontecer, por exemplo, para produtos influenciados pela época do ano, A previsão da demanda com ajustamento sazonal é obtida utilizando-se a equação da reta multiplicada pelo fator de sazonalidade (nível + tendência) x fator de sazonalidade MODELOS ESTÁTICOS X MODELOS DINÂMICOS DE PREVISÃO É o comparativo entre os modelos de previsão e suas aplicações. Os índices que permanecem determinadas pelas as alterações de suas tendência e sazonalidade O modelo de Winter tem se destacado como um modelo dinâmico de previsão bastante prático e de larga utilização nas organizações que têm produtos cuja demanda apresenta variabilidade em suas características de nível, tendência e sazonalidade. Geralmente é um multiplicador da sazonalidade. MODELO DE WINTER PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO Em período de evolução da indústria, contemplar-se com ferramentas estratégicas faz um diferencia gigantesca na competitividade de mercado. Antecipar-se a tudo isso faz parte desse processo “evolutório” trazendo e dando competitividade as organizações. A cada momento novas estratégicas estão sendo criadas para melhorar e fortalecer as organizações. A melhor estratégia, naturalmente, será aquela que permitir o menor custo e maior resultado da operação. O planejamento agregado é uma ferramenta de planejamento de médio ou longo prazo que é utilizada para calcular as necessidades brutas para os próximos 12 meses (...) na manufatura, a meta do planejamento agregado é nivelar a demanda dos produtos da empresa com sua capacidade ou habilidade de fornecê-los a um custo mínimo (DAVIS et al, 2001). O plano agregado é uma programação preliminar e aproximada das operações gerais de uma organização que satisfaça a previsão de demanda a um custo mínimo (MEREDITH e SHAFER: 2002). PLANEJAMENTO AGREGADO - Definições NÍVEIS DE PLANEJAMENTO O planejamento das atividades de produção é bastante complexo e precisa ser realizado em diferentes horizontes de tempo, em outras palavras, é preciso pensar o que será produzido em longo prazo, o que será produzido em médio prazo e o que será produzido em curto prazo. PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE É um planejamento de longo prazo, normalmente expresso em anos, com um horizonte de tempo, na maioria das indústrias brasileiras, de dois até cinco anos, dependendo do porte da empresa e da complexidade da produção. Este planejamento é de nível estratégico e orienta a empresa sobre o caminho a trilhar no futuro. É de nível operacional e especifica a produção diária dos produtos totalmente desagregados em suas mínimas especificações de detalhes tais como cor, tensão, tipo, modelo, embalagem etc. A produção diária geralmente ocorre de forma linear ao longo da semana. PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO PARA ATENDIMENTO DA DEMANDA Atuação na capacidade de produção (estratégia de acompanhamento da demanda) – fazer com que a produção acompanhe a demanda, ou seja, produza mais nos meses de maior demanda e produza menos nos meses de menor demanda. Admissão e demissão de pessoal; A terceirização da mão-de-obra temporária; Utilização de horas-extras; Subcontratação de produção. Atuação na demanda (estratégia de tentativa de mudança de comportamento dos clientes) – consiste em fazer com que a demanda acompanhe a produção, ou seja, procurando-se incentivar as vendas nos meses de menor demanda. Alteração do preço e promoções de venda; Atraso da entrega; Antecipação da entrega. ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO AGREGADO A realização do planejamento agregado consiste na elaboração de um plano de produção mensal dos produtos, agrupados em famílias. Consiste em atender a demanda da melhor forma possível pelo menor custo. Estratégias mistas são, naturalmente, mais utilizadas. Porém, para facilitar o entendimento do processo de tomada de decisão do planejamento agregado, serão demonstradas as estratégias puras, inicialmente. ESTRATÉGIA PURA DE PLANEJAMENTO AGREGADO Acontece quando apenas uma variante de atuação no planejamento agregado for utilizada. Essas variantes ditas já anterior mente são: A capacidade de produção, por meio de: o admissão ou demissão de pessoal; o utilização de horas-extras; o sub-contratação. A demanda, por meio de: o estoques reguladores; o promoções; o antecipação de entrega; o atraso na entrega. ESTRATÉGIA MISTA DE PLANEJAMENTO AGREGADO Já as estratégias mistas, são a junção dessa variantes. O trabalho conjunto dessas variações faz com que o planejamento agregado desenvolva-se com os conceitos e restrições impostas pelo sistema de produção ou pelo próprio ambiente que a empresa esteja inseridas.
Compartilhar